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Anatomia/Fisiologia do
 Sistema Venolinfático
Conteúdos

       1.   Sistema Circulatório
       2.   Sistema Linfático
       3.   Drenagem Linfática




Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011   2
1. Sist. Circulatório
  O sangue sai do coração  percorre os vasos de maior
     calibre  vai se aproximando dos tecidos  chega
     aos tecidos e ás células;
  Nas células  há troca gasosa e de nutrientes;
  Após troca  sangue reabsorvido pelo sistema venoso.
     Percorre os capilares  vênulas  veias  coração =
     Grande circulação!!!!!
  Veias  Pulmão  Coração = Pequena circulação!!!




  O sistema venoso não consegue reabsorver tudo o
  restante fica no interstício ou espaço extra celular.
  Esse restante é captado pelo sistema linfático = via
  secundária de absorção.
  Um sistema está interligado com outro: é um equilíbrio
  perfeito = Lei de Starling



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Diferença entre arterial, venoso e
linfático


        Órgão central bombeador;
        Acção da gravidade;
        Calibre dos vasos;




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Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011   6
Sistema      paralelo     ao    sistema
                                                                     circulatório, constituído por uma
                                                                     vasta rede de vasos semelhantes às
                                                                     veias – vasos linfáticos – que se
                                                                     distribuem por todo o corpo e
                                                                     recolhem o líquido intersticial que
                                                                     não      retornou      aos    capilares
                                                                     sanguíneos,         filtrando-o       e
                                                                     reconduzindo-o         à     circulação
                                                                     sanguínea.

                                                                     É constituído por:

                                                                                Linfa
                                                                                Órgãos linfóides,
                                                                                Linfónodos,
                                                                                Ductos linfáticos,
                                                                                Tecidos linfáticos,
                                                                                Capilares linfáticos e
                                                                                Vasos linfáticos;




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Funções

    Drenar o excedente intersticial

    Absorver moléculas de gordura

    Absorver substâncias com alto peso molecular

    Defesa do organismo: Filtra os corpos estranhos e
        microorganismos que entram no organismo.




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Microcirculação

   Sendo uma das funções do sistema linfático drenar o excedente intersticial,
   vejamos então por que há esse excedente. A microcirculação é composta por
   capilares arteriais, venosos e linfáticos. É neste ambiente que ocorrem as trocas
   entre o sangue e as células dos tecidos. Isso se deve a:
    •    Ultrafiltração – passagem de substâncias do capilar sanguíneo para o
         interstício
    •    Absorção Venosa – passagem de substâncias do interstício para o capilar
         sanguíneo
    •    Absorção Linfática – passagem de substâncias do interstício ao capilar
         linfático (o que não retorna pelo sangue, retorna pelo linfático para a
         corrente sanguínea)




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Factores que auxiliam o Fluxo Linfático

    O bombeamento do sistema arterial;
    O bombeamento dos músculos;
    O peristaltismo intestinal;
    Os movimentos respiratórios;
    A massagem de drenagem linfática manual;
    A pressão externa;
    A ação da gravidade




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Componentes e Características



    Linfa

    Vasos Linfáticos

    Órgãos Linfóides




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Linfa
  Fluído levemente esbranquiçado (algumas
  vezes amarelado), constituído por plasma
  e glóbulos brancos, que atravessam as
  paredes dos capilares sanguíneos, por
  Diapedese.

  Cerca de 2/3 de toda a Linfa derivam do
  fígado e do intestino;

  Composição:

     90% de agua.
     Sais minerais
     Glucose
     Glóbulos brancos
     Algumas proteínas
     Dióxido de carbono
     Baixas concentrações de oxigénio
     Desperdícios celulares


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Linfa
  Formação da Linfa
   Forma-se quando o líquido com nutrientes que abandona os capilares
     sanguíneos para chegar às células é excessivo.

   A formação da Linfa é contínua nos orgãos com actividade constante.

   A grande maioria dos tecidos estão em contacto com a Linfa, à excepção do
    SNC (Sistema Nervoso Central), Córnea, Cristalino, Tecidos epiteliais e capas
    internas da parede arterial.




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Linfa
  A Linfa pode ser classificada em:




   Linfa intersticial: fluido que
   se encontra nos tecidos,
   entre as células.




   Linfa circulante: fluido que
   circula no interior de vasos
   linfáticos.




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Capilares Linfáticos
                                                       Vasos microscópicos, formados por uma
                                                        capa     simples      de     células   endoteliais
                                                        (células achatadas de espessura variável
                                                        que     recobrem       o    interior   dos   vasos
                                                        sanguíneos, especialmente os capilares
                                                        sanguíneos, formando assim parte da
                                                        sua parede)



                                                       Diferenciam-se das veias porque a sua
                                                        parede apresenta maior permeabilidade,
                                                        o que permite drenar substâncias que
                                                        não conseguem entrar no capilar venoso




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Vasos Linfáticos




   A união de múltiplos capilares linfáticos dá origem a estructuras de maior
   diametro, os Vasos Linfáticos, os de grande calibre (desde 0,2 a 0,5 mm). A sua
   estructura é muito similar à das veias, apresentando 3 camadas:

    Túnica íntima: Fibra elástica de endotelio.
    Túnica media: 2 ou 3 capas de músculo liso
    Túnica adventicia: Células de músculo liso.




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Vasos Linfáticos

   Vasos pré-coletores:
   A linfa entra no capilar e vai para um vaso mais desenvolvido = vaso pré-coletor.
   Tem mais ou menos as mesmas estruturas dos capilares linfáticos. Difere pelo seu
   revestimento - um tecido conjuntivo que sofre estreitamento nas pontas. Tem
   características elásticas, tem a concessão de válvulas. A partir daí começa a ter
   direção e sentido (direção centrípeta, sentido coração).


   Vasos Coletores:
   A linfa entra nos capilares  vasos pré-coletores  coletores.
   São vasos de maior calibre, semelhante às grandes veias.




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Linfagion
   - Presente na túnica média;
   - É a unidade contráctil do sistema linfático;
   - Formado por duas válvulas;
   - contrai-se cerca de 6 a 7x/ minuto;


   Propulsão da linfa:
   O tecido está a receber a Linfa uma válvula está aberta (vai aumentando o
   volume)  tem-se um estímulo pelo receptor de pressão  manda um estímulo
   para o músculo liso  faz com que a válvula que estava fechada se abra e a que
   estava aberta se feche = isa isto chama-se a propulsão da linfa




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Coletores ou ductos principais:


   Após chegar nos coletores  a Linfa vai para os ductos principais:


   a)       Ducto torácico = toda a linfa proveniente dos MMII, hemitórax,
            hemicrânio, hemiface e ME cai no ducto torácico;


   b)       Canal linfático direito = toda a linfa proveniente do hemitórax,
            hemiface, hemicrânio e MD cai no canal linfático direito;
            Do ducto torácico a linfa vai cair no sistema sanguíneo através da
            junção da jugular interna com a subclávia;
            Do canal linfático direito a linfa vai cair na circulação sanguínea
            através da junção da jugular interna com a veia subclávia;

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Disposição dos vasos linfáticos




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Folículos Linfoides
 Presentes nos órgãos linfóides
 Não têm capa de tecido conectivo própria que os
  limite, de forma que se considera como uma forma
  de tecido linfático no encapsulado
 Tratam-se       de     estruturas   solitárias  de
  aproximadamente 1mm de diâmetro.
 Quando são observados ao microscópio com pouca
  ampliação, têm aspecpo de massas arredondadas
  de cor escura
 O tecido linfático encapsulado constitui a primeira
  linha de defesa imunitária do corpo
 Equivalem aos folículos linfoides presentes bos
  gânglios linfáticos.


Antes do líquido cair no sistema sangüíneo, ele precisa ser purificado. Antes de cair nos
coletores principais, a linfa passa pelos linfonodos para ser filtrada.

Função: filtrar as impurezas da linfa e produzir linfócitos  impedem que o processo
infeccioso se dissemine e detectam as células tumorais na tentativa de frear o processo
de metástase Linfonodo inflamado = íngua


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Órgãos Linfáticos
    Os órgãos linfóides podem ser classificados em dois grupos:

    ÓRGÃOS LINFÓIDES CENTRAIS OU PRIMÁRIOS
    Medula Óssea
    Timo
    Bursa de Fabrícius (aves)

    Nestes orgãos formão-se os linfócitos se originam, ficam maduros e são suprimidos
    ou inactivos se reconhecerem antígenios.


    ORGÃOS LINFÓIDES PERIFÉRICOS OU SECUNDÁRIOS
     Linfonodos
    Baço
    Tecidos linfóides associados à mucosa (MALT)

    Nestes órgãos, os linfócitos maduros respondem a antígenos estranhos,
    gerando células efectoras e de memória, havendo a     participação de
    macrófagos e de células apresentadoras de antígenios.



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Gânglios Linfáticos

 Os linfonodos ou gânglios linfáticos
 são pequenos órgãos perfurados por
 canais que existem em diversos
 pontos da rede linfática, uma rede de
 ductos que faz parte do sistema
 linfático. Atuam na defesa do
 organismo humano e produzem
 anticorpos.
 A linfa, em seu caminho para o
 coração, circula pelo interior desses
 gânglios, onde é filtrada. Partículas
 como vírus, bactérias e resíduos
 celulares   são   fagocitadas   pelos
 linfócitos e macrófagos existentes
 nos linfonodos.
  Quando o corpo é invadido por microorganismos, os linfócitos dos linfonodos,
  próximos ao local da invasão, começam a se multiplicar ativamente para dar combate
  aos invasores. Com isso, os linfonodos incham, formando as ínguas. É possível,
  muitas vezes, detectar um processo infeccioso pela existência de linfonodos inchados.


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Timo
 O timo está localizado na porção
 antero-superior       da      cavidade
 torácica. Limita-se superiormente
 pela traquéia, a veia jugular
 interna e a artéria carótida
 comum,         lateralmente      pelos
 pulmões          e      inferior     e
 posteriormente pelo coração. É
 vital contra a autoimunidade. Ao
 longo da vida, o timo involui
 (diminui      de    tamanho)     e   é
 substituído por tecido adiposo nos
 idosos,     o    que    acarreta    na
 diminuição       da    produção     de                                      Pulmões
 linfócitos T.


 Em termos fisiológicos, o timo elabora uma substância, a timosina, que mantém e
 promove a maturação de linfócitos e órgãos linfóides como o baço e linfonodos.




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Baço
 É o maior dos órgãos linfáticos e
 faz parte do Sistema Retículo-
 Endotelial,      participando      dos
 processos       de      hematopoiese
 (produção de células sanguíneas,
 principalmente em crianças) e
 hemocaterese        (destruição     de
 células velhas, como hemácias
 senescentes - com mais de 120
 dias).
 Tem         importante          função
 imunológica      de    produção     de
 anticorpos     e    proliferação    de
 linfócitos activados, protegendo
 contra       infecções,       e      a
 esplenectomia (cirurgia de retirada
 do baço) determina capacidade                         É um órgão extremamente frágil, sendo
 reduzida na defesa contra alguns                           muito susceptível à ruptura.
 tipos de infecção.



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Amígdalas
 É o maior dos órgãos linfáticos e
 faz parte do Sistema Retículo-
 Endotelial,      participando      dos
 processos       de      hematopoiese
 (produção de células sanguíneas,
 principalmente em crianças) e
 hemocaterese        (destruição     de
 células velhas, como hemácias
 senescentes - com mais de 120
 dias).
 Tem         importante          função
 imunológica      de    produção     de
 anticorpos     e    proliferação    de
 linfócitos activados, protegendo
 contra       infecções,       e      a
 esplenectomia (cirurgia de retirada
 do baço) determina capacidade                         É um órgão extremamente frágil, sendo
 reduzida na defesa contra alguns                           muito susceptível à ruptura.
 tipos de infecção.



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Maturação de linfócitos T e B

ORIGEM                     SÍTIO DE DESENVOLVIMENTO                                    PRINCIPAL DESTINO
                                                                                                    R
MEDULA ÓSSEA                                                                                        E
                                                                                                    C
                                          BURSA (aves)                                              I
                                          MEDULA ÓSSEA                               SANGUE         R
                                           (mamíferos)                  Linf. B                     R
                                                                                                    C
                                                                                                    U
                                               TIMO                                SANGUE E LINFA   L
CÉLULA INDIFERENCIADA                                                                               A
                                                                 Linf. T                            Ç
                                                                                                    Ã
                                                                                                    O
    Acompanhe o caminho seguido                                                   LINFONODO
    pelo linfócito, da medula óssea                                               MEDULA ÓSSEA
   onde são primariamente gerados,                                                BAÇO
    até o órgão linfóide secundário                                               MALT



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Fisiopatologia Do Sistema Linfático




                           Edema                                X                  Linfedema


Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011
   Edema : Acumulação de líquido intersticial, predominantemente aquosa e não
     possui alta concentração proteica. De origem venosa. Pode ser reabsorvido.

     Etiologia:
       - Aumento da pressão hidrostática – está tendo escape pelos vasos (aumento do
        aporte de líquido nos vasos)
      - Diminuição dos meios de reabsorção do sistema linfático.

    Linfedema: Acumulação de líquido intersticial com alta concentração de proteica.
     De origem linfática.

     Classificação dos linfedemas:
     - Linfedemas primários;
       Má formação congênita, hipo ou hiperplasia linfática, alteração no número de
       vasos ou linfonodos.
     - Linfedemas secundários;
       Lesões teciduais (linfangenites), pós traumático, insuficiência venosa crônica,
       metástase de tumores;



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Hidrodinâmica entre os compartimentos intersticial e intravascular. Na porção
arteriolar, a pressão hidrostática é maior do que na porção venular, o que permite a
saída de líquido pela arteríola e a entrada deste pela vênula. O líquido restante é
drenado pela via linfática.
Situação em que há um desequilíbrio provocado pelo aumento da pressão hidrostática,
 principalmente na porção arteriolar. A tendência é a maior saída de líquido para o meio
 extravascular, provocando o acúmulo deste no interstício.

Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011
Outra situação de desequilíbrio hidrodinâmico, agora provocado pela diminuição da
 pressão oncótica, principalmente da porção venular. Também ocorre a saída de líquido,
 acumulando-se no interstício.

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Em casos especiais, pode haver a obstrução da via linfática, sem alteração nas
pressões oncótica e hidrostática. O resultado também é o acúmulo de líquido no
interstício em decorrência da falta de drenagem.
3 - DRENAGEM LINFÁTICA
 A massagem contribui na movimentação da linfa
 pelo organismo.

 A drenagem linfática manual tem um efeito de
 tirar o excesso de líquido de uma área estagnada
 para uma área de escoamento;

 Para     ter   um      bom      efeito,    é    necessária       a
 integridade do sistema circulatório, pulmonar e
 renal.




Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011
Efeitos da Drenagam Linfática

          Aumento progressivo da formação de linfa;

          Aumento do deslocamento da linfa e fluido intersticial;

          Aumento da motricidade do linfagion;

          Relaxamento e/ou amolecimento do tecido conjuntivo alterado;

          Aumento do volume/tempo linfático nos vasos linfáticos;

          Reabsorção do edema;




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Indicações da Drenagem Linfática
           Pessoas que tenham alguma dificuldade no retorno venosos;

           Pacientes mastectomizadas;

           Problemas que ocasionam linfedema;

           No pré e pós-operatório de cirurgia plástica e reparadora;

           Edemas;

           Celulite;

           Retardar o envelhecimento;

           Acne;

           Gravidez




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Contra-indicações da Drenagem Lifática

           Inflamação de uma maneira geral;

           Queimaduras na fase aguda;

           Distúrbios circulatórios;

           Tumores benignos e malignos;

           Doença de pele;

           Cardiopatas desconpensados ou portadores de marcapasso;

           Hipertensão descompensado;

           Hipotensão descompensado;

           Renal crônico;

           Processos virais, infecciosos;




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Trabalho efectuado por:
                            Maria teresa Castilho Sousa
                                             10ª Acção
                Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia
                                            2010/2011




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  • 2. Conteúdos 1. Sistema Circulatório 2. Sistema Linfático 3. Drenagem Linfática Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 2
  • 3. 1. Sist. Circulatório O sangue sai do coração  percorre os vasos de maior calibre  vai se aproximando dos tecidos  chega aos tecidos e ás células; Nas células  há troca gasosa e de nutrientes; Após troca  sangue reabsorvido pelo sistema venoso. Percorre os capilares  vênulas  veias  coração = Grande circulação!!!!! Veias  Pulmão  Coração = Pequena circulação!!! O sistema venoso não consegue reabsorver tudo o restante fica no interstício ou espaço extra celular. Esse restante é captado pelo sistema linfático = via secundária de absorção. Um sistema está interligado com outro: é um equilíbrio perfeito = Lei de Starling Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 3
  • 4. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 4
  • 5. Diferença entre arterial, venoso e linfático  Órgão central bombeador;  Acção da gravidade;  Calibre dos vasos; Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 5
  • 6. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 6
  • 7. Sistema paralelo ao sistema circulatório, constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes às veias – vasos linfáticos – que se distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido intersticial que não retornou aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea. É constituído por:  Linfa  Órgãos linfóides,  Linfónodos,  Ductos linfáticos,  Tecidos linfáticos,  Capilares linfáticos e  Vasos linfáticos; Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 7
  • 8. Funções  Drenar o excedente intersticial  Absorver moléculas de gordura  Absorver substâncias com alto peso molecular  Defesa do organismo: Filtra os corpos estranhos e microorganismos que entram no organismo. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 8
  • 9. Microcirculação Sendo uma das funções do sistema linfático drenar o excedente intersticial, vejamos então por que há esse excedente. A microcirculação é composta por capilares arteriais, venosos e linfáticos. É neste ambiente que ocorrem as trocas entre o sangue e as células dos tecidos. Isso se deve a: • Ultrafiltração – passagem de substâncias do capilar sanguíneo para o interstício • Absorção Venosa – passagem de substâncias do interstício para o capilar sanguíneo • Absorção Linfática – passagem de substâncias do interstício ao capilar linfático (o que não retorna pelo sangue, retorna pelo linfático para a corrente sanguínea) Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 9
  • 10. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 10
  • 11. Factores que auxiliam o Fluxo Linfático  O bombeamento do sistema arterial;  O bombeamento dos músculos;  O peristaltismo intestinal;  Os movimentos respiratórios;  A massagem de drenagem linfática manual;  A pressão externa;  A ação da gravidade Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 11
  • 12. Componentes e Características  Linfa  Vasos Linfáticos  Órgãos Linfóides Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 12
  • 13. Linfa Fluído levemente esbranquiçado (algumas vezes amarelado), constituído por plasma e glóbulos brancos, que atravessam as paredes dos capilares sanguíneos, por Diapedese. Cerca de 2/3 de toda a Linfa derivam do fígado e do intestino; Composição:  90% de agua.  Sais minerais  Glucose  Glóbulos brancos  Algumas proteínas  Dióxido de carbono  Baixas concentrações de oxigénio  Desperdícios celulares Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 13
  • 14. Linfa Formação da Linfa  Forma-se quando o líquido com nutrientes que abandona os capilares sanguíneos para chegar às células é excessivo.  A formação da Linfa é contínua nos orgãos com actividade constante.  A grande maioria dos tecidos estão em contacto com a Linfa, à excepção do SNC (Sistema Nervoso Central), Córnea, Cristalino, Tecidos epiteliais e capas internas da parede arterial. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 14
  • 15. Linfa A Linfa pode ser classificada em: Linfa intersticial: fluido que se encontra nos tecidos, entre as células. Linfa circulante: fluido que circula no interior de vasos linfáticos. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 15
  • 16. Capilares Linfáticos  Vasos microscópicos, formados por uma capa simples de células endoteliais (células achatadas de espessura variável que recobrem o interior dos vasos sanguíneos, especialmente os capilares sanguíneos, formando assim parte da sua parede)  Diferenciam-se das veias porque a sua parede apresenta maior permeabilidade, o que permite drenar substâncias que não conseguem entrar no capilar venoso Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 16
  • 17. Vasos Linfáticos A união de múltiplos capilares linfáticos dá origem a estructuras de maior diametro, os Vasos Linfáticos, os de grande calibre (desde 0,2 a 0,5 mm). A sua estructura é muito similar à das veias, apresentando 3 camadas:  Túnica íntima: Fibra elástica de endotelio.  Túnica media: 2 ou 3 capas de músculo liso  Túnica adventicia: Células de músculo liso. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 17
  • 18. Vasos Linfáticos Vasos pré-coletores: A linfa entra no capilar e vai para um vaso mais desenvolvido = vaso pré-coletor. Tem mais ou menos as mesmas estruturas dos capilares linfáticos. Difere pelo seu revestimento - um tecido conjuntivo que sofre estreitamento nas pontas. Tem características elásticas, tem a concessão de válvulas. A partir daí começa a ter direção e sentido (direção centrípeta, sentido coração). Vasos Coletores: A linfa entra nos capilares  vasos pré-coletores  coletores. São vasos de maior calibre, semelhante às grandes veias. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 18
  • 19. Linfagion - Presente na túnica média; - É a unidade contráctil do sistema linfático; - Formado por duas válvulas; - contrai-se cerca de 6 a 7x/ minuto; Propulsão da linfa: O tecido está a receber a Linfa uma válvula está aberta (vai aumentando o volume)  tem-se um estímulo pelo receptor de pressão  manda um estímulo para o músculo liso  faz com que a válvula que estava fechada se abra e a que estava aberta se feche = isa isto chama-se a propulsão da linfa Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 19
  • 20. Coletores ou ductos principais: Após chegar nos coletores  a Linfa vai para os ductos principais: a) Ducto torácico = toda a linfa proveniente dos MMII, hemitórax, hemicrânio, hemiface e ME cai no ducto torácico; b) Canal linfático direito = toda a linfa proveniente do hemitórax, hemiface, hemicrânio e MD cai no canal linfático direito; Do ducto torácico a linfa vai cair no sistema sanguíneo através da junção da jugular interna com a subclávia; Do canal linfático direito a linfa vai cair na circulação sanguínea através da junção da jugular interna com a veia subclávia; Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 20
  • 21. Disposição dos vasos linfáticos Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 21
  • 22. Folículos Linfoides  Presentes nos órgãos linfóides  Não têm capa de tecido conectivo própria que os limite, de forma que se considera como uma forma de tecido linfático no encapsulado  Tratam-se de estruturas solitárias de aproximadamente 1mm de diâmetro.  Quando são observados ao microscópio com pouca ampliação, têm aspecpo de massas arredondadas de cor escura  O tecido linfático encapsulado constitui a primeira linha de defesa imunitária do corpo  Equivalem aos folículos linfoides presentes bos gânglios linfáticos. Antes do líquido cair no sistema sangüíneo, ele precisa ser purificado. Antes de cair nos coletores principais, a linfa passa pelos linfonodos para ser filtrada. Função: filtrar as impurezas da linfa e produzir linfócitos  impedem que o processo infeccioso se dissemine e detectam as células tumorais na tentativa de frear o processo de metástase Linfonodo inflamado = íngua Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 22
  • 23. Órgãos Linfáticos Os órgãos linfóides podem ser classificados em dois grupos: ÓRGÃOS LINFÓIDES CENTRAIS OU PRIMÁRIOS Medula Óssea Timo Bursa de Fabrícius (aves) Nestes orgãos formão-se os linfócitos se originam, ficam maduros e são suprimidos ou inactivos se reconhecerem antígenios. ORGÃOS LINFÓIDES PERIFÉRICOS OU SECUNDÁRIOS  Linfonodos Baço Tecidos linfóides associados à mucosa (MALT) Nestes órgãos, os linfócitos maduros respondem a antígenos estranhos, gerando células efectoras e de memória, havendo a participação de macrófagos e de células apresentadoras de antígenios. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 23
  • 24. Gânglios Linfáticos Os linfonodos ou gânglios linfáticos são pequenos órgãos perfurados por canais que existem em diversos pontos da rede linfática, uma rede de ductos que faz parte do sistema linfático. Atuam na defesa do organismo humano e produzem anticorpos. A linfa, em seu caminho para o coração, circula pelo interior desses gânglios, onde é filtrada. Partículas como vírus, bactérias e resíduos celulares são fagocitadas pelos linfócitos e macrófagos existentes nos linfonodos. Quando o corpo é invadido por microorganismos, os linfócitos dos linfonodos, próximos ao local da invasão, começam a se multiplicar ativamente para dar combate aos invasores. Com isso, os linfonodos incham, formando as ínguas. É possível, muitas vezes, detectar um processo infeccioso pela existência de linfonodos inchados. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 24
  • 25. Timo O timo está localizado na porção antero-superior da cavidade torácica. Limita-se superiormente pela traquéia, a veia jugular interna e a artéria carótida comum, lateralmente pelos pulmões e inferior e posteriormente pelo coração. É vital contra a autoimunidade. Ao longo da vida, o timo involui (diminui de tamanho) e é substituído por tecido adiposo nos idosos, o que acarreta na diminuição da produção de Pulmões linfócitos T. Em termos fisiológicos, o timo elabora uma substância, a timosina, que mantém e promove a maturação de linfócitos e órgãos linfóides como o baço e linfonodos. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 25
  • 26. Baço É o maior dos órgãos linfáticos e faz parte do Sistema Retículo- Endotelial, participando dos processos de hematopoiese (produção de células sanguíneas, principalmente em crianças) e hemocaterese (destruição de células velhas, como hemácias senescentes - com mais de 120 dias). Tem importante função imunológica de produção de anticorpos e proliferação de linfócitos activados, protegendo contra infecções, e a esplenectomia (cirurgia de retirada do baço) determina capacidade É um órgão extremamente frágil, sendo reduzida na defesa contra alguns muito susceptível à ruptura. tipos de infecção. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 26
  • 27. Amígdalas É o maior dos órgãos linfáticos e faz parte do Sistema Retículo- Endotelial, participando dos processos de hematopoiese (produção de células sanguíneas, principalmente em crianças) e hemocaterese (destruição de células velhas, como hemácias senescentes - com mais de 120 dias). Tem importante função imunológica de produção de anticorpos e proliferação de linfócitos activados, protegendo contra infecções, e a esplenectomia (cirurgia de retirada do baço) determina capacidade É um órgão extremamente frágil, sendo reduzida na defesa contra alguns muito susceptível à ruptura. tipos de infecção. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 27
  • 28. Maturação de linfócitos T e B ORIGEM SÍTIO DE DESENVOLVIMENTO PRINCIPAL DESTINO R MEDULA ÓSSEA E C BURSA (aves) I MEDULA ÓSSEA SANGUE R (mamíferos) Linf. B R C U TIMO SANGUE E LINFA L CÉLULA INDIFERENCIADA A Linf. T Ç Ã O Acompanhe o caminho seguido LINFONODO pelo linfócito, da medula óssea MEDULA ÓSSEA onde são primariamente gerados, BAÇO até o órgão linfóide secundário MALT Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 28
  • 29. Fisiopatologia Do Sistema Linfático Edema X Linfedema Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011
  • 30. Edema : Acumulação de líquido intersticial, predominantemente aquosa e não possui alta concentração proteica. De origem venosa. Pode ser reabsorvido. Etiologia: - Aumento da pressão hidrostática – está tendo escape pelos vasos (aumento do aporte de líquido nos vasos) - Diminuição dos meios de reabsorção do sistema linfático.  Linfedema: Acumulação de líquido intersticial com alta concentração de proteica. De origem linfática. Classificação dos linfedemas: - Linfedemas primários; Má formação congênita, hipo ou hiperplasia linfática, alteração no número de vasos ou linfonodos. - Linfedemas secundários; Lesões teciduais (linfangenites), pós traumático, insuficiência venosa crônica, metástase de tumores; Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011
  • 31. Hidrodinâmica entre os compartimentos intersticial e intravascular. Na porção arteriolar, a pressão hidrostática é maior do que na porção venular, o que permite a saída de líquido pela arteríola e a entrada deste pela vênula. O líquido restante é drenado pela via linfática.
  • 32. Situação em que há um desequilíbrio provocado pelo aumento da pressão hidrostática, principalmente na porção arteriolar. A tendência é a maior saída de líquido para o meio extravascular, provocando o acúmulo deste no interstício. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011
  • 33. Outra situação de desequilíbrio hidrodinâmico, agora provocado pela diminuição da pressão oncótica, principalmente da porção venular. Também ocorre a saída de líquido, acumulando-se no interstício. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011
  • 34. Em casos especiais, pode haver a obstrução da via linfática, sem alteração nas pressões oncótica e hidrostática. O resultado também é o acúmulo de líquido no interstício em decorrência da falta de drenagem.
  • 35. 3 - DRENAGEM LINFÁTICA A massagem contribui na movimentação da linfa pelo organismo. A drenagem linfática manual tem um efeito de tirar o excesso de líquido de uma área estagnada para uma área de escoamento; Para ter um bom efeito, é necessária a integridade do sistema circulatório, pulmonar e renal. Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011
  • 36. Efeitos da Drenagam Linfática  Aumento progressivo da formação de linfa;  Aumento do deslocamento da linfa e fluido intersticial;  Aumento da motricidade do linfagion;  Relaxamento e/ou amolecimento do tecido conjuntivo alterado;  Aumento do volume/tempo linfático nos vasos linfáticos;  Reabsorção do edema; Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011
  • 37. Indicações da Drenagem Linfática  Pessoas que tenham alguma dificuldade no retorno venosos;  Pacientes mastectomizadas;  Problemas que ocasionam linfedema;  No pré e pós-operatório de cirurgia plástica e reparadora;  Edemas;  Celulite;  Retardar o envelhecimento;  Acne;  Gravidez Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011
  • 38. Contra-indicações da Drenagem Lifática  Inflamação de uma maneira geral;  Queimaduras na fase aguda;  Distúrbios circulatórios;  Tumores benignos e malignos;  Doença de pele;  Cardiopatas desconpensados ou portadores de marcapasso;  Hipertensão descompensado;  Hipotensão descompensado;  Renal crônico;  Processos virais, infecciosos; Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011
  • 39. Trabalho efectuado por: Maria teresa Castilho Sousa 10ª Acção Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011 Maria Teresa Castilho Sousa - 10ª Acção de Técnicas de Esteticismo e Cosmetologia 2010/2011