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Rotação de solo e cultivos.
A monocultura ou mesmo o sistema contínuo
de sucessão do tipo trigo-soja ou milho safrinha-
soja, tende a provocar a degradação física,
química e biológica do solo e a queda da
produtividade das culturas. Também proporciona
condições mais favoráveis para o
desenvolvimento de doenças, pragas e plantas
daninhas. Nas regiões dos Cerrados predomina a
monocultura de soja entre as culturas anuais. Há
a necessidade de introduzir, no sistema agrícola,
outras espécies, de preferência gramíneas, como
milho, pastagem e outras.
A rotação de culturas consiste em
alternar, anualmente, espécies vegetais,
numa mesma área agrícola. As espécies
escolhidas devem ter, ao mesmo tempo,
propósitos comercial e de recuperação
do solo.
As vantagens da rotação de culturas são
inúmeras. Além de proporcionar a produção
diversificada de alimentos e outros produtos
agrícolas, se adotada e conduzida de modo
adequado e por um período suficientemente
longo, essa prática melhora as características
físicas, químicas e biológicas do solo, repõe
matéria orgânica e protege o solo da ação
dos agentes climáticos e ajuda a viabilização
os seus efeitos benéficos sobre a produção
agropecuária e sobre o ambiente como um
todo.
Para a obtenção de máxima eficiência, na
melhoria da capacidade produtiva do solo, o
planejamento da rotação de culturas deve
considerar, preferencialmente, plantas
comerciais e, sempre que possível, associar
espécies que produzam grandes quantidades
de biomassa e de rápido desenvolvimento,
cultivadas isoladamente ou em consórcio com
culturas comerciais.
Nesse planejamento, é necessário
considerar que não basta apenas estabelecer
e conduzir a melhor seqüência de culturas,
dispondo-as nas diferentes glebas da
propriedade. É necessário que o agricultor
utilize todas as demais tecnologias à sua
disposição, entre as quais destacam-se:
técnicas específicas para controle de erosão;
calagem, adubação; qualidade e tratamento
de sementes, época e densidade de
semeadura, cultivares adaptadas, controle de
plantas daninhas, pragas e doenças.
Planejamento da propriedade
A rotação de culturas envolve o cultivo de
diferentes espécies numa mesma safra e,
portanto, aumenta o número e a
complexidade tarefas na propriedade.
Exige o planejamento do uso do solo
segundo princípios básicos, onde deve
ser considerada a aptidão agrícola de
cada gleba.
A área destinada à implantação
dos sistemas de rotação deve ser
dividida em tantas glebas, ou
piquetes, quantos forem os anos de
rotação. Após essa definição,
estabelecer o processo de
implantação sucessivamente, ano
após ano, nos diferentes talhões,
previamente, determinados.
A execução do planejamento deve ser
gradativa para não causar transtornos
organizacionais ou econômicos ao
produtor, devendo ser iniciada em uma
parte da propriedade e ir anexando
novas glebas até que toda a área esteja
incluída no esquema de rotação.
• Identificação:
• Curso: Mídias na Educação – UFOP
• Aluna: Bruna Garcia Silveira

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2° col rotação de solo e cultivos

  • 1. Rotação de solo e cultivos.
  • 2. A monocultura ou mesmo o sistema contínuo de sucessão do tipo trigo-soja ou milho safrinha- soja, tende a provocar a degradação física, química e biológica do solo e a queda da produtividade das culturas. Também proporciona condições mais favoráveis para o desenvolvimento de doenças, pragas e plantas daninhas. Nas regiões dos Cerrados predomina a monocultura de soja entre as culturas anuais. Há a necessidade de introduzir, no sistema agrícola, outras espécies, de preferência gramíneas, como milho, pastagem e outras.
  • 3. A rotação de culturas consiste em alternar, anualmente, espécies vegetais, numa mesma área agrícola. As espécies escolhidas devem ter, ao mesmo tempo, propósitos comercial e de recuperação do solo.
  • 4. As vantagens da rotação de culturas são inúmeras. Além de proporcionar a produção diversificada de alimentos e outros produtos agrícolas, se adotada e conduzida de modo adequado e por um período suficientemente longo, essa prática melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo, repõe matéria orgânica e protege o solo da ação dos agentes climáticos e ajuda a viabilização os seus efeitos benéficos sobre a produção agropecuária e sobre o ambiente como um todo.
  • 5. Para a obtenção de máxima eficiência, na melhoria da capacidade produtiva do solo, o planejamento da rotação de culturas deve considerar, preferencialmente, plantas comerciais e, sempre que possível, associar espécies que produzam grandes quantidades de biomassa e de rápido desenvolvimento, cultivadas isoladamente ou em consórcio com culturas comerciais.
  • 6. Nesse planejamento, é necessário considerar que não basta apenas estabelecer e conduzir a melhor seqüência de culturas, dispondo-as nas diferentes glebas da propriedade. É necessário que o agricultor utilize todas as demais tecnologias à sua disposição, entre as quais destacam-se: técnicas específicas para controle de erosão; calagem, adubação; qualidade e tratamento de sementes, época e densidade de semeadura, cultivares adaptadas, controle de plantas daninhas, pragas e doenças.
  • 8. A rotação de culturas envolve o cultivo de diferentes espécies numa mesma safra e, portanto, aumenta o número e a complexidade tarefas na propriedade. Exige o planejamento do uso do solo segundo princípios básicos, onde deve ser considerada a aptidão agrícola de cada gleba.
  • 9. A área destinada à implantação dos sistemas de rotação deve ser dividida em tantas glebas, ou piquetes, quantos forem os anos de rotação. Após essa definição, estabelecer o processo de implantação sucessivamente, ano após ano, nos diferentes talhões, previamente, determinados.
  • 10. A execução do planejamento deve ser gradativa para não causar transtornos organizacionais ou econômicos ao produtor, devendo ser iniciada em uma parte da propriedade e ir anexando novas glebas até que toda a área esteja incluída no esquema de rotação.
  • 11.
  • 12. • Identificação: • Curso: Mídias na Educação – UFOP • Aluna: Bruna Garcia Silveira