Apresentação base para a palestra que fiz no Seminário de 10 anos do Programa Jornal e Educação Lendo e Relendo, realizado pelo Correio Lageano (Lages/SC) - em 24 de setembro de 2014.
Tema: Mídia e Educação, Novas Tecnologias e Educomunicação.
2. “Nós vivemos em um mundo onde a
mídia é onipresente. Para além de
condenar ou endossar seu
indiscutível poder, precisamos
aceitar seu impacto significativo e
sua penetração em nossa realidade
como um fato estabelecido, e
também valorizar sua importância
como um elemento da cultura dos
dias de hoje”. Fonte: Infância e Comunicação – referências para o marco legal e as políticas públicas brasileiras. Brasília: ANDI, 2011.
4. Quanto demorou para atingir 50 milhões de usuários
Automóvel
(1886)
35 anos
Celular
(1983 )
Celular
(1983 )
13 anos.
13 anos.
Eletricidade
Eletricidade
(1873 (1873 )
)
46 anos
46 anos
Automóvel
(1886)
35 anos
Telefone
(1876)
Telefone
(1876)
30 anos
30 anos
Televisão
(1926)
Televisão
(1926)
26 anos
26 anos
5. INTERNET
1995 a 1999
= 4 anos
“50 milhões”
INTERNET
1995 a 1999
= 4 anos
“50 milhões”
22000022:: 556611 mmiillhhõõeess
22000022:: 556611 mmiillhhõõeess
Até o final de 22001144 chegará
a 33 bbiillhhõõeess de usuários.
2/3 residem em países em
Até o final de 22001144 chegará
a 33 bbiillhhõõeess de usuários.
2/3 residem em países em
desenvolvimento
desenvolvimento
(Fonte: União Internacional das
(Fonte: União Internacional das
Telecomunicações)
Telecomunicações)
11. A aprendizagem é um
processo de
adaptação e
transformação, onde
o aprendizado
primeiro completa-se
com o novo.
12. ”A aprendizagem é indissociável da
atividade mental e da prática social
historicamente constituída porque nós
dificilmente conseguimos dissociar o
conhecimento que temos daquele que
se adquire com este ou aquele
conteúdo, neste ou naquele
momento”.
(Vygotsky)
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
13. “A leitura do mundo antecede a leitura da
palavra”
(Paulo Freire)
::Toda a experiência existencial do leitor é considerada.
::Ler é um processo ativo; depende da interação texto-leitor.
Por isso, o professor, no momento em que
propõe uma atividade, deve levar em conta,
inicialmente, a condição prévia do aluno e
suas relações sociais.
14.
15. O conhecimento é o que cada indivíduo constrói como
produto do processamento, da interpretação, da
compreensão da informação que lhe é dada. É
construído por cada um, individualmente.
Não se passa conhecimento, o que é passado é
a informação que advém desse conhecimento
para que o aluno construa o seu.
Aprender é construir conhecimentos e, para isso, há
necessidade de interação entre pessoas e objetos.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
16. As tecnologias digitais mostram novas formas de acesso ao
conhecimento e de relacionamento entre conteúdos e atores no
processo.
Com a internet e seu enorme repositório de informação, a sala
de aula tornou-se maior e com fronteiras mais
tênues. Esta situação faz com o professor incorpore
novas competências, sem que abdique das
anteriores.
Coloca-se a necessidade de rever a prática
pedagógica: possibilitar a criação de ambientes de
aprendizagem em que o aluno possa interagir com
seus pares, ensinar novas situações e resolver
problemas e, assim, construir novos conhecimentos.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
17. Hoje temos acesso livre e imediato a um grande
número de fontes de informação, mas se não
existirem estratégias e competências para gerir
essa carga de informação, esta poderá se tornar
desvantajosa e inconveniente.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
18. EDUCOMUNICAÇÃO é uma forma de
conhecer e compartilhar o conhecimento
usando estratégias e produtos de
comunicação, da novas tecnologias.
» Reconhece a existência de um campo inter
e transdisciplinar;
» Discute valores e ajuda a constituir modos
de ver, perceber, sentir, conhecer,
reorientando práticas e configurando
padrões de sociabilidade.
Não é o ato de escrever
um jornal escolar, mas
de o fazer a partir da
mobilização dos alunos e
da comunidade.
19. Comunicação é derivada da palavra
COMMUNIS = COMUM, que quer dizer
“pertencente a todos ou a muitos”, ou
seja, quando alguém comunica, troca
informações, torna determinado saber
comum aos outros.
20. Jesús Martín-Barbero, em 1990, definiu como:
EDUCOMUNICAÇÃO
“Um processo educativo que permite aos
alunos apropriarem-se criativamente dos
meios de comunicação, integrar a voz dos
estudantes ao Ecossistema Comunicativo
da escola e melhorar a gestão do ambiente
escolar com a participação dos
educandos”.
21.
22. POR MEIO DA EDUCOMUNICAÇÃO APRENDEMOS A
» Organizar e expressar melhor nossas ideias;
» Trabalhar em grupo;
» Perguntar e
ouvir as pessoas;
» Pesquisar sobre
diversos assuntos;
» Lidar com o
poder de
influenciar outras
pessoas;
» Criticar;
» Trabalhar com
tecnologia;
» Conhecer e
compartilhar o
conhecimento
usando estratégias
e produtos de
comunicação.
23. Novas tecnologias
implicam novos modos de
relação entre os sujeitos e
os objetos do
conhecimento.
A prática
educomunicativa pode
auxiliar a entender a
atuação dos sujeitos nos
espaços.
24. Sociedades hoje...
da informação
em rede
do conhecimento
multitelas
São situações, ou “sociedades”, que devem
preocupar o educador, levando o seu olhar para a
emergência de novos modelos comunicacionais
que reconfiguram o saber, exigindo uma nova
ordem educativa.
Vivemos hoje em uma sociedade
global, com alunos globais
frequentando ambientes de ensino
formais.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
25. George Siemens, teórico que estuda os processos
de aprendizagem na era digital, fala de
Conectivismo, ou seja, as conexões, a rede.
Fonte: http://2.bp.blogspot.com/_oQWx5IqGeDE/TJu4JXy_BWI/AAAAAAAACI8/N8dFbu5ABis/s1600/redessociais.png. Acesso em 19/07/2014.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
27. Diagrama de Paul Baran
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
28. Em uma rede distribuída a partilha do SABER é maior, o
conhecimento não é mais individualizado, é
COMPARTILHADO.
É necessário uma compreensão de como acontecem e para
que servem as conexões da rede, e considerar isso no
planejamento de um currículo e, até mesmo, da sala de aula.
http://pamdidner.com/wp-content/uploads/2014/02/9328458_m.jpg
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
29. As conexões criam significados em nós porque
elas são capazes de conectar indivíduos e
ideias.
O aprendizado acontece de acordo com a
profundidade dessas conexões, frequência
de exposição diante de uma ideia e,
principalmente, na integração das
ideias/conceitos existentes.
O aprendizado acontece em rede.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
30. “Não se trata da organização em rede da
tecnologia, mas da organização em rede
dos seres humanos através da tecnologia.
Não se trata de uma era de máquinas
inteligentes, mas de seres humanos que,
através das redes, podem combinar sua
inteligência”
Don Tapscott - Estudioso de mídia, tecnologia e inovação,
autor de ‘Growing Up Digital’ e ‘Grown Up Digital’
31. “O que nós sabemos é menos
importante do que a nossa
capacidade de continuar a
aprender mais” (Siemens).
Fonte: http://www.epixeldesign.com.br/wp-content/uploads/2012/02/social_media_clutter-men-talking-2.jpg. Acesso em 19/07/2014.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
32. A competência TIC é a possibilidade
de mobilização de capacidades,
conhecimentos e atitudes em
situação de ensino e aprendizagem,
em que o uso das tecnologias é
relevante para resolver as questões,
os problemas levantados.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
33. “Educar para a emancipação”
Possibilitar a interação e a participação ativa dos cidadãos na
sociedade, conectando espaços (físicos e virtuais), experiências,
pessoas e promovendo uma construção colaborativa do conhecimento.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/
uploads/2012/06/Mi-1.jpg. Acesso em 19/07/2012.
As TICs não são ferramentas para o
professor, mas ferramentas para o
aluno; não são ferramentas para
substituir o professor na
transmissão do conhecimento, mas
ferramentas que permitem e
implicam a participação
ativa, de cada um, na
construção do seu próprio
conhecimento.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
34. TAC - Tecnologias Que se Adaptam ao
Currículo
Permitem ao aluno aprender mais conteúdo em menos
tempo e de um modo menos dispendioso.
Elas são um reforço às práticas convencionais de ensino.
Por exemplo: o uso do Power Point e da Lousa Digital.
Servem de apoio ao ensino transmissivo em que o
sentido da comunicação continua a ser do professor
para o aluno que se limita a receber essa informação.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
35. TVM - Tecnologias como Veículos para a
Mudança
Uso da tecnologia em educação centrado no aluno e orientado
para atividades e tarefas que permitem ao aluno construir os
seus próprios conhecimentos.
As telecomunicações, os recursos multimédia, os laboratórios
assistidos pelo computador, os softwares.
A sala de aula convencional, em princípio, não é, ou é pouco
compatível com os fundamentos teóricos em que as TVM se
enquadram.
E qualquer tentativa de as introduzir na sala de aula ou de as
integrar no currículo, provoca uma mudança significativa no
processo de ensino-aprendizagem.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
36. Com as TVM na sala de aula:
O professor torna-se um orientador, um facilitador;
Os alunos envolvem-se mais e tornam-se mais responsáveis
pelas suas aprendizagens;
O professor dispõe de mais tempo para dedicar aos alunos
que necessitam de mais apoio;
É enfatizada a avaliação do esforço, do progresso e dos
produtos;
É encorajado o desenvolvimento de uma estrutura social mais
colaborativa;
É dada maior ênfase à integração do pensamento verbal e
visual.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
37. É preciso compreender não
apenas o uso da tecnologia, mas
quanto o ensino pode ser
melhorado pela tecnologia.
As metas educacionais precisam mudar
de acordo com as novas necessidades
sociais. Traçar estratégias para integrar
tecnologia no ensino.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
38. O educador deve entender-se
como agente transformador e
questionar o papel da escola, a
sua atuação profissional e as
necessidades de seus alunos
diante da cultura digital.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
39. “Se a geração que hoje ocupa os bancos
escolares traz para o interior da escola
uma cultura que incorpora os modos de
produção e comunicação de informações e
conhecimentos por meio de distintos
dispositivos móveis (...) e vive
bombardeada de informações oriundas de
distintas fontes, é evidente que o seu modo
de ser e de estar no mundo não se
coaduna com as práticas pedagógicas
convencionais centradas na escuta passiva
de informações transmitidas pelo
professor, que percebem como uma
tortura implacável’.
Fonte: http://www.oitopassos.com/wp-content/uploads/2012/06/Mi-4.jpg. Acesso em 20/07/2014.
(Costa, F.A., Rodrigues, C., Cruz, E., & Fradão, S. (2012). Repensar as TIC na Educação. O Professor como Agente