SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 10
Descargar para leer sin conexión
Escola Secunddária Stuart Carvalhais
Tem-se assistido em Portugal a um crescimento demográfico, tendo esse acelerado a parti do
final dos anos 90 de séc. XX, até se tornar mais lento em 2004.


A parti dos gráficos dos documentos analisados, podemos ver que este crescimento resulta
dos fluxos emigratório registado desde a segunda metade do séc XX. Contudo a população
nacional apesar de ter aumentado, é cada vez mais envelhecida, isto deve-se a vários factores,
entre eles ao baixo nível de fecundidade registada em Portugal, que apresenta um nível
inferior ao exigido para substituir as gerações actuais, ou seja, aproximadamente 2 filhos por
mulher, outro factor que também contribui para o envelhecimento da população é o aumento
da esperança média de vida, que apresenta valores mais significativos entre a população
masculina, diminuindo a diferença entre homens e mulheres, este aumento deveu-se em
grande parte a diminuição da taxa de mortalidade durante a segunda metade do séc. XX.

Este índice de envelhecimento terá um grande impacto na população portuguesa a nível social,
económico e demográfico, pois a população activa irá diminuir, pois se a população esta a
envelhecer rapidamente, cada vez iram haver menos pessoas a contribuir para a riqueza do
país, o envelhecimento irá também levar a um decréscimo demográfico, pois se há cada vez
mais idosos e menos jovens, o saldo fisiológico será negativo, sendo que a população idosa
exceder a população jovem, e o aumento do número de reformados e pensionistas, o que irá
reflectir-se na economia nacional, pois se há cada vez menos pessoas a trabalhar e a fazer
desconto, a actual população activa quando chegar à idade de reforma possivelmente não
haverá fundos para pagar a toda a população.

Devido a este problema e com vista a inverte-lo, tem-se tomado varias medidas, entre elas
destacam-se imigração, pois a população de imigrantes geralmente é mais jovem que a
população local, concentrando-se sobretudo nas idades activas, atenuando o envelhecimento.

A população imigrante tem cada vez mais peso no número anual de nascimento dos pais
acolhedor, aumentando o índice de fecundidade, invertendo o índice de envelhecimento.

Outra medida usada pelo governo nacional são políticas natalistas, incentivos aos casais a
terão cada vez mais filhos, estes incentivos passam por regalias sociais, como a licença de
maternidade, e económicas, como abono as famílias.


Contudo os reflexos demográficos em Portugal tem vindo a mudar principalmente na segunda
metade do sec XX, apesar de ainda vários valores como o crescimento da população e o
número de filhos por mulher, serem baixos, tem tendência a aumentar, são por parte da
população nacional, mas pelos imigrantes, pois Portugal cada vez mais a mulher tem assumido
um papel mais importante no mercado de trabalho, e o ingresso tardio dos jovens no mercado
de trabalho, devido à maior escolaridade e consequente dependência das gerações mais novas
face as mais idosas, o que são factores decisivos sobre o número de filhos a ter.


Com as projecções do INE a apontarem para a diminuição da população e para o aumento do
envelhecimento, a sociedade portuguesa depara-se com o problema de encontrar respostas
de modo a inverter a situação e garantir uma sociedade inclusiva para todos.
A população moçambicana é caracterizada por uma elevada população, aproximadamente seis
mil milhões de indivíduos (12 de Outubro de 1999), mas as Nações Unidas contava que a
população ultrapassa-se os 19 milhões de habitantes nesta altura, segundo o Censo de 1997, a
população moçambicana andava apenas pelos 16 milhões.

Os indicadores que permitem avaliar as características demográficas da população são:

         Natalidade:

                                         2000       2005       2010          2015        2020
       Taxa bruta de natalidade (%)      42,9       40,5       38,6           36,5       34,3


         Mortalidade:

                                         2000       2005       2010          2015        2020

       Taxa bruta de mortalidade (% )    19,1       16,4       15,2           13,7       11,8




         Esperança media de vida:

                                         2000       2005       2010          2015        2020
       Esperança de vida, total (em
                                         44,3       47,1       48,5           50,6        54
       anos)



         Idade mediana da população

       Idade mediana da
                                           17,5         17,7          18,3        18,6            19
       população (em anos)


         População dos 0-14 anos

       Populaçao, 0-14 (em
                                        7,699,50    8,476,40    9,314,10     10,312,40    11,326,70
       milhares)


         População dos 15-64 anos

       Populaçao, 15-64 (em
                                        9,067,30   10,429,50   11,963,70     13,533,60    15,316,10
       milhares)


         Populção dos 65+ anos

       Populaçao, 65 e + (em
                                          473,8       514,1       576,5         671,5           796,3
       milhares)


         População homem

       Populaçao, homens (em
                                        8,281,30    9,368,40   10,591,00     11,937,40    13,419,70
       milhares)
     População mulher

    Populaçao, mulheres (em
                              8,959,40 10,051,60       11,263,40     12,580,20        14,019,30
    milhares)



Podemos concluir, depois da analise dos dados que a população moçambicana é uma
população que progressivamente a taxa de natalidade vem a diminuir, mas não é uma
descida muito acentuada, pois para 2020 estima-se que a taxa de natalidade ronde os
34,3%, enquanto em 2000 a mesma era de 42,9%.


Em relação a mortalidade, também tende a diminuir, devidas as novas formas de prevenir
as doenças sexuais por exemplo, em 2000 a taxa era de 19,1% e em 2020 passará para
11,8%.


Por outro lado temos a esperança média de vida da população, devido a falta de condições
sanitárias, falta de assistência medica, alimentação em 2000 a esperança média de vida em
Moçambique era de 44 anos, e com as melhorias das condições de vida em 2020, esta
subirá para 54 anos.


E por fim podemos concluir que a população moçambicana é uma população
predominantemente jovem.
Embora o país goze de independência há 27 anos, actualmente vive quase na “dependência
política, económica e cultural”. Os países mais desenvolvidos fazem com que o Moçambique
seja dependente.

O discurso oficial afirma que o Moçambique está somando altos índices de crescimento,mas o
cidadão comum acha que está tudo na mesma, ou á piora. A pequena burguesia fortifica-se dia
a dia, quando milhares de moçambicanos perdem seu emprego, vivem em condições infra-
humanas e não têm o suficiente para subsistir. Podemos assim comparar as duas realidade
vivida no país.

Não se pode negar que na última década Moçambique teve um progressivo crescimento
económico a nível da macroeconomia:

       controle da inflação,
       estabilidade relativa da moeda nacional (Metical),
        normalização do sistema bancário,
       mínimo de segurança sociopolítica, que assegura investimentos estrangeiros.
       Outro facto inegável é a reconstrução progressiva, embora lenta, da rede escolar,
        sanitária e comercial.


O crescimento “oficial” continua a ser questionável. Há, de facto, um certo crescimento
económico, mas não um desenvolvimento social integral.

Em relação ao que foi dito antes, não se deu o crescimento a nível da microeconomia. Falta o
desenvolvimento dos mais pobres, a componente social do desenvolvimento, pelo que o preço
mais caro é pago pelos mais pequenos. Estão perante uma situação económica gritante: alto
nível de pobreza absoluta. Com foi dito no início, o 70%, ou seja, 3/4 da população vive na
linha da pobreza absoluta. Em termos comparativos, o crescimento ainda está abaixo dos
índices de 1973.

Eis alguns indicadores mais significativos da situação:

       o salário mínimo actual (último reajuste em Maio de 2002, em 1,1 $), todos sabem que
        é insuficiente para o sustento diário de uma família;
       a indústria nacional está mergulhada num mar de dificuldades de ordem estrutural,
        financeira e tecnológica;
       as privatizações geraram falência (muitas das indústrias privatizadas ou estão
        fechando, ou não liquidaram as dívidas referentes à sua adquisição, tendo pago
        apenas o 11%), com o consequente aumento de desempregados (o fechamento das
        fábricas de caju deixou mais de 9.000 desempregados);
       e o descontrole do mercado informal.

O modelo de desenvolvimento seguido pelo Moçambique é baseado nas linhas traçadas pelo
Banco Mundial (BM) e pelo Fundo Monetário Internacional. Houve uma alteração estrutural
profunda da economia e o país ainda não se recuperou da mudança. Só se pode falar em
termos de estabilização da economia a partir dos anos 1995/97.

Há um plano oficial para enfrentar a actual situação económica chamado “Plano de Acção para
a Redução da Pobreza Absoluta” (PARPA), com o seguinte objectivo geral:

      reduzir a taxa de pobreza de 70% para 50%, nos próximos cinco anos. Priorizam-se seis
       áreas: a educação, a saúde, a agricultura, as infra-estruturas básicas, a boa
       governabilidade e a macroeconomia.

Metade do financiamento externo não é de registo contabilístico, pois o controle saiu do
Banco Central (Banco de Moçambique). Além disso, entra muito dinheiro entregue com certas
bases políticas e outros critérios menos transparentes. Os recursos que vêm do BM/FMI e
outros, muitas vezes, para projectos determinados, mais do 50% retorna ao país de origem,
por causa da contratação de empresas, técnicos e materiais estrangeiros.

O Orçamento Geral do Estado (OGE) é financiado em mais do 50% através de recursos
externos. Além desta situação estrutural de dependência, o problema agrava-se pela utilização
que se faz do referido financiamento. Estes não são aplicados em meios de produção, factores
de produção, na economia nacional, etc., mas sim em bens de luxo,carros, bebidas, casas,
viagens, em negócios pessoais ou de grupos.

Em termos económicos, o país não faz nenhum planejamento sem primeiro ter a resposta dos
que podem dar dinheiro e dizer o que deve ser feito e como deve ser feito. Se este ritmo
continuar, pode-se chegar até à dependência absoluta.



      14% das crianças morrem antes de completar um ano de vida;
      24,6 % das crianças morrem antes de completar cinco anos.
      Uma mulher moçambicana vive, em média, até os 44 anos e um homem até os 41.
      54 % das consultas ambulatórias e 40% das internações nos hospitais deve-se à
       malária, que é também a primeira causa de morte no país.
      40 % das pessoas mora a 20 quilómetros de um Posto de Saúde.
      Apenas 44 % dos partos são assistidos por um profissional da Saúde.
      A má nutrição afecta quase a metade das crianças do país.

       Situação do HIV/SIDA no país

       O primeiro estudo sobre a SIDA realizado em Moçambique foi em 1987, nas capitais
       provinciais, junto a uma população de faixa etária de 15 aos 44 anos de idade, e
       demonstrou que a prevalência do HIV/SIDA era globalmente de 3,3 %.

       A partir de 1992, ano do Acordo Geral de Paz, assiste-se a um aumento acentuado de
       pessoas portadoras de HIV, coincidindo com o retorno de moçambicanos refugiados
       nos países vizinhos (Zâmbia, Zimbabwe, Malawi, África do Sul), países com níveis
       muito elevados de serro prevalência.
Actualmente, um número elevadíssimo de pessoas na nossa sociedade,
nomeadamente crianças, adolescentes e jovens são vítimas desta doença.

Dados de 2001

Infectados de HIV/SIDA: 1.340.000 pessoas, das quais 92.000 são menores de 15 anos
de idade. 248.301 crianças menores de 15 anos são órfãs por causa da SIDA.

Distribuição dos infectados pelo HIV/SIDA, de 15 a 49 anos de idade, por Regiões:
REGIÃO NORTE: (Províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula): 13,9 %.
REGIÃO CENTRO (Províncias da Zambézia, Tete, Manica e Sofala): 20,9 %.
REGIÃO SUL (Províncias de Inhambane, Gaza e Maputo): 12,8.
(Dados do Ministério da Saúde, Maputo, 2001).

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE OS INDICADORES SOCIAIS.
REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE OS INDICADORES SOCIAIS.REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE OS INDICADORES SOCIAIS.
REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE OS INDICADORES SOCIAIS.Conceição Fontolan
 
Evolução da população portuguesa
Evolução da população portuguesaEvolução da população portuguesa
Evolução da população portuguesaAna Pais
 
Estruturas e Comportamentos Sociodemográficos
Estruturas e Comportamentos SociodemográficosEstruturas e Comportamentos Sociodemográficos
Estruturas e Comportamentos SociodemográficosCatarina Castro
 
Os principais problemas sociodemográficos da população portuguesa
Os principais problemas sociodemográficos da população portuguesaOs principais problemas sociodemográficos da população portuguesa
Os principais problemas sociodemográficos da população portuguesaMaria Rebelo
 
Retrato dos Jovens2017
Retrato dos Jovens2017Retrato dos Jovens2017
Retrato dos Jovens2017Idalina Leite
 
Geografia - População do Brasil
Geografia - População do BrasilGeografia - População do Brasil
Geografia - População do BrasilCarson Souza
 
As estruturas e os comportamentos demográficos (1).ppt
As estruturas e os comportamentos demográficos (1).pptAs estruturas e os comportamentos demográficos (1).ppt
As estruturas e os comportamentos demográficos (1).pptIlda Bicacro
 
Análise Demográfica de Portugal
Análise Demográfica de PortugalAnálise Demográfica de Portugal
Análise Demográfica de PortugalAna Vale Costa
 
Estimativas de População Residente em Portugal, 2016
Estimativas de População Residente em Portugal, 2016Estimativas de População Residente em Portugal, 2016
Estimativas de População Residente em Portugal, 2016Idalina Leite
 
A População Portuguesa 2º Ano
A População Portuguesa   2º AnoA População Portuguesa   2º Ano
A População Portuguesa 2º Anoabarros
 
Saldos naturais negativos- Estatísticas vitais 2016
Saldos naturais negativos- Estatísticas vitais 2016Saldos naturais negativos- Estatísticas vitais 2016
Saldos naturais negativos- Estatísticas vitais 2016Idalina Leite
 
Economia de portugal na atualidade
Economia de portugal na atualidadeEconomia de portugal na atualidade
Economia de portugal na atualidadeTiago Filipe
 
Principais problemas e soluções sociodemográficos
Principais problemas e soluções sociodemográficosPrincipais problemas e soluções sociodemográficos
Principais problemas e soluções sociodemográficosIlda Bicacro
 
Estatísticas Demográficas 2015
Estatísticas Demográficas 2015Estatísticas Demográficas 2015
Estatísticas Demográficas 2015Idalina Leite
 
Estrutura da população
Estrutura da populaçãoEstrutura da população
Estrutura da populaçãoteixeira142
 
Principais problemas e soluções sociodemográficos adaptado
Principais problemas e soluções sociodemográficos adaptadoPrincipais problemas e soluções sociodemográficos adaptado
Principais problemas e soluções sociodemográficos adaptadoIlda Bicacro
 
Contrastes de desenvolvimento: PD e PVD
Contrastes de desenvolvimento: PD e PVDContrastes de desenvolvimento: PD e PVD
Contrastes de desenvolvimento: PD e PVDIdalina Leite
 

La actualidad más candente (20)

POPULAÇÃO
POPULAÇÃOPOPULAÇÃO
POPULAÇÃO
 
REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE OS INDICADORES SOCIAIS.
REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE OS INDICADORES SOCIAIS.REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE OS INDICADORES SOCIAIS.
REVISÃO DE CONTEÚDO SOBRE OS INDICADORES SOCIAIS.
 
Evolução da população portuguesa
Evolução da população portuguesaEvolução da população portuguesa
Evolução da população portuguesa
 
Estruturas e Comportamentos Sociodemográficos
Estruturas e Comportamentos SociodemográficosEstruturas e Comportamentos Sociodemográficos
Estruturas e Comportamentos Sociodemográficos
 
Os principais problemas sociodemográficos da população portuguesa
Os principais problemas sociodemográficos da população portuguesaOs principais problemas sociodemográficos da população portuguesa
Os principais problemas sociodemográficos da população portuguesa
 
Retrato dos Jovens2017
Retrato dos Jovens2017Retrato dos Jovens2017
Retrato dos Jovens2017
 
Geografia - População do Brasil
Geografia - População do BrasilGeografia - População do Brasil
Geografia - População do Brasil
 
Resumos
ResumosResumos
Resumos
 
As estruturas e os comportamentos demográficos (1).ppt
As estruturas e os comportamentos demográficos (1).pptAs estruturas e os comportamentos demográficos (1).ppt
As estruturas e os comportamentos demográficos (1).ppt
 
Análise Demográfica de Portugal
Análise Demográfica de PortugalAnálise Demográfica de Portugal
Análise Demográfica de Portugal
 
Estimativas de População Residente em Portugal, 2016
Estimativas de População Residente em Portugal, 2016Estimativas de População Residente em Portugal, 2016
Estimativas de População Residente em Portugal, 2016
 
A População Portuguesa 2º Ano
A População Portuguesa   2º AnoA População Portuguesa   2º Ano
A População Portuguesa 2º Ano
 
Saldos naturais negativos- Estatísticas vitais 2016
Saldos naturais negativos- Estatísticas vitais 2016Saldos naturais negativos- Estatísticas vitais 2016
Saldos naturais negativos- Estatísticas vitais 2016
 
Economia de portugal na atualidade
Economia de portugal na atualidadeEconomia de portugal na atualidade
Economia de portugal na atualidade
 
Principais problemas e soluções sociodemográficos
Principais problemas e soluções sociodemográficosPrincipais problemas e soluções sociodemográficos
Principais problemas e soluções sociodemográficos
 
Estatísticas Demográficas 2015
Estatísticas Demográficas 2015Estatísticas Demográficas 2015
Estatísticas Demográficas 2015
 
Estrutura da população
Estrutura da populaçãoEstrutura da população
Estrutura da população
 
Produção 2bimestre 3série
Produção 2bimestre 3sérieProdução 2bimestre 3série
Produção 2bimestre 3série
 
Principais problemas e soluções sociodemográficos adaptado
Principais problemas e soluções sociodemográficos adaptadoPrincipais problemas e soluções sociodemográficos adaptado
Principais problemas e soluções sociodemográficos adaptado
 
Contrastes de desenvolvimento: PD e PVD
Contrastes de desenvolvimento: PD e PVDContrastes de desenvolvimento: PD e PVD
Contrastes de desenvolvimento: PD e PVD
 

Similar a Trabalho de geo

População e Povoamento: evolução e distribuição espacial
População e Povoamento: evolução e distribuição espacialPopulação e Povoamento: evolução e distribuição espacial
População e Povoamento: evolução e distribuição espacialIdalina Leite
 
Aula envelhecimento da popu brasileira
Aula envelhecimento da popu brasileiraAula envelhecimento da popu brasileira
Aula envelhecimento da popu brasileiraSalageo Cristina
 
geografia 11.pdf
geografia 11.pdfgeografia 11.pdf
geografia 11.pdfLeonorVale6
 
População Brasileira..pptx
População Brasileira..pptxPopulação Brasileira..pptx
População Brasileira..pptxSvioCarvalho10
 
Unidade 3 7º ano - População do Brasil
Unidade 3   7º ano - População do BrasilUnidade 3   7º ano - População do Brasil
Unidade 3 7º ano - População do BrasilChristie Freitas
 
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!Fernando Cembranelli
 
Jornal dos Economistas / Novembro 2013
Jornal dos Economistas / Novembro 2013Jornal dos Economistas / Novembro 2013
Jornal dos Economistas / Novembro 2013Daniel Dufourt
 
Aaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
AaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnnAaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
Aaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnnvanessa270433
 
População: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transições
População: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transiçõesPopulação: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transições
População: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transiçõesRicardo de Sampaio Dagnino
 
Demografia aplicada ao vestibular
Demografia aplicada ao vestibularDemografia aplicada ao vestibular
Demografia aplicada ao vestibularArtur Lara
 
Aspectos DemográFicos Envelhecimento
Aspectos DemográFicos EnvelhecimentoAspectos DemográFicos Envelhecimento
Aspectos DemográFicos Envelhecimentotonetto2010
 
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mb
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mbAspectos da população mundial e do brasil 1º mb
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mbProfMario De Mori
 
Aula 08 população do brasil
Aula 08   população do brasilAula 08   população do brasil
Aula 08 população do brasilJonatas Carlos
 

Similar a Trabalho de geo (20)

População e Povoamento: evolução e distribuição espacial
População e Povoamento: evolução e distribuição espacialPopulação e Povoamento: evolução e distribuição espacial
População e Povoamento: evolução e distribuição espacial
 
Aula envelhecimento da popu brasileira
Aula envelhecimento da popu brasileiraAula envelhecimento da popu brasileira
Aula envelhecimento da popu brasileira
 
geografia 11.pdf
geografia 11.pdfgeografia 11.pdf
geografia 11.pdf
 
População Brasileira..pptx
População Brasileira..pptxPopulação Brasileira..pptx
População Brasileira..pptx
 
Nota Técnica 127 - mudanças demográficas e ação sindical
Nota Técnica 127 - mudanças demográficas e ação sindicalNota Técnica 127 - mudanças demográficas e ação sindical
Nota Técnica 127 - mudanças demográficas e ação sindical
 
Unidade 3 7º ano - População do Brasil
Unidade 3   7º ano - População do BrasilUnidade 3   7º ano - População do Brasil
Unidade 3 7º ano - População do Brasil
 
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!
Efeito Copacabana - Os efeitos do rápido envelhecimento populacional no Brasil!
 
1º Ma Grupo 04
1º Ma   Grupo 041º Ma   Grupo 04
1º Ma Grupo 04
 
Jornal dos Economistas / Novembro 2013
Jornal dos Economistas / Novembro 2013Jornal dos Economistas / Novembro 2013
Jornal dos Economistas / Novembro 2013
 
Efeito Copabana
Efeito CopabanaEfeito Copabana
Efeito Copabana
 
Aaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
AaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnnAaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
Aaaaasssshjuccnkknvnuigbnmkkknnnnnnnbnnnnnn
 
População: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transições
População: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transiçõesPopulação: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transições
População: Elementos demográficos para compreender o Brasil e suas transições
 
DESIGUALDADES SOCIECONÔMICAS.
DESIGUALDADES SOCIECONÔMICAS.DESIGUALDADES SOCIECONÔMICAS.
DESIGUALDADES SOCIECONÔMICAS.
 
Qualidade de vida em numeros
Qualidade de vida em numerosQualidade de vida em numeros
Qualidade de vida em numeros
 
Juventude levada em conta saepr
Juventude levada em conta   saeprJuventude levada em conta   saepr
Juventude levada em conta saepr
 
Demografia aplicada ao vestibular
Demografia aplicada ao vestibularDemografia aplicada ao vestibular
Demografia aplicada ao vestibular
 
Aspectos DemográFicos Envelhecimento
Aspectos DemográFicos EnvelhecimentoAspectos DemográFicos Envelhecimento
Aspectos DemográFicos Envelhecimento
 
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mb
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mbAspectos da população mundial e do brasil 1º mb
Aspectos da população mundial e do brasil 1º mb
 
SAÚDE DO IDOSO
SAÚDE DO IDOSOSAÚDE DO IDOSO
SAÚDE DO IDOSO
 
Aula 08 população do brasil
Aula 08   população do brasilAula 08   população do brasil
Aula 08 população do brasil
 

Último

Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSilvana Silva
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxfabiolalopesmartins1
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasRosalina Simão Nunes
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfaulasgege
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresLilianPiola
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfManuais Formação
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfArthurRomanof1
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalJacqueline Cerqueira
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasillucasp132400
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Susana Stoffel
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADOcarolinacespedes23
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptxSlides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
Slides 1 - O gênero textual entrevista.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptxLírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
Lírica Camoniana- A mudança na lírica de Camões.pptx
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicasCenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
Cenários de Aprendizagem - Estratégia para implementação de práticas pedagógicas
 
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdfCultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
Cultura e Sociedade - Texto de Apoio.pdf
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolaresALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
ALMANANHE DE BRINCADEIRAS - 500 atividades escolares
 
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdfUFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
UFCD_10392_Intervenção em populações de risco_índice .pdf
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdfProva uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
Prova uniasselvi tecnologias da Informação.pdf
 
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem OrganizacionalGerenciando a Aprendizagem Organizacional
Gerenciando a Aprendizagem Organizacional
 
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 BrasilGoverno Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
Governo Provisório Era Vargas 1930-1934 Brasil
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
 
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADOactivIDADES CUENTO  lobo esta  CUENTO CUARTO GRADO
activIDADES CUENTO lobo esta CUENTO CUARTO GRADO
 
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptxSlides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
Slides Lição 03, Central Gospel, O Arrebatamento, 1Tr24.pptx
 

Trabalho de geo

  • 2.
  • 3. Tem-se assistido em Portugal a um crescimento demográfico, tendo esse acelerado a parti do final dos anos 90 de séc. XX, até se tornar mais lento em 2004. A parti dos gráficos dos documentos analisados, podemos ver que este crescimento resulta dos fluxos emigratório registado desde a segunda metade do séc XX. Contudo a população nacional apesar de ter aumentado, é cada vez mais envelhecida, isto deve-se a vários factores, entre eles ao baixo nível de fecundidade registada em Portugal, que apresenta um nível inferior ao exigido para substituir as gerações actuais, ou seja, aproximadamente 2 filhos por mulher, outro factor que também contribui para o envelhecimento da população é o aumento da esperança média de vida, que apresenta valores mais significativos entre a população masculina, diminuindo a diferença entre homens e mulheres, este aumento deveu-se em grande parte a diminuição da taxa de mortalidade durante a segunda metade do séc. XX. Este índice de envelhecimento terá um grande impacto na população portuguesa a nível social, económico e demográfico, pois a população activa irá diminuir, pois se a população esta a envelhecer rapidamente, cada vez iram haver menos pessoas a contribuir para a riqueza do país, o envelhecimento irá também levar a um decréscimo demográfico, pois se há cada vez mais idosos e menos jovens, o saldo fisiológico será negativo, sendo que a população idosa exceder a população jovem, e o aumento do número de reformados e pensionistas, o que irá reflectir-se na economia nacional, pois se há cada vez menos pessoas a trabalhar e a fazer desconto, a actual população activa quando chegar à idade de reforma possivelmente não haverá fundos para pagar a toda a população. Devido a este problema e com vista a inverte-lo, tem-se tomado varias medidas, entre elas destacam-se imigração, pois a população de imigrantes geralmente é mais jovem que a população local, concentrando-se sobretudo nas idades activas, atenuando o envelhecimento. A população imigrante tem cada vez mais peso no número anual de nascimento dos pais acolhedor, aumentando o índice de fecundidade, invertendo o índice de envelhecimento. Outra medida usada pelo governo nacional são políticas natalistas, incentivos aos casais a terão cada vez mais filhos, estes incentivos passam por regalias sociais, como a licença de maternidade, e económicas, como abono as famílias. Contudo os reflexos demográficos em Portugal tem vindo a mudar principalmente na segunda metade do sec XX, apesar de ainda vários valores como o crescimento da população e o número de filhos por mulher, serem baixos, tem tendência a aumentar, são por parte da população nacional, mas pelos imigrantes, pois Portugal cada vez mais a mulher tem assumido um papel mais importante no mercado de trabalho, e o ingresso tardio dos jovens no mercado de trabalho, devido à maior escolaridade e consequente dependência das gerações mais novas face as mais idosas, o que são factores decisivos sobre o número de filhos a ter. Com as projecções do INE a apontarem para a diminuição da população e para o aumento do
  • 4. envelhecimento, a sociedade portuguesa depara-se com o problema de encontrar respostas de modo a inverter a situação e garantir uma sociedade inclusiva para todos.
  • 5.
  • 6. A população moçambicana é caracterizada por uma elevada população, aproximadamente seis mil milhões de indivíduos (12 de Outubro de 1999), mas as Nações Unidas contava que a população ultrapassa-se os 19 milhões de habitantes nesta altura, segundo o Censo de 1997, a população moçambicana andava apenas pelos 16 milhões. Os indicadores que permitem avaliar as características demográficas da população são:  Natalidade: 2000 2005 2010 2015 2020 Taxa bruta de natalidade (%) 42,9 40,5 38,6 36,5 34,3  Mortalidade: 2000 2005 2010 2015 2020 Taxa bruta de mortalidade (% ) 19,1 16,4 15,2 13,7 11,8  Esperança media de vida: 2000 2005 2010 2015 2020 Esperança de vida, total (em 44,3 47,1 48,5 50,6 54 anos)  Idade mediana da população Idade mediana da 17,5 17,7 18,3 18,6 19 população (em anos)  População dos 0-14 anos Populaçao, 0-14 (em 7,699,50 8,476,40 9,314,10 10,312,40 11,326,70 milhares)  População dos 15-64 anos Populaçao, 15-64 (em 9,067,30 10,429,50 11,963,70 13,533,60 15,316,10 milhares)  Populção dos 65+ anos Populaçao, 65 e + (em 473,8 514,1 576,5 671,5 796,3 milhares)  População homem Populaçao, homens (em 8,281,30 9,368,40 10,591,00 11,937,40 13,419,70 milhares)
  • 7. População mulher Populaçao, mulheres (em 8,959,40 10,051,60 11,263,40 12,580,20 14,019,30 milhares) Podemos concluir, depois da analise dos dados que a população moçambicana é uma população que progressivamente a taxa de natalidade vem a diminuir, mas não é uma descida muito acentuada, pois para 2020 estima-se que a taxa de natalidade ronde os 34,3%, enquanto em 2000 a mesma era de 42,9%. Em relação a mortalidade, também tende a diminuir, devidas as novas formas de prevenir as doenças sexuais por exemplo, em 2000 a taxa era de 19,1% e em 2020 passará para 11,8%. Por outro lado temos a esperança média de vida da população, devido a falta de condições sanitárias, falta de assistência medica, alimentação em 2000 a esperança média de vida em Moçambique era de 44 anos, e com as melhorias das condições de vida em 2020, esta subirá para 54 anos. E por fim podemos concluir que a população moçambicana é uma população predominantemente jovem.
  • 8. Embora o país goze de independência há 27 anos, actualmente vive quase na “dependência política, económica e cultural”. Os países mais desenvolvidos fazem com que o Moçambique seja dependente. O discurso oficial afirma que o Moçambique está somando altos índices de crescimento,mas o cidadão comum acha que está tudo na mesma, ou á piora. A pequena burguesia fortifica-se dia a dia, quando milhares de moçambicanos perdem seu emprego, vivem em condições infra- humanas e não têm o suficiente para subsistir. Podemos assim comparar as duas realidade vivida no país. Não se pode negar que na última década Moçambique teve um progressivo crescimento económico a nível da macroeconomia:  controle da inflação,  estabilidade relativa da moeda nacional (Metical),  normalização do sistema bancário,  mínimo de segurança sociopolítica, que assegura investimentos estrangeiros.  Outro facto inegável é a reconstrução progressiva, embora lenta, da rede escolar, sanitária e comercial. O crescimento “oficial” continua a ser questionável. Há, de facto, um certo crescimento económico, mas não um desenvolvimento social integral. Em relação ao que foi dito antes, não se deu o crescimento a nível da microeconomia. Falta o desenvolvimento dos mais pobres, a componente social do desenvolvimento, pelo que o preço mais caro é pago pelos mais pequenos. Estão perante uma situação económica gritante: alto nível de pobreza absoluta. Com foi dito no início, o 70%, ou seja, 3/4 da população vive na linha da pobreza absoluta. Em termos comparativos, o crescimento ainda está abaixo dos índices de 1973. Eis alguns indicadores mais significativos da situação:  o salário mínimo actual (último reajuste em Maio de 2002, em 1,1 $), todos sabem que é insuficiente para o sustento diário de uma família;  a indústria nacional está mergulhada num mar de dificuldades de ordem estrutural, financeira e tecnológica;  as privatizações geraram falência (muitas das indústrias privatizadas ou estão fechando, ou não liquidaram as dívidas referentes à sua adquisição, tendo pago apenas o 11%), com o consequente aumento de desempregados (o fechamento das fábricas de caju deixou mais de 9.000 desempregados);  e o descontrole do mercado informal. O modelo de desenvolvimento seguido pelo Moçambique é baseado nas linhas traçadas pelo Banco Mundial (BM) e pelo Fundo Monetário Internacional. Houve uma alteração estrutural profunda da economia e o país ainda não se recuperou da mudança. Só se pode falar em
  • 9. termos de estabilização da economia a partir dos anos 1995/97. Há um plano oficial para enfrentar a actual situação económica chamado “Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta” (PARPA), com o seguinte objectivo geral:  reduzir a taxa de pobreza de 70% para 50%, nos próximos cinco anos. Priorizam-se seis áreas: a educação, a saúde, a agricultura, as infra-estruturas básicas, a boa governabilidade e a macroeconomia. Metade do financiamento externo não é de registo contabilístico, pois o controle saiu do Banco Central (Banco de Moçambique). Além disso, entra muito dinheiro entregue com certas bases políticas e outros critérios menos transparentes. Os recursos que vêm do BM/FMI e outros, muitas vezes, para projectos determinados, mais do 50% retorna ao país de origem, por causa da contratação de empresas, técnicos e materiais estrangeiros. O Orçamento Geral do Estado (OGE) é financiado em mais do 50% através de recursos externos. Além desta situação estrutural de dependência, o problema agrava-se pela utilização que se faz do referido financiamento. Estes não são aplicados em meios de produção, factores de produção, na economia nacional, etc., mas sim em bens de luxo,carros, bebidas, casas, viagens, em negócios pessoais ou de grupos. Em termos económicos, o país não faz nenhum planejamento sem primeiro ter a resposta dos que podem dar dinheiro e dizer o que deve ser feito e como deve ser feito. Se este ritmo continuar, pode-se chegar até à dependência absoluta.  14% das crianças morrem antes de completar um ano de vida;  24,6 % das crianças morrem antes de completar cinco anos.  Uma mulher moçambicana vive, em média, até os 44 anos e um homem até os 41.  54 % das consultas ambulatórias e 40% das internações nos hospitais deve-se à malária, que é também a primeira causa de morte no país.  40 % das pessoas mora a 20 quilómetros de um Posto de Saúde.  Apenas 44 % dos partos são assistidos por um profissional da Saúde.  A má nutrição afecta quase a metade das crianças do país. Situação do HIV/SIDA no país O primeiro estudo sobre a SIDA realizado em Moçambique foi em 1987, nas capitais provinciais, junto a uma população de faixa etária de 15 aos 44 anos de idade, e demonstrou que a prevalência do HIV/SIDA era globalmente de 3,3 %. A partir de 1992, ano do Acordo Geral de Paz, assiste-se a um aumento acentuado de pessoas portadoras de HIV, coincidindo com o retorno de moçambicanos refugiados nos países vizinhos (Zâmbia, Zimbabwe, Malawi, África do Sul), países com níveis muito elevados de serro prevalência.
  • 10. Actualmente, um número elevadíssimo de pessoas na nossa sociedade, nomeadamente crianças, adolescentes e jovens são vítimas desta doença. Dados de 2001 Infectados de HIV/SIDA: 1.340.000 pessoas, das quais 92.000 são menores de 15 anos de idade. 248.301 crianças menores de 15 anos são órfãs por causa da SIDA. Distribuição dos infectados pelo HIV/SIDA, de 15 a 49 anos de idade, por Regiões: REGIÃO NORTE: (Províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula): 13,9 %. REGIÃO CENTRO (Províncias da Zambézia, Tete, Manica e Sofala): 20,9 %. REGIÃO SUL (Províncias de Inhambane, Gaza e Maputo): 12,8. (Dados do Ministério da Saúde, Maputo, 2001).