SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 27
Descargar para leer sin conexión
6


  Instituto Nacional de colonização e Reforma Agrária.
 Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária.
        Universidade Federal de Santa Catarina.
Instituto Federal de Santa Catarina – Campus de Videira.
              Curso Agropecuário Agroecológica.
            Escola de Educação Básica 25 de Maio.




                     Marta Fidelis Ribeiro.




   ACOMPANHAMENTO DO BENEFICIAMENTO E
   COMERCIALIZAÇÃO DO FEIJÃO ( Phaseolus vulgaris).




                   FRAIBURGO-SC
                         2011.
Marta Fidelis Ribeiro




ACOMPANHAMENTO DO BENEFICIAMENTO E
COMERCIALIZAÇÃO DO FEIJÃO (Phaseolus vulgaris).




                                   Trabalho apresentado à Escola
                                   de Educação Básica 25 de Maio
                                   e ao Instituto Federal de Santa
                                   Catarina - Campus de Videira,
                                   como pré requisito para obtenção
                                   de título de Técnico Agropecuária
                                   Agroecológica.


                                   Orientador: Ariel Stefaniak.




             FRAIBURGO-SC
                  2011.
Agradecimentos
  Agradeço primeiramente a Deus por sempre estar comigo nos momentos difíceis
e nos bons. Também ao Engenheiro Agrônomo Ariel Stefaniak que me orientou na
realização do meu trabalho, a Coopercontestado e aos técnicos que contribuíram na
minha aprendizagem me ajudando e fornecendo materiais. Os meus pais que
sempre me ajudaram e contribuindo para que eu sempre seguisse em frente e nunca
desiste-se por encontrar pequenas barreiras no decorrer do curso.
  A Escola agrícola 25 de maio como um todo, desde educadores que fizeram o
melhor para nosso desempenho, até meus colegas que devido a um grande diálogo
trocamos grandes experiências.
  Agradeço também os coordenadores do curso, que sempre estiveram dispostos a
contribuir com o desenvolvimento de cada educando.
Resumo
    O presente trabalho teve como objetivo analisar como é feito o beneficiamento
do feijão, sua certificação e a comercialização, analisando todos os processos que o
feijão passa após entrar na sala de beneficiamento até seu destino. Sua certificação
através da Rede Ecovida de Agroecologia. Sendo usado como metodologia o pré-
projeto, que me auxiliou na hora do acompanhamento na sala de beneficiamento.
Como conclusão este trabalho tem uma visão ampla de como o feijão deve ficar
depois de secado, limpo, classificado e empacotado de como funciona cada
processo para depois seguir até as mãos do consumidor. A Coopercontestado é uma
cooperativa que tem por objetivo ajudar os produtores da região comprando seus
produtos. Através de convênios com o governo e CONAB (Companhia Nacional de
Abastecimento) ajudando comunidades carentes da região. E através do PNAE
(Programa Nacional de Alimentação Escolar) fornecer alimentos para escolas.
SUMÁRIO

1    Introdução ........................................................................................................ 13
  1.1 Caracterização ............................................................................................. 14
     1.1.1 Coopercontestado ............................................................................... 14
     1.1.2 CONAB ................................................................................................ 14
     1.1.3 PNAE................................................................................................... 15
     1.1.4 Feijão ................................................................................................... 15
  1.2 OBJETIVOS ................................................................................................. 17
     1.2.1 Objetivos gerais ................................................................................... 17
     1.2.2 Objetivos específico............................................................................. 17
  1.3 Metodologia.................................................................................................. 17
     1.3.1 Fluxograma.......................................................................................... 18
  1.4 ........................................................................................................................ 18
  1.5 ........................................................................................................................ 18
  1.6 ........................................................................................................................ 18
  1.7 ........................................................................................................................ 18
  1.8 ........................................................................................................................ 18
  1.9 ........................................................................................................................ 18
  1.10 ...................................................................................................................... 18
  1.11....................................................................................................................... 18
  1.12 ...................................................................................................................... 18
  1.13 ...................................................................................................................... 18
2    Análises e Resultados ...................................................................................... 19
  2.1 Colheita ........................................................................................................ 19
     2.1.1 Manualmente ....................................................................................... 19
     2.1.2 Semi mecanizado ............................................................................... 19
     2.1.3 Mecanizada ......................................................................................... 19
  2.2 Comercialização........................................................................................... 20
  2.3 Transporte .................................................................................................... 20
  2.4 Secagem ...................................................................................................... 20
  2.5 pré-limpeza .................................................................................................. 21
  2.6 Embalagem .................................................................................................. 22
  2.7 Armazenamento........................................................................................... 23
  2.8 Certificação pela Rede Ecovida ................................................................... 24
3    Conclusão ........................................................................................................ 26
Referencias Bibliográficas ....................................................................................... 27
ANEXO ..................................................................................................................... 29
Lista de abreviaturas
       CONAB: Companhia Nacional de Abastecimento.
       PAA: Programa de Aquisição de Alimentos.
       PNAE: Programa Nacional de Alimentação Escolar.
       PDSI: Programa de Desenvolvimento Sustentável Integrado.
       INCRA: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.
       FNDE: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
       MAPA: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.
Lista de figuras


Figura 01: Secador de feijão..............................................................................................21

Figura 02: Máquina pré-limpeza. .......................................................................................22

Figura 03: Balança e empacotamento de feijão................................................................23

Figura 04: Armazenamento de feijão. ................................................................................24
13



1   INTRODUÇÃO

       A cadeia     produtiva   de   grãos   é   uma   das   linhas   organizadas   pela
Coopercontestado, além das cadeias de produção de leite e hortaliças, e é parte dos
objetivos do PDSI, projeto coordenado pela superintendência regional do INCRA de
Santa Catarina em parceria com diversas organizações públicas e não governamentais,
que visa garantir o desenvolvimento econômico e social das famílias assentadas.
       O Brasil é o maior produtor e consumidor de feijão. A maior parte é produzida
em dez estados, PR, MG, BA, SP, GO, SC, RS, CE, PE e PA, responsável por 85%
atingindo anualmente cerca de 3,0 milhões de toneladas, em três safras, águas, secas e
inverno. Uma atividade que esta associada ao pequeno produtor e ao emprego de baixo
nível tecnológico (SEAGRI, 2009).
       Segundo Jacqueline (2009), o feijão orgânico é voltado mais para pequenos
produtores pelo fato de que em pequena quantidade pode ser melhor cuidado com uma
adubação adequado, pois é um produto pouco produzido e muito procurado no mercado
       O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgaram em fevereiro
de 2011 que Santa Catarina esta em destaque na produção de feijão, que pode crescer
10,7% nessa safra atual. A expectativa é de colher 1,2 mil toneladas na região. A área
plantada foi de 2,5 milhões de hectare neste ano não chegou perto do Nordeste que tem
aumento previsto para 162,5%, já que a safra de 2009/2010 não obteve bons resultados
devido à seca.
       Na região do contestado essa safra 2010/2011 teve um bom resultado pra quem
plantou e colheu mais tarde, pois quem planto cedo teve um prejuízo devido as chuvas
em excesso levando a perda de quase toda a produção.
       A cooperativa não só tem uma procura para compra do feijão, mas também só
para a secagem, limpeza e classificação.
14


1.1   CARACTERIZAÇÃO



1.1.1 Coopercontestado



       A Cooperativa dos Assentados da Região do contestado surgiu em 30 de
outubro de 1997. Após a conquista da terra, os assentados identificaram a necessidade
de fornecer os produtos e dominar os processos de beneficiamento e comercialização.
       Possuindo três objetivos:
           Construção de galpão e aquisição de maquinas para o empacotamento de
           feijão em Fraiburgo;
           Construção de laticínio e aquisição de maquinas para a fabricação de
           queijos, pasteurização e empacotamento de leite em Campus Novo;
           Construção de câmera fria para o armazenamento de frutas de caroço em
           Fraiburgo;
       Foram financiados em 1998, R$50.000,00 para a realização desses projetos.
A cooperativa, esta desde 2008 trabalhando com a produção de feijão orgânico,
certificada pela rede Ecovida. Uma produção não muito grande cerca de 30 toneladas
em média por ano. Produção agroecológica que traz diversos benefícios para a
sociedade em geral.
       A Coopercontestado possui mais de 400 famílias sócias. Tendo em vista que
abrange toda a região do contestado. Fornece alimentos para a CONAB e PNAE.



1.1.2 CONAB

       Uma empresa pública vinculada com Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento (MAPA) criado por decreto nacional e autorizado pela lei 8.029, de 23 de
abril de 1990, iniciando em primeiro de janeiro de 1991. É uma agência oficial do
Governo Federal encarregada de gerir políticas agrícolas e de abastecimento,
atendendo as necessidades básicas da sociedade. O PAA tem por objetivo incentivar a
agricultura familiar na distribuição agropecuária para pessoas com insegurança
15


alimentar. Ou com pouca verba para compra de alimentos.
        Cabe a ela formar e administrar os estoques públicos de alimentos. Também,
como ela compra os produtos dos pequenos agricultores, ela tem um papel fundamental
nos momentos em que os preços caem e colocam em risco a renda do produtor rural.
        Ela atua como órgão executor do PAA, que tem como principais características
a desburocratização das transações e as negociações diretas com o pequeno produtor
rural e sua cooperativa.
        Segundo    dados   levantados    pelo   INCRA   em    dezembro    de   2010    a
Coopercontestado entregou a CONAB cerca de 60 mil quilos de feijão, repassando para
três entidades do município de Fraiburgo, dois bairros carentes e as escolas da rede
municipal.



1.1.3 PNAE

        De acordo com o ministério da educação em agosto de 2006 PNAE, garantiu a
transferência de recursos financeiros para a alimentação de estudantes de toda a
educação básica, garantindo a alimentação enquanto o aluno estiva em sala de aula. O
objetivo do PNAE é que os alunos tenham uma alimentação saudável, por meio de uma
ação nutricional satisfazendo a necessidade alimentar do aluno durante o ano letivo.
        Segundo FNDE em 2010 o orçamento previsto para 2011 é de R$3,1 bilhões,
beneficiando 4,5 milhões estudantes na educação básica de jovens e adultos, com a lei
11.947, de 16/06/2009, 30% do orçamento da alimentação é previsto para a compra de
alimentos da agricultura familiar priorizando assentamentos da Reforma Agraria,
comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas.


1.1.4 Feijão

        A safra nacional de grãos 2010/2011 deve chegar a 153 milhões de toneladas. A
estimativa representa aumento de 2,6% sobre a safra passada, que foi de 149,2 milhões
de toneladas. Com relação ao último levantamento, realizado em janeiro, a produção
cresceu 2,4%, o equivalente a 3,6 milhões de toneladas. (CONAB, 2011).
        O cultivo de feijão é de suma importância por ser um alimento de baixo custo e
16


essencial para a alimentação de milhões de pessoas, contendo proteínas, vitaminas e
minerais, com elevado conteúdo energéticos.
       Com a preocupação elevada dos recursos naturais, as práticas agrícolas
modernas são vistas como fatores que contribuem para a degradação do solo, poluição
das águas e alimentos. Para o sistema orgânico como um todo o principal necessidade
é a escolha correta da variedade e uma adubação equilibrada. No caso do feijão, as
variedades escolhidas apresentam ótimo desempenho e se mostram aptas ao manejo
orgânico.
       O Brasil é um grande produtor de feijão. Essa leguminosa, quando de cultivo
orgânico ao contrario do convencional tem uma grande procura no mercado e um valor
de mercado mais alto que o convencional. A produção nacional de feijão, considerando
as três safras do produto, está avaliada em 3.693.909 toneladas, 0,3% superior que a
observada no mês anterior. Frente aos dados de março as variações da produção
dessas safras foram, respectivamente, -0,2%, 0,4% e 2,6%. A redução na produção do
feijão 1ª safra, neste levantamento de abril, teve origem, notadamente, no Nordeste do
País, onde as condições climáticas desfavoráveis provocaram reduções nas estimativas
de produção do Piauí (9,7%) e Pernambuco (5,0%). A segunda safra do produto
apresenta pequeno acréscimo na produção devida, principalmente, às reavaliações nos
dados de alguns estados produtores da região Nordeste, destacando-se, entretanto, que
na maioria deles se trate de dados de intenção de plantio (IBGE Maio 2011).
17


1.2     OBJETIVOS



1.2.1 Objetivos gerais

          Acompanhar o processo de beneficiamento, armazenamento e comercialização
do feijão pela Coopercontestado, visando melhorias no processo produtivo.


1.2.2 Objetivos específico

          •   Analisar como é realizada a certificação das lavouras de feijão;
          •   Acompanhar     e   descrever   como    é   feito   a   secagem,    pré-limpeza,
              empacotamento e o armazenamento do feijão;
          •   Acompanhar as negociações da compra do feijão com o produtor;
          •   Propor três métodos para otimizar e melhorar o beneficiamento do feijão.



1.3     METODOLOGIA


      O meu trabalho foi realizado através de um estudo de caso, na
COOPERCONESTADO localizado no munícipio de Fraiburgo-SC. Para realização do
meu trabalho primeiramente fiz um pré-projeto seguido do estágio de 30 dias, que se
deu através do acompanhamento na sala de beneficiamento, desde quando o feijão
chega a sala e passa pela secagem, pré-limpeza, empacotamento e o armazenamento.
Utilizando também, leituras, pesquisas e conversas informais com quem trabalha na
sala de beneficiamento e os técnicos da Cooperativa.
      Devido alguns problemas que é o incomodo por alguns roedores devem-se encontrar
alguns métodos de controle.
      Na sala de empacotamento há algumas dificuldades devido o tamanho da esteira
que a na maquina de fechamento dos pacotes, pois é preciso sair da balança até a
outra maquina, fazendo com que o empacotador canse e venha a diminuir a quantia de
feijão empacotado, também depois de fechado os pacotes caem ao chão dificultando na
hora de junta-los, se prejudicando e diminuindo a quantidade de feijão a ser enfardado.
18




1.3.1 Fluxograma



 CLHEITA
                                 COMERCIALIZAÇÃO



COMERCIALIZAÇÃO

                               ARMAZENAMENTO

  TRANSPORTE

                               ENFARDAMENTO

    RECECEPÇÃO

                              BALANÇA E
     SECAGEM                  EMPACTAMENTO




     MOEGA                    SILO



   PRÉ-LIMPEZA
                   ELEVADOR



       BOLSAS
19


2     ANÁLISES E RESULTADOS




2.1   COLHEITA
         Na região do Contestado o feijão é colhido manualmente e depois amontoado
na lavoura batido com batedor e trator depois o feijão cai direto nas bolsas, é
armazenado até a compra, porém há outros tipos de colheita, tais como:



2.1.1 Manualmente

    As plantas são arrancadas com 2% das vargens maduras. Para evitar perdas
recomenda-se arrancá-lo pela manhã e após dois dias deve ser levada parra um terreiro
onde será submetido à bateção com varas flexíveis e passado por peneiras manuais
retirando restos vegetais, pedras e terra (EMBRAPA 2005).



2.1.2 Semi mecanizado

    A colheita é feito manualmente, porém a bateção mecanizada. È juntado em
bandeiras, montes ou em leiras logo após de seco batido com o batedor de grãos, que
funciona junto a um trator, recolhido em bolsas (EMBRAPA 2005).



2.1.3 Mecanizada

    Pode ser feito com dois tipos de maquinas diferente, ceifadora enleiradora ou com
uma única maquina automotriz. Para não haver perdas deve ser feito regulação
adequada na maquina, e levar em consideração o alto custo dessas maquinas
(EMBRAPA 2005).
20


2.2    COMERCIALIZAÇÃO


      A compra de feijão orgânico é feita através de contratos com os produtores, sendo
que a COOPERCONTESTADO fornece adubo, semente e um preço que valorize o
produto. Depois de colhido o feijão, o produtor deve entrega-lo para a
COOPERCONTESTADO, sendo descontado o que foi fornecido, e levado a sala de
beneficiamento.


      Os produtores de feijão orgânico da Coopercontestado nessa safra de 2010/2011
estão recebendo R$100,00 a saca de 60 kg enquanto que os produtores convencionais
recebem em média R$60,00 a saca de 60 kg.
         O feijão orgânico tem um custo de produção mais alto, devido ao custo para
manter a certificação do produto, mas vendo por outro lado sua procura é crescente
devido a ser um produto diferenciado e a demanda ser maior que a oferta, é
comercializada a preços acima dos produtos convencionais que gira em torna de 30% o
que gera um incentivo para os produtores.



2.3    TRANSPORTE
         Segundo a Embrapa 2005, depois de colhido o feijão deve ficar o menor tempo
possível no campo, evitando qualquer tipo de deterioração ou perdas por
desenvolvimento de insetos como o caruncho, ou ainda pelo excesso de umidade vir a
mofar. Na Coopercontestado o transporte do feijão é feito com caminhão em bolsas, é
pesado depois de chegar no barracão junto com produtor ou até mesmo na propriedade
antes de carregar o feijão.



2.4    SECAGEM
         A secagem é um dos papéis fundamentais na conservação do produto
reduzindo o seu teor de umidade. O teor elevado aumenta a temperatura da massa do
grão, favorecendo maior atividade do micro organismos (fungos e insetos) e
fermentação do produto. Quanto maior for à umidade do feijão maior deverá ser o tempo
de secagem, a média é de 50° até que os grãos fiquem com 13% de umidade. Na
                            C,
21


Coopercontestado é deixado com um pouco mais de umidade, 15% para facilitar o seu
cozimento. O secador da Coopercontestado funciona a gás, um bom método de
trabalho, por não ser tão caro e não prejudicar o feijão e nem o meio ambiente
(EMBRAPA 2005).




Figura 01: Secador de feijão.

2.5   PRÉ-LIMPEZA
        O feijão passa pelo seu primeiro passo de beneficiamento, a pré-limpeza
removendo os torrões, pedras, terra, talos e folhas. Esta operação não só elimina
impurezas como facilita a redução de umidade. É necessário que todos os
equipamentos estejam limpos evitando que o feijão convencional venha se misturar com
orgânico. Por isso cada vez que passa o convencional ou o feijão carioca é feito a
limpeza da maquina e dos elevadores. (EMBRAPA 2005)
22




Figura 02: Máquina pré-limpeza.



2.6   EMBALAGEM
        O produto limpo e com umidade permitida, é embalado em pacote de 1 Kg e
armazenado em fardos com 30 pacotes, e comercializado pela Coopercontestado no
município e Fraiburgo.
        Segundo a legislação (lei n°161 de 24 de julho de 1987) do feijão a embalagem
deve ter:
        •   Número do lote;
        •   Grupo;
        •   Classe;
        •   Tipo;
        •   Safra de produção;
        •   Peso líquido;
        •   Razão social e endereço do empacotador;
23


        Para a sala de empacotamento uma solução seria arrumar algo como uma mesa
para que os pacotes ficassem encima fazendo com que aumente o desempenho do
empacotador e da própria máquina.




Figura 03: Balança e empacotamento de feijão.



2.7     ARMAZENAMENTO
          O feijão com prazo mais alto de validade tem seu teor de umidade menor,
demorado mais para cozinhar. Assim devemos ter vários cuidados para manter o grão
em bom estado, evitando que o produto fique em local de altas temperaturas e alta
umidade, armazenando em local bem fechado, livre de umidade, bem ventilado e que
não contenha lugar para os insetos se alojarem. Na Coopercontestado o feijão tem seu
prazo de validade de apenas 6 meses, e é armazenado em fardos com trinta pacotes de
1 kg.
      Para controle dos roedores no armazenamento    devemos afastar as bolsas da
parede em 30 cm deixando corredores para circulação e ventilação evitando a umidade
da parede no feijão. Ergue-las em 20 cm do chão. Colocar armadilhas como ratoeiras,
com alimentos atrativos como: frutas, salame, queijo, etc., em locais como cantos em
baixo das bolsas na sala de armazenamento. Se tiver algum buraco tampar para não ter
lugar por onde os ratos entrem.
24




Figura 04: Armazenamento de feijão.




2.8   CERTIFICAÇÃO PELA REDE ECOVIDA


      A Rede se concretiza a partir de uma identidade e reconhecimento histórico entre
as iniciativas de Ong´s e organizações de agricultores. A certificação das lavouras é feito
através de análises e registros de como a propriedade do produtor está, e se ela pode
produzir colheitas agroecológicas para serem comercializadas. Recebendo visitas
durante produção e analisando como está sendo feito (ECOVIDA 2007).
      Pessoas organizadas em grupo, entidades de assessorias, consumidores
envolvidos com a produção, processamento, comercialização e consumo de alimentos
ecológicos. Contando com a participação de agricultores familiares ecológicos,
consumidores, processadores e comerciantes (ECOVIDA 2007).
         A certificação auditada é uma imposição do mercado, como uma garantia de
que o produto é ecológico. Deve ser feita por alguém que não conhece a propriedade e
o produtor e o mesmo acaba se tornando dependente da certificadora.
         A certificação participativa tem uma ótima relação de ética e confiança com o
25


consumidor. São os próprios agricultores e consumidores que fazem as certificações,
porém o mais importante é ter uma marca que os identifica, e que serve para mostrar
qual é a proposta. Tem previsto pelo menos duas visitas por ano com participação
mínima de dois representantes da rede em cada núcleo, sugerindo que as reuniões nos
sejam própria grupos, cooperativas, associações. Elaboração de normas do núcleo,
desde que se respeitem as normas da Rede Ecovida de Agroecologia. O selo Ecovida é
obtido através de uma série de discussões desenvolvidas em cadastro de núcleo
regional. Onde ocorre a verificação do Conselho de Ética e a troca de experiências.
        A certificação das lavouras é eito através de análises e registros de como a
propriedade está, e se ela pode produzir agroecológico pra serem comercializados.
Recebendo visitas durante a produção e analisando como está sendo conduzidas as
atividades.
      A certificação serve para garanti-la a compra de um produto de qualidade
agroecológica e para a valorização das culturas locais.
26


3   CONCLUSÃO



        O realizar esse trabalho posso concluir que o feijão percorre um longo trajeto de
mão-de-obra braçal e mecanizada até chegar ao mercado e nas mãos do consumidor.
Para obtermos um feijão de qualidade deve-se ter um grande cuidado a cada processo
para que ao empacotar ele esteja com o teor de umidade adequado no seu prazo de
validade que é a empresa que define o teor de umidade e garante o tempo adequado
que o feijão pode permanecer no mercado.
        É feito a limpeza das máquinas cada vez que passa o feijão convencional, para
não haver nem um tipo de contaminação no feijão orgânico.
       A COOPERCONTESTADO tem 60 famílias cadastradas para a entrega de feijão
orgânico, porém não são todos que plantam e vende para a cooperativa. No contrato é
oferecido um preço mais alto, como uma forma de incentivo e para poder manter a
certificação do produto.
       Esse período de estágio adquiri grandes conhecimentos que poderão estar
presentes no meu futuro profissional e que posso utilizar na propriedade de meus pais,
vendo como é a rotina de um técnico no seu dia-a-dia.
27


REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS


CONAB, Companhia Nacional de Abastecimento. Agricultura e Abastecimento
alimentar: políticas públicas e mercado agrícola - Brasília, 2009.

EMBRAPA,                Disponível em:< http:// WWW.eEmbrapa.com.br/cultivo-de-feijao-
pdf-a. 17869. html>.Acesso em 28 de abril de 2011.


ECOVIDA, REDE DE AGROECOLOGIA. Uma Identidade que se constrói em rede.
Caderno de Formação. Lapa/PR, Julho de 2007.


   FNDE, Fundo Nacional de Desenvolvimento. Programa Nacional de Alimentação
Escolar. Disponível em: <http://WWW.fnde.gov.br/.../programas-alimentacao-escoolar>.
Acesso em 23 de março de 2011.


IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível
em:http://www.agrolink.com.br/.../em-abril-ibge-preve-safra-de-gran....Aceso em 22 de
maio de 2011.


IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível
em:<http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/.../default. jsp ?.... Acesso em 20 de
maio de 2011.


INCRA, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Ajuda-lista de feeds do
Governo. Disponível em: //HTTP//146.164.34.74/i3. Govnotícias /Noticias/Noticias.
do?Step...> Acesso em 20 de maio de 2011.


JAQUELINE, Feijão Orgânico: excelente desempenho em sistema sustentável.
Disponível em: http://www.sna.agr.br/atigos/674/ALAV674-art-feijãorg.pdf. Acesso em 20
de maio de 2011.


LAVOURA, A. Feijão orgânico: excelente desempenho em sistema sustentável. São
Paulo/SP, outubro de 2009.


        MERENDA ESCOLAR, Lei n°11.9472009 e resolução número 38.


MINISTÉRIO,                     da                                  AGRICULTURA
Legislação            vigente            pro            feijão            Disponível
em<http://WWW.engetcno.com.br/.../legislacao/cereais_feijao.htm>Acesso em 24 de
abril de 2011.


SEAGRI. Disponível em: http://www.seagri.ba.gov.br/feijão.htm. Acesso em 29 de abril
de 2011.
ANEXOS
Alguns dados da rede
       Atualmente, a Rede Ecovida conta com 23 núcleos regionais, abrangendo em
torno de 170 municípios. Seu trabalho congrega, aproximadamente, 200 grupos de
agricultores, 20 Ongs10 cooperativas de consumidores. Em toda a área de atuação da
Ecovida, são mais de 100 feiras livres ecológicas e outras formas de comercialização.
Figura. Silo orgânico e convencional.
Figura: costuradeira de pacotes de feijão.




Figura: máquina automática de empacotar feijão.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Informe Rural - 31/10/13
Informe Rural - 31/10/13Informe Rural - 31/10/13
Informe Rural - 31/10/13Informe Rural
 
Informe Rural - 22/05/2013
Informe Rural - 22/05/2013Informe Rural - 22/05/2013
Informe Rural - 22/05/2013Informe Rural
 
SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24
SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24
SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24equipeagroplus
 
Apresentação_ABIOVE_BernardoPires
Apresentação_ABIOVE_BernardoPiresApresentação_ABIOVE_BernardoPires
Apresentação_ABIOVE_BernardoPiresequipeagroplus
 
SojaPlusMG_ApresentaçãoDoPrograma_Florestal
SojaPlusMG_ApresentaçãoDoPrograma_FlorestalSojaPlusMG_ApresentaçãoDoPrograma_Florestal
SojaPlusMG_ApresentaçãoDoPrograma_Florestalequipeagroplus
 
Informe Rural - 15/08/13
Informe Rural - 15/08/13Informe Rural - 15/08/13
Informe Rural - 15/08/13Informe Rural
 
Programa de agroindustrializacao da agric familiar
Programa de agroindustrializacao da agric familiarPrograma de agroindustrializacao da agric familiar
Programa de agroindustrializacao da agric familiarResende Rocha
 
Apresentação soja plus_willianpinto
Apresentação soja plus_willianpintoApresentação soja plus_willianpinto
Apresentação soja plus_willianpintoequipeagroplus
 
Resultado general test de Progênie
Resultado general test de ProgênieResultado general test de Progênie
Resultado general test de ProgênieJH Restrepo
 
Informe Rural - 03/04/14
Informe Rural - 03/04/14Informe Rural - 03/04/14
Informe Rural - 03/04/14Informe Rural
 
Informe Rural - 23/10/13
Informe Rural - 23/10/13Informe Rural - 23/10/13
Informe Rural - 23/10/13Informe Rural
 
Resumo FENERC 2012 - Lucas do Rio Verde
Resumo FENERC 2012 - Lucas do Rio VerdeResumo FENERC 2012 - Lucas do Rio Verde
Resumo FENERC 2012 - Lucas do Rio Verdeforumdealimetacao
 
Agricultura Familiar
Agricultura FamiliarAgricultura Familiar
Agricultura FamiliarRiigon
 
Informe Rural - 08/08/13
Informe Rural -  08/08/13Informe Rural -  08/08/13
Informe Rural - 08/08/13Informe Rural
 

La actualidad más candente (20)

Informe Rural - 31/10/13
Informe Rural - 31/10/13Informe Rural - 31/10/13
Informe Rural - 31/10/13
 
Informe Rural - 22/05/2013
Informe Rural - 22/05/2013Informe Rural - 22/05/2013
Informe Rural - 22/05/2013
 
SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24
SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24
SojaPlusMG_Workshop3_Apresentacao_Abiove_Bernardo.2015.04.24
 
Apresentação_ABIOVE_BernardoPires
Apresentação_ABIOVE_BernardoPiresApresentação_ABIOVE_BernardoPires
Apresentação_ABIOVE_BernardoPires
 
Clipping cnc 16032015 versão de impressão
Clipping cnc 16032015   versão de impressãoClipping cnc 16032015   versão de impressão
Clipping cnc 16032015 versão de impressão
 
Ministério do Meio Ambiente
Ministério do Meio AmbienteMinistério do Meio Ambiente
Ministério do Meio Ambiente
 
SojaPlusMG_ApresentaçãoDoPrograma_Florestal
SojaPlusMG_ApresentaçãoDoPrograma_FlorestalSojaPlusMG_ApresentaçãoDoPrograma_Florestal
SojaPlusMG_ApresentaçãoDoPrograma_Florestal
 
Informe Rural - 15/08/13
Informe Rural - 15/08/13Informe Rural - 15/08/13
Informe Rural - 15/08/13
 
Programa de agroindustrializacao da agric familiar
Programa de agroindustrializacao da agric familiarPrograma de agroindustrializacao da agric familiar
Programa de agroindustrializacao da agric familiar
 
Apresentação soja plus_willianpinto
Apresentação soja plus_willianpintoApresentação soja plus_willianpinto
Apresentação soja plus_willianpinto
 
Resultado general test de Progênie
Resultado general test de ProgênieResultado general test de Progênie
Resultado general test de Progênie
 
3 acoeseprojetossociais
3 acoeseprojetossociais3 acoeseprojetossociais
3 acoeseprojetossociais
 
Informe Rural - 03/04/14
Informe Rural - 03/04/14Informe Rural - 03/04/14
Informe Rural - 03/04/14
 
Clipping cnc 07032017 versão de impressão
Clipping cnc 07032017   versão de impressãoClipping cnc 07032017   versão de impressão
Clipping cnc 07032017 versão de impressão
 
Tec panif conf
Tec panif confTec panif conf
Tec panif conf
 
Informe Rural - 23/10/13
Informe Rural - 23/10/13Informe Rural - 23/10/13
Informe Rural - 23/10/13
 
Resumo FENERC 2012 - Lucas do Rio Verde
Resumo FENERC 2012 - Lucas do Rio VerdeResumo FENERC 2012 - Lucas do Rio Verde
Resumo FENERC 2012 - Lucas do Rio Verde
 
Agricultura Familiar
Agricultura FamiliarAgricultura Familiar
Agricultura Familiar
 
Informe Rural - 08/08/13
Informe Rural -  08/08/13Informe Rural -  08/08/13
Informe Rural - 08/08/13
 
Sumario Qualitas 2016.
Sumario Qualitas 2016.Sumario Qualitas 2016.
Sumario Qualitas 2016.
 

Destacado

Morfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoMorfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoKiller Max
 
Apresentação pre tcc
Apresentação pre tccApresentação pre tcc
Apresentação pre tccRafael Marega
 
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoOrigem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoKiller Max
 
Apostila de tecnologia de bebidas
Apostila de tecnologia de bebidasApostila de tecnologia de bebidas
Apostila de tecnologia de bebidasMayra Cristina
 

Destacado (8)

Morfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do FeijãoMorfologia e Fenologia do Feijão
Morfologia e Fenologia do Feijão
 
Apresentação feijao paty e vinicius
Apresentação feijao   paty e viniciusApresentação feijao   paty e vinicius
Apresentação feijao paty e vinicius
 
Apresentação pre tcc
Apresentação pre tccApresentação pre tcc
Apresentação pre tcc
 
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do FeijãoOrigem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
Origem e importância econômica e classificação botânica do Feijão
 
Fábrica de biscoitos
Fábrica de biscoitosFábrica de biscoitos
Fábrica de biscoitos
 
Apostila de tecnologia de bebidas
Apostila de tecnologia de bebidasApostila de tecnologia de bebidas
Apostila de tecnologia de bebidas
 
Projeto de tcc
Projeto de tccProjeto de tcc
Projeto de tcc
 
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃOTCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
TCC SLIDE DE APRESENTAÇÃO
 

Similar a TCC - Marta Fidelis Ribeiro

"Condições para ampliação da comercialização de produtos orgânicos da agricul...
"Condições para ampliação da comercialização de produtos orgânicos da agricul..."Condições para ampliação da comercialização de produtos orgânicos da agricul...
"Condições para ampliação da comercialização de produtos orgânicos da agricul...Cepagro
 
Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...
Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...
Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...Graziella Coutinho
 
“Rede Ecovida e a Certificação Participativa no litoral catarinense”
“Rede Ecovida e a Certificação Participativa no litoral catarinense” “Rede Ecovida e a Certificação Participativa no litoral catarinense”
“Rede Ecovida e a Certificação Participativa no litoral catarinense” Cepagro
 
Alimentos para auto consumo
Alimentos para auto consumoAlimentos para auto consumo
Alimentos para auto consumoETEEPA
 
Manual de Boas Práticas: Agroindústria Familiar
Manual de Boas Práticas: Agroindústria FamiliarManual de Boas Práticas: Agroindústria Familiar
Manual de Boas Práticas: Agroindústria FamiliarCinara Tanhote Sousa
 
Tecnologia de produção de soja região central - embrapa
Tecnologia de produção de soja   região central - embrapaTecnologia de produção de soja   região central - embrapa
Tecnologia de produção de soja região central - embrapaDanilo Tkacz
 
Higiene e manipulação em pães de queijo 2012
Higiene e manipulação em pães de queijo 2012Higiene e manipulação em pães de queijo 2012
Higiene e manipulação em pães de queijo 2012Enock Viana
 
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorBoas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorRural Pecuária
 
Relatorio estagio restaurante diagnostico higienico sanitario
Relatorio estagio restaurante diagnostico higienico sanitarioRelatorio estagio restaurante diagnostico higienico sanitario
Relatorio estagio restaurante diagnostico higienico sanitarioGabriela Gonzalez Lima
 
Agricultura orgânica e produção integrada diferenças e semelhanças
Agricultura orgânica e produção integrada  diferenças e semelhançasAgricultura orgânica e produção integrada  diferenças e semelhanças
Agricultura orgânica e produção integrada diferenças e semelhançasJoão Siqueira da Mata
 
Senar produção de leite conforme in 62
Senar   produção de leite conforme in 62Senar   produção de leite conforme in 62
Senar produção de leite conforme in 62Jane Domingues
 
Perfil institucional SAR
Perfil institucional SARPerfil institucional SAR
Perfil institucional SARMarcos Vanzin
 
Manual Técnico de Ranicultura está disponível
Manual Técnico de Ranicultura está disponívelManual Técnico de Ranicultura está disponível
Manual Técnico de Ranicultura está disponívelRural Pecuária
 
Manual hidroponia brasil
Manual hidroponia brasilManual hidroponia brasil
Manual hidroponia brasilglmmbxxxx
 
Inovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiar
Inovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiarInovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiar
Inovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiarDenise Dhiira Mazeto
 
ANÁLISE SOCIOECONÔMICA DA AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA: SÃO JOÃO, CABECEIRAS D...
ANÁLISE SOCIOECONÔMICA DA AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA: SÃO JOÃO, CABECEIRAS D...ANÁLISE SOCIOECONÔMICA DA AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA: SÃO JOÃO, CABECEIRAS D...
ANÁLISE SOCIOECONÔMICA DA AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA: SÃO JOÃO, CABECEIRAS D...Ari Durrego
 
Edição 103 janeiro 2015 - o grito do setor
Edição 103   janeiro 2015 - o grito do setorEdição 103   janeiro 2015 - o grito do setor
Edição 103 janeiro 2015 - o grito do setorRafael Mermejo
 

Similar a TCC - Marta Fidelis Ribeiro (20)

"Condições para ampliação da comercialização de produtos orgânicos da agricul...
"Condições para ampliação da comercialização de produtos orgânicos da agricul..."Condições para ampliação da comercialização de produtos orgânicos da agricul...
"Condições para ampliação da comercialização de produtos orgânicos da agricul...
 
Como produzir-tomate-orgânico
Como produzir-tomate-orgânicoComo produzir-tomate-orgânico
Como produzir-tomate-orgânico
 
Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...
Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...
Atualizacao das-boas-praticas-de-fabricacao-bpf-e-procedimentos-operacionais-...
 
“Rede Ecovida e a Certificação Participativa no litoral catarinense”
“Rede Ecovida e a Certificação Participativa no litoral catarinense” “Rede Ecovida e a Certificação Participativa no litoral catarinense”
“Rede Ecovida e a Certificação Participativa no litoral catarinense”
 
Alimentos para auto consumo
Alimentos para auto consumoAlimentos para auto consumo
Alimentos para auto consumo
 
Manual de Boas Práticas: Agroindústria Familiar
Manual de Boas Práticas: Agroindústria FamiliarManual de Boas Práticas: Agroindústria Familiar
Manual de Boas Práticas: Agroindústria Familiar
 
Tecnologia de produção de soja região central - embrapa
Tecnologia de produção de soja   região central - embrapaTecnologia de produção de soja   região central - embrapa
Tecnologia de produção de soja região central - embrapa
 
Higiene e manipulação em pães de queijo 2012
Higiene e manipulação em pães de queijo 2012Higiene e manipulação em pães de queijo 2012
Higiene e manipulação em pães de queijo 2012
 
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorBoas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtor
 
Relatorio estagio restaurante diagnostico higienico sanitario
Relatorio estagio restaurante diagnostico higienico sanitarioRelatorio estagio restaurante diagnostico higienico sanitario
Relatorio estagio restaurante diagnostico higienico sanitario
 
Agricultura orgânica e produção integrada diferenças e semelhanças
Agricultura orgânica e produção integrada  diferenças e semelhançasAgricultura orgânica e produção integrada  diferenças e semelhanças
Agricultura orgânica e produção integrada diferenças e semelhanças
 
BD148-qualidade-mel-abelhas.pdf
BD148-qualidade-mel-abelhas.pdfBD148-qualidade-mel-abelhas.pdf
BD148-qualidade-mel-abelhas.pdf
 
Senar produção de leite conforme in 62
Senar   produção de leite conforme in 62Senar   produção de leite conforme in 62
Senar produção de leite conforme in 62
 
Perfil institucional SAR
Perfil institucional SARPerfil institucional SAR
Perfil institucional SAR
 
Manual Técnico de Ranicultura está disponível
Manual Técnico de Ranicultura está disponívelManual Técnico de Ranicultura está disponível
Manual Técnico de Ranicultura está disponível
 
Pib 14 04_09
Pib 14 04_09Pib 14 04_09
Pib 14 04_09
 
Manual hidroponia brasil
Manual hidroponia brasilManual hidroponia brasil
Manual hidroponia brasil
 
Inovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiar
Inovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiarInovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiar
Inovando em-agroecologia-cartilha-agroecológica-de-produção-familiar
 
ANÁLISE SOCIOECONÔMICA DA AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA: SÃO JOÃO, CABECEIRAS D...
ANÁLISE SOCIOECONÔMICA DA AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA: SÃO JOÃO, CABECEIRAS D...ANÁLISE SOCIOECONÔMICA DA AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA: SÃO JOÃO, CABECEIRAS D...
ANÁLISE SOCIOECONÔMICA DA AGRICULTURA DE SUBSISTÊNCIA: SÃO JOÃO, CABECEIRAS D...
 
Edição 103 janeiro 2015 - o grito do setor
Edição 103   janeiro 2015 - o grito do setorEdição 103   janeiro 2015 - o grito do setor
Edição 103 janeiro 2015 - o grito do setor
 

Más de taquarucu

Jornal o taquaruçu 14
Jornal o taquaruçu 14Jornal o taquaruçu 14
Jornal o taquaruçu 14taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 13
Jornal o taquaruçu 13Jornal o taquaruçu 13
Jornal o taquaruçu 13taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 13
Jornal o taquaruçu 13Jornal o taquaruçu 13
Jornal o taquaruçu 13taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 12
Jornal o taquaruçu 12Jornal o taquaruçu 12
Jornal o taquaruçu 12taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 11
Jornal o taquaruçu 11Jornal o taquaruçu 11
Jornal o taquaruçu 11taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 11
Jornal o taquaruçu 11Jornal o taquaruçu 11
Jornal o taquaruçu 11taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 10
Jornal o taquaruçu 10Jornal o taquaruçu 10
Jornal o taquaruçu 10taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 9
Jornal o taquaruçu 9Jornal o taquaruçu 9
Jornal o taquaruçu 9taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 8
Jornal o taquaruçu 8Jornal o taquaruçu 8
Jornal o taquaruçu 8taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 7
Jornal o taquaruçu 7Jornal o taquaruçu 7
Jornal o taquaruçu 7taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 6
Jornal o taquaruçu 6 Jornal o taquaruçu 6
Jornal o taquaruçu 6 taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 5
Jornal o taquaruçu 5Jornal o taquaruçu 5
Jornal o taquaruçu 5taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 4
Jornal o taquaruçu 4Jornal o taquaruçu 4
Jornal o taquaruçu 4taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 4
Jornal o taquaruçu 4Jornal o taquaruçu 4
Jornal o taquaruçu 4taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 3
Jornal o taquaruçu 3Jornal o taquaruçu 3
Jornal o taquaruçu 3taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 2
Jornal o taquaruçu 2Jornal o taquaruçu 2
Jornal o taquaruçu 2taquarucu
 
Jornal o taquaruçu 1
Jornal o taquaruçu 1Jornal o taquaruçu 1
Jornal o taquaruçu 1taquarucu
 
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...
O meio natural do meio oeste catarinense no processo  de formação dinâmica so...O meio natural do meio oeste catarinense no processo  de formação dinâmica so...
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...taquarucu
 
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...
O meio natural do meio oeste catarinense no processo  de formação dinâmica so...O meio natural do meio oeste catarinense no processo  de formação dinâmica so...
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...taquarucu
 

Más de taquarucu (19)

Jornal o taquaruçu 14
Jornal o taquaruçu 14Jornal o taquaruçu 14
Jornal o taquaruçu 14
 
Jornal o taquaruçu 13
Jornal o taquaruçu 13Jornal o taquaruçu 13
Jornal o taquaruçu 13
 
Jornal o taquaruçu 13
Jornal o taquaruçu 13Jornal o taquaruçu 13
Jornal o taquaruçu 13
 
Jornal o taquaruçu 12
Jornal o taquaruçu 12Jornal o taquaruçu 12
Jornal o taquaruçu 12
 
Jornal o taquaruçu 11
Jornal o taquaruçu 11Jornal o taquaruçu 11
Jornal o taquaruçu 11
 
Jornal o taquaruçu 11
Jornal o taquaruçu 11Jornal o taquaruçu 11
Jornal o taquaruçu 11
 
Jornal o taquaruçu 10
Jornal o taquaruçu 10Jornal o taquaruçu 10
Jornal o taquaruçu 10
 
Jornal o taquaruçu 9
Jornal o taquaruçu 9Jornal o taquaruçu 9
Jornal o taquaruçu 9
 
Jornal o taquaruçu 8
Jornal o taquaruçu 8Jornal o taquaruçu 8
Jornal o taquaruçu 8
 
Jornal o taquaruçu 7
Jornal o taquaruçu 7Jornal o taquaruçu 7
Jornal o taquaruçu 7
 
Jornal o taquaruçu 6
Jornal o taquaruçu 6 Jornal o taquaruçu 6
Jornal o taquaruçu 6
 
Jornal o taquaruçu 5
Jornal o taquaruçu 5Jornal o taquaruçu 5
Jornal o taquaruçu 5
 
Jornal o taquaruçu 4
Jornal o taquaruçu 4Jornal o taquaruçu 4
Jornal o taquaruçu 4
 
Jornal o taquaruçu 4
Jornal o taquaruçu 4Jornal o taquaruçu 4
Jornal o taquaruçu 4
 
Jornal o taquaruçu 3
Jornal o taquaruçu 3Jornal o taquaruçu 3
Jornal o taquaruçu 3
 
Jornal o taquaruçu 2
Jornal o taquaruçu 2Jornal o taquaruçu 2
Jornal o taquaruçu 2
 
Jornal o taquaruçu 1
Jornal o taquaruçu 1Jornal o taquaruçu 1
Jornal o taquaruçu 1
 
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...
O meio natural do meio oeste catarinense no processo  de formação dinâmica so...O meio natural do meio oeste catarinense no processo  de formação dinâmica so...
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...
 
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...
O meio natural do meio oeste catarinense no processo  de formação dinâmica so...O meio natural do meio oeste catarinense no processo  de formação dinâmica so...
O meio natural do meio oeste catarinense no processo de formação dinâmica so...
 

Último

FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOAulasgravadas3
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...azulassessoria9
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfCamillaBrito19
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorEdvanirCosta
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteVanessaCavalcante37
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 

Último (20)

FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃOFASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
FASE 1 MÉTODO LUMA E PONTO. TUDO SOBRE REDAÇÃO
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdfProjeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
Projeto de Extensão - ENGENHARIA DE SOFTWARE - BACHARELADO.pdf
 
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...Considere a seguinte situação fictícia:  Durante uma reunião de equipe em uma...
Considere a seguinte situação fictícia: Durante uma reunião de equipe em uma...
 
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdfo ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
o ciclo do contato Jorge Ponciano Ribeiro.pdf
 
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de ProfessorINTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
INTERVENÇÃO PARÁ - Formação de Professor
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcanteCOMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
COMPETÊNCIA 2 da redação do enem prodção textual professora vanessa cavalcante
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 

TCC - Marta Fidelis Ribeiro

  • 1. 6 Instituto Nacional de colonização e Reforma Agrária. Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária. Universidade Federal de Santa Catarina. Instituto Federal de Santa Catarina – Campus de Videira. Curso Agropecuário Agroecológica. Escola de Educação Básica 25 de Maio. Marta Fidelis Ribeiro. ACOMPANHAMENTO DO BENEFICIAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DO FEIJÃO ( Phaseolus vulgaris). FRAIBURGO-SC 2011.
  • 2. Marta Fidelis Ribeiro ACOMPANHAMENTO DO BENEFICIAMENTO E COMERCIALIZAÇÃO DO FEIJÃO (Phaseolus vulgaris). Trabalho apresentado à Escola de Educação Básica 25 de Maio e ao Instituto Federal de Santa Catarina - Campus de Videira, como pré requisito para obtenção de título de Técnico Agropecuária Agroecológica. Orientador: Ariel Stefaniak. FRAIBURGO-SC 2011.
  • 3. Agradecimentos Agradeço primeiramente a Deus por sempre estar comigo nos momentos difíceis e nos bons. Também ao Engenheiro Agrônomo Ariel Stefaniak que me orientou na realização do meu trabalho, a Coopercontestado e aos técnicos que contribuíram na minha aprendizagem me ajudando e fornecendo materiais. Os meus pais que sempre me ajudaram e contribuindo para que eu sempre seguisse em frente e nunca desiste-se por encontrar pequenas barreiras no decorrer do curso. A Escola agrícola 25 de maio como um todo, desde educadores que fizeram o melhor para nosso desempenho, até meus colegas que devido a um grande diálogo trocamos grandes experiências. Agradeço também os coordenadores do curso, que sempre estiveram dispostos a contribuir com o desenvolvimento de cada educando.
  • 4. Resumo O presente trabalho teve como objetivo analisar como é feito o beneficiamento do feijão, sua certificação e a comercialização, analisando todos os processos que o feijão passa após entrar na sala de beneficiamento até seu destino. Sua certificação através da Rede Ecovida de Agroecologia. Sendo usado como metodologia o pré- projeto, que me auxiliou na hora do acompanhamento na sala de beneficiamento. Como conclusão este trabalho tem uma visão ampla de como o feijão deve ficar depois de secado, limpo, classificado e empacotado de como funciona cada processo para depois seguir até as mãos do consumidor. A Coopercontestado é uma cooperativa que tem por objetivo ajudar os produtores da região comprando seus produtos. Através de convênios com o governo e CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) ajudando comunidades carentes da região. E através do PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar) fornecer alimentos para escolas.
  • 5. SUMÁRIO 1 Introdução ........................................................................................................ 13 1.1 Caracterização ............................................................................................. 14 1.1.1 Coopercontestado ............................................................................... 14 1.1.2 CONAB ................................................................................................ 14 1.1.3 PNAE................................................................................................... 15 1.1.4 Feijão ................................................................................................... 15 1.2 OBJETIVOS ................................................................................................. 17 1.2.1 Objetivos gerais ................................................................................... 17 1.2.2 Objetivos específico............................................................................. 17 1.3 Metodologia.................................................................................................. 17 1.3.1 Fluxograma.......................................................................................... 18 1.4 ........................................................................................................................ 18 1.5 ........................................................................................................................ 18 1.6 ........................................................................................................................ 18 1.7 ........................................................................................................................ 18 1.8 ........................................................................................................................ 18 1.9 ........................................................................................................................ 18 1.10 ...................................................................................................................... 18 1.11....................................................................................................................... 18 1.12 ...................................................................................................................... 18 1.13 ...................................................................................................................... 18 2 Análises e Resultados ...................................................................................... 19 2.1 Colheita ........................................................................................................ 19 2.1.1 Manualmente ....................................................................................... 19 2.1.2 Semi mecanizado ............................................................................... 19 2.1.3 Mecanizada ......................................................................................... 19 2.2 Comercialização........................................................................................... 20 2.3 Transporte .................................................................................................... 20 2.4 Secagem ...................................................................................................... 20 2.5 pré-limpeza .................................................................................................. 21 2.6 Embalagem .................................................................................................. 22 2.7 Armazenamento........................................................................................... 23 2.8 Certificação pela Rede Ecovida ................................................................... 24 3 Conclusão ........................................................................................................ 26 Referencias Bibliográficas ....................................................................................... 27 ANEXO ..................................................................................................................... 29
  • 6. Lista de abreviaturas CONAB: Companhia Nacional de Abastecimento. PAA: Programa de Aquisição de Alimentos. PNAE: Programa Nacional de Alimentação Escolar. PDSI: Programa de Desenvolvimento Sustentável Integrado. INCRA: Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. FNDE: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação. MAPA: Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento.
  • 7. Lista de figuras Figura 01: Secador de feijão..............................................................................................21 Figura 02: Máquina pré-limpeza. .......................................................................................22 Figura 03: Balança e empacotamento de feijão................................................................23 Figura 04: Armazenamento de feijão. ................................................................................24
  • 8. 13 1 INTRODUÇÃO A cadeia produtiva de grãos é uma das linhas organizadas pela Coopercontestado, além das cadeias de produção de leite e hortaliças, e é parte dos objetivos do PDSI, projeto coordenado pela superintendência regional do INCRA de Santa Catarina em parceria com diversas organizações públicas e não governamentais, que visa garantir o desenvolvimento econômico e social das famílias assentadas. O Brasil é o maior produtor e consumidor de feijão. A maior parte é produzida em dez estados, PR, MG, BA, SP, GO, SC, RS, CE, PE e PA, responsável por 85% atingindo anualmente cerca de 3,0 milhões de toneladas, em três safras, águas, secas e inverno. Uma atividade que esta associada ao pequeno produtor e ao emprego de baixo nível tecnológico (SEAGRI, 2009). Segundo Jacqueline (2009), o feijão orgânico é voltado mais para pequenos produtores pelo fato de que em pequena quantidade pode ser melhor cuidado com uma adubação adequado, pois é um produto pouco produzido e muito procurado no mercado O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgaram em fevereiro de 2011 que Santa Catarina esta em destaque na produção de feijão, que pode crescer 10,7% nessa safra atual. A expectativa é de colher 1,2 mil toneladas na região. A área plantada foi de 2,5 milhões de hectare neste ano não chegou perto do Nordeste que tem aumento previsto para 162,5%, já que a safra de 2009/2010 não obteve bons resultados devido à seca. Na região do contestado essa safra 2010/2011 teve um bom resultado pra quem plantou e colheu mais tarde, pois quem planto cedo teve um prejuízo devido as chuvas em excesso levando a perda de quase toda a produção. A cooperativa não só tem uma procura para compra do feijão, mas também só para a secagem, limpeza e classificação.
  • 9. 14 1.1 CARACTERIZAÇÃO 1.1.1 Coopercontestado A Cooperativa dos Assentados da Região do contestado surgiu em 30 de outubro de 1997. Após a conquista da terra, os assentados identificaram a necessidade de fornecer os produtos e dominar os processos de beneficiamento e comercialização. Possuindo três objetivos: Construção de galpão e aquisição de maquinas para o empacotamento de feijão em Fraiburgo; Construção de laticínio e aquisição de maquinas para a fabricação de queijos, pasteurização e empacotamento de leite em Campus Novo; Construção de câmera fria para o armazenamento de frutas de caroço em Fraiburgo; Foram financiados em 1998, R$50.000,00 para a realização desses projetos. A cooperativa, esta desde 2008 trabalhando com a produção de feijão orgânico, certificada pela rede Ecovida. Uma produção não muito grande cerca de 30 toneladas em média por ano. Produção agroecológica que traz diversos benefícios para a sociedade em geral. A Coopercontestado possui mais de 400 famílias sócias. Tendo em vista que abrange toda a região do contestado. Fornece alimentos para a CONAB e PNAE. 1.1.2 CONAB Uma empresa pública vinculada com Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) criado por decreto nacional e autorizado pela lei 8.029, de 23 de abril de 1990, iniciando em primeiro de janeiro de 1991. É uma agência oficial do Governo Federal encarregada de gerir políticas agrícolas e de abastecimento, atendendo as necessidades básicas da sociedade. O PAA tem por objetivo incentivar a agricultura familiar na distribuição agropecuária para pessoas com insegurança
  • 10. 15 alimentar. Ou com pouca verba para compra de alimentos. Cabe a ela formar e administrar os estoques públicos de alimentos. Também, como ela compra os produtos dos pequenos agricultores, ela tem um papel fundamental nos momentos em que os preços caem e colocam em risco a renda do produtor rural. Ela atua como órgão executor do PAA, que tem como principais características a desburocratização das transações e as negociações diretas com o pequeno produtor rural e sua cooperativa. Segundo dados levantados pelo INCRA em dezembro de 2010 a Coopercontestado entregou a CONAB cerca de 60 mil quilos de feijão, repassando para três entidades do município de Fraiburgo, dois bairros carentes e as escolas da rede municipal. 1.1.3 PNAE De acordo com o ministério da educação em agosto de 2006 PNAE, garantiu a transferência de recursos financeiros para a alimentação de estudantes de toda a educação básica, garantindo a alimentação enquanto o aluno estiva em sala de aula. O objetivo do PNAE é que os alunos tenham uma alimentação saudável, por meio de uma ação nutricional satisfazendo a necessidade alimentar do aluno durante o ano letivo. Segundo FNDE em 2010 o orçamento previsto para 2011 é de R$3,1 bilhões, beneficiando 4,5 milhões estudantes na educação básica de jovens e adultos, com a lei 11.947, de 16/06/2009, 30% do orçamento da alimentação é previsto para a compra de alimentos da agricultura familiar priorizando assentamentos da Reforma Agraria, comunidades tradicionais, indígenas, quilombolas. 1.1.4 Feijão A safra nacional de grãos 2010/2011 deve chegar a 153 milhões de toneladas. A estimativa representa aumento de 2,6% sobre a safra passada, que foi de 149,2 milhões de toneladas. Com relação ao último levantamento, realizado em janeiro, a produção cresceu 2,4%, o equivalente a 3,6 milhões de toneladas. (CONAB, 2011). O cultivo de feijão é de suma importância por ser um alimento de baixo custo e
  • 11. 16 essencial para a alimentação de milhões de pessoas, contendo proteínas, vitaminas e minerais, com elevado conteúdo energéticos. Com a preocupação elevada dos recursos naturais, as práticas agrícolas modernas são vistas como fatores que contribuem para a degradação do solo, poluição das águas e alimentos. Para o sistema orgânico como um todo o principal necessidade é a escolha correta da variedade e uma adubação equilibrada. No caso do feijão, as variedades escolhidas apresentam ótimo desempenho e se mostram aptas ao manejo orgânico. O Brasil é um grande produtor de feijão. Essa leguminosa, quando de cultivo orgânico ao contrario do convencional tem uma grande procura no mercado e um valor de mercado mais alto que o convencional. A produção nacional de feijão, considerando as três safras do produto, está avaliada em 3.693.909 toneladas, 0,3% superior que a observada no mês anterior. Frente aos dados de março as variações da produção dessas safras foram, respectivamente, -0,2%, 0,4% e 2,6%. A redução na produção do feijão 1ª safra, neste levantamento de abril, teve origem, notadamente, no Nordeste do País, onde as condições climáticas desfavoráveis provocaram reduções nas estimativas de produção do Piauí (9,7%) e Pernambuco (5,0%). A segunda safra do produto apresenta pequeno acréscimo na produção devida, principalmente, às reavaliações nos dados de alguns estados produtores da região Nordeste, destacando-se, entretanto, que na maioria deles se trate de dados de intenção de plantio (IBGE Maio 2011).
  • 12. 17 1.2 OBJETIVOS 1.2.1 Objetivos gerais Acompanhar o processo de beneficiamento, armazenamento e comercialização do feijão pela Coopercontestado, visando melhorias no processo produtivo. 1.2.2 Objetivos específico • Analisar como é realizada a certificação das lavouras de feijão; • Acompanhar e descrever como é feito a secagem, pré-limpeza, empacotamento e o armazenamento do feijão; • Acompanhar as negociações da compra do feijão com o produtor; • Propor três métodos para otimizar e melhorar o beneficiamento do feijão. 1.3 METODOLOGIA O meu trabalho foi realizado através de um estudo de caso, na COOPERCONESTADO localizado no munícipio de Fraiburgo-SC. Para realização do meu trabalho primeiramente fiz um pré-projeto seguido do estágio de 30 dias, que se deu através do acompanhamento na sala de beneficiamento, desde quando o feijão chega a sala e passa pela secagem, pré-limpeza, empacotamento e o armazenamento. Utilizando também, leituras, pesquisas e conversas informais com quem trabalha na sala de beneficiamento e os técnicos da Cooperativa. Devido alguns problemas que é o incomodo por alguns roedores devem-se encontrar alguns métodos de controle. Na sala de empacotamento há algumas dificuldades devido o tamanho da esteira que a na maquina de fechamento dos pacotes, pois é preciso sair da balança até a outra maquina, fazendo com que o empacotador canse e venha a diminuir a quantia de feijão empacotado, também depois de fechado os pacotes caem ao chão dificultando na hora de junta-los, se prejudicando e diminuindo a quantidade de feijão a ser enfardado.
  • 13. 18 1.3.1 Fluxograma CLHEITA COMERCIALIZAÇÃO COMERCIALIZAÇÃO ARMAZENAMENTO TRANSPORTE ENFARDAMENTO RECECEPÇÃO BALANÇA E SECAGEM EMPACTAMENTO MOEGA SILO PRÉ-LIMPEZA ELEVADOR BOLSAS
  • 14. 19 2 ANÁLISES E RESULTADOS 2.1 COLHEITA Na região do Contestado o feijão é colhido manualmente e depois amontoado na lavoura batido com batedor e trator depois o feijão cai direto nas bolsas, é armazenado até a compra, porém há outros tipos de colheita, tais como: 2.1.1 Manualmente As plantas são arrancadas com 2% das vargens maduras. Para evitar perdas recomenda-se arrancá-lo pela manhã e após dois dias deve ser levada parra um terreiro onde será submetido à bateção com varas flexíveis e passado por peneiras manuais retirando restos vegetais, pedras e terra (EMBRAPA 2005). 2.1.2 Semi mecanizado A colheita é feito manualmente, porém a bateção mecanizada. È juntado em bandeiras, montes ou em leiras logo após de seco batido com o batedor de grãos, que funciona junto a um trator, recolhido em bolsas (EMBRAPA 2005). 2.1.3 Mecanizada Pode ser feito com dois tipos de maquinas diferente, ceifadora enleiradora ou com uma única maquina automotriz. Para não haver perdas deve ser feito regulação adequada na maquina, e levar em consideração o alto custo dessas maquinas (EMBRAPA 2005).
  • 15. 20 2.2 COMERCIALIZAÇÃO A compra de feijão orgânico é feita através de contratos com os produtores, sendo que a COOPERCONTESTADO fornece adubo, semente e um preço que valorize o produto. Depois de colhido o feijão, o produtor deve entrega-lo para a COOPERCONTESTADO, sendo descontado o que foi fornecido, e levado a sala de beneficiamento. Os produtores de feijão orgânico da Coopercontestado nessa safra de 2010/2011 estão recebendo R$100,00 a saca de 60 kg enquanto que os produtores convencionais recebem em média R$60,00 a saca de 60 kg. O feijão orgânico tem um custo de produção mais alto, devido ao custo para manter a certificação do produto, mas vendo por outro lado sua procura é crescente devido a ser um produto diferenciado e a demanda ser maior que a oferta, é comercializada a preços acima dos produtos convencionais que gira em torna de 30% o que gera um incentivo para os produtores. 2.3 TRANSPORTE Segundo a Embrapa 2005, depois de colhido o feijão deve ficar o menor tempo possível no campo, evitando qualquer tipo de deterioração ou perdas por desenvolvimento de insetos como o caruncho, ou ainda pelo excesso de umidade vir a mofar. Na Coopercontestado o transporte do feijão é feito com caminhão em bolsas, é pesado depois de chegar no barracão junto com produtor ou até mesmo na propriedade antes de carregar o feijão. 2.4 SECAGEM A secagem é um dos papéis fundamentais na conservação do produto reduzindo o seu teor de umidade. O teor elevado aumenta a temperatura da massa do grão, favorecendo maior atividade do micro organismos (fungos e insetos) e fermentação do produto. Quanto maior for à umidade do feijão maior deverá ser o tempo de secagem, a média é de 50° até que os grãos fiquem com 13% de umidade. Na C,
  • 16. 21 Coopercontestado é deixado com um pouco mais de umidade, 15% para facilitar o seu cozimento. O secador da Coopercontestado funciona a gás, um bom método de trabalho, por não ser tão caro e não prejudicar o feijão e nem o meio ambiente (EMBRAPA 2005). Figura 01: Secador de feijão. 2.5 PRÉ-LIMPEZA O feijão passa pelo seu primeiro passo de beneficiamento, a pré-limpeza removendo os torrões, pedras, terra, talos e folhas. Esta operação não só elimina impurezas como facilita a redução de umidade. É necessário que todos os equipamentos estejam limpos evitando que o feijão convencional venha se misturar com orgânico. Por isso cada vez que passa o convencional ou o feijão carioca é feito a limpeza da maquina e dos elevadores. (EMBRAPA 2005)
  • 17. 22 Figura 02: Máquina pré-limpeza. 2.6 EMBALAGEM O produto limpo e com umidade permitida, é embalado em pacote de 1 Kg e armazenado em fardos com 30 pacotes, e comercializado pela Coopercontestado no município e Fraiburgo. Segundo a legislação (lei n°161 de 24 de julho de 1987) do feijão a embalagem deve ter: • Número do lote; • Grupo; • Classe; • Tipo; • Safra de produção; • Peso líquido; • Razão social e endereço do empacotador;
  • 18. 23 Para a sala de empacotamento uma solução seria arrumar algo como uma mesa para que os pacotes ficassem encima fazendo com que aumente o desempenho do empacotador e da própria máquina. Figura 03: Balança e empacotamento de feijão. 2.7 ARMAZENAMENTO O feijão com prazo mais alto de validade tem seu teor de umidade menor, demorado mais para cozinhar. Assim devemos ter vários cuidados para manter o grão em bom estado, evitando que o produto fique em local de altas temperaturas e alta umidade, armazenando em local bem fechado, livre de umidade, bem ventilado e que não contenha lugar para os insetos se alojarem. Na Coopercontestado o feijão tem seu prazo de validade de apenas 6 meses, e é armazenado em fardos com trinta pacotes de 1 kg. Para controle dos roedores no armazenamento devemos afastar as bolsas da parede em 30 cm deixando corredores para circulação e ventilação evitando a umidade da parede no feijão. Ergue-las em 20 cm do chão. Colocar armadilhas como ratoeiras, com alimentos atrativos como: frutas, salame, queijo, etc., em locais como cantos em baixo das bolsas na sala de armazenamento. Se tiver algum buraco tampar para não ter lugar por onde os ratos entrem.
  • 19. 24 Figura 04: Armazenamento de feijão. 2.8 CERTIFICAÇÃO PELA REDE ECOVIDA A Rede se concretiza a partir de uma identidade e reconhecimento histórico entre as iniciativas de Ong´s e organizações de agricultores. A certificação das lavouras é feito através de análises e registros de como a propriedade do produtor está, e se ela pode produzir colheitas agroecológicas para serem comercializadas. Recebendo visitas durante produção e analisando como está sendo feito (ECOVIDA 2007). Pessoas organizadas em grupo, entidades de assessorias, consumidores envolvidos com a produção, processamento, comercialização e consumo de alimentos ecológicos. Contando com a participação de agricultores familiares ecológicos, consumidores, processadores e comerciantes (ECOVIDA 2007). A certificação auditada é uma imposição do mercado, como uma garantia de que o produto é ecológico. Deve ser feita por alguém que não conhece a propriedade e o produtor e o mesmo acaba se tornando dependente da certificadora. A certificação participativa tem uma ótima relação de ética e confiança com o
  • 20. 25 consumidor. São os próprios agricultores e consumidores que fazem as certificações, porém o mais importante é ter uma marca que os identifica, e que serve para mostrar qual é a proposta. Tem previsto pelo menos duas visitas por ano com participação mínima de dois representantes da rede em cada núcleo, sugerindo que as reuniões nos sejam própria grupos, cooperativas, associações. Elaboração de normas do núcleo, desde que se respeitem as normas da Rede Ecovida de Agroecologia. O selo Ecovida é obtido através de uma série de discussões desenvolvidas em cadastro de núcleo regional. Onde ocorre a verificação do Conselho de Ética e a troca de experiências. A certificação das lavouras é eito através de análises e registros de como a propriedade está, e se ela pode produzir agroecológico pra serem comercializados. Recebendo visitas durante a produção e analisando como está sendo conduzidas as atividades. A certificação serve para garanti-la a compra de um produto de qualidade agroecológica e para a valorização das culturas locais.
  • 21. 26 3 CONCLUSÃO O realizar esse trabalho posso concluir que o feijão percorre um longo trajeto de mão-de-obra braçal e mecanizada até chegar ao mercado e nas mãos do consumidor. Para obtermos um feijão de qualidade deve-se ter um grande cuidado a cada processo para que ao empacotar ele esteja com o teor de umidade adequado no seu prazo de validade que é a empresa que define o teor de umidade e garante o tempo adequado que o feijão pode permanecer no mercado. É feito a limpeza das máquinas cada vez que passa o feijão convencional, para não haver nem um tipo de contaminação no feijão orgânico. A COOPERCONTESTADO tem 60 famílias cadastradas para a entrega de feijão orgânico, porém não são todos que plantam e vende para a cooperativa. No contrato é oferecido um preço mais alto, como uma forma de incentivo e para poder manter a certificação do produto. Esse período de estágio adquiri grandes conhecimentos que poderão estar presentes no meu futuro profissional e que posso utilizar na propriedade de meus pais, vendo como é a rotina de um técnico no seu dia-a-dia.
  • 22. 27 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONAB, Companhia Nacional de Abastecimento. Agricultura e Abastecimento alimentar: políticas públicas e mercado agrícola - Brasília, 2009. EMBRAPA, Disponível em:< http:// WWW.eEmbrapa.com.br/cultivo-de-feijao- pdf-a. 17869. html>.Acesso em 28 de abril de 2011. ECOVIDA, REDE DE AGROECOLOGIA. Uma Identidade que se constrói em rede. Caderno de Formação. Lapa/PR, Julho de 2007. FNDE, Fundo Nacional de Desenvolvimento. Programa Nacional de Alimentação Escolar. Disponível em: <http://WWW.fnde.gov.br/.../programas-alimentacao-escoolar>. Acesso em 23 de março de 2011. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:http://www.agrolink.com.br/.../em-abril-ibge-preve-safra-de-gran....Aceso em 22 de maio de 2011. IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em:<http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/.../default. jsp ?.... Acesso em 20 de maio de 2011. INCRA, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária. Ajuda-lista de feeds do Governo. Disponível em: //HTTP//146.164.34.74/i3. Govnotícias /Noticias/Noticias. do?Step...> Acesso em 20 de maio de 2011. JAQUELINE, Feijão Orgânico: excelente desempenho em sistema sustentável. Disponível em: http://www.sna.agr.br/atigos/674/ALAV674-art-feijãorg.pdf. Acesso em 20 de maio de 2011. LAVOURA, A. Feijão orgânico: excelente desempenho em sistema sustentável. São
  • 23. Paulo/SP, outubro de 2009. MERENDA ESCOLAR, Lei n°11.9472009 e resolução número 38. MINISTÉRIO, da AGRICULTURA Legislação vigente pro feijão Disponível em<http://WWW.engetcno.com.br/.../legislacao/cereais_feijao.htm>Acesso em 24 de abril de 2011. SEAGRI. Disponível em: http://www.seagri.ba.gov.br/feijão.htm. Acesso em 29 de abril de 2011.
  • 25. Alguns dados da rede Atualmente, a Rede Ecovida conta com 23 núcleos regionais, abrangendo em torno de 170 municípios. Seu trabalho congrega, aproximadamente, 200 grupos de agricultores, 20 Ongs10 cooperativas de consumidores. Em toda a área de atuação da Ecovida, são mais de 100 feiras livres ecológicas e outras formas de comercialização.
  • 26. Figura. Silo orgânico e convencional.
  • 27. Figura: costuradeira de pacotes de feijão. Figura: máquina automática de empacotar feijão.