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Classificação de Risco de
Transferências Voluntárias
João Batista Rodrigues Fonseca
Secretaria de Gestão de Informações para o Controle Externo – Seginf
Diretoria de Gestão de Informações Estratégicas – DGI
Setembro/2015
• Probabilidade de ocorrência de um evento que possa
prejudicar, total ou parcialmente, as chances de sucesso de
um projeto. (ALENCAR E SCHMITZ, 2006)
• Valor, estimado ou calculado, da probabilidade da
ocorrência de um fato ou da sua gravidade, sendo
normalmente relacionado a possíveis perdas ou impactos
negativos. (BM&F BOVESPA, 2012, com adaptações)
• Probabilidade de ocorrência de um evento que poderá
impactar o alcance dos objetivos que afetam a entrega dos
serviços governamentais para o cidadão. (NAO apud
TCU/FGV, 2005, com adaptações)
Definição de Risco
• Definição: transferências de recursos a outros entes da
federação ou a entidades privadas, a título de cooperação,
auxílio ou assistência financeira, que não decorra de
determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema
Único de Saúde.
• Finalidade: descentralização de políticas públicas
• Escopo de análise: Siconv
– cerca de 89 mil transferências desde 2008
– abrange convênios, contratos de repasse e termos de parceria
– informações disponíveis sobre todo o ciclo de vida das transferências
– transferências voluntárias executadas fora do Siconv são exceção
Transferências Voluntárias
– elemento transversal: existência (ou não) de débito
Obrigação de devolução de recursos por não comprovação de boa
utilização é sintoma de falha na entrega da política pública em nível
local
Problema
• Elevado número de irregularidades
• Limitada capacidade operacional
dos órgãos de controle
• Diversidade de políticas públicas:
– objetos e regulamentos diversos
– aspectos comuns às transferências
voluntárias são de natureza formal
Requisitos
Subsidiar ações:
 Tempestivas
 Preventivas
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Subsidiar atuação:
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 Seletiva
CAPACIDADE
PREDITIVA
Mineração de dados
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Solução Proposta
Mineração de Dados
• É a exploração e a análise, por meio automático ou
semiautomático, de grandes quantidades de dados, a
fim de descobrir padrões e regras significativos.
(BERRY e LINOFF, 2004)
• Objetivo: extrair informação de dados
– implícita
– previamente desconhecida
– potencialmente útil
• Nossa necessidade: prever o resultado da execução de
transferências voluntárias
Capacidade Preditiva
• Capacidade de fazer previsões sobre eventos
desconhecidos
• Os eventos podem estar no passado, no presente ou no
futuro
Solução Proposta
• Modelo Classificatório: infere regras de classificação a
partir de objetos previamente classificados
• Risco: probabilidade de a política pública fracassar
• Débito: indicativo de fracasso
• Classes:
– Êxito: submetida ao escrutínio de uma das possíveis instâncias
de controle, constata-se a correta aplicação dos recursos, salvo
falhas formais, não se configurando nenhuma das hipóteses de
devolução de recursos por não comprovação de boa utilização.
– Fracasso: configura-se uma das hipóteses de devolução de
recursos por não comprovação de boa utilização.
• Compreensão do negócio
• Levantamento e compreensão dos dados
• Levantamento de variáveis de interesse e
de técnicas possíveis
• Preparação dos dados
• Modelagem
• Teste/Validação
• Avaliação
• Implementação
Fases da Metodologia
estamos aqui
• Variáveis:
– diretas: modalidade, órgão concedente, esfera administrativa do
convenente, etc;
– indiretas: faixa de valor do repasse, percentuais de contrapartida e
de liberação de recursos, prazo de aprovação, etc;
– calculadas: indicador de tempo de análise, capacidade de
fiscalização do concedente, etc.
• Dados de aprendizado – 9823 transferências voluntárias:
– 50% com indicação de fracasso: existência de TCE, registro de
inadimplência, não atingimento dos objetivos previstos
– 50% com indicação de êxito: foram fiscalizados e não foram
constatadas irregularidades graves
Construção do Modelo Classificatório
Modelo Classificatório – Aprendizado
85% 15%
Treinamento
Floresta de árvores de decisão C5.0
(Quinlan, 1993)
Teste
Acurácia: 90%
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Modelo
• Classificação da base de dados do Siconv
• Previsão (probabilidade) das 89 mil transferências
Modelo Classificatório – Aplicação
• Fiscalização para validar o modelo
• TC 010.247/2015-7 (MIN-BZ)
• Coordenação: Secex-MT
• ES, GO, MA, MS, MT, PR, RR, RS e SC
• Conclusão: outubro/2015
Modelo Classificatório – Validação
• Dados preliminares indicam alta taxa
de acerto das previsões (>90%)
• Fiscalização sistemática
• Ranqueamento
• Órgão
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  • 1. Classificação de Risco de Transferências Voluntárias João Batista Rodrigues Fonseca Secretaria de Gestão de Informações para o Controle Externo – Seginf Diretoria de Gestão de Informações Estratégicas – DGI Setembro/2015
  • 2. • Probabilidade de ocorrência de um evento que possa prejudicar, total ou parcialmente, as chances de sucesso de um projeto. (ALENCAR E SCHMITZ, 2006) • Valor, estimado ou calculado, da probabilidade da ocorrência de um fato ou da sua gravidade, sendo normalmente relacionado a possíveis perdas ou impactos negativos. (BM&F BOVESPA, 2012, com adaptações) • Probabilidade de ocorrência de um evento que poderá impactar o alcance dos objetivos que afetam a entrega dos serviços governamentais para o cidadão. (NAO apud TCU/FGV, 2005, com adaptações) Definição de Risco
  • 3. • Definição: transferências de recursos a outros entes da federação ou a entidades privadas, a título de cooperação, auxílio ou assistência financeira, que não decorra de determinação constitucional, legal ou os destinados ao Sistema Único de Saúde. • Finalidade: descentralização de políticas públicas • Escopo de análise: Siconv – cerca de 89 mil transferências desde 2008 – abrange convênios, contratos de repasse e termos de parceria – informações disponíveis sobre todo o ciclo de vida das transferências – transferências voluntárias executadas fora do Siconv são exceção Transferências Voluntárias
  • 4. – elemento transversal: existência (ou não) de débito Obrigação de devolução de recursos por não comprovação de boa utilização é sintoma de falha na entrega da política pública em nível local Problema • Elevado número de irregularidades • Limitada capacidade operacional dos órgãos de controle • Diversidade de políticas públicas: – objetos e regulamentos diversos – aspectos comuns às transferências voluntárias são de natureza formal
  • 5. Requisitos Subsidiar ações:  Tempestivas  Preventivas  Pedagógicas Subsidiar atuação:  Sistêmica  Seletiva CAPACIDADE PREDITIVA Mineração de dados Dados Solução Proposta
  • 6. Mineração de Dados • É a exploração e a análise, por meio automático ou semiautomático, de grandes quantidades de dados, a fim de descobrir padrões e regras significativos. (BERRY e LINOFF, 2004) • Objetivo: extrair informação de dados – implícita – previamente desconhecida – potencialmente útil • Nossa necessidade: prever o resultado da execução de transferências voluntárias
  • 7. Capacidade Preditiva • Capacidade de fazer previsões sobre eventos desconhecidos • Os eventos podem estar no passado, no presente ou no futuro
  • 8. Solução Proposta • Modelo Classificatório: infere regras de classificação a partir de objetos previamente classificados • Risco: probabilidade de a política pública fracassar • Débito: indicativo de fracasso • Classes: – Êxito: submetida ao escrutínio de uma das possíveis instâncias de controle, constata-se a correta aplicação dos recursos, salvo falhas formais, não se configurando nenhuma das hipóteses de devolução de recursos por não comprovação de boa utilização. – Fracasso: configura-se uma das hipóteses de devolução de recursos por não comprovação de boa utilização.
  • 9. • Compreensão do negócio • Levantamento e compreensão dos dados • Levantamento de variáveis de interesse e de técnicas possíveis • Preparação dos dados • Modelagem • Teste/Validação • Avaliação • Implementação Fases da Metodologia estamos aqui
  • 10. • Variáveis: – diretas: modalidade, órgão concedente, esfera administrativa do convenente, etc; – indiretas: faixa de valor do repasse, percentuais de contrapartida e de liberação de recursos, prazo de aprovação, etc; – calculadas: indicador de tempo de análise, capacidade de fiscalização do concedente, etc. • Dados de aprendizado – 9823 transferências voluntárias: – 50% com indicação de fracasso: existência de TCE, registro de inadimplência, não atingimento dos objetivos previstos – 50% com indicação de êxito: foram fiscalizados e não foram constatadas irregularidades graves Construção do Modelo Classificatório
  • 11. Modelo Classificatório – Aprendizado 85% 15% Treinamento Floresta de árvores de decisão C5.0 (Quinlan, 1993) Teste Acurácia: 90% Falso : 4,5% Falso : 5,5% Modelo
  • 12. • Classificação da base de dados do Siconv • Previsão (probabilidade) das 89 mil transferências Modelo Classificatório – Aplicação
  • 13. • Fiscalização para validar o modelo • TC 010.247/2015-7 (MIN-BZ) • Coordenação: Secex-MT • ES, GO, MA, MS, MT, PR, RR, RS e SC • Conclusão: outubro/2015 Modelo Classificatório – Validação • Dados preliminares indicam alta taxa de acerto das previsões (>90%)
  • 14. • Fiscalização sistemática • Ranqueamento • Órgão • Programa • Convenente • Município • UF Perspectivas
  • 15. Obrigado! Contato: João Batista Rodrigues Fonseca fonsecajb@tcu.gov.br dgi@tcu.gov.br