2. Conteúdos
1. Sistema Circulatório
2. Sistema Linfático
3. Drenagem Linfática
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3. 1. Sist. Circulatório
O sangue sai do coração percorre os vasos de maior
calibre vai se aproximando dos tecidos chega
aos tecidos e ás células;
Nas células há troca gasosa e de nutrientes;
Após troca sangue reabsorvido pelo sistema venoso.
Percorre os capilares vênulas veias coração =
Grande circulação!!!!!
Veias Pulmão Coração = Pequena circulação!!!
O sistema venoso não consegue reabsorver tudo o
restante fica no interstício ou espaço extra celular.
Esse restante é captado pelo sistema linfático = via
secundária de absorção.
Um sistema está interligado com outro: é um equilíbrio
perfeito = Lei de Starling
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5. Diferença entre arterial, venoso e
linfático
Órgão central bombeador;
Acção da gravidade;
Calibre dos vasos;
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7. Sistema paralelo ao sistema
circulatório, constituído por uma
vasta rede de vasos semelhantes às
veias – vasos linfáticos – que se
distribuem por todo o corpo e
recolhem o líquido intersticial que
não retornou aos capilares
sanguíneos, filtrando-o e
reconduzindo-o à circulação
sanguínea.
É constituído por:
Linfa
Órgãos linfóides,
Linfónodos,
Ductos linfáticos,
Tecidos linfáticos,
Capilares linfáticos e
Vasos linfáticos;
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8. Funções
Drenar o excedente intersticial
Absorver moléculas de gordura
Absorver substâncias com alto peso molecular
Defesa do organismo: Filtra os corpos estranhos e
microorganismos que entram no organismo.
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9. Microcirculação
Sendo uma das funções do sistema linfático drenar o excedente intersticial,
vejamos então por que há esse excedente. A microcirculação é composta por
capilares arteriais, venosos e linfáticos. É neste ambiente que ocorrem as trocas
entre o sangue e as células dos tecidos. Isso se deve a:
• Ultrafiltração – passagem de substâncias do capilar sanguíneo para o
interstício
• Absorção Venosa – passagem de substâncias do interstício para o capilar
sanguíneo
• Absorção Linfática – passagem de substâncias do interstício ao capilar
linfático (o que não retorna pelo sangue, retorna pelo linfático para a
corrente sanguínea)
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11. Factores que auxiliam o Fluxo Linfático
O bombeamento do sistema arterial;
O bombeamento dos músculos;
O peristaltismo intestinal;
Os movimentos respiratórios;
A massagem de drenagem linfática manual;
A pressão externa;
A ação da gravidade
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12. Componentes e Características
Linfa
Vasos Linfáticos
Órgãos Linfóides
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13. Linfa
Fluído levemente esbranquiçado (algumas
vezes amarelado), constituído por plasma
e glóbulos brancos, que atravessam as
paredes dos capilares sanguíneos, por
Diapedese.
Cerca de 2/3 de toda a Linfa derivam do
fígado e do intestino;
Composição:
90% de agua.
Sais minerais
Glucose
Glóbulos brancos
Algumas proteínas
Dióxido de carbono
Baixas concentrações de oxigénio
Desperdícios celulares
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14. Linfa
Formação da Linfa
Forma-se quando o líquido com nutrientes que abandona os capilares
sanguíneos para chegar às células é excessivo.
A formação da Linfa é contínua nos orgãos com actividade constante.
A grande maioria dos tecidos estão em contacto com a Linfa, à excepção do
SNC (Sistema Nervoso Central), Córnea, Cristalino, Tecidos epiteliais e capas
internas da parede arterial.
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15. Linfa
A Linfa pode ser classificada em:
Linfa intersticial: fluido que
se encontra nos tecidos,
entre as células.
Linfa circulante: fluido que
circula no interior de vasos
linfáticos.
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16. Capilares Linfáticos
Vasos microscópicos, formados por uma
capa simples de células endoteliais
(células achatadas de espessura variável
que recobrem o interior dos vasos
sanguíneos, especialmente os capilares
sanguíneos, formando assim parte da
sua parede)
Diferenciam-se das veias porque a sua
parede apresenta maior permeabilidade,
o que permite drenar substâncias que
não conseguem entrar no capilar venoso
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17. Vasos Linfáticos
A união de múltiplos capilares linfáticos dá origem a estructuras de maior
diametro, os Vasos Linfáticos, os de grande calibre (desde 0,2 a 0,5 mm). A sua
estructura é muito similar à das veias, apresentando 3 camadas:
Túnica íntima: Fibra elástica de endotelio.
Túnica media: 2 ou 3 capas de músculo liso
Túnica adventicia: Células de músculo liso.
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18. Vasos Linfáticos
Vasos pré-coletores:
A linfa entra no capilar e vai para um vaso mais desenvolvido = vaso pré-coletor.
Tem mais ou menos as mesmas estruturas dos capilares linfáticos. Difere pelo seu
revestimento - um tecido conjuntivo que sofre estreitamento nas pontas. Tem
características elásticas, tem a concessão de válvulas. A partir daí começa a ter
direção e sentido (direção centrípeta, sentido coração).
Vasos Coletores:
A linfa entra nos capilares vasos pré-coletores coletores.
São vasos de maior calibre, semelhante às grandes veias.
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19. Linfagion
- Presente na túnica média;
- É a unidade contráctil do sistema linfático;
- Formado por duas válvulas;
- contrai-se cerca de 6 a 7x/ minuto;
Propulsão da linfa:
O tecido está a receber a Linfa uma válvula está aberta (vai aumentando o
volume) tem-se um estímulo pelo receptor de pressão manda um estímulo
para o músculo liso faz com que a válvula que estava fechada se abra e a que
estava aberta se feche = isa isto chama-se a propulsão da linfa
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20. Coletores ou ductos principais:
Após chegar nos coletores a Linfa vai para os ductos principais:
a) Ducto torácico = toda a linfa proveniente dos MMII, hemitórax,
hemicrânio, hemiface e ME cai no ducto torácico;
b) Canal linfático direito = toda a linfa proveniente do hemitórax,
hemiface, hemicrânio e MD cai no canal linfático direito;
Do ducto torácico a linfa vai cair no sistema sanguíneo através da
junção da jugular interna com a subclávia;
Do canal linfático direito a linfa vai cair na circulação sanguínea
através da junção da jugular interna com a veia subclávia;
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21. Disposição dos vasos linfáticos
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22. Folículos Linfoides
Presentes nos órgãos linfóides
Não têm capa de tecido conectivo própria que os
limite, de forma que se considera como uma forma
de tecido linfático no encapsulado
Tratam-se de estruturas solitárias de
aproximadamente 1mm de diâmetro.
Quando são observados ao microscópio com pouca
ampliação, têm aspecpo de massas arredondadas
de cor escura
O tecido linfático encapsulado constitui a primeira
linha de defesa imunitária do corpo
Equivalem aos folículos linfoides presentes bos
gânglios linfáticos.
Antes do líquido cair no sistema sangüíneo, ele precisa ser purificado. Antes de cair nos
coletores principais, a linfa passa pelos linfonodos para ser filtrada.
Função: filtrar as impurezas da linfa e produzir linfócitos impedem que o processo
infeccioso se dissemine e detectam as células tumorais na tentativa de frear o processo
de metástase Linfonodo inflamado = íngua
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23. Órgãos Linfáticos
Os órgãos linfóides podem ser classificados em dois grupos:
ÓRGÃOS LINFÓIDES CENTRAIS OU PRIMÁRIOS
Medula Óssea
Timo
Bursa de Fabrícius (aves)
Nestes orgãos formão-se os linfócitos se originam, ficam maduros e são suprimidos
ou inactivos se reconhecerem antígenios.
ORGÃOS LINFÓIDES PERIFÉRICOS OU SECUNDÁRIOS
Linfonodos
Baço
Tecidos linfóides associados à mucosa (MALT)
Nestes órgãos, os linfócitos maduros respondem a antígenos estranhos,
gerando células efectoras e de memória, havendo a participação de
macrófagos e de células apresentadoras de antígenios.
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24. Gânglios Linfáticos
Os linfonodos ou gânglios linfáticos
são pequenos órgãos perfurados por
canais que existem em diversos
pontos da rede linfática, uma rede de
ductos que faz parte do sistema
linfático. Atuam na defesa do
organismo humano e produzem
anticorpos.
A linfa, em seu caminho para o
coração, circula pelo interior desses
gânglios, onde é filtrada. Partículas
como vírus, bactérias e resíduos
celulares são fagocitadas pelos
linfócitos e macrófagos existentes
nos linfonodos.
Quando o corpo é invadido por microorganismos, os linfócitos dos linfonodos,
próximos ao local da invasão, começam a se multiplicar ativamente para dar combate
aos invasores. Com isso, os linfonodos incham, formando as ínguas. É possível,
muitas vezes, detectar um processo infeccioso pela existência de linfonodos inchados.
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25. Timo
O timo está localizado na porção
antero-superior da cavidade
torácica. Limita-se superiormente
pela traquéia, a veia jugular
interna e a artéria carótida
comum, lateralmente pelos
pulmões e inferior e
posteriormente pelo coração. É
vital contra a autoimunidade. Ao
longo da vida, o timo involui
(diminui de tamanho) e é
substituído por tecido adiposo nos
idosos, o que acarreta na
diminuição da produção de Pulmões
linfócitos T.
Em termos fisiológicos, o timo elabora uma substância, a timosina, que mantém e
promove a maturação de linfócitos e órgãos linfóides como o baço e linfonodos.
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26. Baço
É o maior dos órgãos linfáticos e
faz parte do Sistema Retículo-
Endotelial, participando dos
processos de hematopoiese
(produção de células sanguíneas,
principalmente em crianças) e
hemocaterese (destruição de
células velhas, como hemácias
senescentes - com mais de 120
dias).
Tem importante função
imunológica de produção de
anticorpos e proliferação de
linfócitos activados, protegendo
contra infecções, e a
esplenectomia (cirurgia de retirada
do baço) determina capacidade É um órgão extremamente frágil, sendo
reduzida na defesa contra alguns muito susceptível à ruptura.
tipos de infecção.
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27. Amígdalas
É o maior dos órgãos linfáticos e
faz parte do Sistema Retículo-
Endotelial, participando dos
processos de hematopoiese
(produção de células sanguíneas,
principalmente em crianças) e
hemocaterese (destruição de
células velhas, como hemácias
senescentes - com mais de 120
dias).
Tem importante função
imunológica de produção de
anticorpos e proliferação de
linfócitos activados, protegendo
contra infecções, e a
esplenectomia (cirurgia de retirada
do baço) determina capacidade É um órgão extremamente frágil, sendo
reduzida na defesa contra alguns muito susceptível à ruptura.
tipos de infecção.
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28. Maturação de linfócitos T e B
ORIGEM SÍTIO DE DESENVOLVIMENTO PRINCIPAL DESTINO
R
MEDULA ÓSSEA E
C
BURSA (aves) I
MEDULA ÓSSEA SANGUE R
(mamíferos) Linf. B R
C
U
TIMO SANGUE E LINFA L
CÉLULA INDIFERENCIADA A
Linf. T Ç
Ã
O
Acompanhe o caminho seguido LINFONODO
pelo linfócito, da medula óssea MEDULA ÓSSEA
onde são primariamente gerados, BAÇO
até o órgão linfóide secundário MALT
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29. Fisiopatologia Do Sistema Linfático
Edema X Linfedema
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30. Edema : Acumulação de líquido intersticial, predominantemente aquosa e não
possui alta concentração proteica. De origem venosa. Pode ser reabsorvido.
Etiologia:
- Aumento da pressão hidrostática – está tendo escape pelos vasos (aumento do
aporte de líquido nos vasos)
- Diminuição dos meios de reabsorção do sistema linfático.
Linfedema: Acumulação de líquido intersticial com alta concentração de proteica.
De origem linfática.
Classificação dos linfedemas:
- Linfedemas primários;
Má formação congênita, hipo ou hiperplasia linfática, alteração no número de
vasos ou linfonodos.
- Linfedemas secundários;
Lesões teciduais (linfangenites), pós traumático, insuficiência venosa crônica,
metástase de tumores;
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31. Hidrodinâmica entre os compartimentos intersticial e intravascular. Na porção
arteriolar, a pressão hidrostática é maior do que na porção venular, o que permite a
saída de líquido pela arteríola e a entrada deste pela vênula. O líquido restante é
drenado pela via linfática.
32. Situação em que há um desequilíbrio provocado pelo aumento da pressão hidrostática,
principalmente na porção arteriolar. A tendência é a maior saída de líquido para o meio
extravascular, provocando o acúmulo deste no interstício.
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33. Outra situação de desequilíbrio hidrodinâmico, agora provocado pela diminuição da
pressão oncótica, principalmente da porção venular. Também ocorre a saída de líquido,
acumulando-se no interstício.
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34. Em casos especiais, pode haver a obstrução da via linfática, sem alteração nas
pressões oncótica e hidrostática. O resultado também é o acúmulo de líquido no
interstício em decorrência da falta de drenagem.
35. 3 - DRENAGEM LINFÁTICA
A massagem contribui na movimentação da linfa
pelo organismo.
A drenagem linfática manual tem um efeito de
tirar o excesso de líquido de uma área estagnada
para uma área de escoamento;
Para ter um bom efeito, é necessária a
integridade do sistema circulatório, pulmonar e
renal.
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36. Efeitos da Drenagam Linfática
Aumento progressivo da formação de linfa;
Aumento do deslocamento da linfa e fluido intersticial;
Aumento da motricidade do linfagion;
Relaxamento e/ou amolecimento do tecido conjuntivo alterado;
Aumento do volume/tempo linfático nos vasos linfáticos;
Reabsorção do edema;
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37. Indicações da Drenagem Linfática
Pessoas que tenham alguma dificuldade no retorno venosos;
Pacientes mastectomizadas;
Problemas que ocasionam linfedema;
No pré e pós-operatório de cirurgia plástica e reparadora;
Edemas;
Celulite;
Retardar o envelhecimento;
Acne;
Gravidez
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38. Contra-indicações da Drenagem Lifática
Inflamação de uma maneira geral;
Queimaduras na fase aguda;
Distúrbios circulatórios;
Tumores benignos e malignos;
Doença de pele;
Cardiopatas desconpensados ou portadores de marcapasso;
Hipertensão descompensado;
Hipotensão descompensado;
Renal crônico;
Processos virais, infecciosos;
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39. Trabalho efectuado por:
Maria teresa Castilho Sousa
10ª Acção
Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia
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