5. Pressão Venosa Pulmonar
Rompimento das junções frouxas do endotélio
e das junções íntimas dos alvéolos
Extravasamento de líquidos
com eritrócitos e macromoléculas
Inundação dos Alvéolos
Edema Alveolar
6. I- Desbalanço das II- Alteração da permeabilidade
forças de Starling alveolocapilar
A- Aumento da pressão capilar (síndrome da angústia respiratória
pulmonar aguda)
1) aumento da pressão venosa A- Pneumonia (bacteriana, viral, etc.)
pulmonar, sem falência do V.E.
(estenose mitral) B- Inalação de substâncias tóxicas
2) aumento da pressão venosa C- Toxinas circulantes (bacterianas,
pulmonar, com falência do V.E. venenos, etc.)
D- Aspiração do conteúdo gástrico
B- Redução da pressão oncótica
plasmática: hipo-albuminemia, por E- Pneumonite aguda por radiação
ex. F. Coagulação Intravascular Disseminada
G- Imunológico (reações de
C- Aumento da negatividade da hiperssensibilidade)
pressão intersticial
1) rápida correção de pneumotórax H- Trauma não torácico
2) obstrução respiratória aguda I- Pancreatite Hemorrágica Aguda
(asma)
7. III- Insuficiência IV- Etiologia
Linfática desconhecida
A- Após transplante A- Edema pulmonar das
pulmonar grandes altitudes
B- Carcinomatose B- Edema pulmonar
linfangítica neurogênico
C- Linfangite fibrosante (ex.: C- Embolia pulmonar
silicose pulmonar)
D- Pós-anestesia e pós-
cardioversão
8. Cardiogênico
Ocorre elevação da pressão hidrostática capilar
em decorrência do aumento da pressão
diastólica final do ventrículo esquerdo por
falência desse ventrículo.
9. CAUSAS NÃO CARDÍACAS
Alteração Permeabilidade Queimaduras Extensas
Choque Séptico Politransfusão
Doenças com Déficit Protéico Inalação de Agentes Tóxicos
Pneumonite por Irradiação Insuficiência renal / hepática
Pneumonia de Aspiração Hipersensibilidade
Uremia Hipoalbuminemia
Quase-afogamento Pós drenagem torácica
Pós Transplante Pulmonar Traumas
Obstruções Funcionais / Via SARA
Aérea
CIVD Obstrução da drenagem
linfática
10. CAUSAS MISTAS / DESCONHECIDAS
EDEMA PULMONAR DAS GRANDES ALTITUDES
EMBOLIA PULMONAR
NEUROGÊNICO
PÓS ANESTESIA
PÓS CARDIOVERSÃO ELÉTRICA
ESCORPIONISMO
SUPERDOSAGEM DE NARCÓTICOS
PÓS CIRCULAÇÃO EXTRA CORPÓREA
ASSOCIADO A QUADROS OBSTÉTRICOS
ASSOCIADO À TOXICIDADE POR DROGAS
11. É clínico com base na história clínica e
exame físico
História Clínica
Inicia-se com taquipnéia e taquicardia, podendo
progredir para dispnéia franca e tosse com
expectoração rósea.
12. Exame Físico
Constata-se palidez, sudorese fria, cianose de
extremidades, utilização de musculatura respiratória
acessória com respiração superficial e ruidosa.
À ausculta pulmonar, encontram-se sibilos, estertores
crepitantes e subcrepitantes até os ápices dos pulmões.
A ausculta cardíaca fica prejudicada pelo quadro
respiratório, mas, às vezes, podem-se detectar ritmo de
galope ou sopros cardíacos.
A pressão arterial pode estar elevada, como em
emergências hipertensivas, ou baixa, como no choque
cardiogênico.
16. O tratamento do edema agudo
de pulmão pode ser dividido em:
Suportes Geral
Suporte Hemodinâmico
Suporte Ventilatório
17. Monitorizare posicionar o paciente em
decúbito elevado: visa diminuir o retorno
venoso (pré-carga). O líquido tenderá a
acumular nas bases pulmonares,
melhorando a relação
ventilação-perfusão, e a posição sentada
facilita a movimentação diafragmática,
diminuindo o trabalho respiratório
18. O oxigênio é mais bem administrado
por meio de máscara facial tipo
Venturi, que oferece frações
inspiradas de oxigênio de até 50%
A correção da hipoxemia causa
diminuição da pressão arterial
pulmonar média e aumento do
débito cardíaco.
19. Diuréticos de alça como a
furosemida, na dose de 40 a 80 mg
administrados por via intravenosa,
têm efeito imediato por aumentar a
capacitação venosa e diminuir a
pré-carga antes de induzir à diurese
20. Opiáceos, como a morfina, são
extremamente úteis e bem
tolerados no tratamento do EAP
Doses de 2 mg de morfina
devem ser administradas em
intervalos de 1 a 2 minutos até
que a ansiedade provocada pelo
desconforto respiratório seja
aliviada
Reduz a pré-carga e os reflexos
pulmonares responsáveis pela
dispnéia.
21. Caso a resposta ao tratamento
não seja suficiente e o paciente
continue a manifestar sinais de
insuficiência respiratória, deve-
se iniciar ventilação com pressão
positiva, que pode ser oferecida
de modo não invasivo, com
máscara de pressão positiva
contínua nas vias aéreas
(continuous positive airway
pressure-CPAP).
22. Situações de grave
instabilidade
hemodinâmica, como
choque ou arritmias graves,
requerem pronta
intubação, além das
medidas específicas
23. Representa uma das mais sérias urgências
clínicas a desafiar o médico socorrista, o EAP
necessita de diagnóstico e tratamento
imediatos; a presença constante ao lado do
paciente até a completa reversão do quadro.