2. O tempo em que decorre a ação, real
ou fixional, marcado pelas alterações
sofridas pelas personagens e alguns
locais, objetos. Algumas datas de
deduzir por outros acontecimentos o
que o narrador diz que o tempo que já
passou desde esse acontecimento ou
que irá passar
3. Em 1711 começa a promessa do rei e
termina em 1739 com a morte de
Baltasar
4.
5. A história passa-se toda no início do séc.
XVIII durante o reinado de D.João V, um
tempo medieval decadente e agitado
por guerras.
6. Terreiro do paço
Local onde Baltasar trabalha num açougue, após a sua
chegada a Lisboa. É onde decorre a procissão do Corpo de
Deus;
Lisboa - Rossio
Este espaço aparece no início da obra como o local onde
decorrem o auto-da-fé e a procissão da Quaresma ou dos
penitentes;
S. Sebastião da Pedreira
Trata-se de um espaço relacionado com a passarola do padre
Bartolomeu de Gusmão, ligada, assim, ao carácter mítico da
máquina voadora. Na época, S.Sebastião de Pedreira era um
espaço rural, onde existiam várias quintas que integram
placetes.
7. Mafra é o segundo macroespaço. Até à
construção do convento, a vida de Mafra
decorria na vila velha e no antigo
castelo, próximo da igreja de Sto. André;
A Vela foi o local escolhido para a
construção do convento que deu lugar à
vila nova, à volta do edifício;
Além de Mafra, são ainda referidos
espaços como Pêro Pinheiro, a serra de
Barregudo, Monte Junto e Torres Vedras.
8.
9. A obra está dividida em 25
capítulos, apesar de estes não estarem
numerados.
10. Geralmente, é Heterodiegético (surge na
terceira pessoa e não participa na ação);
Porém, por vezes, assume o ponto de vista
de algumas personagens (assumindo a
primeira pessoa do singular e até do plural)
Homodiegético;
Isso acontece porque o narrador assume o
pensamento de algumas personagens ou
identifica-se com elas.
11. Geralmente, o narrador assume uma
focalização omnisciente.
Tem uma perspetiva transcendente em
relação às personagens e move-se à
vontade no tempo, saltando facilmente
entre passado, presente e futuro.
12. Outras vezes, o narrador assume
nomeadamente a perspetiva das
personagens que vivem a
ação, conferindo mais vivacidade e
verosimilhança à narrativa.
Os encaixes das narrativas
O ajuste vocabular à época
13. D. João V - O
rei, autoritário, despótico, devasso, absol
uto, vaidoso, megalómano;
O homem, hipocondríaco, teme a
morte, calculista, sensível (à morte do
filho), adúltero.
14. D . Maria Ana – obediente, submissa, profundamente
religiosa, lúcida, boa mãe;
Blimunda –
determinada, trabalhadora, persistente, sonhadora, co
rajosa, inteligente, apaixonada;
Baltasar –
sonhador, trabalhador, esforçado, pragmático, forte, a
paixonado;
Padre Bartolomeu –
sonhador, criativo, estudioso, viajado, transgressor;
Scarlatti – culto, sensível, amigo talentoso, sensato;