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New urbanismo + condominios fechados
1. THAU 4
O Novo Urbanismo
Condomínios Fechados
Fernanda Fernandes
Nathália Valadares
Sátyla Cerqueira
Taynah Canêdo
2. New Urbanism
• Nascido da necessidade de repensar o subúrbio.
• Vê a arquitetura Moderna como grande mal a ser
combatido.
• Usa a cidade antiga como referência.
• Inspirado na qualidade de vida.
• Usa pequena escala.
• Cidade como objeto finito.
• Redescoberta dos valores visuais e da imagem do
espaço urbano.
• Aceitação de outros estilos
• As cidades eram compostas por uniformidade e controle.
3. Aspectos positivos
• Aumentando a densidade e permitindo usos
múltiplos (comércio + residência) estariam
diminuindo a degradação ambiental,
promovendo mais interação entre os vizinho e
diminuindo a dependência do automóvel .
4. Aspectos negativos
•Aumento significante no número de condomínios
fechados
•Gentrificação
•Conservadorismo estilístico
•Homogeneidade
•Imagem geral de intolerância
7. • “Para os seguidores da doutrina modernista,
as cidades são planejadas pensando-se nelas
para daqui a ‘cem anos’.” (Patrícia Orfila
Barros dos Reis - "Palmas: entre muros, vazios
urbanos e ausência de vitalidade.“).
• Cidade pensada em números.
8. Jane Jacobs
“A vida atrai a vida.”
Jane Jacobs faz uma critica às cidades modernistas e
destaca três qualidades principais que uma rua urbana deve ter
para garantir a vitalidade e a segurança do cidadão:
•demarcação nítida entre o espaço público e o espaço privado.
•os edifícios que margeiam a rua devem ficar voltados para ela.
Não devem nem virar-lhe as costas, nem oferecer-lhe uma
fachada cega.
•a calçada deve ser ininterrupta, e atrair os olhares de dentro
das casas para a rua.
9. Cidades dentro de cidades
Cerca de um milhão de brasileiros já vivem neste tipo de empreendimento imobiliário,
conhecido como condomínio horizontal.
10. Grandes e pequenos, luxuosos ou modestos, os
condomínios horizontais fechados se tornaram uma
tendência nas cidades modernas, surgem de forma
intensa e são procurados pelas classes média e alta.
Este fenômeno não acontece apenas nas cidades
planejadas, pois na verdade, ele não passa de um
reflexo da realidade socioeconômica global.
“ No mundo antigo e medieval, era comum que as
cidades e vilas fossem protegidas por muralhas. De
uns tempos para cá, os muros estão voltando, agora
não para proteger as cidades de exércitos inimigos,
mas para criar ilhas de segurança e qualidade de
vida no ambiente urbano." (Paulo Briguet, colunista
do Jornal de Londrina)
11. • Para Caldeira os Condomínios Fechados são a
versão residencial dos "Enclaves Fortificados" que
estão mudando a maneira com que a classe média e
alta vivem, consomem, trabalham e gastam seu
tempo de lazer. Esses Enclaves são propriedades
privada de uso coletivo, porém restritos e para isso
fortemente protegidas por muros e sistemas de
segurança.
12. Segregação residencial
• De acordo com Marcuse é aglomeração de
determinados grupos em determinadas áreas , seja
esta aglomeração espontânea, incentivada ou forçada.
• Para Villaça essa segregação nada mais é que um
processo de luta de classes, dominação das classes
superiores sobre as inferiores.
• Fortificação: para Marcuse é a reunião voluntaria de
um grupo populacional com a intenção de proteger
seus interesses privados e fortalecer o processo de
dominação através e uma cidadela.
• muralhamento: Reunião voluntária de um grupo de
pessoas com fins de auto proteção e desenvolvimento
de seus interesses formando um enclave excludente.
16. “Nos Condomínios suburbanos uma migração
semelhante ocorreu nos Estados Unidos a partir
dos anos 50 e hoje mais da metade da população
vive nos subúrbios. Há indícios que estamos indo
para o mesmo caminho. No mínimo explorar os
arredores urbanos e espaços nobres longe das
Avenidas de maior fluxo de transito é uma
solução para descongestionar as grandes
cidades.”
Luiz Alberto Fortes
Corretor de Imóveis
17. São vendidos com garantias de segurança, lazer,
contato com a natureza, entre outros benefícios
que se tornam privilégio das pessoas que optam
por morar neles. Já os impactos negativos para a
cidade em que estão inseridos são pouco
divulgados.
23. • Para a arquiteta e urbanista Thyana Galvão, em
certo sentido a arquitetura das cidades volta no
tempo, utilizando recursos de autodefesa que
remontam ao período medieval. A cidade passa a
hostilizar o homem que a habita", ressalta Galvão
• Segundo o geógrafo Lucas Melgaço, “a busca pela
segurança é evidente, mesmo sendo os
condomínios o maior alvo da criminalidade hoje”.
“o condomínio valoriza apenas o próprio
condomínio”
24. Na intenção de garantir a segurança do morador, os condomínios utilizam recursos
como câmeras (1), cercas concertinas (2) e até a combinação de vários
equipamentos
em um mesmo espaço (3).
25. Em uma audiência pública na Comissão de Desenvolvimento
Urbano e Interior (04/11/2003)
“O professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro Marcelo
Lopes ressaltou que os loteamentos fechados ferem a legislação
atual (Lei 6766/79) e os moradores criam uma falsa ilusão de
estarem protegidos.”
"O espaço público deve permanecer público. A privatização do
espaço público fragmenta as cidades e fere direitos básicos de
seus moradores" segundo Marcelo Souza.
“O condomínio é uma cidade privada, um bairro. Essa pequena
cidade usa o restante da cidade. Por mais que conte com clube,
igreja ou escola, os moradores não vão ficar ali o tempo todo.
Eles necessariamente vão usar os recursos da cidade, porém, a
cidade não ganha uma contrapartida, não tem acesso a essas
ruas e não pode usufruir dos benefícios reservados aos
moradores desses condomínios”, completa Melgaço.
26. Barra da Tijuca
Negrão de Lima (1968-1971), “encomendou” ao arquiteto Lúcio
Costa um plano urbanístico para a Baixada de Jacarepaguá e
para a Barra da Tijuca, objetivando estabelecer critérios para um
desenvolvimento ordenado da área, de forma a evitar os
problemas e os males procurando conciliar expansão urbana
com preservação da natureza.
O plano piloto excluía da Barra os segmentos pobres,
incentivando sua instalação em espaços declaradamente
segregadores.
Segundo este plano, também, a rua deixaria de ser um espaço
de convivência e sociabilidade, passando a cumprir a função
exclusiva de canal de circulação.
27. Atrativos
Os condomínios exclusivos da Barra da Tijuca são atraentes para
a burguesia e a classe média alta, devido a fatores como a
presença de amenidades naturais e cênicas (praias, lagoas, vista
dos maciços da Pedra Branca e Tijuca), status e “exclusividade”.
Além de proporcionarem uma dose apreciável de conforto aos
seus moradores, por oferecerem, dentro de seus muros, um
comércio significativo (farmácia, padaria, etc.) e vários serviços,
sem falar nas possibilidades de lazer e distração existentes em
cada condomínio (piscina, sauna, quadras de esportes).
Outro fator, além da exclusividade, torna os condomínios uma
opção muito atraente para os setores privilegiados, e que desde
o começo da década de 1980 vem respondendo pela
popularidade que essa forma de morar passou a adquirir junto
àqueles setores: o fator segurança.
28. • Consequência
• Demanda de toda uma gama de mão-de-obra para
sua sustentação e crescente favelização do bairro,
nos arredores.
• Os “emergentes” que lá se instalaram necessitaram
recrutar empregadas, babás, jardineiros, pedreiros,
etc...
• As lojas (instaladas ou não nos shopping)
transformaram-se em mercado de trabalho para
jovens oriundos de outros bairros da Zona Oeste e
Norte.
38. Bibliografia
• LAMAS, José R. Garcia. Morfologia Urbana e Desenho das Cidades.
• JACOBS, Jane. Morte e vida das grandes cidades.
• LARA, Fernando. Admirável urbanismo novo.
• MAIA, Rosemere Santos. A Produção do Espaço em Áreas de Auto-
Segregação: O Caso da Barra daTijuca.
• http://www.polinesiaresidenceresort.com.br/ (imagens)
• http://www.ebooksbrasil.org/sitioslagos/documentos/criticacondominio2.
html
• http://www.comciencia.br/comciencia/handler.php?section=8&edicao=60
&id=764
• http://urbanizar.wordpress.com/category/condominios-fechados/page/3/