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Classes abertas 
de palavras 
Porto Editora
As classes abertas de palavras são constituídas por um 
número ilimitado de palavras e recebem, constantemente, 
novos membros. As classes abertas de palavras são… 
Porto Editora 
nnoommeess 
aaddvvéérrbbiiooss 
iinntteerrjjeeiiççõõeess 
vveerrbbooss 
aaddjjeettiivvooss
contável coletivo – aplica-se a um conjunto de objetos ou entidades do 
mesmo tipo, admitindo ser contado ou pluralizado. Ex.: pomar, alcateia 
não contável – indica objetos ou entidades que não se podem decompor em 
partes individualizadas. Ex.: coragem, farinha 
Porto Editora 
SSuubbccllaasssseess ddoo nnoommee 
Nome próprio – designa seres/referentes individuais. Ex.: Ana, Beja 
Nome comum – designa seres/entidades não individualizados. 
Ex.: árvore, coragem, farinha 
contável – admite ser contado ou pluralizado. Ex.: árvore, lápis 
não contável coletivo – aplica-se a um conjunto de objetos ou entidades do 
mesmo tipo, não admitindo ser contado ou pluralizado. 
Ex.: fauna, flora
intransitivo – exige apenas um sujeito. Ex.: O Francisco dorme. 
transitivo direto – exige um sujeito e um complemento direto. 
Porto Editora 
SSuubbccllaasssseess ddoo vveerrbboo 
Verbo principal – designa uma ação, um acontecimento ou um estado. 
Ex.: A Ana come a sopa. 
transitivo indireto – exige um sujeito e um complemento indireto ou 
oblíquo. Ex.: A Maria telefonou aos primos. / A Marta voltou de férias. 
transitivo direto e indireto – exige um sujeito e dois complementos: 
complemento direto e complemento indireto ou complemento 
oblíquo. Ex.: O José escreveu uma carta ao diretor. A seguir pô-la no 
correio.
permanecer parecer continuar 
Porto Editora 
SSuubbccllaasssseess ddoo vveerrbboo 
Verbo copulativo – atribui ao sujeito uma característica (expressa 
pelo predicativo do sujeito). 
Ex.: Durante o jantar os convivas estiveram muito animados. 
Verbos copulativos mais usuais: 
ser 
andar 
estar ficar 
tornar-se revelar-se
Porto Editora 
SSuubbccllaasssseess ddoo vveerrbboo 
Verbo auxiliar – acompanha o verbo principal ou o verbo 
copulativo e forma com ele um complexo verbal. 
Ex.: Eu vou pintar a casa. 
Tu hás de ajudar na pintura. 
Pode ser que hoje vá a tua casa. 
A bola foi levada pela onda. 
Não tenho tido tempo para ir ao cinema.
Porto Editora 
SSuubbccllaasssseess ddoo aaddjjeettiivvoo 
Adjetivo qualificativo – atribui uma qualidade/atributo a um 
nome; ocorre normalmente depois do nome, embora possa 
antecedê-lo; geralmente, admite variação em grau. 
Ex.: raposa astuta, astuta raposa, raposa muito astuta, 
raposa astutíssima 
Adjetivo relacional – deriva de um nome e coloca-se depois deste; 
não admite variação em grau. 
Ex.: ambiente europeu, ocupação romana 
Adjetivo numeral – indica ordem ou sucessão; geralmente, 
antecede o nome. 
Ex.: primeiro aluno, segundo rapaz
Porto Editora 
AAddvvéérrbbiioo 
Os advérbios apresentam características heterogéneas e a 
sua classificação pode ser feita quanto: 
ao significado que possuem (o seu valor semântico); 
à função desempenhada na frase que integram.
Porto Editora 
AA.. VVaalloorreess sseemmâânnttiiccooss 
Advérbio de afirmação – utiliza-se em respostas a frases 
interrogativas e para transmitir ou reforçar a afirmação de uma 
ideia. Ex.: sim 
Advérbio de negação – atribui valor negativo à frase. Ex.: não 
Advérbio de quantidade e grau – transmite informação sobre a 
quantidade e o grau. Ex.: muito, pouco, mais, menos, bastante, 
demasiado, excessivamente
Advérbio de inclusão – indica se o constituinte que está a 
modificar participa, está incluído num determinado conjunto. 
Ex.: também, até, inclusivamente, mesmo 
Porto Editora 
AA.. VVaalloorreess sseemmâânnttiiccooss 
Advérbio de exclusão – indica se o constituinte que está a 
modificar não participa, está excluído de um determinado 
conjunto. 
Ex.: apenas, senão, só, somente, exceto 
Advérbio de dúvida – atribui um valor de incerteza à frase. 
Ex.: acaso, talvez, porventura, possivelmente…
AA.. VVaalloorreess sseemmâânnttiiccooss 
Advérbio de predicado – desempenha a função sintática de 
complemento oblíquo, de predicativo do sujeito ou de 
modificador do grupo verbal. Pode ter diferentes valores 
semânticos: 
Advérbio de designação – determina algo que é referido numa 
frase. 
Ex.: eis 
Porto Editora 
- modo (Ex.: mal, bem, depressa, devagar, debalde…) 
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agora, nunca, logo, tarde…) 
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acima, adiante…)
Porto Editora 
BB.. FFuunnççõõeess 
Advérbio interrogativo – identifica aquilo que se interroga numa 
pergunta, podendo referir-se ao tempo, ao lugar, ao modo ou à 
causa. Ex.: quando, onde, como, porque, porquê 
Advérbio conectivo – estabelece uma ligação entre frases ou 
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de ordenação. 
Ex.: primeiro, seguidamente, finalmente, assim, depois, porém, 
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Advérbio relativo – introduz uma oração subordinada relativa e 
permite identificar a relação entre esta e o nome que a antecede. 
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Porto Editora 
BB.. FFuunnççõõeess 
Advérbio de frase – desempenha a função sintática de 
modificador da frase, podendo transmitir o ponto de vista do 
falante ou referir-se a uma área do saber. 
Ex.: felizmente, infelizmente, naturalmente, matematicamente…
Porto Editora 
Locução adverbial – conjunto de duas ou 
mais palavras introduzido por uma 
preposição que funciona como um 
advérbio. 
Ex.: de novo, em silêncio, na verdade, 
com cuidado…
 aalleeggrriiaa E Exx..:: a ahh!!,, o ohh!!...... 
Porto Editora 
Tem uma função emotiva, podendo transmitir diferentes 
informações: 
IInntteerrjjeeiiççããoo 
 a appllaauussoo E Exx..:: b brraavvoo!!,, b bisis!!...... 
 ddeesseejjoo E Exx..:: o oxxaalálá!!...... 
 ddoorr E Exx..:: a ai!i!,, u ui!i!......
Porto Editora 
IInntteerrjjeeiiççããoo 
 eessppaannttoo//ssuurrpprreessaa E Exx..:: a ahh!!...... 
 iinncceennttiivvoo E Exx..:: e eiaia!!,, v vaammooss!!...... 
 iinnvvooccaaççããoo E Exx..:: ó ó!!,, p psssstt!!...... 
 ssiillêênncciioo E Exx..:: p pssiuiu!!,, s siliêlênnccioio!!......

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  • 1. Classes abertas de palavras Porto Editora
  • 2. As classes abertas de palavras são constituídas por um número ilimitado de palavras e recebem, constantemente, novos membros. As classes abertas de palavras são… Porto Editora nnoommeess aaddvvéérrbbiiooss iinntteerrjjeeiiççõõeess vveerrbbooss aaddjjeettiivvooss
  • 3. contável coletivo – aplica-se a um conjunto de objetos ou entidades do mesmo tipo, admitindo ser contado ou pluralizado. Ex.: pomar, alcateia não contável – indica objetos ou entidades que não se podem decompor em partes individualizadas. Ex.: coragem, farinha Porto Editora SSuubbccllaasssseess ddoo nnoommee Nome próprio – designa seres/referentes individuais. Ex.: Ana, Beja Nome comum – designa seres/entidades não individualizados. Ex.: árvore, coragem, farinha contável – admite ser contado ou pluralizado. Ex.: árvore, lápis não contável coletivo – aplica-se a um conjunto de objetos ou entidades do mesmo tipo, não admitindo ser contado ou pluralizado. Ex.: fauna, flora
  • 4. intransitivo – exige apenas um sujeito. Ex.: O Francisco dorme. transitivo direto – exige um sujeito e um complemento direto. Porto Editora SSuubbccllaasssseess ddoo vveerrbboo Verbo principal – designa uma ação, um acontecimento ou um estado. Ex.: A Ana come a sopa. transitivo indireto – exige um sujeito e um complemento indireto ou oblíquo. Ex.: A Maria telefonou aos primos. / A Marta voltou de férias. transitivo direto e indireto – exige um sujeito e dois complementos: complemento direto e complemento indireto ou complemento oblíquo. Ex.: O José escreveu uma carta ao diretor. A seguir pô-la no correio.
  • 5. permanecer parecer continuar Porto Editora SSuubbccllaasssseess ddoo vveerrbboo Verbo copulativo – atribui ao sujeito uma característica (expressa pelo predicativo do sujeito). Ex.: Durante o jantar os convivas estiveram muito animados. Verbos copulativos mais usuais: ser andar estar ficar tornar-se revelar-se
  • 6. Porto Editora SSuubbccllaasssseess ddoo vveerrbboo Verbo auxiliar – acompanha o verbo principal ou o verbo copulativo e forma com ele um complexo verbal. Ex.: Eu vou pintar a casa. Tu hás de ajudar na pintura. Pode ser que hoje vá a tua casa. A bola foi levada pela onda. Não tenho tido tempo para ir ao cinema.
  • 7. Porto Editora SSuubbccllaasssseess ddoo aaddjjeettiivvoo Adjetivo qualificativo – atribui uma qualidade/atributo a um nome; ocorre normalmente depois do nome, embora possa antecedê-lo; geralmente, admite variação em grau. Ex.: raposa astuta, astuta raposa, raposa muito astuta, raposa astutíssima Adjetivo relacional – deriva de um nome e coloca-se depois deste; não admite variação em grau. Ex.: ambiente europeu, ocupação romana Adjetivo numeral – indica ordem ou sucessão; geralmente, antecede o nome. Ex.: primeiro aluno, segundo rapaz
  • 8. Porto Editora AAddvvéérrbbiioo Os advérbios apresentam características heterogéneas e a sua classificação pode ser feita quanto: ao significado que possuem (o seu valor semântico); à função desempenhada na frase que integram.
  • 9. Porto Editora AA.. VVaalloorreess sseemmâânnttiiccooss Advérbio de afirmação – utiliza-se em respostas a frases interrogativas e para transmitir ou reforçar a afirmação de uma ideia. Ex.: sim Advérbio de negação – atribui valor negativo à frase. Ex.: não Advérbio de quantidade e grau – transmite informação sobre a quantidade e o grau. Ex.: muito, pouco, mais, menos, bastante, demasiado, excessivamente
  • 10. Advérbio de inclusão – indica se o constituinte que está a modificar participa, está incluído num determinado conjunto. Ex.: também, até, inclusivamente, mesmo Porto Editora AA.. VVaalloorreess sseemmâânnttiiccooss Advérbio de exclusão – indica se o constituinte que está a modificar não participa, está excluído de um determinado conjunto. Ex.: apenas, senão, só, somente, exceto Advérbio de dúvida – atribui um valor de incerteza à frase. Ex.: acaso, talvez, porventura, possivelmente…
  • 11. AA.. VVaalloorreess sseemmâânnttiiccooss Advérbio de predicado – desempenha a função sintática de complemento oblíquo, de predicativo do sujeito ou de modificador do grupo verbal. Pode ter diferentes valores semânticos: Advérbio de designação – determina algo que é referido numa frase. Ex.: eis Porto Editora - modo (Ex.: mal, bem, depressa, devagar, debalde…) - tempo (Ex.: amanhã, ontem, hoje, depois, antes, agora, nunca, logo, tarde…) - lugar (Ex.: acolá, ali, aqui, junto, longe, perto, abaixo, acima, adiante…)
  • 12. Porto Editora BB.. FFuunnççõõeess Advérbio interrogativo – identifica aquilo que se interroga numa pergunta, podendo referir-se ao tempo, ao lugar, ao modo ou à causa. Ex.: quando, onde, como, porque, porquê Advérbio conectivo – estabelece uma ligação entre frases ou elementos da frase, que pode ser de consequência, contraste ou de ordenação. Ex.: primeiro, seguidamente, finalmente, assim, depois, porém, todavia, contudo, portanto…
  • 13. Advérbio relativo – introduz uma oração subordinada relativa e permite identificar a relação entre esta e o nome que a antecede. Ex.: onde, como Porto Editora BB.. FFuunnççõõeess Advérbio de frase – desempenha a função sintática de modificador da frase, podendo transmitir o ponto de vista do falante ou referir-se a uma área do saber. Ex.: felizmente, infelizmente, naturalmente, matematicamente…
  • 14. Porto Editora Locução adverbial – conjunto de duas ou mais palavras introduzido por uma preposição que funciona como um advérbio. Ex.: de novo, em silêncio, na verdade, com cuidado…
  • 15.  aalleeggrriiaa E Exx..:: a ahh!!,, o ohh!!...... Porto Editora Tem uma função emotiva, podendo transmitir diferentes informações: IInntteerrjjeeiiççããoo  a appllaauussoo E Exx..:: b brraavvoo!!,, b bisis!!......  ddeesseejjoo E Exx..:: o oxxaalálá!!......  ddoorr E Exx..:: a ai!i!,, u ui!i!......
  • 16. Porto Editora IInntteerrjjeeiiççããoo  eessppaannttoo//ssuurrpprreessaa E Exx..:: a ahh!!......  iinncceennttiivvoo E Exx..:: e eiaia!!,, v vaammooss!!......  iinnvvooccaaççããoo E Exx..:: ó ó!!,, p psssstt!!......  ssiillêênncciioo E Exx..:: p pssiuiu!!,, s siliêlênnccioio!!......