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Fundação Universidade Federal de Rondônia 
Curso de Enfermagem 
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AO USUÁRIO COM 
TRANSTORNO MENTAL 
Professora Orientadora: Drª. Soraya Nedeff de Paula 
Relatores: Thais Custódio Aguiar; Tharles Maia de Castro. 
Secretário: Núbia Ferreira de Araújo; Coordenador: Rochele 
Cristina Almeida Gomes; 
Porto Velho - RO 
Novembro 2014
INTRODUÇÃO 
 SAÚDE MENTAL: 
Estado de funcionamento harmônico que as pessoas 
desenvolvem e mantem para viver em sociedade em constante 
interação com seus semelhantes e meio ambiente, sendo porém 
capazes de reconhecerem suas limitações. 
(STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
INTRODUÇÃO 
 DOENÇA MENTAL: 
Estado que surge quando as pessoas não conseguem 
desenvolver ou manter-se em funcionamento harmônico para 
viver com seu grupo cultural ou em sociedade, não conseguindo 
transformar suas possibilidades em realidade. 
(STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
INTRODUÇÃO 
 Anteriormente a 1960, a assistência de enfermagem 
psiquiátrica era prestada através de familiares, vizinhos e 
escravos, posteriormente, por membros de ordem religiosa e 
sociedades humanitárias; 
 Porém o cuidado era apenas físicos e de proteção e o 
tratamento disponível era escasso; 
(STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
INTRODUÇÃO 
Na década de 70 no Brasil, a Reforma Psiquiátrica surge 
como um movimento que recriminava a estrutura asilar e 
apresentava propostas diferenciadas de assistência em saúde 
mental, tais como: 
 Garantir os direitos dos usuários com transtorno mental; 
(DAMÁSIO, MELO, ESTEVES, 2008)
INTRODUÇÃO 
 Auxiliar nas atividades da vida diária, valorizar o sujeito; 
 Facilitar trocas sociais; 
 Reproduzir subjetividade; 
 Promover autonomia e reinserção do sujeito na sociedade. 
(DAMÁSIO, MELO, ESTEVES, 2008)
OBJETIVOS 
• Geral: 
– Conhecer a atuação do enfermeiro frente ao usuário com 
transtorno mental e relatar a vivência acadêmica na 
PSQ/HBAP.
OBJETIVOS 
• Específicos: 
– Explanar conceitos, retrospectiva histórica, legislação e 
atribuições do enfermeiro na saúde mental; 
– Expor os pontos fortes e fracos na assistência prestada ao 
usuário com transtorno mental pela equipe de trabalho.
JUSTIFICATIVA 
O presente trabalho torna-se relevante para compreender o 
manejo do usuário com transtorno mental em uma clínica 
psiquiátrica; além de sugerir medidas que contribuam com o 
serviço.
(STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008).
LEGISLAÇÃO FEDERAL 
Lei 9.867, de 10 de novembro de 1999 
Lei 10.216, de 06 de abril de 2001 
Decreto de 28 de maio de 2003 
Lei 10.708, de 31 de Julho de 2003. 
(BRASIL,2004)
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO 
A ferramenta clínica teoricamente utilizada pela 
enfermagem para lidar com o sofrimento psíquico do usuário tem 
sido o relacionamento terapêutico ou relacionamento interpessoal 
enfermeiro-cliente 
(ALMEIDA, 2009)
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO 
 Observar os usuários, acompanhando sua evolução e 
registrando em prontuário; 
 Supervisionar e/ou realizar a administração de medicamentos, 
a verificação SSVV e o cuidado com a integridade física do 
usuário; 
 Supervisionar e orientar a equipe para os cuidados específicos 
em restrição mecânica. 
(STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO 
 Participar dos projetos de reinserção social; 
 Orientar o usuário e a família na ocasião da licença, remoção 
ou alta hospitalar; 
 Promover ambiente terapêutico para o usuário; 
 Promover observação rigorosa dos usuários com risco de 
suicídio e evasão e dos que apresentam agitação psicomotora; 
(STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO 
 Realizar educação em saúde voltada aos usuários, familiares e 
comunidade; 
 Atuar em equipe interdisciplinar 
 Participar da elaboração de políticas de Saúde Mental 
 Promover observação rigorosa dos usuários com risco de 
suicídio e evasão e dos que apresentam agitação psicomotora; 
(STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO 
 Promover ambiente terapêutico para o usuário; 
 Realizar educação em saúde voltada aos usuários, familiares e 
comunidade; 
 Atuar em equipe interdisciplinar 
 Participar da elaboração de políticas de Saúde Mental 
(STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
VIVÊNCIA NA PSQ/HBAP
PONTOS FORTES 
• Melhoria na estrutura; 
• Rotina de visitas ao CAPS; 
• Atuação da Coordenação Técnica de Enfermagem; 
• Reuniões Semanais com o CAPS; 
• Terapia Ocupacional; 
• Trabalhos Voluntários; 
• Médico clínico geral com visitas diárias.
PONTOS FRACOS 
• Falta de Registro (evoluções clínicas dos usuários); 
• Má distribuição das atividades do Enfermeiro diarista sendo 
exclusivamente administrativas; 
• Postura profissional; 
• Melhor preparo das famílias para receberem o usuário com 
transtorno mental; 
• Ausência de protocolos institucionais para a atuação dos 
profissionais ( Contenção);
SUGESTÕES 
• Diante da problemática encontrada nesta clínica, percebemos a 
necessidade da criação de Protocolos Operacionais Padrão, 
afim de direcionar a prática do cuidado, a exemplo: 
- Contenção mecânica; 
- Avaliação do estado mental para usuários em surto e 
reações extrapiramidais; 
- Rotina de visitas; 
- Interações medicamentosas específicas;
SUGESTÕES 
- Plano terapêutico singular; 
- Controle de materiais, medicações da sala de emergência, sala 
de medicação e “almoxarifado”. 
- Maior apoio da gerência quanto ao número de pessoal de 
enfermagem; 
- Incentivo a qualificação dos profissionais na área; 
- Realizar momentos de aproximação dos familiares com o 
usuário em tratamento na PSQ/HBAP.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
A experiência vivida na Ala Psiquiátrica do Hospital de 
Base Dr. Ary Pinheiro contribuiu para nossa formação com 
intrínseca relação da reflexão sobre as atuação da equipe 
multiprofissional, principalmente os enfermeiros diarista e 
plantonistas no manejo do usuário com transtorno mental.
REFERÊNCIAS 
ALMEIDA, A. N. S. Cuidado clínico de enfermagem em saúde mental: 
contribuições da psicanálise para uma clínica do sujeito. 2009. Dissertação 
Mestrado Acadêmico Cuidados Clínicos em Saúde – Universidade Estadual do 
Ceará, Centro de Ciências da Saúde. Fortaleza, 2009. 
DAMÁSIO, V.F.; MELO, V.C.; ESTEVES, K.B.; Atribuições do Enfermeiro 
nos Serviços de Saúde Mental no Contexto da Reforma Psiquiátrica. Rev 
enferm UFPE on line. 2008 out./dez.; 2(4):425-33. 
STEFANELLI, M. C.; FUKUDA, I. M. K.; ARANTES, E. C. Enfermagem 
psiquiátrica em suas dimensões assistenciais. Barueri, SP. Manole, 2008. 
VIDEBECK, S. L. Enfermagem em saúde mental e psiquiátrica. 5. ed. 
Porto Alegre. Artmed, 2012.
ANEXOS
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DISCUSSÃO

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Seminário grupo c (1)

  • 1. Fundação Universidade Federal de Rondônia Curso de Enfermagem ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO FRENTE AO USUÁRIO COM TRANSTORNO MENTAL Professora Orientadora: Drª. Soraya Nedeff de Paula Relatores: Thais Custódio Aguiar; Tharles Maia de Castro. Secretário: Núbia Ferreira de Araújo; Coordenador: Rochele Cristina Almeida Gomes; Porto Velho - RO Novembro 2014
  • 2. INTRODUÇÃO  SAÚDE MENTAL: Estado de funcionamento harmônico que as pessoas desenvolvem e mantem para viver em sociedade em constante interação com seus semelhantes e meio ambiente, sendo porém capazes de reconhecerem suas limitações. (STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
  • 3. INTRODUÇÃO  DOENÇA MENTAL: Estado que surge quando as pessoas não conseguem desenvolver ou manter-se em funcionamento harmônico para viver com seu grupo cultural ou em sociedade, não conseguindo transformar suas possibilidades em realidade. (STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
  • 4. INTRODUÇÃO  Anteriormente a 1960, a assistência de enfermagem psiquiátrica era prestada através de familiares, vizinhos e escravos, posteriormente, por membros de ordem religiosa e sociedades humanitárias;  Porém o cuidado era apenas físicos e de proteção e o tratamento disponível era escasso; (STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
  • 5. INTRODUÇÃO Na década de 70 no Brasil, a Reforma Psiquiátrica surge como um movimento que recriminava a estrutura asilar e apresentava propostas diferenciadas de assistência em saúde mental, tais como:  Garantir os direitos dos usuários com transtorno mental; (DAMÁSIO, MELO, ESTEVES, 2008)
  • 6. INTRODUÇÃO  Auxiliar nas atividades da vida diária, valorizar o sujeito;  Facilitar trocas sociais;  Reproduzir subjetividade;  Promover autonomia e reinserção do sujeito na sociedade. (DAMÁSIO, MELO, ESTEVES, 2008)
  • 7. OBJETIVOS • Geral: – Conhecer a atuação do enfermeiro frente ao usuário com transtorno mental e relatar a vivência acadêmica na PSQ/HBAP.
  • 8. OBJETIVOS • Específicos: – Explanar conceitos, retrospectiva histórica, legislação e atribuições do enfermeiro na saúde mental; – Expor os pontos fortes e fracos na assistência prestada ao usuário com transtorno mental pela equipe de trabalho.
  • 9. JUSTIFICATIVA O presente trabalho torna-se relevante para compreender o manejo do usuário com transtorno mental em uma clínica psiquiátrica; além de sugerir medidas que contribuam com o serviço.
  • 11. LEGISLAÇÃO FEDERAL Lei 9.867, de 10 de novembro de 1999 Lei 10.216, de 06 de abril de 2001 Decreto de 28 de maio de 2003 Lei 10.708, de 31 de Julho de 2003. (BRASIL,2004)
  • 12. ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO A ferramenta clínica teoricamente utilizada pela enfermagem para lidar com o sofrimento psíquico do usuário tem sido o relacionamento terapêutico ou relacionamento interpessoal enfermeiro-cliente (ALMEIDA, 2009)
  • 13. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO  Observar os usuários, acompanhando sua evolução e registrando em prontuário;  Supervisionar e/ou realizar a administração de medicamentos, a verificação SSVV e o cuidado com a integridade física do usuário;  Supervisionar e orientar a equipe para os cuidados específicos em restrição mecânica. (STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
  • 14. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO  Participar dos projetos de reinserção social;  Orientar o usuário e a família na ocasião da licença, remoção ou alta hospitalar;  Promover ambiente terapêutico para o usuário;  Promover observação rigorosa dos usuários com risco de suicídio e evasão e dos que apresentam agitação psicomotora; (STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
  • 15. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO  Realizar educação em saúde voltada aos usuários, familiares e comunidade;  Atuar em equipe interdisciplinar  Participar da elaboração de políticas de Saúde Mental  Promover observação rigorosa dos usuários com risco de suicídio e evasão e dos que apresentam agitação psicomotora; (STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
  • 16. ATRIBUIÇÕES DO ENFERMEIRO  Promover ambiente terapêutico para o usuário;  Realizar educação em saúde voltada aos usuários, familiares e comunidade;  Atuar em equipe interdisciplinar  Participar da elaboração de políticas de Saúde Mental (STEFANELLI, FUKUDA, ARANTES, 2008)
  • 18. PONTOS FORTES • Melhoria na estrutura; • Rotina de visitas ao CAPS; • Atuação da Coordenação Técnica de Enfermagem; • Reuniões Semanais com o CAPS; • Terapia Ocupacional; • Trabalhos Voluntários; • Médico clínico geral com visitas diárias.
  • 19. PONTOS FRACOS • Falta de Registro (evoluções clínicas dos usuários); • Má distribuição das atividades do Enfermeiro diarista sendo exclusivamente administrativas; • Postura profissional; • Melhor preparo das famílias para receberem o usuário com transtorno mental; • Ausência de protocolos institucionais para a atuação dos profissionais ( Contenção);
  • 20. SUGESTÕES • Diante da problemática encontrada nesta clínica, percebemos a necessidade da criação de Protocolos Operacionais Padrão, afim de direcionar a prática do cuidado, a exemplo: - Contenção mecânica; - Avaliação do estado mental para usuários em surto e reações extrapiramidais; - Rotina de visitas; - Interações medicamentosas específicas;
  • 21. SUGESTÕES - Plano terapêutico singular; - Controle de materiais, medicações da sala de emergência, sala de medicação e “almoxarifado”. - Maior apoio da gerência quanto ao número de pessoal de enfermagem; - Incentivo a qualificação dos profissionais na área; - Realizar momentos de aproximação dos familiares com o usuário em tratamento na PSQ/HBAP.
  • 22. CONSIDERAÇÕES FINAIS A experiência vivida na Ala Psiquiátrica do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro contribuiu para nossa formação com intrínseca relação da reflexão sobre as atuação da equipe multiprofissional, principalmente os enfermeiros diarista e plantonistas no manejo do usuário com transtorno mental.
  • 23. REFERÊNCIAS ALMEIDA, A. N. S. Cuidado clínico de enfermagem em saúde mental: contribuições da psicanálise para uma clínica do sujeito. 2009. Dissertação Mestrado Acadêmico Cuidados Clínicos em Saúde – Universidade Estadual do Ceará, Centro de Ciências da Saúde. Fortaleza, 2009. DAMÁSIO, V.F.; MELO, V.C.; ESTEVES, K.B.; Atribuições do Enfermeiro nos Serviços de Saúde Mental no Contexto da Reforma Psiquiátrica. Rev enferm UFPE on line. 2008 out./dez.; 2(4):425-33. STEFANELLI, M. C.; FUKUDA, I. M. K.; ARANTES, E. C. Enfermagem psiquiátrica em suas dimensões assistenciais. Barueri, SP. Manole, 2008. VIDEBECK, S. L. Enfermagem em saúde mental e psiquiátrica. 5. ed. Porto Alegre. Artmed, 2012.
  • 25.
  • 26.