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THAIS BENETTI
thaisbenetti94@hotmail.com
INTERNATO
5º ANO 2015
HIPOVITAMINOSES
DEFINIÇÃO
• Deficiência de micronutrientes (vitaminas)
• Pode ocorrer devido a diversos fatores
– Fisiológicos; alteração da biodisponibilidade,
alteração da necessidade de nutrientes, diferentes
ciclos da vida, gênero…
– Fisiopatológicos e Farmacológicos: erros inatos do
metabolismo, doenças adquiridas, hábitos e estilo de
vida, drogas.
VITAMINA A
• Subgrupo composto de retinóides.
• É necessária para indução e manutenção da diferenciação
celular tecidual.
• Presente em bastões e cones da retina – proteínas sensíveis a
luz.
• INDICADORES DA DEFICIÊNCIA: hiperceratose folicular e
cegueira noturna (alterações precoces), xerose conjutival,
degeneração da córnea e cegueira resultante da destruição da
córnea e da função retiniana (em casos mais avançados).
– Podem levar ao aumento da suscetibilidade a infecções.
VITAMINAS DO COMPLEXO B
EFICÁCIA DA SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINAS DO
COMPLEXO B PARA A PREVENÇÃO DE AVC HEMORRÁGICO
• A suplementação de
vitaminas do complexo B
mostrou redução do risco
de AVC hemorrágico.
• Ácido fólico e vitamina B6
tiveram bons resultados na
prevenção.
• A eficácia da vitamina B12
ainda precisa ser mais
estudada.
DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12; COMORBIDADES
ASSOCIADAS AO AUMENTO DO STRESS OXIDATIVO
• A deficiência de cobalamina
pode levar a alteração
neurocognitiva irreversível se
não for reconhecida.
• A deficiência de vit B12 são
mais frequetentemente
associadas a doenças que
levam ao aumento do stress
oxidativo.
VITAMINA C – ÁCIDO ASCÓRBICO
• É um antioxidante biológico nos ambientes aquosos.
• A vitamina C nos alimentos aumenta a absorção intestinal de ferro não
heme.
• DEFICIÊNCIA;
– ESCORBUTO; é a síndrome clássica, sendo caracterizada por fadiga, depressão e
diversas anormalidades do tecido conjuntivo (alteração gengival, petéquias,
hemorragias perifoliculares, dificuldade na cicatrização de feridas...)
– Em crianças pode levar a defeitos na ossificação e no crescimento ósseo
– O tabagismo diminui a concentração plasmática e leucocitária da vitamina C.
• A gravidez, a lactação, a hiperfunção da glândula tiróide (tirotoxicose),
os diversos tipos de inflamação, a cirurgia e todas as queimaduras
podem aumentar significativamente as exigências de vitamina C do
corpo e o risco de uma deficiência.
VITAMINA D
• A vitamina D é responsável pela manutanção da
concentração de cálcio de fosfato intra e
extracelular, acentuando a absorção intestinal
dos íons e, juntamente com o PTH, promobe a
mobilização desses íons a partir dos ossos.
• Retarda a proliferação e promove a
diferenciação em certos epitélios.
• DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D: alteração do
modelamento ósseo (raquitismo em crianças e
osteomalácia em adultos – hiperparatireoidismo
secundário, levando ao aumento da reabsorção
óssea – osteopenia e osteoporose), podendo
levar a fraturas.
• População de risco para desenvolvimento de
deficiência de vit D;
– Doença renal crônica
– Osteoporose
– Pós cirurgia bariátrica
– Gestantes
• A deficiência de vitamina D foi acrescentada
como um novo fator de risco para doenças
cardiovasculares
• Estudos demonstram um envolvimento da
vitamina D na patogênese do processo
inflamatório, na prevenção e no controle de
ambos os tipos de diabetes mellitus tipo 1 e 2.
• Estudos recentes sugerem que a vitamina D
pode modular o sistema imune inato. A
hipovitaminose D pode apresentar um impacto
negativo nas doenças infecciosas.
VITAMINA D
• As fontes de vitamina D alimentares são escassas e os seres humanos
dependem principalmente da produção cutânea catalisada pelos raios
UVB solares.
• A determinação do metabólito 25 hidroxivitamina D (25(OH)D) deve ser
utilizada para a avaliação do status de vitamina D de um indivíduo
(Evidência A).
• Não está indicada a suplementação generalizada de vitamina D para toda
a população. Os benefícios do tratamento com vitamina D são mais
evidentes especialmente nas populações com risco para deficiência
(Evidência A).
VITAMINA D
VITAMINA E
• Possui ação anti oxidante.
• DEFICIÊNCIA: é mais comum em prematuros e em defeitos da absorção
de lipídeos.
– Pode levar a anemia hemolítica – fragilidade das hemácias
– Degeneração neuronal, levando a neuropatias periféricas, oftalmoplegia e
destruição das colunas posteriores da medula espinhal
– Deficiência neurológica pode ser irreversível se a deficiência de vit E não for
corrigida.
– Supressão da imunidade celular.
VITAMINA K
• Atuam na coagulação sanguínea e no metabolismo ósseo.
• A deficiência de vit K é incomum
– Recém nascidos; doença hemorrágica do recém nascido
– Adultos com má absorção de gorduras, ou em uso de drogas que alterem o
metabolismo da vitamina K.
– Pacientes que estejam recebendo altas doses de vitamina E ou drogas
anticoaculantes.
• HEMORRAGIA é a manifestação usual.
REFERÊNCIAS
• MAEDA, S. S. at all: Recomendações da Sociedade Brasileira de
Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e
tratamento da hipovitaminose D. Arquivo Brasileiro de
Endocrinologia e Metabologia. (2014);
• Goldman L, Ausiello D. Cecil: Tratado de Medicina Interna. 22ªEdição.
Rio de Janeiro:ELSEVIER, (2005);
• Kumar & Clark’s: CLINICAL MEDICINE. 7º edição (2009);
• http://www.bayerjovens.com.br/pt/home/ (acesso em 11/09/2015)

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  • 2. DEFINIÇÃO • Deficiência de micronutrientes (vitaminas) • Pode ocorrer devido a diversos fatores – Fisiológicos; alteração da biodisponibilidade, alteração da necessidade de nutrientes, diferentes ciclos da vida, gênero… – Fisiopatológicos e Farmacológicos: erros inatos do metabolismo, doenças adquiridas, hábitos e estilo de vida, drogas.
  • 3. VITAMINA A • Subgrupo composto de retinóides. • É necessária para indução e manutenção da diferenciação celular tecidual. • Presente em bastões e cones da retina – proteínas sensíveis a luz. • INDICADORES DA DEFICIÊNCIA: hiperceratose folicular e cegueira noturna (alterações precoces), xerose conjutival, degeneração da córnea e cegueira resultante da destruição da córnea e da função retiniana (em casos mais avançados). – Podem levar ao aumento da suscetibilidade a infecções.
  • 5. EFICÁCIA DA SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINAS DO COMPLEXO B PARA A PREVENÇÃO DE AVC HEMORRÁGICO • A suplementação de vitaminas do complexo B mostrou redução do risco de AVC hemorrágico. • Ácido fólico e vitamina B6 tiveram bons resultados na prevenção. • A eficácia da vitamina B12 ainda precisa ser mais estudada.
  • 6. DEFICIÊNCIA DE VITAMINA B12; COMORBIDADES ASSOCIADAS AO AUMENTO DO STRESS OXIDATIVO • A deficiência de cobalamina pode levar a alteração neurocognitiva irreversível se não for reconhecida. • A deficiência de vit B12 são mais frequetentemente associadas a doenças que levam ao aumento do stress oxidativo.
  • 7. VITAMINA C – ÁCIDO ASCÓRBICO • É um antioxidante biológico nos ambientes aquosos. • A vitamina C nos alimentos aumenta a absorção intestinal de ferro não heme. • DEFICIÊNCIA; – ESCORBUTO; é a síndrome clássica, sendo caracterizada por fadiga, depressão e diversas anormalidades do tecido conjuntivo (alteração gengival, petéquias, hemorragias perifoliculares, dificuldade na cicatrização de feridas...) – Em crianças pode levar a defeitos na ossificação e no crescimento ósseo – O tabagismo diminui a concentração plasmática e leucocitária da vitamina C. • A gravidez, a lactação, a hiperfunção da glândula tiróide (tirotoxicose), os diversos tipos de inflamação, a cirurgia e todas as queimaduras podem aumentar significativamente as exigências de vitamina C do corpo e o risco de uma deficiência.
  • 8. VITAMINA D • A vitamina D é responsável pela manutanção da concentração de cálcio de fosfato intra e extracelular, acentuando a absorção intestinal dos íons e, juntamente com o PTH, promobe a mobilização desses íons a partir dos ossos. • Retarda a proliferação e promove a diferenciação em certos epitélios. • DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D: alteração do modelamento ósseo (raquitismo em crianças e osteomalácia em adultos – hiperparatireoidismo secundário, levando ao aumento da reabsorção óssea – osteopenia e osteoporose), podendo levar a fraturas.
  • 9. • População de risco para desenvolvimento de deficiência de vit D; – Doença renal crônica – Osteoporose – Pós cirurgia bariátrica – Gestantes • A deficiência de vitamina D foi acrescentada como um novo fator de risco para doenças cardiovasculares • Estudos demonstram um envolvimento da vitamina D na patogênese do processo inflamatório, na prevenção e no controle de ambos os tipos de diabetes mellitus tipo 1 e 2. • Estudos recentes sugerem que a vitamina D pode modular o sistema imune inato. A hipovitaminose D pode apresentar um impacto negativo nas doenças infecciosas. VITAMINA D
  • 10. • As fontes de vitamina D alimentares são escassas e os seres humanos dependem principalmente da produção cutânea catalisada pelos raios UVB solares. • A determinação do metabólito 25 hidroxivitamina D (25(OH)D) deve ser utilizada para a avaliação do status de vitamina D de um indivíduo (Evidência A). • Não está indicada a suplementação generalizada de vitamina D para toda a população. Os benefícios do tratamento com vitamina D são mais evidentes especialmente nas populações com risco para deficiência (Evidência A). VITAMINA D
  • 11. VITAMINA E • Possui ação anti oxidante. • DEFICIÊNCIA: é mais comum em prematuros e em defeitos da absorção de lipídeos. – Pode levar a anemia hemolítica – fragilidade das hemácias – Degeneração neuronal, levando a neuropatias periféricas, oftalmoplegia e destruição das colunas posteriores da medula espinhal – Deficiência neurológica pode ser irreversível se a deficiência de vit E não for corrigida. – Supressão da imunidade celular.
  • 12. VITAMINA K • Atuam na coagulação sanguínea e no metabolismo ósseo. • A deficiência de vit K é incomum – Recém nascidos; doença hemorrágica do recém nascido – Adultos com má absorção de gorduras, ou em uso de drogas que alterem o metabolismo da vitamina K. – Pacientes que estejam recebendo altas doses de vitamina E ou drogas anticoaculantes. • HEMORRAGIA é a manifestação usual.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16. REFERÊNCIAS • MAEDA, S. S. at all: Recomendações da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) para o diagnóstico e tratamento da hipovitaminose D. Arquivo Brasileiro de Endocrinologia e Metabologia. (2014); • Goldman L, Ausiello D. Cecil: Tratado de Medicina Interna. 22ªEdição. Rio de Janeiro:ELSEVIER, (2005); • Kumar & Clark’s: CLINICAL MEDICINE. 7º edição (2009); • http://www.bayerjovens.com.br/pt/home/ (acesso em 11/09/2015)