2. INTRODUÇÃO
(Fonte : BRASIL- IBGE, Censo Demográfico 2010).
Envelhecimento populacional - desafio da saúde
pública mundialmente.
Brasil possui 190.755.799 habitantes.
15 milhões são pessoas idosas = 8,6% da população.
Estimativa de que em 2050 = 29,7%.
Crescimento absoluto de 19,7% da população idosa
nos próximos 40 anos.
2
3. 3
O alargamento observado resposta à mudança de alguns indicadores de saúde.
Representação gráfica = distribuição de diferentes grupos etários de uma população.
É constituída de dois conjuntos de barras = sexo e a idade de um determinado grupo
Divisão: base da pirâmide = representa o grupo jovem (até 19 anos);
área intermediária = representa o grupo adulto (entre 20 e 59 anos) e o
topo ou ápice = representa a população idosa (acima de 60 anos).
4. PROCESSO DE ENVELHECIMENTO
REALIDADE BRASILEIRA
Apresenta
potencialidade
para fragilidade
biológica, física e
social.
Está mais
vulnerável a riscos
e desfecho clinico
e funcional como:
DCNT; quedas e
violência.
Necessidade de cuidados específicos, nos
diferentes níveis de atenção: primário,
secundário, terciário e quaternário.
(Fonte dos Dados Informados na Figura: STEVENS, et al.,2001, IBGE, 2010, MOTTA, et al.,2010 , CHAIMOWICZ, 2006), 4
5. 5
Envelhecimento
“um processo sequencial, individual, acumulativo,
irreversível, universal, não patológico, de deterioração
de um organismo maduro, próprio a todos os membros
de uma espécie, de maneira que o tempo o torne menos
capaz de fazer frente ao estresse do meio-ambiente e,
portanto, aumente sua possibilidade de morte”
(Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS)
7. 7
CRONOLÓGICO
SOCIAL
De acordo com o Estatuto do idoso Lei nº
10.741, de 1º de outubro de 2003
“ idoso é aquele indivíduo com idade igual
ou superior a 60 (sessenta) anos”
De acordo com a pesquisa
desenvolvida no mestrado, do ponto
de vista social “idoso é aquele
individuo que apresenta alguma
limitação física, cabelos brancos,
rugas ou incapacidade.
8. 8
Geriatria - É uma especialidade médica que lida com o
envelhecimento, e que faz parte da gerontologia. Está
voltada para as questões médicas, que abrange desde a
promoção de um envelhecer saudável até o tratamento e
a reabilitação do idoso.
Gerontologia - De acordo com Neri (2008, p.95), é um
“campo multi e interdisciplinar que visa o estudo do
envelhecimento em todos os seus aspectos - biológicos,
psicológicos socioculturais.
9. 9
Envelhecimento Saudável
X
Envelhecimento Patológico
•Envelhecimento rápido e contínuo
•Baixo nível socioeconômico, regional e educacional
•Alta prevalência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT)
•Alto custo no tratamento de pessoas idosas na hospitalização
•Carência de profissionais de saúde qualificados para prestar cuidado
a pessoa idosa.
(Fonte: Machado, L. Ministério da Saúde)
10. 10
Objetivo do Ministério da Saúde em
relação ao envelhecimento e
à saúde da pessoa idosa:
“Promover a atenção integral e integrada à saúde da pessoa
idosa e dos portadores de doenças crônicas, estimulando o
envelhecimento ativo, a prevenção e controle dos agravos em
todos os níveis de atenção”
11. 11
Refletir sobre as Políticas de Saúde voltadas para a Pessoa Idosa
• Constituição Federal de 1988
Sessão II – Saúde
Art. 196 A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante
políticas sociais e econômicas que visem a redução do risco de doença e
de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços
para sua promoção, proteção e recuperação.
• Lei 8080 - Lei Orgânica da Saúde de 19 de setembro de 1990
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação
da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá
outras providencias.
12. 12
• Política Nacional de Saúde da Pessoa idosa (PNSPI) – GM nº 2528
de 19 de outubro de 2006
Garantir atenção adequada e digna para a população idosa brasileira, em
consonância com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde
– SUS; direciona medidas individuais e coletivas em todos os níveis de
atenção à saúde.
Finalidade: recuperar, manter e promover a autonomia e a
independência das pessoas idosas.
• Estatuto do Idoso Lei nº 10.741 de 01 de outubro de 2003
Destinado a regular os direitos assegurados as pessoas com idade igual
ou superior a sessenta anos.
13. 13
• Política Nacional de Humanização (PNH) e acolhimento a pessoa
idosa na atenção básica
Como operacionalizar o processo de trabalho em saúde de forma a dar atenção à
todos que procuram os serviços de saúde, inclusive a pessoa idosa.
• Aspectos Éticos do cuidado
Carta dos direitos dos usuários da saúde - Portaria nº 1.820, de 13 de
agosto de 2009 Dispõe sobre os direitos e deveres dos usuários da saúde.
15. 15
Atenção à Pessoa Idosa
• Atenção Básica = promoção da saúde e prevenção de agravos
Idosos Independentes
• Atenção Secundária= clinicas, UPA = Idosos frágeis ou em
situação de vulnerabilidade = Atendimento com maior nível de
complexidade, por equipe multiprofissional com conhecimentos em
Geriatria e Gerontologia – com avaliação da Capacidade Funcional
• Atenção Terciária – necessidade de equipe multidisciplinar com
formação em Geriatria e Gerontologia para acompanhar o idoso
durante o período de internação (>72h) até a alta, com orientação à
família e cuidadores.
(Fonte: Machado, L. Ministério da Saúde)
17. 17
Envelhecimento
É acompanhado de alterações fisiológicas que podem favorecer o
aparecimento de doenças e levar à dependência.
Na avaliação da pessoa idosa, os profissionais de saúde devem
estar atentos para os sinais de alerta, muitas vezes não relatados, e
avaliar aspectos como:
•reabilitação,
•fragilidade,
•(in)dependência,
• autonomia e/ou perda da autonomia
•maus-tratos,
•suporte social e familiar.
18. 18
Normais = idade que ocorrem em todos os
principais órgãos e sistemas do corpo humano.
Diferenciar alterações normais das alterações anormais
19. 19
Características no envelhecimento
•da acuidade visual,
•do campo visual,
•da visão periférica,
•percepção/adaptação em ambientes escuros,
•Vista cansada (presbiopia),
• percepção e diferenciação das cores,
• percepção de profundidade e lacrimejamento
• Percepção luminosa
20. 20
Possível encontrar no exame físico – Visão e Intervenções
• Manter objetos e pertences do idoso
no mesmo lugar
• Verificar se os objetos estão
posicionados no campo visual do
idoso
• Identificar medicamentos e outras
informações com letras maiúsculas
• Orientar o uso de óculos escuro nos
lugares mais claros
• Dar um tempo maior para adaptação à
mudança de luminosidade
• Dar preferência as cores que o idoso
identifica melhor
• Orientar para exame de visão
anualmente
• Estimular o uso de colírios isotônicos
• Destacar com fitas degraus, escadas e
desnível de piso
• Estimular uso de luminárias para
leitura.
Arco Senil = depósito de lipídeos ao redor
do olho (círculo esbranquiçado em torno
da íris, não compromete a visão
Catarata = espessamento do cristalino e
diminuição da permeabilidade, visão turva
Diâmetro pupilar˂
Glaucoma
Aumento pressão intraocular
Olhos hiperemiados e secos
Flashes luminosos no campo visual
(flutuantes do humor vítreo)
Redução na capacidade de leitura colisões
quedas (perda de percepção de
profundidade)
dificuldade para pegar pequenos objetos
desconforto com a luminosidade
21. 21
Pessoa idosa apresenta perda significativa da audição
Dificuldades para ouvir certas palavras
limiar sonoro
consequentemente idoso diminuí a fala
Perda de audição está relacionada a diversas causas (bilateral
progressiva e irreversível = sons de alta intensidade
Surdez central = lesão do nervo cerebral (patológica)
Surdez de condução = ocorre pelo bloqueio do movimento
mecânico no ouvido externo ou médio, pode indicar algo reversível
como por exemplo presença de cerume.
22. 22
Possível encontrar no exame físico – Audição e Intervenções
Paciente fala alto
Se aproxima do profissional para escutar
Pede para repetir a pergunta
Respostas sem sentido com a pergunta
Isolamento social ou depressão
Relato de atropelamento
• Falar com idoso voltado para ele
• Usar expressões corporais ou
objetos para auxiliar a
comunicação
• Tocar na pessoa
• Falar de forma calma e pausada
• Sentar posicionado de forma que
facilite a comunicação
• Não gritar, idosos não escutam
sons altos (limiar).
• Avaliar os ductos auditivos
• Orientar para a remoção de
cerume. O que impede a entrada
do som.
23. 23
papilas gustativas com a idade
normalmente a perda é anterior e posterior o que redunda na perda de
percepção dos sabores doce e salgado
sabores amargo e azedo permanecem por mais tempo
24. 24
Possível encontrar no exame físico – Paladar e
Intervenções
Falta de apetite
Relato de que os alimentos não tem sabor
Uso excessivo de sal e açucar
Não identifica os sabores dos alimentos
Perda de peso
Falta de prazer na alimentação
• Orientar quanto o uso de
temperos naturais, com ervas
aromáticas.
• Apresentar os alimentos
servidos na refeição e a
importância dos mesmos.
• Elaborar pratos atrativos
(visualmente)
• Variar a textura dos alimentos
• Promover e orientar a higiene
bucal
• Manter uma rotina e uma
regularidade nos horários das
refeições para minimizar as
possíveis distrações (não ligar a
televisão durante as refeições)
25. 25
Não identifica odores (agradáveis ou desagradáveis)
Uso excessivo de desodorantes e/ou perfumes
Normalmente essas alterações estão relacionadas a problemas estão ligadas à
doenças do seio paranasal (terminações nervosas) que impede que odores
atinjam os receptores.
26. 26
Possível encontrar no exame físico – Olfato e Intervenções
• Orientar quanto ao risco de acidente
doméstico (pedir para a família ficar
atenta)
• Estimular alimentação mais visual e
cardápios variados
• Orientar para identificar produtos de
limpeza com rótulos grandes e visíveis
para o idoso, para evitar o uso
incorreto.
Relato de perda de olfato
Relato de acidente com gás de cozinha
Uso excessivo de perfume
Relato de queima de alimentos em casa
Perda de apetite e emagrecimento
Erros na utilização de produtos
domésticos = não diferencia odores
27. 27
• As válvulas cardíacas mais espessas e rígidas em consequência
da esclerose e fibrose
• Os vasos sanguíneos mais espessos e rígidos resultando no
aumento da pressão arterial
• Diminuição da frequência cardíaca máxima e da capacidade
aeróbica
• Respostas mais lentas ao estresse
• Diminuição do consumo máximo de oxigênio
• Alterações eletrocardiográficas.
28. 28
Possível encontrar no exame físico – Cardiovascular
• Alteração de pulso Insuficiência ventricular esquerda
• Bradicardia (menos 60 bpm) hipotermia;
hipotireoidismo;
intoxicação medicamentosa
• Taquicardia (superior 100 bpm) Febre;
hipertireoidismo
anemia;
choque;
cardiopatias
ansiedade;
exercícios.
• Pressão arterial (139X39 mmHg) Desvio: 140X90 mmHg e acima
acompanhados de evidência de
lesão.
• Extremidades (sinais de insuf. Venosa) Retorno venoso e edema
Desvios: edema, espessamento,
ulceração e pigmentação da pele
indicam obstrução venosa profunda.
29. 29
ARTERIAL VENOSA
• Dor (claudicação) - ocorre rapidamente
com exercício, alivia rápidamento com
repouso
• Dor ocorre durante exercicios ou várias
horas depois – alivia dor com repouso
• Cor pálida = quando elevado
vermelha-escura= quando pendente
• Pele castanha-avermelhada ou ciánótica
= pendente
• Temperatura fria • Temperatura normal
• Pulsos periféricos diminuídos/ausentes • Pulso normal
• Pouco ou nenhum edema • graus variáveis de edema (mais
significativo pé e panturrilha)
• Pele delgada e brilhosa, redução de pelos
e unhas espessadas.
• Hiperpigmentação
VEIAS VARICOSAS
Normalmente são dilatadas e tortuosas Desvio: veias distendidas no aspecto
antero-medial coxa e perna ou postero-
lateral da panturrilha, do joelho até
tornozelo
VEIAS JUGULARES
Comparação da insuficiência arterial e venosa
30. 30
• Diminuição capacidade dos músculos intercostais
• Redução da elasticidade pulmonar
• Enrijecimento da parede torácica
• Estreitamento dos bronquíolos
• Achatamento de sacos alveolares
• Redução de cílios e glândulas mucosas traqueais
31. 31
Possível encontrar no exame físico - Pulmonar
• Estimular a avaliação regular da
pressão arterial
• Propor um período mais longo de
recuperação após exercícios
• Estimular exercício aeróbico regular:
caminhada, natação, pedalar por 20
minutos
• Atenção especial aos exercícios
respiratórios no períodos pós-
operatório
• Evitar infecções respiratória: evitar
ambientes fechados e multidão no
inverno, lavar as mãos com frequência
• Relatar sinais precoces de infecção
Saliencia ósseas proeminentes
Tosse prolongada
Relato de incapacidade de remover
secreções
Frequencia respiratória aumentada
Caracteristica da pele
32. 32
• Perda gradual no número de neurônios
• Ocorre atrofia cerebral (normal) sem comprometimento
cognitivo
• Tônus muscular, velocidade motora e condução nervosa diminuem
• Diminuem a velocidade da marcha e oscilação dos braços
• A massa muscular e resistência diminuem
• Diminuição da densidade óssea
• Redução na espessura da cartilagem favorecendo a rigidez
articular e frequência de lesões
33. 33
Possível encontrar no exame físico - Neural e Muscular
• Orientações para evitar acidentes
domésticos
• Evitar quedas providenciando:
superfícies antiderrapantes,
corrimão
iluminação noturna,
uso de lâmpadas opacas,
deixar objetos ao alcance da mão,
usar cadeiras com braço,
tapetes antiderrapantes,
barras nos banheiros,
• Estimular exercícios físicos pelo
menos três vezes por semana (leve)
• Estimular atividades de memória
• Recreação
• Lazer
Reflexos comprometidos ou diminuidos
Relato de quedas
Atrofia muscular
Aumento de fraturas
Alteração da marcha (lenta e pouco
movimento de braço)
Rigidez articular
34. 34
Possível encontrar no exame físico - Reprodutivo
• Orientar quanto a consulta de rotina
na ginecologia
• Estimular o uso de lubrificantes
vaginais
• Risco de doenças sexuais e HIV
• Estimular a vida sexual ativa com
segurança.
Relato de menopausa e andropausa
Ressecamento vaginal
Baixo libido
Coito doloroso
35. 35
• Camadas mais delgadas
• Fragilidade
• Menor capacidade de proteção
• Alteração da termo regulação (menor número de glândulas
sudoríparas)
• Ressecamento tissular (diminuição das glândulas sebáceas)
• Diminuição da sensibilidade e elasticidade
36. 36
Possível encontrar no exame físico - Pele
• Usar sabão neutro
• Uso de hidratante, sem exagero.
• Evitar lesões por trauma
• Manter a temperatura do corpo de
acordo com a temperatura ambiente
• Evitar ambientes com temperatura
extremas (quente ou fria)
• Orientar quanto ao uso de protetor
solar diariamente
• Manter o corpo hidratado
• Evitar estase do tecido (acamados)
Relato de manchas e hematomas
Ressecamento e rachaduras
Prurido
Lesões/ Feridas (úlceras)
Umidade
Turgor alterado
37. 37
Incontinência urinária
•Perda involuntária de urina (associado a fragilidade dos músculos
pélvicos)
•Baixa capacidade para retenção da urina
•Perda de urina devido esforço físico (contração diminuída).
• Retenção urinária (pode estar relacionado ao estado neurológico ou
cognitivo após cirurgias, doenças crônicas (diabéticos devido a
bexiga neuropática), por hipertrofia de próstata.
Incontinência Fecal
• incapacidade de controlar voluntariamente a eliminação gases ou fezes
•Perda ou capacidade de controle do esfíncter retal e anal,
•Formação de massa fecal principalmente no idoso acamado
•Natureza for diarreica pode estar associada a parasitose ou infeção.
38. 38
• Diminuição da massa óssea
• Enfraquecimento dos ossos, deixando-os mais expostos a fraturas
• Diminuição da absorção de cálcio e fosfato (ossos porosos)
Consequência : Osteoporose
40. 40
Escalas de Avaliação Física
• Escala de Katz – Avaliação das Atividades Básicas de Vida Diária
O instrumento de avaliação funcional mais difundido entre profissionais
de saúde é o Index de Independência nas Atividades de Vida Diária
(AVD) desenvolvido por Sidney Katz et al. (1970).
• Escala de Lawton – Avaliação das atividades instrumentais de vida diária
(AIVD)
Vantagens : Fácil aplicação e possibilita avaliar a capacidade de
dependência e independência da pessoa idosa
Traduzido e validado para o Brasil
41. 41
Escala de Katz et al. (1970) Avaliação das Atividades Básicas de Vida Diária
ATIVIDADE INDEPENDENTE? Sim Não
1. Banho
Não recebe ajuda ou somente recebe ajuda para uma parte do
corpo
2. Vestir-se
Pega as roupas e se veste sem qualquer ajuda, exceto para
amarrar os sapatos
3. Higiene Pessoal
Vai ao banheiro, usa o banheiro, veste-se e retorna sem
qualquer ajuda (pode usar andador ou bengala)
4. Transferência
Consegue deitar na cama, sentar na cadeira e levantar sem
ajuda (pode usar andador ou bengala)
5. Continência Controla completamente urina e fezes
6. Alimentação
Come sem ajuda (exceto para cortar carne ou passar manteiga
no pão)
Escore:
Independência
Déficit Moderado
Déficit Severo
01 ponto para cada resposta “sim”.
06 pontos;
04 pontos;
02 pontos.
42. 42
Escala de Lawton – Avaliação das atividades instrumentais de vida diária (AIVD)
43. 43
Escalas de Avaliação Saúde Mental/Cognitiva
•Escala de Depressão Geriátrica (versão 15)
Questionário com perguntas a respeito de como a pessoa idosa tem se sentido
durante a última semana (respostas sim ou não). Não tem objetivo de diagnosticar
depressão, mas sim fazer um teste rápido para identificar o risco do idoso
desenvolver a doença.
•Instrumento de Avaliação do Estado Mental de Kahn & Goldfarb
(Tradução para o Português e Validação para o Brasil: Jaqueline Da Silva (2004)
Capacidade cognitiva
Vantagens – Pequeno (10 questões)
Traduzido e validado o Brasil
44. 44
(Fonte: Yesavage, et.al., 1983)
Escala de Depressão Geriátrica (versão 15)
Instrumento para Coleta de Dados Quantitativos -ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA DE YASAVAGE
VERSÃO REDUZIDA (GDS-15)
44
45. 45
Escalas de Avaliação Física e Mental
•Questionário Genérico de Avaliação de Qualidade de Vida SF-36 (Tradução e
adaptação no Brasil por Cicorelli, 1999).
Avalia componente físico
Função física
Desempenho físico
Dor física
Saúde em geral
Componente mental
Saúde mental
Desempenho emocional
Função social
Vitalidade
Vantagens: Pode ser aplicado em qualquer indivíduo, de qualquer idade em
condição de saúde ou doença.
Avalia diferentes componentes
Validade e adaptado no Brasil.
48. 48
O cartão é colocado a uma distância de 35 cm da pessoa idosa que se possuir
óculos deve mantê-los durante o exame. Tem como objetivo identificar possíveis
disfunção visual. Avaliações dos resultados: os idosos que lerem até o nível
20/40 serão considerados sem disfunção. Providencias com os
achados/resultados: em caso de alterações, encaminhar para avaliação
oftalmológica.
51. 51
“É fundamental diminuir a distância entre
o que se diz e o que se faz, de tal maneira
que ,num dado momento a tua fala seja a
tua prática. “
Paulo Freire
52. 52
Referencias
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Ministério da Saúde. Brasília-DF. 2006. Disponível em: http://dtr2004.saude.gov.br/dab/documentos/cardernos_ab/documentos/abcad19.pdf . [Acesso em
maio/2013].
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Gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. p. 88.
DATASUS. Ministério da Saúde. Apresenta: Indicadores Demográficos Segundo o IBGE e Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS)
2010. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br. [Acesso em 05/06/2012].
FERRARI, J. DALACORTE, R. Uso da Escala de Depressão Geriátrica de Yesavage para avaliar a prevalência de depressão em idosos hospitalizados. Scientia
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HANSEL, C. G. Envelhecimento Institucionalizado do Portador de Transtorno Mental: O Viver e o Cuidar dos Profissionais de Enfermagem de um
Hospital Psiquiátrico. [Dissertação]. Rio de Janeiro (RJ): Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ; 2008.
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2010. Departamento de População e Indicadores Sociais. Disponível em: http://
www.ibge.gov.br. [Acesso em maio 2012].
IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD – IBGE. Disponível em:
http://www.ibge.gov.br/graficos_dinamicos/pnad2011/. [Acesso em maio 2013].
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