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Possibilidades e o desenvolvimento da competência leitora do público infanto-juvenil:
                      por que as crianças leem Capitão Cueca?


                                        por TÂNIA REGINA PINTO DE ALMEIDA


LINHA DE PESQUISA adotada: Ensino da Língua Portuguesa

PALAVRAS-CHAVE: Leitura; Ensino; Gênero textual.
Ao longo dos últimos anos, vimos observando o crescente desinteresse das
crianças pela leitura, o que tem sido debatido constantemente tanto no meio acadêmico
quanto fora dele. Uma entre muitas alternativas de explicação é que vivemos novos
tempos em que a interação social passa a realizar-se em novos quadros de valores,
papéis sociais e formas de comunicação, com o auxílio de tecnologias inimagináveis
para muitos. Parte dos filósofos e cientistas sociais chama esse conjunto de mudanças
de emergência da pós-modernidade, que, por sua vez, exige mudanças significativas na
educação, no processo ensino-aprendizagem e nas relações com a leitura de material
gráfico. Do ponto de vista da sociedade em rede (CASTELLS, 2003), altera-se não só
a morfologia social, como a economia, a estratificação, as relações de poder e a própria
característica textual e comunicativa desde a infância até a fase adulta.
         Essa ebulição social, comportamental e, consequentemente, linguística gera um
mosaico de falas e de gêneros, não absolutos como outrora (narração, descrição e
dissertação), mas construídos e tecidos, no texto e fora dele, com autonomia e
propriedade por leitores e escritores-mirins de uma ou de muitas histórias (ORLANDI,
2008).
         Seguindo esta linha construtiva, sabemos que o indivíduo quando lê não procura
captar, reconhecer, decodificar e interpretar exatamente todos os elementos textuais; e
se não o faz é porque isso não é necessário para a compreensão textual como um todo
(KOCH, 1988). Assim, o leitor não precisa de toda a informação visual e escrita que o
texto tem a oferecer, já que pode prever parte dela e também inferir uma série de outros
conhecimentos.
     O objetivo do leitor frente ao texto, então, não é o de interpretar cada símbolo
visual de forma particular, individual e pormenorizada. A progressão e o interesse pela
leitura só ocorrem se houver entendimento do texto como um todo, isto é, se o leitor
consegue interiorizar e relacionar o conhecimento recém-adquirido com o previamente
internalizado e criar um novo, dotado de significado. A construção desse conhecimento
novo e das inúmeras possibilidades que esse significado proporcionará a si é que irá
transformar o ato individual de ler em hábito coletivo. Mas essa ação só se realiza
quando essa construção se socializa, formando leitores a partir dessa ação, não leitores
por dever, mas estimulados a partir desse movimento que é a sua própria motivação.
         A escolha do tema para este artigo e do corpus de minha dissertação “O
desenvolvimento da competência leitora do público infanto-juvenil –                Uma
proposta de estudo de “As aventuras do Capitão Cueca: um romance épico”,
defendida como requisito parcial para obtenção do título de Mestre, ao Programa de
Pós-Graduação em             Letras, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sob a
orientação da Profª Drª Maria Teresa Tedesco Vilardo Abreu, foi motivada pelo fato de
a coleção possibilitar o estudo da metáfora segundo uma abordagem textual dialética,
justificando a tese de que a identificação entre a obra e o seu público é capaz de criar
neste último a expectativa do novo.
           Assim, a partir desse despertar, o texto é visto como um elemento linguístico
plurissignificativo, com suas peculiaridades –                 lexicais, metafóricas e discursivas,
podendo identificar e construir a competência de leitura em uma geração “plugada” e
consciente de suas múltiplas possibilidades de leitura e escrita.
         O interesse do corpus de minha dissertação, a pesquisa de parte da coleção
composta de 8 volumes “As Aventuras do Capitão Cueca”, espécie de best-seller na
categoria do livro infanto-juvenil por ter vendido mais de 31 milhões cópias em vários
países, teve como mote os elementos linguísticos utilizados pelo escritor, Dav Pilkey,
capazes de construir no público-alvo a vontade de ler, de criar e recriar sua história.
            Essa análise foi a continuidade do artigo publicado na Revista Interacções, da
Universidade de Santarém, Portugal “Ler ou não ler: esta é a questão?”, escrito em
conjunto com a Prof. Dra. Maria Teresa Tedesco Vilardo Abreu, minha orientadora no
Mestrado, e o Prof. Dr. Cândido Alberto Gomes, coordenador da Cátedra UNESCO de
Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília 1.
           As pesquisas, desde sempre, tiveram como objetivo principal a descoberta de
como se constrói o desenvolvimento da competência leitora em nosso público-alvo,
partindo da problematização, da analise e da qualificação não só das estratégias
narrativas utilizadas pelo autor Dav Pilkey, que garantiram a notoriedade da coleção
escolhida.
            Mas, a extensão da pesquisa também nos permitiu a análise dos elementos
metafóricos e lexicais presentes na construção dos personagens e do texto, que, além de
possibilitar à criança um aumento significativo de combinações linguísticas em
repertório, (...) puderam também oferecer a elas possibilidades amplas de solução
quanto à produção e a leitura, dentro e fora de seu meio escolar (ABREU, 2009).
           Destarte, a dissertação em foco e o artigo mencionados, permitiu analisar a
metáfora do poder, representada textualmente pelas relações entre o diretor, chamado
Sr. Krupp, e os incansáveis meninos, alunos da Escola Jerome Horwitz, Jorge e Harold.
1
    O presente artigo foi publicado, em 2011, no volume 16, da revista.
Ademais, analisar os elementos linguísticos (formais ou informais) e a questão do
gênero dentro da “narração”, já que o texto escolhido é, predominantemente narrativo,
envolvendo personagens, acontecimentos, ações e reações, expressando pensamentos e
sentimentos (ABREU, 1992).
       Partindo da análise da competência leitora realizada à luz da Linguística
Textual, foram identificados alguns elementos recorrentes que propiciaram a
aproximação entre o leitor e o texto e que, de certa forma, garantiram notoriedade à
coleção.
       Além disso, a dissertação mostrou como podemos construir, por meio de um
personagem e do seu universo aventureiro, a metáfora do poder. Esta metáfora pode ser
observada como instrumento de dominação linguística, voltada à formação nos
personagens – Jorge e Harold – de um inconformismo explícito em relação ao sistema
sócio-escolar, no qual o ter se tornou mais importante do que o ser.
       Assim, tanto neste artigo, como      na dissertação de Mestrado e nos outros
trabalhos escritos e apresentados sobre o tema, visaram a mostrar a necessidade de um
novo olhar para o ensino de língua materna, voltado não só aos elementos formais da
linguagem, mas também para as possibilidades de uma língua viva e em constante
evolução.
        Verificamos, também, como é possível a construção uma competência de
leitura a partir não só da questão do gênero, mas também da metáfora como
significação corporal e social, já que (...) “não temos escolha: se quisermos fazer parte
da sociedade, interagir, entender e ser entendido no mundo etc., precisamos obedecer às
metáforas que nossa cultura nos coloca à disposição” – (LAKOFF, 1980).
       Discutimos, mas não concluímos, pois estamos sempre descobrindo leitores e
leituras, nas quais a metáfora e a intencionalidade discursiva são tecidas e construídas
no texto, se apropriando de recursos da linguagem formal ou informal, influenciando
leitores e criando possibilidades de Reconstrução: reflexos da sociedade em rede do
século XXI e, por fim, conseguimos começar a apropriação do estimulo e da autoestima
ao outro e no outro como aliados à formação do leitor crítico, que se faz urgente na
prática comunicativa cotidiana.


REFERÊNCIAS
ABREU, Maria Teresa Tedesco Vilardo. Elementos conjuntivos: sua variação em
narrativas orais e escritas. Rio: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1992.

ABREU, Maria Teresa Tedesco Vilardo. Revista Nova Escola. São Paulo, nº 219, jan.
2009. Disponível em: <hppt://revistaescola.abril.com.br/shtml>. Acesso em: 01 abr.
2009.

ALMEIDA, T. R. P.; GOMES, C. A.; ABREU, M .T. T. V. Ler ou não ler: esta é a
questão? Artigo encaminhado para apreciação de periódico.

BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. (Org.). Estética da criação
verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. p. 277-926.

FOUCAULT, M. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France,
pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo: Edições Loyola, 2001.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 2. ed. Rio: Fundação Getúlio
Vargas, 2006.

KLEIMAN, Angela. Oficina de Leitura: teoria e prática. Campinas, Pontes,
UNICAMP, 1993. Capítulos 2,3

KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1988.

KOCH, Ingedore Villaça. Argumentação e linguagem. 10 ed. São Paulo: Cortez,
  2006.

LAKOFF, George; JOHNSON, Mark. Metaphors we live by. Chicago: Chicago
University Press, 2002.

ORLANDI, Eni Pulcinelli . Discurso & leitura. 8 ed. São Paulo, Cortez, 2008.

PILKEY, Dav. In “As Aventuras do Capitão Cueca” , seguem-se os anos de
publicação: 2006, 2006b, 2007ª e 2007b.

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Desenvolvimento da competência leitora infantil através da obra Capitão Cueca

  • 1. Possibilidades e o desenvolvimento da competência leitora do público infanto-juvenil: por que as crianças leem Capitão Cueca? por TÂNIA REGINA PINTO DE ALMEIDA LINHA DE PESQUISA adotada: Ensino da Língua Portuguesa PALAVRAS-CHAVE: Leitura; Ensino; Gênero textual.
  • 2. Ao longo dos últimos anos, vimos observando o crescente desinteresse das crianças pela leitura, o que tem sido debatido constantemente tanto no meio acadêmico quanto fora dele. Uma entre muitas alternativas de explicação é que vivemos novos tempos em que a interação social passa a realizar-se em novos quadros de valores, papéis sociais e formas de comunicação, com o auxílio de tecnologias inimagináveis para muitos. Parte dos filósofos e cientistas sociais chama esse conjunto de mudanças de emergência da pós-modernidade, que, por sua vez, exige mudanças significativas na educação, no processo ensino-aprendizagem e nas relações com a leitura de material gráfico. Do ponto de vista da sociedade em rede (CASTELLS, 2003), altera-se não só a morfologia social, como a economia, a estratificação, as relações de poder e a própria característica textual e comunicativa desde a infância até a fase adulta. Essa ebulição social, comportamental e, consequentemente, linguística gera um mosaico de falas e de gêneros, não absolutos como outrora (narração, descrição e dissertação), mas construídos e tecidos, no texto e fora dele, com autonomia e propriedade por leitores e escritores-mirins de uma ou de muitas histórias (ORLANDI, 2008). Seguindo esta linha construtiva, sabemos que o indivíduo quando lê não procura captar, reconhecer, decodificar e interpretar exatamente todos os elementos textuais; e se não o faz é porque isso não é necessário para a compreensão textual como um todo (KOCH, 1988). Assim, o leitor não precisa de toda a informação visual e escrita que o texto tem a oferecer, já que pode prever parte dela e também inferir uma série de outros conhecimentos. O objetivo do leitor frente ao texto, então, não é o de interpretar cada símbolo visual de forma particular, individual e pormenorizada. A progressão e o interesse pela leitura só ocorrem se houver entendimento do texto como um todo, isto é, se o leitor consegue interiorizar e relacionar o conhecimento recém-adquirido com o previamente internalizado e criar um novo, dotado de significado. A construção desse conhecimento novo e das inúmeras possibilidades que esse significado proporcionará a si é que irá transformar o ato individual de ler em hábito coletivo. Mas essa ação só se realiza quando essa construção se socializa, formando leitores a partir dessa ação, não leitores por dever, mas estimulados a partir desse movimento que é a sua própria motivação. A escolha do tema para este artigo e do corpus de minha dissertação “O desenvolvimento da competência leitora do público infanto-juvenil – Uma proposta de estudo de “As aventuras do Capitão Cueca: um romance épico”,
  • 3. defendida como requisito parcial para obtenção do título de Mestre, ao Programa de Pós-Graduação em Letras, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro, sob a orientação da Profª Drª Maria Teresa Tedesco Vilardo Abreu, foi motivada pelo fato de a coleção possibilitar o estudo da metáfora segundo uma abordagem textual dialética, justificando a tese de que a identificação entre a obra e o seu público é capaz de criar neste último a expectativa do novo. Assim, a partir desse despertar, o texto é visto como um elemento linguístico plurissignificativo, com suas peculiaridades – lexicais, metafóricas e discursivas, podendo identificar e construir a competência de leitura em uma geração “plugada” e consciente de suas múltiplas possibilidades de leitura e escrita. O interesse do corpus de minha dissertação, a pesquisa de parte da coleção composta de 8 volumes “As Aventuras do Capitão Cueca”, espécie de best-seller na categoria do livro infanto-juvenil por ter vendido mais de 31 milhões cópias em vários países, teve como mote os elementos linguísticos utilizados pelo escritor, Dav Pilkey, capazes de construir no público-alvo a vontade de ler, de criar e recriar sua história. Essa análise foi a continuidade do artigo publicado na Revista Interacções, da Universidade de Santarém, Portugal “Ler ou não ler: esta é a questão?”, escrito em conjunto com a Prof. Dra. Maria Teresa Tedesco Vilardo Abreu, minha orientadora no Mestrado, e o Prof. Dr. Cândido Alberto Gomes, coordenador da Cátedra UNESCO de Juventude, Educação e Sociedade da Universidade Católica de Brasília 1. As pesquisas, desde sempre, tiveram como objetivo principal a descoberta de como se constrói o desenvolvimento da competência leitora em nosso público-alvo, partindo da problematização, da analise e da qualificação não só das estratégias narrativas utilizadas pelo autor Dav Pilkey, que garantiram a notoriedade da coleção escolhida. Mas, a extensão da pesquisa também nos permitiu a análise dos elementos metafóricos e lexicais presentes na construção dos personagens e do texto, que, além de possibilitar à criança um aumento significativo de combinações linguísticas em repertório, (...) puderam também oferecer a elas possibilidades amplas de solução quanto à produção e a leitura, dentro e fora de seu meio escolar (ABREU, 2009). Destarte, a dissertação em foco e o artigo mencionados, permitiu analisar a metáfora do poder, representada textualmente pelas relações entre o diretor, chamado Sr. Krupp, e os incansáveis meninos, alunos da Escola Jerome Horwitz, Jorge e Harold. 1 O presente artigo foi publicado, em 2011, no volume 16, da revista.
  • 4. Ademais, analisar os elementos linguísticos (formais ou informais) e a questão do gênero dentro da “narração”, já que o texto escolhido é, predominantemente narrativo, envolvendo personagens, acontecimentos, ações e reações, expressando pensamentos e sentimentos (ABREU, 1992). Partindo da análise da competência leitora realizada à luz da Linguística Textual, foram identificados alguns elementos recorrentes que propiciaram a aproximação entre o leitor e o texto e que, de certa forma, garantiram notoriedade à coleção. Além disso, a dissertação mostrou como podemos construir, por meio de um personagem e do seu universo aventureiro, a metáfora do poder. Esta metáfora pode ser observada como instrumento de dominação linguística, voltada à formação nos personagens – Jorge e Harold – de um inconformismo explícito em relação ao sistema sócio-escolar, no qual o ter se tornou mais importante do que o ser. Assim, tanto neste artigo, como na dissertação de Mestrado e nos outros trabalhos escritos e apresentados sobre o tema, visaram a mostrar a necessidade de um novo olhar para o ensino de língua materna, voltado não só aos elementos formais da linguagem, mas também para as possibilidades de uma língua viva e em constante evolução. Verificamos, também, como é possível a construção uma competência de leitura a partir não só da questão do gênero, mas também da metáfora como significação corporal e social, já que (...) “não temos escolha: se quisermos fazer parte da sociedade, interagir, entender e ser entendido no mundo etc., precisamos obedecer às metáforas que nossa cultura nos coloca à disposição” – (LAKOFF, 1980). Discutimos, mas não concluímos, pois estamos sempre descobrindo leitores e leituras, nas quais a metáfora e a intencionalidade discursiva são tecidas e construídas no texto, se apropriando de recursos da linguagem formal ou informal, influenciando leitores e criando possibilidades de Reconstrução: reflexos da sociedade em rede do século XXI e, por fim, conseguimos começar a apropriação do estimulo e da autoestima ao outro e no outro como aliados à formação do leitor crítico, que se faz urgente na prática comunicativa cotidiana. REFERÊNCIAS
  • 5. ABREU, Maria Teresa Tedesco Vilardo. Elementos conjuntivos: sua variação em narrativas orais e escritas. Rio: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1992. ABREU, Maria Teresa Tedesco Vilardo. Revista Nova Escola. São Paulo, nº 219, jan. 2009. Disponível em: <hppt://revistaescola.abril.com.br/shtml>. Acesso em: 01 abr. 2009. ALMEIDA, T. R. P.; GOMES, C. A.; ABREU, M .T. T. V. Ler ou não ler: esta é a questão? Artigo encaminhado para apreciação de periódico. BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN, M. (Org.). Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997. p. 277-926. FOUCAULT, M. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. São Paulo: Edições Loyola, 2001. GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 2. ed. Rio: Fundação Getúlio Vargas, 2006. KLEIMAN, Angela. Oficina de Leitura: teoria e prática. Campinas, Pontes, UNICAMP, 1993. Capítulos 2,3 KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1988. KOCH, Ingedore Villaça. Argumentação e linguagem. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2006. LAKOFF, George; JOHNSON, Mark. Metaphors we live by. Chicago: Chicago University Press, 2002. ORLANDI, Eni Pulcinelli . Discurso & leitura. 8 ed. São Paulo, Cortez, 2008. PILKEY, Dav. In “As Aventuras do Capitão Cueca” , seguem-se os anos de publicação: 2006, 2006b, 2007ª e 2007b.