A Terra se apresenta como um ser vivo que sempre acolheu e sustentou a humanidade, oferecendo moradia, oxigênio, água e alimento de graça. No entanto, o homem vem agredindo, ferindo e explorando desmedidamente os recursos naturais da Terra, causando profundas cicatrizes, poluição, aquecimento global e outros problemas ambientais que ameaçam sua sobrevivência e a dos demais seres vivos. A Terra pede socorro e ajuda ao homem para que pare de destruí-
2. Sou um ser vivo e meu nome é Terra. Sempre o acolhi e ofereci de graça, para ele: Moradia, oxigênio, água e alimento.
3. O tempo passa e não sou honrada. Deus criou-me e abençoou-me. O homem foi formado do meu pó... Como cuida de sua velha mãe, o homem deveria cuidar melhor de mim. Só tenho recebido abandono, desprezo, desamor e pouca importância.
4. O homem é mesquinho, egoísta e quer ser o dono de tudo. Agride-me, fere-me e toma de mim, todas as minhas riquezas. Deixa –me cicatrizes profundas. Mina de diamantes, com 525 metros por 1,25 km de diâmetro.
5. O petróleo é arrancado de minhas entranhas e isto só me enfraquece. Poços são abertos e incendiados, com intenções vergonhosas e sádicas.
6. O homem espalhou sobre mim, uma manta negra chamada asfalto. Com ela, não consigo transpirar como outrora. Sinto-me sufocada, febril e doente. Este cobertor de asfalto tem me dado muito calor. Não consigo tirá-lo, para refrescar-me.
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8. Arrancaram minhas vestes e me desnudaram. Minhas matas e florestas estão sendo destruídas, adulteradas e saqueadas.
10. A assolação estendeu-se sobre meu corpo. Lançaram fogo sobre minhas vestes... Poucos correm para socorrer-me. Muitos estão cegos e insensíveis. Observam-me agonizando, enquanto contam seus lucros insaciáveis.
11. Estou sendo vergonhosamente atacada e dizimada, pela implacável crueldade humana. Antes, minha chuva molhava as plantações. Agora a chuva ácida, é provocada pelo homem, exterminando minhas vegetações.
12. Hidrelétricas possantes são construídas. Mas, a fauna, flora e rios, são sacrificados... As águas dos rios e dos mares, formam o meu sangue.
13. A camada de ozônio, minha proteção natural a teu favor, foi violentamente agredida.
14. Asfixiam-me com detritos e gases (monóxido de carbono). (Pequenos atos de educação, não jogando papel no chão, ou lixo nos córregos, já me ajudariam).
15. A poluição desenfreada, me contamina e me envenena, lentamente. Muitos seres estão pagando, com a própria vida. O homem pensa muito, em si mesmo.
16. Sinto-me sozinha e indefesa. Bombas atômicas são explodidas impiedosamente. Testes nucleares são constantemente realizados sobre mim. Mísseis e outros artesanatos nocivos são desenvolvidos, com a intenção de matar.
17. Minha superfície e biosfera, estão desequilibradas. Já não sou a mesma jovem do passado, sinto-me fraca. Não consigo mais controlar minhas reações. As vezes tenho tremores e sinto calores intensos, que não consigo esconder.
19. Percebo que o homem realmente, não gosta de mim... É insensível aos meus tremores. Não ouve os meus gemidos e soluços. Mas, preciso gritar bem alto!
20. O homem não está percebendo minhas lágrimas... Minha voz está presente em meus sinais silenciosos...
21. Sou uma das pequenas engrenagens do Universo. Observo inúmeros objetos lançados pelo homem, formando ao meu redor, o lixo espacial. Depois não reclamem, não exijam nada de mim...
22. O homem acendeu uma bomba relógio contra si. "Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gálatas 6 : 7)
23. Existem muitas bandeiras, que devem ser respeitadas, não é? Existem muitas leis... E eu (a Terra), que te alimento e te carrego no colo, de dia e de noite... Tenho algum direito?
24. Ouça meus últimos gritos: .. Socorro! Ajuda-me! .. . Não me deixe ficar estéril. Tenho um compromisso contigo. . . . Mesmo ferida... . Preciso produzir grãos e alimentos. Para que possas viver! Esta é a tarefa que recebi de Deus: Cuidar de Você! Com proteção e Amor! Assinado: Waldimir Diniras Martins
25. Lembre-se : Deus perdoará SEMPRE. O Homem perdoará, às vezes. A NATUREZA , não perdoará NUNCA .