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Estudo
Bíblico
sobre
História
da
música
na
Bíblia.

Primeiros
registros
biblicos
relacionados
a
instrumentos
musicais
e
música.

Gn.
4:21
–
é
a
Primeira
aparição
na
bíblia
que
relaciona
instrumentos

musicais,
quando
cita
o
nome
de
Jubal
que
foi
o
pai
dos
instrumentos,
esse
texto

relata
três
nomes
importantes
Jabal,
Jubal
e
Tubalcaim.
Cada
um
deles
uma

peculiaridade
e
um
talento.



 Jubal
era
filho
de
Lameque,
sete
gerações
depois
de
Adão.
Ele
inventou
a

lira
(kinnor),
e
a
flauta
(ugav).
O
nome
Jubal
(yuval
=
chifre
de
carneiro)
traz
em

si
uma
referência
ao
mais
destacado
dos
instrumentos
em
Israel,
a
saber,
o

shofar
(chifre
de
carneiro).
Depois
do
momento
histórico
vamos
entender
outras

coisas
relacionadas
a
música
na
Bíblia.



A
música
na
vida
do
ser
humano
com
a
maioria
das
artes,
visa
expressar
o

sentimento
e
relatar
os
acontecimentos
que
cercam
o
homem,
ela
expressa

alegria,
contentamento,
dor,
tristeza.


E
Biblicamente,
na
história
do
Povo
de
Israel
ela
tem
o
mesmo
significado

conforme
sua
evolução.




A
música
e
sua
importância
no
Antigo
Testamento.



Exclamações
e
aclamações:
Os
israelitas
usavam
a
musica
para
celebrar
uma

descoberta
de
um
poço
(Nr.
21:17‐18),
isso
mostra
que
a
musica
era
cantada

pelos
isralitas
como
gratidão,
veremos
mais
sobre
isso.
Os
instrumentos
eram

usados
para
comunicar
também.
Conforme
Números
(10:1‐5)
eles
serviam
para

avisar
o
povo
sobre
as
reuniões,
batalhas,
cultos,
tudo
isso
através
das

trombetas.

O
shofar
ocupa
um
lugar
de
destaque
entre
os
instrumentos
de
Israel.

Cercado
de
simbolismo
religioso
e
espiritual,
a
história
de
seu
uso
é
traçada

pela
 tradição
 até
 o
 sacrifício
 de
 Isaque.
 A
 primeira
 referência
 feita
 pelas

Escrituras
(Êxodo
19:19)
conecta
o
shofar
com
o
evento
da
promulgação
da
Lei

sobre
o
Monte
Sinai.
O
shofar
e
as
hatsotserah
(trombetas
de
prata)
tornar‐se‐
iam
 para
 os
 profetas,
 assim
 como
 para
 a
 igreja
 do
 Novo
 Testamento,
 como

símbolos
do
Dia
do
Senhor
(Isaías
58:1;
Jeremias
4:5;
Ezequiel
33:3‐4;
Oséias

5:8;
Joel
2:1;
Amós
2:2;
Zacarias
9:14.
Veja
também
Apocalipse
8
e
9;
I
Crônicas

15:52)
 e
 freqüentemente
 eram
 associadas
 com
 a
 voz
 do
 próprio
 Senhor
 (I

Tessalonicenses
4:16;
Apocalipse
1:10).

Triunfos
e
guerras:
As
músicas
também
celebravam
os
triunfos
e
vitórias
sobre

os
inimigos
(Ex.15:21).
O
livro
de
Números
(21:14)
faz
inclusive
referência
a

uma
coleções
de
cânticos
épicos,
o
“Livro
das
Guerras
do
Senhor”,
que
relata
as

vitórias
do
Senhor
sobre
os
inimigos
de
Israel.

A
recepção
aos
heróis
era
celebrada
com
cânticos,
tocando
tamborins
e

danças.
Repetidamente
encontramos
cenas
na
Bíblia
onde
um
grupo
de
mulheres

ou
moças
celebra
a
vitória
ou
os
vitoriosos
desta
forma:
Miriam
e
as
mulheres

israelitas
depois
de
cruzarem
o
Mar
Vermelho
(Êxodo
15);
a
filha
de
Jefté

recebendo
seu
pai
depois
de
sua
vitória
sobre
os
filisteus
(Juízes
11:34),
as

jovens
celebrando
a
vitória
de
Davi
sobre
Golias
(I
Samuel
18:6),
são
exemplos.



Para
meditação
e
libertação:
A
execução
de
música
na
Bíblia
também
está

associada
com
cura
e
inspiração.
Davi
tocou
harpa
diante
de
Saul
para
acalmar

seu
espírito
agitado
(I
Samuel
16:23),
e
o
profeta
Eliseu
pediu
para
que
tocassem

diante
dele
para
que
recebesse
inspiração
(II
Reis
3:15).
Durante
o
período
do

nevi’im
(o
décimo
século
A.C.),
vemos
grupos
de
profetas
vagueando
pelo
país

tocando
instrumentos,
cantando,
dançando
e
profetizando
(I
Samuel
10:5).


 A
musica
no
antigo
testamento
mostra
seu
imenso
valor
quando
usado

sob
a
dependência
de
Deus
e
por
homens
de
Deus
como
Davi
para
cura,

libertação
e
também
para
profecias,
que
acredite,
existem
até
hoje!



Para
o
ensino:
Em
Deutoronômio
31:19‐22,
Deus
dá
a
música
a
Moisés
como

ferramenta
de
ensino,
para
ser
cantada
pelos
israelitas
para
que
nunca
se

esquecessem
dos
feitos
e
o
que
o
Senhor
tinha
feito
por
eles.
A
cada
geração
que

passasse
a
música
contaria
a
história
dos
feitos
de
Deus,
isso
é
impressionante!

Este
evento
também
indica
que
o
próprio
Deus
é
a
origem
da
música
e
do
uso
da

música.
Mas
também
delega
a
tarefa
de
transmitir
este
dom
a
indivíduos
que

sejam
capazes
de
fazer
bom
uso
dele.



O
tempo
foi
passando
e
conforme
o
povo
se
estabelecia,
deixando
de
percorrer

pelo
deserto
e
vivendo
de
uma
forma
sedentânria
já
em
Jerusalém,
a
música
foi

ganhando
estabilidade,
o
tabernáculo
se
torna
um
templo
e
isso
fazia
com
que

cânticos
e
outras
atividades,
se
estruturassem.
Em
I
Cr.
15
depois
que
Daví
trás
a

arca
para
Jerusalém,
ele
diz
para
os
levitas
nomearem
cantores.



Os
levitas
eram
músicos?



Os
Levitas
eram
uma
tribo,
descendentes
de
Levi,
um
dos
12
filhos
de
Jacó,
essa

tribo
foi
destinada
por
Deus
a
viver
no
templo
e
servir
ao
Senhor
nesse
local,
os

serviços
eram
dos
mais
variados,
desde
limpeza
do
local
dos
sacrifícios,
até

ministrar
canções
ao
Senhor.
Não
se
enganem,
um
levita
é
um
servo
do
templo
e

do
Senhor,
não
é
um
musico
apenas,
bom
seria
se
todos
os
músicos
fossem

levitas...

I
Cr.
15:17‐22
Relata
de
forma
interessante
os
levitas
que
foram
selecionados

para
serem
músicos,
pela
sua
competência
e
por
serem
separados
para
isso.

(serem
da
tribo
de
Levi).

Várias
passagens
em
I
Crônicas
realmente
descrevem
um
quadro

impressionante
desta
organização.
4000
pessoas
faziam
parte
desta
academia

(23:5),
288
dos
quais
eram
profissionais
(25:7)
revezando‐se
no
serviço
do

templo.
Este
texto
nos
fala
que
“eles
e
seus
parentes,
todos
capazes
e
preparados

para
o
ministério
do
louvor
do
Senhor”.
Os
músicos
eram
agrupados
em
várias

categorias,
de
acordo
com
as
suas
especialidades:
Asafe
foi
nomeado
chefe
dos

músicos
(16:5);
Hemã
era
o
responsável
pelos
que
tocavam
trombetas
(16:42);

Quenanias
era
o
supervisor
dos
cantores”
(15:22).
Todos
os
três
líderes
usavam

os
címbalos
para
assinalar
várias
atividades
ou
mudanças
de
atividade,
e

estavam
“sob
a
supervisão
do
rei”
Davi
(25:6),
o
qual
havia
se
distinguido
como

compositor,
autor,
executante
e
construtor
de
instrumentos.



A
verdadeira
função
da
música
para
o
cristão?



Primeiramente
para
entender
a
verdadeira
função
da
música,
temos
que

entender
que
o
ser‐humano
foi
criado
por
Deus
para
um
relacionamento
de

amor,
de
pai
para
filho
(Ef.
1.
5‐6).
O
fruto
desse
relacionamento
de
intimidade
e

amor
deve
ser
a
nossa
adoração.
Esse
sentimento
faz
com
que
os
cristãos
devam

usar
tudo
na
sua
vida
para
a
glória
do
Senhor
(I
Co.
10:31
e
Cl.
3:23).
Deus
é

merecedor
da
nossa
vida
por
nos
dar
a
do
seu
filho
por
nós,
e
a
música
em
uma

de
suas
funções
é
uma
das
ferramentas
usadas
por
nós
para
adorá‐lo
e
agradecê‐
lo
por
sua
graça,
misericórdia
e
vida.



Após
identificarmos
que
fomos
criados
para
um
relacionamento
e
para
o

louvor
da
sua
Glória.
(Ap.4:11)
fica
mais
fácil
entender
que
a
nossa
música
deve

ser
entregue
somente
aquele
que
é
digno,
o
livro
especializado
em
fazer
isso
é
o

Livro
de
Salmos,
vamos
pegar
alguns
textos
e
analizar
sua
essência
e
como
o

Salmista
se
manifesta
a
Deus.

Salmo
9.1­2:
Gratidão
e
exultação,
manifestar
a
grandeza
de
Deus
através

da
sua
voz,
alegrar‐se
no
Senhor
e
louvar
ao
Altissimo.


Nossa
música
tem
que
ser
elevada
para
primeiramente
agradecer
a
Deus
por

não
nos
consumir,
mas
derramar
sua
graça;

Em
seguida
vem
a
proclamação,
depois
de
manifestar
nossa
gratidão,
devemos

proclamar
através
do
nosso
“som”
as
maravilhas
do
Senhor
as
outras
pessoas.

Salmo
27.6:
Uma
parte
de
um
cântico
que
declara
o
triunfo
(lembra
dele?)

sobre
os
inimigos,
e
a
aclamação
a
Deus
com
cantico.


Aqui
mais
um
item,
a
nossa
musica
tem
que
ser
uma
musica
que
aclame
a
Deus

por
seus
feitos,
mostrando
que
ele
é
nossa
fortaleza,
general
e
Senhor.

Salmo
30.4:
Louvem
seu
nome.
O
nome
de
Deus
tem
poder,
bendizer
o

nome
daquele
que
livra
dos
inimigos,
que
nos
tira
da
sepultura,
é
um
sinal
de

gratidão.

Salmo
81.1:
Cantem
de
alegria…
Nossa
força.
O
Senhor
é
a
nossa
força,
ele
nos

mantém
firmes,
através
da
nossa
música
declaramos
que
tudo
o
que
fazemos
é

por
ele
e
pela
força
dele.

Salmo
98.1:
Um
cântico
novo:
esse
termo
é
interessante,
ele
expressa
a

liberdade
de
adoração,
você
é
livre
para
criar
sua
canção
ao
Senhor,
por
tudo
que

ele
tem
feito
pela
sua
vida.



Esses
foram
alguns
exemplos
da
função
da
música
para
nós
cristãos,
veremos

mais
detalhado
na
frente!



Musicas
de
louvor
e
músicas
de
adoração,
o
que
é
isso?



Louvor
existe
para
declarar
e
dar
honra
por
um
feito
de
Deus...
Deus
nos

livrou
da
morte,
por
isso
louvamos
a
ele,
o
louvor
consiste
em
expressão,

normalmente
de
gratidão
e
celebração,
para
louvar
a
Deus
você
precisa
ter
visto

e
reconher
o
que
Deus
fez
por
você,
isso
vai
gerar
na
sua
vida
a
“alegria
da

salvação”
e
logo
essa
alegria
será
expressada
através
da
sua
voz,
instrumento,

palmas
e
coração,
na
alegria
(Tg.5:13)
e
na
tristeza
(Sl.42:5)

A
adoração
não
existe
por
causa
da
música,
mas
a
música
é
ferramenta

para
a
adoração:
a
adoração
consiste
em
exaltar
somente
a
Deus,
mais
além
do

que
ele
já
fez
por
nós,
e
sim
por
quem
ele
é
para
nós.
Deus
é
nosso
criador,

Senhor,
torre
forte
e
entre
outras
características
supremas,
logo
as
musicas
de

“adoração”
não
devem
ser
tachadas
por
musicas
lentas
e
tristes
que
nos
levam
a

chorar
diante
do
Senhor,
não,
musicas
de
adoração
tem
que
levar
o
povo
de

Cristo
a
reconhecer
quem
é
o
Deus
vivo
e
poderoso,
e
adorá‐lo.
A
adoração
não

está
relacionada
a
musica
(Jo.
4:24),
mas
a
musica
está
relacionada
a
adoração

(Ap.
5:12)





Homens
da
bíblia
e
seus
feitos
através
da
musica.



I
Cr.
25.1
Os
filhos
de
Asafe
foram
designados
por
Deus
para
profetizarem

através
da
musica.
Sobre
prefecia,
não
sejamos
ignorantes,
Paulo
fala
em
I
Co
14:

3:
“Mas
quem
profetiza
o
faz
para
edificação,
encorajamento
e
consolação
dos

homens”...
Logo
nossas
musicas
proféticas
devem
existir,
mas
como
os
filhos
de

Asafe,
para
edificar,
consolar
e
trazer
o
encorajamento
para
nós
e
para
o
corpo.



Dt.
31
e
32:
Moisés
historicamente
foi
instruindo
musicalmente
no
palácio

do
faraó
quando
viveu
no
Egito,
e
esse
conhecimento
foi
utilizado
por
Deus
no

fim
de
sua
vida,
quando
Deus
o
manda
(como
já
vimos
acima)
escrever
a
canção

que
Deus
o
mandou
cantar.
Isso
mostra
que
a
nossa
musica
tem
o
poder
de

relatar
as
obras
de
Deus,
através
do
Espírito
Santo,
nossa
canção
pode
chegar
ao

coração
das
pessoas
mostrando
para
elas
de
onde
elas
vieram,
o
que
Deus
fez

por
elas
e
como
Deus
as
livrou,
uma
grande
responsabilidade
cantar
os
feitos
de

Deus.



II
RS.
3:15:
O
harpista?
Isso!
Ele
não
tem
um
nome
mas
o
texto
mostra
que

enquanto
produzia
o
som
com
sua
harpa,
o
poder
do
Senhor
veio
sobre
Eliseu...

isso
nos
faz
pensar
o
quando
é
importante
um
instrumento,
não
estou
falando

agora
dos
cantores
ou
dos
grandes
ministros
que
tem
seus
microfones
bem

equalizados,
não,
estou
falando
sobre
os
instrumentos
manifestarem
a
glória
de

Deus.
Isso
mesmo,
o
som
de
sua
bateria,
no
plano
espiritual
pode
alcançar
muitos

corações,
os
acordes
bem
feitos,
podem
trazer
a
glória
quando
o
harpista
for
um

instrumento
de
Deus
(veremos
isso
ainda).



Esdras
3.10‐13.
De
novo
os
filhos
de
Asafe
estão
aqui
para
mostrarem
que

através
de
sua
alta
voz,
seus
cânticos
entoados
primeiramente
para
bendizer
ao

Senhor,
mas
em
ALTA
voz...
Cantar
as
obras
e
maravilhas
do
Senhor
também
é

uma
forma
de
fazer
todos
ouvirem
que
só
existe
um
Deus,
fazer
chegar
ao
ouvido

dos
ímpios,
dos
inimigos
e
de
Satanás,
que
estamos
nos
braços
do
Senhor
e

exultamos
seu
santo
nome,
quando
for
cantar,
cante
em
alta
voz
para
que
todos

possam
ouvir.



Mt.
26:30
Jesus
e
os
discípulos,
Isso
mesmo
o
contexto
mostra
que
não
era

uma
situação
muito
cômoda
para
Jesus,
logo
em
seguida
ele
iria
para
o

Getsemani
e
depois
para
a
cruz...
Podemos
ver
aqui
que
os
cânticos
não
estão
só

nos
momentos
alegres,
o
louvor
a
Deus
tem
que
permanecer
continuamente
em

nossos
coraçãos...
Deus
deve
ser
exaltado
independente
da
situação
que
você
se

encontra.



At.16:25‐26
Paulo
e
Silas
no
meio
da
adversidade
louvavam
e
cantavam,

seguindo
o
exemplo
do
Mestre,
bendizendo
a
Deus
na
adversidade,
isso
mostra

que
o
poder
do
louvor
quando
direcionado
a
Deus
em
honra
e
entrega
a
ele,
é

capaz
de
romper
as
cadeias,
quando
um
ministro
toma
posse
dessa
autoridade

de
Deus,
as
cadeias
são
rompidas,
os
grilhões
são
quebrados,
a
paz
e
a
alegria
do

Senhor
chega
na
vida
daqueles
que
em
todo
tempo
o
louvam
e
o
adoram.



Musico
como
um
instrumento
de
Deus.



O
que
Deus
quer
desses
instrumentos
criados
por
ele
para
o
proclamarem
e
o

adorarem?
Quais
são
os
requesitos,
as
recomendações
e
atitudes
de
um
musico

de
Deus?



Meu
 texto
 preferido
 em
 relação
 a
 isso
 está
 em
 I
 Cr.
 25:7
 “eles
 e
 seus

parentes,
todos
CAPAZES
e
PREPARADOS
para
o
ministério
do
louvor
do
Senhor”.


Habilidade:
 Fazer
 música
 para
 o
 Senhor
 exigia
 habilidade,
 Deus
 escolhe

pessoas
 que
 são
 capazes
 para
 determinadas
 funções
 em
 seu
 reino…

“Quenanias,
 o
 chefe
 dos
 levitas,
 ficou
 encarregado
 dos
 cânticos;
 essa
 era
 sua

responsabilidade,
 pois
 ele
 tinha
 competência
 para
 isso”
 (I
 Cr.15:22).
 
 Não

adianta
força
de
vontade,
é
preciso
capacitação
também,
quanto
a
essas
coisas

não
sejamos
ignorantes,
o
ministerio
de
louvor
é
uma
vitrine
muito
bonita
e

muito
cobiçada
por
muitas
pessoas,
sim
todos
querem
cantar
“para
o
Senhor”
e

estar
ali
na
frente,
mas
saiba
que
a
capacidade
é
um
item
importante
e
Paulo
já

nos
escreve
em
Ef.
4:11.
Que
Deus
quer
que
a
igreja
seja
um
corpo,
não
que
seja

somente
um
equipe
de
louvor…
Saibamos
que
Deus
pode
nos
usar
de
varias

maneira,
agora
se
você
quer
servir
a
Deus
através
da
sua
música,
seja
capaz,

não
venha
com
o
papo
de
que:
“é
para
o
Senhor
mesmo
irmãos”.


O
maior
exemplo
bíblico
e
o
perfil
que
Deus
espera
dos
seus
adoradores

e
 musicos
 está
 na
 vida
 de
 Davi.
 Além
 da
 habilidade,
 veremos
 outras

características
de
um
cristão
que
Deus
quer
usar.

Santidade:
No
antigo
testamento
vemos
principalmente
no
livro
de
Exôdo
a

importância
que
Deus
dá
aos
instrumentos
do
templo,
e
as
recomendações
de

Deus
a
Moisés
para
que
tudo
saia
perfeito
pois
o
Senhor
é
perfeito,
e
vemos

também
em
Davi
um
jovem
santo,
no
versículo
de
I
Sm.16:18
vemos
que
ele

tinha
uma
“boa
aparência”
a
tradução
original
não
diz
que
ele
tinha
uma
feição

bonita
somente,
mas
sua
aparência
aqui,
determinava
seu
testemunho,
como

os
 outros
 viam
 ele,
 era
 um
 jovem
 de
 boa
 apresentação,
 ou
 seja
 não
 carrega

junto
consigo
uma
má
fama,
o
músico
cristão
não
está
livre
de
pecar,
mas
o
que

não
pode
é
viver
uma
vida
impura,
viver
uma
imagem
de
pureza
e
não
ser
isso.

Paulo
em
Rm.
12:1
nos
incentiva
a
nos
oferecer
a
Deus
como
Sacrifícios,
vivos,

santos
e
agradáveis
ao
Senhor…
Ser
santo
é
um
requisito
para
poder
ser
um

músico
cristão,
assim
como
Deus
era
exigente
no
Velho
Testamento
em
relação

aos
 utensílios,
 o
 tabernáculo
 e
 a
 forma
 de
 se
 achegar
 diante
 dele,
 Deus
 não

mudou,
através
do
sacrifício
de
Cristo
podemos
nos
achegar
a
Deus,
mas
ser

santo
nos
permite
vivenciar
a
glória
de
Deus.

Ser
cheio
do
Espirito
de
Deus:
A
biblia
fala
que
somente
através
do
Espirito

Santo
 podemos
 dizer
 Jesus
 é
 o
 Senhor.
 Para
 entender
 as
 coisas
 de
 Deus

precisamos
estar
cheios
do
Espirito
de
Deus,
Paulo
fala
em
I
Co.2:11b

que
o

Espírito
 conhece
 os
 pensamentos
 de
 Deus,
 e
 para
 poder
 alcançar
 a
 Deus
 eu

preciso
buscar
a
presença
do
Espirito
Santo
em
minha
vida,
isso
é
um
exercício

e
nunca
chegaremos
a
plenitude
aqui
nessa
terra,
quanto
mais
buscarmos
mais

conheceremos.
Davi,
segundo
I
Sm.16:18
era
um
jovem
cheio
do
Espírito.

Intimidade:
Davi
era
um
jovem
que
era
um
pastor
de
ovelhas,
seu
trabalho

sozinho
no
pasto
era
dificil
e
seus
instrumentos
eram
uma
harpa
e
uma
funda,

sim!
Com
essa
harpa
ele
cantava
ao
Senhor,
era
ali
que
aconteciam
os
maiores

momentos
 de
 intimidade
 com
 Deus...
 Sabemos
 que
 Daví
 conhecia
 ao
 Senhor

pois
 confiava
 no
 braço
 forte
 de
 Deus
 e
 isso
 mostra
 que
 ele
 conhecia
 o
 seu

Senhor
e
seu
poder,
veja
I
Sm.
17:34.

Autoridade:
 Quando
 um
 musico
 cristão
 tem
 habilidade,
 é
 cheio
 do
 Espírito,

tem
 intimidade
 com
 o
 Senhor
 e
 uma
 vida
 de
 santidade.
 Ele
 toma
 posse
 da

autoridade
 de
 Deus,
 a
 música
 no
 âmbito
 espiritual
 já
 vimos
 que
 tem
 mais

poder
do
que
simplesmente
distrair
ou
emocionar
uma
plateia
“gospel”.
Por

isso
um
músico
cristão
tem
que
ter
autoridade
da
palavra
de
Deus
e
não
se

deixar
 intimidar
 com
 as
 batalhas
 que
 vai
 enfrentar,
 mas
 saber
 que
 seu

instrumento,
foi
uma
arma
que
Deus
o
deu
para
estar
nessa
batalha.
II
Tm.
1:
7.

Humilde:
Aqui
esbarramos
num
requesito
indispensável,
vamos
para
a
vida
de

Davi
e
para
seu
exemplo,
era
o
menor
da
sua
familia,
não
tinha
nem
honra
para

ir
para
as
batalhas;
era
apenas
o
pastor;
nunca
almejou
estar
no
lugar
de
Saul,

isso
mesmo
depois
de
ter
sido
ungido
rei,
nunca
pensou
em
tomar
seu
lugar
de

direito,
mas
esperou
aproximadamente
17
anos
para
vir
a
ser
rei.
A
humildade

tem
 que
 caminhar
 ao
 lado
 do
 músico
 cristão,
 como
 já
 disse,
 a
 vitrine
 do

ministério
 de
 Louvor
 é
 muito
 bonita,
 e
 é
 muito
 fácil
 para
 tropeçar
 nas

“regalias”
do
mundo
“gospel”.
Mas
cuidado!
Paulo
nos
adverte
que
a
soberba

precede
a
queda
(I
Co.
10:12).
Isso
mesmo
e
saiba
mais,
esse
tesouro
Deus
te

deu
em
vasos
de
barro
para
que
em
nada
você
se
glorie
(II
Co.
4:7),
reconheça

isso,
que
és
apenas
um
instrumento
que
proclama
um
Senhor
que
te
criou.

Resposabilidades
do
ministério
de
louvor
e
de
todos
os
músicos.

Veremos
algumas
responsabilidades
das
músicas
e
do
ministério
de
louvor.

Engrandecer:
Como
membros
de
um
grupo
de
louvor,
nossa
responsabilidade,

assim
como
os
cantores
da
tribo
dos
levitas,
é
de
engrandecer
o
nome
de
Deus,

declarar
sua
soberania
e
sua
glória.
Deus
é
um
pai
amoroso
que
fez
tudo
por

nós,
seu
desejo
é
que
estendamos
nossos
braços
em
sinal
de
gratidão
e
honra,

alguns
dizem
que
os
anjos
já
foram
criados
para
adorar
a
Deus,
mas
Deus
se

agrada
de
que
seus
filhos,
por
vontade
própria
declarem
e
engrandeçam
a
ele

essa
é
nossa
melhor
adoração.
(Sl.
48.1‐3)

Guiar:
Exatamente!
No
antigo
testamento,
os
instrumentos
musicais

principalmente
os
shofares
e
as
cornetas,
eles
tinham
a
resposabilidade,

dependendo
do
seu
toque,
de
avisar
ao
povo
suas
atividades
(veja
o
início
do

estudo
sobre
as
funções
da
música).



 Pois
bem,
nós
como
musicos,
e
ministros
de
louvor,
temos
a
obrigação

de
levar
a
congregação
a
um
caminho
de
louvor
e
adoração
(Sl.33:1‐3),
mas

algo
que
sempre
costumo
falar:
para
levar
alguém
a
algum
lugar
é
necessário

conhecer
o
caminho,
por
isso
que
deixei
as
nossas
responsabilidades
por

ultimo,
pois
é
um
caminho
longo
a
se
trilhar
até
que
saibamos
sobre
adoração,

sobre
louvor
e
a
importância
e
a
mudança
que
isso
tem
na
nossa
vida!
Assim,

depois
que
conhecermos
esse
caminho
e
essa
trajetória,
poderemos
levar
a

igreja
junto
conosco,
lembremos
que
tudo
que
Deus
criou,
todo
dom
e
talento

que
nos
foi
concedido,
é
para
o
crescimento
do
corpo
de
Cristo
(Ico.14:12).

Proclamar:
Deus
é
nossa
única
plateia,
cantamos,
tocamos,
e
dizemos
coisas

bonitas
para
agradar
a
ele
somente,
mas
nossa
música
cristã,
tem
um
valor

espiritual
muito
grande
e
não
sabemos
onde
ela
pode
chegar,
por
isso
quando

cantamos
e
tocamos,
assim
como
Moisés,
contamos
as
obras
maravilhosas
que

Cristo
fez
por
nós.
(Sl.136)

Guerrear:
No
reino
espiritual
segundo
Ef
6:13
existe
uma
batalha,
e
com

nossas
vozes
e
instrumentos
podemos
participar
dessa
guerra,
conclamando
o

nosso
general,
usando
nossa
unção
como
atalaias
(pesquisem
isso)
de
Deus.

Um
texto
que
declara
isso
é:
Is.
30:32:
Cada
pancada
que
com
a
vara
o
Senhor

desferir
para
a
castigar
será
dada
ao
som
de
tamborins
e
harpas,
enquanto
a

estiver
combatendo
com
golpes
do
seu
braço.

Esse
é
um
estudo
sobre
o
louvor,
sobre
a
adoração
e
sobre
a
música
e
sua
real

importância
dentro
da
igreja…
O
campo
de
discussão
é
vasto,
espero
que
possa

abençoar
muitas
vidas
e
fazer
com
que
a
responsabilidade
do
“grupo
de

louvor”
seja
verídicamente
encarada
pelos
músicos
que
o
representam.

Taveira
Junior.
















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