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TRANSTORNOS ALIMENTARESTRANSTORNOS ALIMENTARES
BULIMIA E ANOREXIABULIMIA E ANOREXIA
Técnico de EnfermagemTécnico de Enfermagem
Alimentação do Adolescente
A alimentação é um aspecto tão importante na
adolescência quanto na infância, pois deverá
contribuir para criar e manter bons hábitos
alimentares para toda a vida, além de satisfazer as
necessidades nutricionais, propiciando peso e
desenvolvimento adequados de massa óssea e
muscular, intensos nesse período.
As mudanças dos hábitos alimentares podem
ter influências emocionais, sociais, econômicas,
etc.
O adolescente pode mudar seus hábitos
alimentares devido à influência dos amigos,
para contrariar os pais, pelo aumento do poder
de compra, pela influência da mídia, etc.
Um comportamento preocupante é a “mania”
de fazer “regimes” de restrição alimentar,
existente especialmente entre as adolescentes
do sexo feminino.
Isso pode acarretar carências
nutricionais. Nutrientes
importantes acabam sendo
consumidos abaixo das
necessidades, entre eles o ferro,
cálcio, vitaminas, e até o
consumo energético pode ficar
comprometido, prejudicando o
desenvolvimento.
Além disso, essas “manias” de
“regimes” de restrição alimentar
podem ser o início de problemas
mais graves, devidos à baixa
auto-aceitação do adolescente,
como anorexia e bulimia
nervosa.
Transtornos Alimentares
• Os transtornos relacionados à alimentação, como os
vômitos e a falta de apetite, freqüentes na adolescência,
podem levar a um quadro de desidratação importante, e
até à necessidade de internação. A partir da década de
70, a anorexia e a bulimia nervosa tornaram-se os
principais transtornos alimentares da adolescência.
• Os adolescentes que têm transtornos alimentares
experimentam uma variedade de complicações
metabólicas e sequelas psicossociais, incluindo a co-
morbidade com os transtornos afetivos (depressão) e de
ansiedade. Além disso, podem apresentar isolamento
social decorrente de freqüentes intercorrências médicas.
Anorexia Nervosa
• Anorexia nervosa é um transtorno alimentar no
qual a busca implacável por magreza leva a
pessoa a recorrer a estratégias para perda de
peso, ocasionando importante emagrecimento.
• As pessoas anoréxicas apresentam um medo
intenso de engordar mesmo estando
extremamente magras.
• Em 90% dos casos, acomete mulheres
adolescentes e adultas jovens, na faixa de 12 a
20 anos.
Complicações médicas
• Desnutrição e desidratação.
• Hipotensão (diminuição da pressão arterial).
• Anemia.
• Redução da massa muscular.
• Intolerância ao frio.
• Motilidade gástrica diminuída.
• Amenorréia (parada do ciclo menstrual).
• Osteoporose (rarefação e fraqueza óssea).
• Infertilidade em casos crônicos.
Como se trata?
• O tratamento deve ser realizado por uma equipe
multidisciplinar formada por psiquiatra, psicólogo,
pediatra, clínico e nutricionista, em função da
complexa interação de problemas emocionais e
fisiológicos nos transtornos alimentares.
Anorexia Nervosa
• É mais freqüente nas adolescentes do sexo
feminino, iniciando-se tipicamente aos 13 anos e
culminando aos 17-18 anos.
• É causada por uma interação de fatores
socioculturais, biológicos e psíquicos,
considerando-se a vulnerabilidade daquela
adolescente em particular.
• Diagnóstico: perda ponderal de pelo menos 15% do
peso original e a ausência de doença física
conhecida, que responda pela perda de peso, o que
requer uma série de exames clínicos e laboratoriais.
• O comportamento dirigido à perda de peso
ocorre em segredo, os pacientes recusam-se a
comer com suas famílias ou em lugares
públicos.
• Eles diminuem drasticamente a ingestão de
alimentos, principalmente os que são ricos em
carboidratos e lipídios.
• Alguns pacientes oscilam entre a restrição e a
orgia alimentar, geralmente à noite, seguindo-se
ao ritual de indução ao vômito ou uso de
laxantes e diuréticos.
O que se sente?
• Perda de peso em um curto espaço de tempo.
• Alimentação e preocupação com peso corporal
tornam-se obsessões.
• Crença de que se está gordo, mesmo estando
excessivamente magro.
• Parada do ciclo menstrual (amenorréia).
• Interesse exagerado por alimentos.
• Comer em segredo e mentir a respeito de comida.
• Depressão, ansiedade e irritabilidade.
• Exercícios físicos em excesso.
• Progressivo isolamento da família e amigos.
Explicações psicodinâmicas para o fenômeno
encontrado na anorexia da adolescente
• Tensões sexuais geradas pelas próprias alterações
físicas, relacionadas à puberdade. A desnutrição
leva à diminuição do interesse sexual, o que pode
proteger a jovem contra a sua própria sexualidade.
• Uma relação sedutora e dependente com o pai,
culpando-se pela agressividade em relação à mãe:
o ódio contra a mãe, que ao mesmo tempo a
protege do pai.
• A perturbação da auto-percepção (imagem
corporal), implica na negação do corpo, através da
fadiga, fraqueza e fome e poderá incidir tanto em
uma estrutura neurótica quanto psicótica.
Três tipos de anorexias
• Aquela relacionada com uma complicada relação
mãe-filho, em um contexto familiar bastante
perturbado;
• A relacionada com práticas culturais de culto ao
“corpo perfeito”, em que temos tanto a presença de
anorexia quanto a de bulimia, e
• Uma forma, provavelmente, ligada a causas
genéticas, que levará o paciente à morte,
independente do tratamento.
Bulimia nervosa
• A bulimia nervosa é caracterizada por repetidos
ataques de hiperfagia e uma preocupação
excessiva com o controle do peso corporal, levando
o paciente a adotar medidas extremas, a fim de
mitigar os efeitos “de engordar”.
• A distribuição etária e por sexo é similar àquela
encontrada na anorexia, porém a idade de
apresentação tende a ser ligeiramente mais tardia.
O transtorno pode ser visto como uma seqüela da
anorexia persistente, embora a seqüência inversa
também possa ocorrer.
• A anoréxica, ao começar a melhorar, ganhar peso,
retornar sua menstruação, entra em um padrão
pernicioso de hiperfagia e vômitos, o que lhe causa
novamente alterações eletrolíticas e complicações
físicas (tetania, crises epiléticas, arritimias
cardíacas e fraqueza muscular) retomando à perda
de peso e à sintomatologia anterior.
• Freqüentemente encontramos quadros de bulimia
associados à depressão, o que requer a prescrição
de anti-depressivos e inibidores do apetite.
• O tratamento segue as linhas gerais daquele
empregado para a anorexia nervosa.
Hiperfagia
• É um episódio em que o indivíduo com bulimia tem
ataques de excesso alimentar, incluindo na maioria das
vezes doces e alimentos com alto teor calórico, tais
como sorvetes ou bolos. A hiperfagia não é uma
resposta de uma fome exagerada, mas de depressão,
estresse e assuntos relacionados a auto-estima.
Durante esse episódio o indivíduo experimenta uma
perda de controle muito grande seguida de uma calma
rápida. Essa calma é sempre seguida de raiva de si
mesmo.
• Tetania é também a palavra usada para
descrever espasmos musculares
(contrações involuntárias dos músculos),
quando eles não são causados pelo
tétano.
ENSINANDO E APRENDENDO
COM AS TICs
• Uma alimentação, quando adequada e variada,
previne deficiências nutricionais, e protege
contra doenças infecciosas, porque é rica em
nutrientes que podem melhorar as defesas do
organismo.
• Nutrientes são compostos químicos
encontrados nos alimentos que têm funções
específicas e se dividem em: macronutrientes:
carboidratos, proteínas e lipídeos;
micronutrientes: vitaminas e sais minerais.
Algumas dicas para hábitos
alimentares saudáveis
• Realizar de cinco a seis refeições diárias, sendo
três refeições principais e dois a três lanches,
evitando ficar longos períodos sem se alimentar;
• Variar a dieta (consulte a Pirâmide Alimentar dos
Adolescentes);
• Ingerir bastante líquido;
• Evitar comer em frente à TV, pois isso abre
caminho para excessos;
• Evitar "pular" refeições, pois isso faz com a fome
seja ainda maior na próxima refeição, propiciando
excessos;
• Escolher embalagens individuais, em vez de
embalagens "tamanho-família"; por exemplo,
preferir os chocolates embalados individualmente,
no lugar de barras inteiras;
• Quando os lanches substituem as principais
refeições, é importante assegurar que eles sejam
nutritivos e contribuam para uma dieta equilibrada;
• Praticar exercícios físicos regularmente;
• Caso haja necessidade de redução de peso,
procurar sempre a orientação de um profissional
da área.
Nova pirâmide alimentar
Atividade Física
• É muito importante a prática de exercícios físicos
regularmente, aliada a uma alimentação saudável, o
que previne o sobrepeso e a obesidade, além de
trazer benefícios para saúde mental e emocional.
• As pessoas fisicamente ativas são
profissionalmente mais produtivas, e desenvolvem
maior resistência a doenças.
• Para ter uma vida saudável, associe sempre uma
alimentação equilibrada, com o consumo de água e
a prática de atividades físicas regularmente.
Cálculo do IMC
• Índice de Massa Corporal (IMC) é usado
para avaliar o seu peso (kg) em
relação à sua estatura (m).
IMC = peso atual (kg) dividido
por altura² (m)
• IMC = 79 / 1,60²
TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DO IMC
IMC Classificação
Abaixo do peso Menor que 18,5
Peso Normal 18,5 – 24,9
Pré Obesidade 25,0 – 29,9
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Transtorno Alimentar

  • 1. TRANSTORNOS ALIMENTARESTRANSTORNOS ALIMENTARES BULIMIA E ANOREXIABULIMIA E ANOREXIA Técnico de EnfermagemTécnico de Enfermagem
  • 2. Alimentação do Adolescente A alimentação é um aspecto tão importante na adolescência quanto na infância, pois deverá contribuir para criar e manter bons hábitos alimentares para toda a vida, além de satisfazer as necessidades nutricionais, propiciando peso e desenvolvimento adequados de massa óssea e muscular, intensos nesse período.
  • 3. As mudanças dos hábitos alimentares podem ter influências emocionais, sociais, econômicas, etc. O adolescente pode mudar seus hábitos alimentares devido à influência dos amigos, para contrariar os pais, pelo aumento do poder de compra, pela influência da mídia, etc. Um comportamento preocupante é a “mania” de fazer “regimes” de restrição alimentar, existente especialmente entre as adolescentes do sexo feminino.
  • 4. Isso pode acarretar carências nutricionais. Nutrientes importantes acabam sendo consumidos abaixo das necessidades, entre eles o ferro, cálcio, vitaminas, e até o consumo energético pode ficar comprometido, prejudicando o desenvolvimento. Além disso, essas “manias” de “regimes” de restrição alimentar podem ser o início de problemas mais graves, devidos à baixa auto-aceitação do adolescente, como anorexia e bulimia nervosa.
  • 5. Transtornos Alimentares • Os transtornos relacionados à alimentação, como os vômitos e a falta de apetite, freqüentes na adolescência, podem levar a um quadro de desidratação importante, e até à necessidade de internação. A partir da década de 70, a anorexia e a bulimia nervosa tornaram-se os principais transtornos alimentares da adolescência. • Os adolescentes que têm transtornos alimentares experimentam uma variedade de complicações metabólicas e sequelas psicossociais, incluindo a co- morbidade com os transtornos afetivos (depressão) e de ansiedade. Além disso, podem apresentar isolamento social decorrente de freqüentes intercorrências médicas.
  • 6. Anorexia Nervosa • Anorexia nervosa é um transtorno alimentar no qual a busca implacável por magreza leva a pessoa a recorrer a estratégias para perda de peso, ocasionando importante emagrecimento. • As pessoas anoréxicas apresentam um medo intenso de engordar mesmo estando extremamente magras. • Em 90% dos casos, acomete mulheres adolescentes e adultas jovens, na faixa de 12 a 20 anos.
  • 7. Complicações médicas • Desnutrição e desidratação. • Hipotensão (diminuição da pressão arterial). • Anemia. • Redução da massa muscular. • Intolerância ao frio. • Motilidade gástrica diminuída. • Amenorréia (parada do ciclo menstrual). • Osteoporose (rarefação e fraqueza óssea). • Infertilidade em casos crônicos.
  • 8. Como se trata? • O tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar formada por psiquiatra, psicólogo, pediatra, clínico e nutricionista, em função da complexa interação de problemas emocionais e fisiológicos nos transtornos alimentares.
  • 9. Anorexia Nervosa • É mais freqüente nas adolescentes do sexo feminino, iniciando-se tipicamente aos 13 anos e culminando aos 17-18 anos. • É causada por uma interação de fatores socioculturais, biológicos e psíquicos, considerando-se a vulnerabilidade daquela adolescente em particular. • Diagnóstico: perda ponderal de pelo menos 15% do peso original e a ausência de doença física conhecida, que responda pela perda de peso, o que requer uma série de exames clínicos e laboratoriais.
  • 10. • O comportamento dirigido à perda de peso ocorre em segredo, os pacientes recusam-se a comer com suas famílias ou em lugares públicos. • Eles diminuem drasticamente a ingestão de alimentos, principalmente os que são ricos em carboidratos e lipídios. • Alguns pacientes oscilam entre a restrição e a orgia alimentar, geralmente à noite, seguindo-se ao ritual de indução ao vômito ou uso de laxantes e diuréticos.
  • 11. O que se sente? • Perda de peso em um curto espaço de tempo. • Alimentação e preocupação com peso corporal tornam-se obsessões. • Crença de que se está gordo, mesmo estando excessivamente magro. • Parada do ciclo menstrual (amenorréia). • Interesse exagerado por alimentos. • Comer em segredo e mentir a respeito de comida. • Depressão, ansiedade e irritabilidade. • Exercícios físicos em excesso. • Progressivo isolamento da família e amigos.
  • 12. Explicações psicodinâmicas para o fenômeno encontrado na anorexia da adolescente • Tensões sexuais geradas pelas próprias alterações físicas, relacionadas à puberdade. A desnutrição leva à diminuição do interesse sexual, o que pode proteger a jovem contra a sua própria sexualidade. • Uma relação sedutora e dependente com o pai, culpando-se pela agressividade em relação à mãe: o ódio contra a mãe, que ao mesmo tempo a protege do pai. • A perturbação da auto-percepção (imagem corporal), implica na negação do corpo, através da fadiga, fraqueza e fome e poderá incidir tanto em uma estrutura neurótica quanto psicótica.
  • 13. Três tipos de anorexias • Aquela relacionada com uma complicada relação mãe-filho, em um contexto familiar bastante perturbado; • A relacionada com práticas culturais de culto ao “corpo perfeito”, em que temos tanto a presença de anorexia quanto a de bulimia, e • Uma forma, provavelmente, ligada a causas genéticas, que levará o paciente à morte, independente do tratamento.
  • 14. Bulimia nervosa • A bulimia nervosa é caracterizada por repetidos ataques de hiperfagia e uma preocupação excessiva com o controle do peso corporal, levando o paciente a adotar medidas extremas, a fim de mitigar os efeitos “de engordar”. • A distribuição etária e por sexo é similar àquela encontrada na anorexia, porém a idade de apresentação tende a ser ligeiramente mais tardia. O transtorno pode ser visto como uma seqüela da anorexia persistente, embora a seqüência inversa também possa ocorrer.
  • 15. • A anoréxica, ao começar a melhorar, ganhar peso, retornar sua menstruação, entra em um padrão pernicioso de hiperfagia e vômitos, o que lhe causa novamente alterações eletrolíticas e complicações físicas (tetania, crises epiléticas, arritimias cardíacas e fraqueza muscular) retomando à perda de peso e à sintomatologia anterior. • Freqüentemente encontramos quadros de bulimia associados à depressão, o que requer a prescrição de anti-depressivos e inibidores do apetite. • O tratamento segue as linhas gerais daquele empregado para a anorexia nervosa.
  • 16. Hiperfagia • É um episódio em que o indivíduo com bulimia tem ataques de excesso alimentar, incluindo na maioria das vezes doces e alimentos com alto teor calórico, tais como sorvetes ou bolos. A hiperfagia não é uma resposta de uma fome exagerada, mas de depressão, estresse e assuntos relacionados a auto-estima. Durante esse episódio o indivíduo experimenta uma perda de controle muito grande seguida de uma calma rápida. Essa calma é sempre seguida de raiva de si mesmo.
  • 17. • Tetania é também a palavra usada para descrever espasmos musculares (contrações involuntárias dos músculos), quando eles não são causados pelo tétano.
  • 18. ENSINANDO E APRENDENDO COM AS TICs • Uma alimentação, quando adequada e variada, previne deficiências nutricionais, e protege contra doenças infecciosas, porque é rica em nutrientes que podem melhorar as defesas do organismo. • Nutrientes são compostos químicos encontrados nos alimentos que têm funções específicas e se dividem em: macronutrientes: carboidratos, proteínas e lipídeos; micronutrientes: vitaminas e sais minerais. Algumas dicas para hábitos alimentares saudáveis
  • 19. • Realizar de cinco a seis refeições diárias, sendo três refeições principais e dois a três lanches, evitando ficar longos períodos sem se alimentar; • Variar a dieta (consulte a Pirâmide Alimentar dos Adolescentes); • Ingerir bastante líquido; • Evitar comer em frente à TV, pois isso abre caminho para excessos; • Evitar "pular" refeições, pois isso faz com a fome seja ainda maior na próxima refeição, propiciando excessos;
  • 20. • Escolher embalagens individuais, em vez de embalagens "tamanho-família"; por exemplo, preferir os chocolates embalados individualmente, no lugar de barras inteiras; • Quando os lanches substituem as principais refeições, é importante assegurar que eles sejam nutritivos e contribuam para uma dieta equilibrada; • Praticar exercícios físicos regularmente; • Caso haja necessidade de redução de peso, procurar sempre a orientação de um profissional da área.
  • 22. Atividade Física • É muito importante a prática de exercícios físicos regularmente, aliada a uma alimentação saudável, o que previne o sobrepeso e a obesidade, além de trazer benefícios para saúde mental e emocional. • As pessoas fisicamente ativas são profissionalmente mais produtivas, e desenvolvem maior resistência a doenças. • Para ter uma vida saudável, associe sempre uma alimentação equilibrada, com o consumo de água e a prática de atividades físicas regularmente.
  • 23. Cálculo do IMC • Índice de Massa Corporal (IMC) é usado para avaliar o seu peso (kg) em relação à sua estatura (m). IMC = peso atual (kg) dividido por altura² (m) • IMC = 79 / 1,60²
  • 24. TABELA DE CLASSIFICAÇÃO DO IMC IMC Classificação Abaixo do peso Menor que 18,5 Peso Normal 18,5 – 24,9 Pré Obesidade 25,0 – 29,9 Obesidade Grau I 30,0 – 34,9 Obesidade Grau II 35,0 – 39,9 Obesidade Grau III Acima de 40,0
  • 25. Alunos • Sueli • Cristiane • Nelson • Tarisson