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Trabalho realizado por: Tânia
Martins
Turma J Nº 16
Professora: Glória Ferreira
Projeto
Ficha de Identificação
• Instituição: Centro Social Paroquial de São
Domingos de Rana
• Professora: Glória Ferreira
• Ano Lectivo: 2012/2013
• Nome: Tânia Alexandra Martins
• Turma: J
• Nº 16
Observação de Realidade, Identificação de
Problemas
Meio Social envolvente:
São Domingos de Rana é uma freguesia portuguesa do concelho de Cascais, com 20,51 km de
área e de com a população de 57 507 habitantes (2011), sendo a freguesia mais populosa do
município de Cascais e uma aldeia das mais populosas de Portugal.
Densidade por hab/km: 2 803,9. Tem por orago São Domingos de Gusmão.
A Freguesia de São Domingos de Rana é composta por seis zonas: a zona mais norte do
município de Cascais. A populção encontra-se bem conservada. È constituída, na sua maioria,
por prédios de recente construção, nesta zona que se encontra o Centro Social Paroquial de
São Domingos de Rana.
A zona populosa é uma zona muito degrada, prédios novos. Os serviços principais desta zona
têm a Igreja de São Domingos de Rana, Agrupamento de Escuteiros, Restaurantes, Cafés.
Relativamente perto ainda se podem encontrar as bombas de gasolina e uma papelaria.
O sector de produtos Alimentares ocupa apenas, mais ou mesmos 33,5% dos
estabelecimentos comercias e o comércio não alimentar ocupa os restantes
66,5%. Nesta zona, existe também um terminal do rodoviário e uns perdidos com
fins administrativos, empresa da Scotturb.
Os meios de comunicação social existentes são Jornais da Religião de Lisboa e da
Junta da Freguesia.
A faixa etária desta população é uma faixa envelhecida, com 60% de pessoas
reformadas. A percentagem de analfabetismo é de 13,6% e o número de pessoas
com a 4ª classe é bastante elevada sendo 32,6% cerca de 12,65% completaram o
6ºano, cerca de 13,6% completaram o ensino secundário.
Os meios de transportes existentes para esta zona são:
Autocarros: 467,468,479
Caracterização Geral da instituição
Na Valência de jardim-de-infância existem seis salas de Jardim-de-infância. Na
Sala Amarela de 3 aos 6 anos tem 25 crianças tem uma educadora e uma
auxiliar que apoiam a sala. Na Sala Violeta de 3 aos 6 anos tem 25 crianças
tem uma educadora e uma auxiliar que apoiam a sala. Na sala castanha de 3
aos 6 anos tem 25 crianças tem uma educadora e uma auxiliar que apoiam a
sala. Na sala verde de 3 aos 6 anos tem 25 crianças tem uma educadora e
uma auxiliar que apoiam a sala. Na sala Vermelha tem 25 crianças tem uma
educadora e uma auxiliar que apoiam a sala.
Entram às 7h às 8horas reúnem-se na sala. A partir das 9:30h distribuem-se
pelas salas. A partir das 16 horas começam a sair do recreio e vão para as
suas salas a partir das 17 horas.
Instituição
O Centro Social e Paroquial de S. Domingos de Rana é uma Instituição Particular
de Solidariedade Social sem fins lucrativos (IPSS), criada a 4 de Agosto de 1961
pelo Padre José Joaquim Correia. No início o seu principal objetivo era apenas
acolher crianças mais necessitadas, tendo como colaboradoras unicamente duas
senhoras convidadas para trabalhar no centro. Estas colaboradoras não tinham
qualquer tipo de formação ao nível pedagógico, sendo a sua função proporcionar
às crianças segurança e bem-estar. Em 1973 o Centro demonstrou uma grande
ascensão no seio da comunidade, e foram construídas instalações mais
adequadas a uma instituição para a Infância. Concomitantemente surgiram as
primeiras educadoras no Centro.
Valência onde foi desenvolvido Projeto:
• Porque é através da comunicação, que os seres humanos se exprimem e
transmitem sentimentos e pensamentos, ao mesmo tempo que captam
informações vindas de outros parece-me que esta é essencial no desenvolvimento
das crianças. È a comunicação que lhes permite estabelecer contacto com o meio
em que vive e com quem o rodeia. Embora na era da Comunicação, em meu
entender comunica-se cada vez menos e a linguagem oral fica muitas vezes
esquecida e posta de lado especialmente no relacionamento entre famílias. Ao
pensar neste projeto, pensei também na possibilidade em estabelecer
comunicação entre as famílias e a escola e entre pais e filhos.”Contar Histórias é
dar colo”, é valorizar relações, estimular a criatividade, o diálogo, o pensamento.
Contar histórias é estimular a linguagem oral o enriquecimento de vocabulário, ao
mesmo tempo que se desperta a curiosidade e o espírito.
Caracterização do grupo alvo
• À Volta dos 3 anos aparece o «eu» marcando o início de uma nova etapa. A
criança toma definitivamente consciência de si própria, separada do outro, e com
capacidade de se relacionar e falar com ele.
• Elabora frases simples, explicando-se bastante bem. Reproduz palavras três
sílabas, embora com algumas trocas ou fusões de fonemas. Diz sempre os artigos
e começa a diferenciar o género das palavras (por exemplo: o cão; a porta) e dizer
os plurais. Faz perguntas a torto e a direito, todo o dia, repetido vezes sem fim o
célebre «porquê?», muitas vezes sem esperar pela resposta, num jogo verbal que
chega a desesperar os interlocutores.
Definição do Problema
Tendo em conta a observação ao grupo alvo ( ao observar a sua rotina, seus
gostos, o seu comportamento e as suas atitudes)foi possível verificar que existia
por vezes pequenos conflitos entre eles, quer entre os mais novos(3e4) quer entre
os mais velhos (5 e 6). Também foram verificadas algumas faltas de disciplina
principalmente durante a manhã a seguir as atividades curriculares.
Revisão Bibliográfica
Segundo a teoria de Freud estás crianças ( 3 aos 4 anos aproximadamente
encontram-se na fase Anal. Ele defende que neste período a crianças
passa a adquirir o controle dos esfíncteres. È nesta etapa que a criança
começa a ter noção de higiene.
Também começa a ter noção de posse e quer agarrar os objetos, toca-los a
ver que fazem parte do limite do seu corpo. Em relação aos utentes dos 4
aos 6 anos as características são que atenção da criança se volta para a
região genital ela apresenta um forte comportamento narcisista onde cria
uma grandiosa imagem de si mesma. Neste período surge o complexo de
Édipo.
• Em relação a Piaget estas crianças encontram-se no estádio pré-operativo ( que
vai dos 2 aos 7 anos) em que desenvolve a sua capacidade de compreensão
embora só o básico. Já consegue identificar objetos por palavras e formar frases
mentalmente.
• O organismo está mais capacitado para exercício de atividades psicológicas mais
complexas. Começa a ter noção da linguagem jogos simbólicos, e a expressar-se
de forma percetível. È também a fase do egocentrismo.
• Erikson por sua vez chama a esta fase ( 3 aos 6 anos) iniciativa verus Culpa.
Considera que é a idade do jogo simbólico e da brincadeira. Nesta altura ela esta
preocupada com a moralidade ( Serei bom ao mau?) ou aceitabilidade dos seus
comportamentos. Assiste-se a um desenvolvimento das habilidades motoras, da
linguagem e do pensamento tal como da imaginação e da curiosidade.
Intervenção na Realidade
• O grupo onde foi desenvolver o projeto e constituído por 25 crianças sendo 12
do sexo feminino e 10 do sexo masculino. O grupo tem idades compreendidas
entre os 3 aos 6 anos encontra-se portanto no pré- escolar.
As crianças na sua generalidade moram perto da escola. Permanecem lá desde ás
7h manhã ás 16h podendo ficar na escola até as 19h.
A maioria do grupo gosta mais de educação física e de inglês ( neste causo só para
os 5 e 6 anos ) . Gostam de participar nas atividades propostas pela educação e
pelos estágios.
Ações do projeto
• A atividade proposta para este projeto é:
• Preparar vários jogos em que possam trabalhar em equipa;
• Fazer o percurso;
• Explicar todas as regras (ao necessário mais que uma vez para que percebam);
• As ações que se realizaram no projeto foram as seguintes:
• Acão A: Observar/ Conhecer o grupo alvo
• Etapa: Recolha de informação necessária para a elaboração do projeto.
• Objetivo: Conhecer a dinâmica do grupo alvo e o funcionamento da instituição.
• Método: Informativo
• Ação B: Elaboração do projeto
• Etapas: Preparar projeto
• Objetivo: Desenvolver um projeto tendo em
conta o grupo e a problemática e propor a
técnica responsável do local de estágio.
• Ação C: Dar a conhecer
• Etapa: Dar a conhecer o projeto
• Objetivo: Divulgar e sensibilizar as crianças para o
projeto a realizar.
• Método: explicativo e informativo

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  • 1. Trabalho realizado por: Tânia Martins Turma J Nº 16 Professora: Glória Ferreira Projeto
  • 2. Ficha de Identificação • Instituição: Centro Social Paroquial de São Domingos de Rana • Professora: Glória Ferreira • Ano Lectivo: 2012/2013 • Nome: Tânia Alexandra Martins • Turma: J • Nº 16
  • 3. Observação de Realidade, Identificação de Problemas Meio Social envolvente: São Domingos de Rana é uma freguesia portuguesa do concelho de Cascais, com 20,51 km de área e de com a população de 57 507 habitantes (2011), sendo a freguesia mais populosa do município de Cascais e uma aldeia das mais populosas de Portugal. Densidade por hab/km: 2 803,9. Tem por orago São Domingos de Gusmão. A Freguesia de São Domingos de Rana é composta por seis zonas: a zona mais norte do município de Cascais. A populção encontra-se bem conservada. È constituída, na sua maioria, por prédios de recente construção, nesta zona que se encontra o Centro Social Paroquial de São Domingos de Rana. A zona populosa é uma zona muito degrada, prédios novos. Os serviços principais desta zona têm a Igreja de São Domingos de Rana, Agrupamento de Escuteiros, Restaurantes, Cafés. Relativamente perto ainda se podem encontrar as bombas de gasolina e uma papelaria.
  • 4. O sector de produtos Alimentares ocupa apenas, mais ou mesmos 33,5% dos estabelecimentos comercias e o comércio não alimentar ocupa os restantes 66,5%. Nesta zona, existe também um terminal do rodoviário e uns perdidos com fins administrativos, empresa da Scotturb. Os meios de comunicação social existentes são Jornais da Religião de Lisboa e da Junta da Freguesia. A faixa etária desta população é uma faixa envelhecida, com 60% de pessoas reformadas. A percentagem de analfabetismo é de 13,6% e o número de pessoas com a 4ª classe é bastante elevada sendo 32,6% cerca de 12,65% completaram o 6ºano, cerca de 13,6% completaram o ensino secundário. Os meios de transportes existentes para esta zona são: Autocarros: 467,468,479
  • 5. Caracterização Geral da instituição Na Valência de jardim-de-infância existem seis salas de Jardim-de-infância. Na Sala Amarela de 3 aos 6 anos tem 25 crianças tem uma educadora e uma auxiliar que apoiam a sala. Na Sala Violeta de 3 aos 6 anos tem 25 crianças tem uma educadora e uma auxiliar que apoiam a sala. Na sala castanha de 3 aos 6 anos tem 25 crianças tem uma educadora e uma auxiliar que apoiam a sala. Na sala verde de 3 aos 6 anos tem 25 crianças tem uma educadora e uma auxiliar que apoiam a sala. Na sala Vermelha tem 25 crianças tem uma educadora e uma auxiliar que apoiam a sala. Entram às 7h às 8horas reúnem-se na sala. A partir das 9:30h distribuem-se pelas salas. A partir das 16 horas começam a sair do recreio e vão para as suas salas a partir das 17 horas.
  • 6. Instituição O Centro Social e Paroquial de S. Domingos de Rana é uma Instituição Particular de Solidariedade Social sem fins lucrativos (IPSS), criada a 4 de Agosto de 1961 pelo Padre José Joaquim Correia. No início o seu principal objetivo era apenas acolher crianças mais necessitadas, tendo como colaboradoras unicamente duas senhoras convidadas para trabalhar no centro. Estas colaboradoras não tinham qualquer tipo de formação ao nível pedagógico, sendo a sua função proporcionar às crianças segurança e bem-estar. Em 1973 o Centro demonstrou uma grande ascensão no seio da comunidade, e foram construídas instalações mais adequadas a uma instituição para a Infância. Concomitantemente surgiram as primeiras educadoras no Centro.
  • 7. Valência onde foi desenvolvido Projeto: • Porque é através da comunicação, que os seres humanos se exprimem e transmitem sentimentos e pensamentos, ao mesmo tempo que captam informações vindas de outros parece-me que esta é essencial no desenvolvimento das crianças. È a comunicação que lhes permite estabelecer contacto com o meio em que vive e com quem o rodeia. Embora na era da Comunicação, em meu entender comunica-se cada vez menos e a linguagem oral fica muitas vezes esquecida e posta de lado especialmente no relacionamento entre famílias. Ao pensar neste projeto, pensei também na possibilidade em estabelecer comunicação entre as famílias e a escola e entre pais e filhos.”Contar Histórias é dar colo”, é valorizar relações, estimular a criatividade, o diálogo, o pensamento. Contar histórias é estimular a linguagem oral o enriquecimento de vocabulário, ao mesmo tempo que se desperta a curiosidade e o espírito.
  • 8. Caracterização do grupo alvo • À Volta dos 3 anos aparece o «eu» marcando o início de uma nova etapa. A criança toma definitivamente consciência de si própria, separada do outro, e com capacidade de se relacionar e falar com ele. • Elabora frases simples, explicando-se bastante bem. Reproduz palavras três sílabas, embora com algumas trocas ou fusões de fonemas. Diz sempre os artigos e começa a diferenciar o género das palavras (por exemplo: o cão; a porta) e dizer os plurais. Faz perguntas a torto e a direito, todo o dia, repetido vezes sem fim o célebre «porquê?», muitas vezes sem esperar pela resposta, num jogo verbal que chega a desesperar os interlocutores.
  • 9. Definição do Problema Tendo em conta a observação ao grupo alvo ( ao observar a sua rotina, seus gostos, o seu comportamento e as suas atitudes)foi possível verificar que existia por vezes pequenos conflitos entre eles, quer entre os mais novos(3e4) quer entre os mais velhos (5 e 6). Também foram verificadas algumas faltas de disciplina principalmente durante a manhã a seguir as atividades curriculares.
  • 10. Revisão Bibliográfica Segundo a teoria de Freud estás crianças ( 3 aos 4 anos aproximadamente encontram-se na fase Anal. Ele defende que neste período a crianças passa a adquirir o controle dos esfíncteres. È nesta etapa que a criança começa a ter noção de higiene. Também começa a ter noção de posse e quer agarrar os objetos, toca-los a ver que fazem parte do limite do seu corpo. Em relação aos utentes dos 4 aos 6 anos as características são que atenção da criança se volta para a região genital ela apresenta um forte comportamento narcisista onde cria uma grandiosa imagem de si mesma. Neste período surge o complexo de Édipo.
  • 11. • Em relação a Piaget estas crianças encontram-se no estádio pré-operativo ( que vai dos 2 aos 7 anos) em que desenvolve a sua capacidade de compreensão embora só o básico. Já consegue identificar objetos por palavras e formar frases mentalmente. • O organismo está mais capacitado para exercício de atividades psicológicas mais complexas. Começa a ter noção da linguagem jogos simbólicos, e a expressar-se de forma percetível. È também a fase do egocentrismo.
  • 12. • Erikson por sua vez chama a esta fase ( 3 aos 6 anos) iniciativa verus Culpa. Considera que é a idade do jogo simbólico e da brincadeira. Nesta altura ela esta preocupada com a moralidade ( Serei bom ao mau?) ou aceitabilidade dos seus comportamentos. Assiste-se a um desenvolvimento das habilidades motoras, da linguagem e do pensamento tal como da imaginação e da curiosidade.
  • 13. Intervenção na Realidade • O grupo onde foi desenvolver o projeto e constituído por 25 crianças sendo 12 do sexo feminino e 10 do sexo masculino. O grupo tem idades compreendidas entre os 3 aos 6 anos encontra-se portanto no pré- escolar. As crianças na sua generalidade moram perto da escola. Permanecem lá desde ás 7h manhã ás 16h podendo ficar na escola até as 19h. A maioria do grupo gosta mais de educação física e de inglês ( neste causo só para os 5 e 6 anos ) . Gostam de participar nas atividades propostas pela educação e pelos estágios.
  • 14. Ações do projeto • A atividade proposta para este projeto é: • Preparar vários jogos em que possam trabalhar em equipa; • Fazer o percurso; • Explicar todas as regras (ao necessário mais que uma vez para que percebam); • As ações que se realizaram no projeto foram as seguintes: • Acão A: Observar/ Conhecer o grupo alvo • Etapa: Recolha de informação necessária para a elaboração do projeto. • Objetivo: Conhecer a dinâmica do grupo alvo e o funcionamento da instituição. • Método: Informativo
  • 15. • Ação B: Elaboração do projeto • Etapas: Preparar projeto • Objetivo: Desenvolver um projeto tendo em conta o grupo e a problemática e propor a técnica responsável do local de estágio. • Ação C: Dar a conhecer • Etapa: Dar a conhecer o projeto • Objetivo: Divulgar e sensibilizar as crianças para o projeto a realizar. • Método: explicativo e informativo