3. Planejamento da criação – principais
itens a serem levantados
Disponibilidade (vazão) de água e área
disponíveis.
período de crescimento e engorda da espécie
escolhida (ciclo de produção).
ciclo de vendas e período de limpeza
(drenagem).
intervalo de safra por tanque (período de
comercialização).
densidade de estocagem.
4. Planejamento – construções
A construção dos viveiros e das estruturas
hidráulicas representa o maior ítem de
investimento em uma piscicultura.
Otimizar a ocupação do terreno.
Minimizar custos de implantação.
Futuras instalações ofereçam condições para
um bom manejo.
5. Planejamento - Instalações
As preocupações com a facilidade
operacional e a longevidade das
instalações devem ser uma constante
no planejamento e construção dos
viveiros.
6. Custo de construção depende:
Características da
área:
- Topografia
- Tipo de solo
- Cobertura vegetal
- Necessidade de
drenagem
Estratégia
de
construção
dos
viveiros
Demais instalações
Fatores climáticos,
dentre outros.
7. 1. Escolha do local
Topografia da área: terrenos planos ou com
suave declividade 2%.
Tipo de solo: solos argilosos e baixa
permeabilidade.
Qualidade e disponibilidade de água
8. 1. Escolha do local
Compatibilidade do clima: fotoperíodo e
regime de chuvas.
Restrições ambientais: restrições quanto
ao uso dos recursos naturais (obtenção de
liçença ambiental).
Infra-estrutura básica: condições
estradas e disponibilidade de energia.
da
9. A escolha do local
Disponibilidade de mão-de-obra, insumos
e serviços.
Acesso
ao
mercado
posicionamento logístico.
Programas de incentivos fiscais e crédito
consumidor:
10. Topografia (relevo)
Ideal: terrenos planos e declividade de 2%
(não maiores que 3%).
A forma e tamanho da área importantes para
futura expansão da atividade.
Escolha de vales para construção de
reservatórios (açudes, barragens).
Importante: local possibilite o abastecimento
de água e drenagem por gravidade.
16. Canal de abastecimento
Calcular a vazão para abastecimento do
tanque.
Uso do filtro, instalado no início do canal de
abastecimento dos tanques ou na entrada de
cada tanque (uso de material drenante).
17. Canal de abastecimento
Canal de abastecimento
construído com canaletas de
cimento do tipo “meia cana”.
Instalação da tubulação de
abastecimento sobre o dique principal
ainda em construção.
21. Tubulação de drenagem
Dar escoamento à vazão exigida durante o
cultivo.
Drenagem total ao viveiro de acordo com o
manejo adotado.
22. Caixa de nível ou monge
Permitir a renovação de água durante o
cultivo, quando necessário.
Possibilitar a regulagem da altura da coluna
de água.
Fazer um drenagem rápida e prática.
25. Característica do solo Impermeabilidade
Preferência solos argilosos (15 a 35% argila)
e baixa permeabilidade.
Teste de plasticidade do solo.
26. Característica do solo Infiltração
Tanque novos as perdas são maiores.
Teste de infiltração de água no solo com o
uso de uma trincheira.
27.
28.
29. Caracteristicas gerais dos
tanques de piscicultura
Abastecimento e escoamento de água
individuais e se possível, por gravidade.
Tanques com fundo natural de preferência
chão compactado (menor taxa de infiltração).
Profundidade mínima de 0,8 metro e máxima
2 metros (limite 3 m).
Inclinação (declive) escoamento do tanque
de 1 – 2%.
33. Qualidade e disponibilidade de
água
Quantidades suficientes para viabilizar a
implantação do projeto de piscicultura.
Origem da água, vazão, propriedades fisicoquímicas e biológicas para o crescimento de
organismos aquáticos.
Se possível, abastecimento deve se feito por
gravidade.
37. Demanda hídrica (água
necessária) varia…
Perdas por evaporação e infiltração (reposição
de 10 a 15 litros/segundo/hectare).
Número de vezes que os tanques são
drenados no ano.
Renovação de água durante o cultivo.
Estratégias de reaproveitamento de água.
Precipitação (chuva) annual.
38. IMPORTANTE: Uso adequado
da água disponível
O desperdício e mau uso da água são
comuns na maioria das pisciculturas.
Problema acentuado, no início dos ciclos
(fase) de cultivo, há excessiva renovação de
água.
Prejudica a eficiência da calagem e
adubação (pobre em nutrientes).
Impede a formação do plâncton.
39. A água de abastecimento é a única
fonte de oxigênio nos tanques???
Se fosse verdade, seriam necessárias altas
taxas de renovação de água para garantir a
Cálculo estimado
sobrevivência dos peixes.
da necessidade
vazão de água
40. Então, de onde vem o oxigênio
necessário para isso?
Da
fotossíntese
fitoplâncton.
realizada
pelo
Balanço entre fotossíntese e respiração é
geralmente positivo (exceto dias nublados ou
chuvosos, excessiva biomassa e grande
massa de fitoplâncton).
41. Preparo dos tanques para
larvicultura e produção de alevinos
Minimizar a presença de predadores.
Abundante quantidade de alimentos naturais
(plâncton).
Tanques devem ser drenados entre um ciclo e
outro.
Aplicação de cal virgem nas poças de água.
Fundo do tanque exposto ao arde 3 a 5 dias
(acelerar decomposição da matéria orgânica).
42. Enchimento e calagem dos
tanques
Iniciado de 2 a 3 dias antes da estocagem dos
alevinos.
Entrada da água com tela de malha 500 micras.
Calagem é feita quano menor 20 mg CaCO3/litro.
Utilizar kits análises para medir alcalinidade total da
água do tanque.
43. Calagem dos tanques
Ideal: alcalinidade de 30 mg CaCO3/litro
Recomendação da dose de calcário agrícola a ser aplicada em tanques
de piscicultura com base na alcalinidade total dos tanques.
45. Adubação dos tanques – fase
recria e engorda
Piscilcultura intensiva com uso de ração, não é
necessária realizar adubação dos tanques.
Disco de Sechi: Monitoramento transparência da
água do tanque (ideal 30 a 40 cm).
Monitorar o oxigênio dissolvido na água nas
primeiras horas da manhã.
Adubação química com uréia agrícola e fontes
orgânicas (farelo de arroz, trigo ou outros).
48. Manutenção do fitoplâncton
em quantidade adequada
Fitoplâncton chega fornecer 80% do oxigênio
demandado pelos peixes e demais
organismos.
Manutenção da qualidade da água: variações
extremas prejudicam o desenvolvimento e
sobrevivência dos peixes.