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1    bioquímica

       1. Metabolismo
        Conjunto de reações químicas altamente complexas que ocorrem no interior do
          ser vivo (anabolismo e catabolismo).
        Anabolismo: capacidade de utilizar substâncias simples para formar substâncias
          complexas. Ex.: fotossíntese.




        Catabolismo: processo de reações químicas que utilizam substâncias complexas
         para originar substâncias simples. Ex.: respiração celular.




       2. Componentes inorgânicos dos seres vivos
       a) Água (H2O)
        Solvente universal. Possui essa característica por ser uma molécula polar, sendo
          a maior parte das moléculas do corpo, igualmente. Seguindo assim, a regra de
          dissolver polar em polar.
        Alta tensão superficial: coesão muito forte entre as moléculas, através de
          ligações de ponte de hidrogênio.
        Alto calor específico: necessidade muito alta de energia para mudar a
          temperatura da água, assim mantém a temperatura corporal. Evita variações
          bruscas de temperatura. As reações exotérmicas liberam grandes quantidades de
          calor. Essa energia é absorvida pela água do hialoplasma.
        Participação nos transportes de substâncias (intra e extracelular) e na
          eliminação de excretas celulares.
        Função lubrificante: lugares de atrito, como nas articulações.
        Quanto mais jovem for o organismo, mais ele fará reações químicas, sendo
          assim, necessitará de mais água.



       b) Sais minerais

    Aparecem sob duas formas:
2    bioquímica

      I.      Imobilizadas (insolúvel): componentes de estruturas esqueléticas.
     II.      Dissociadas/ionizadas (solúvel): sais dissolvidos na água em forma de íons.
              Agem como ativadores de enzimas, componentes estruturais de moléculas e
              participação no equilíbrio osmótico.

    Íon                     Função

    Cálcio (Ca++ )          Componente de ossos e dentes. Ativador de enzimas da coagulação

    Magnésio (Mg++ )        Faz parte da molécula da clorofila. Essencial à fotossíntese

    Ferro (Fe++ )           Presente na hemoglobina, fundamental para o transporte do oxigênio.
                            Componente de substâncias importantes da respiração e fotossíntese
                            (citocromos e ferrodoxina)

    Sódio (Na+ )            Importante componente da concentração osmótica do sangue, junto
                            ao potássio. Transporte ativo da membrana. Maior concentração
                            extracelular

    Potássio (K+)           Maior concentração intracelular. Transporte ativo da membrana

    Fosfato (PO4- - - )     Componente dos ossos e dentes. Presente no ATP. Parte integrante
                            do DNA e RNA

    Cloro (Cl-)             Componente dos neurônios



           3. Componentes orgânicos dos seres vivos
           a) Glicídios/Carboidratos/Hidratos de carbono
            Compostos formados, na maioria das vezes, pela polimeração (combinação de
              numerosas moléculas iguais) de resíduos de glicose. Por hidrólise resultam
              grande número de moléculas de glicose independentes.
            Formados por cadeias de carbono, ricos em oxigênio e hidrogênio.
            Normalmente são compostos ternários (carbono, oxigênio, hidrogênios), porém
              existindo também os quaternários, que contém, também, nitrogênio (ex.:
              coniferina/digitalina)
            Sua energia fornecida tem um aproveitamento imediato para a célula. Porém,
              nem todos os carboidratos têm papel energético
            Fotossíntese produz glicose - armazenada nas plantas em forma de amido –
              consumo humano – alimentos quebrados em glicose – distribuição pelo corpo -
              algumas transformadas em gorduras e outras armazenadas na forma de
              glicogênio.
            Células absorvem e quebram a glicose para poder liberar a energia que havia
              sido capturada na fotossíntese.
            Classificação:
3    bioquímica



                I.   Monossacarídeos: pequena quantidade de carbono, variando de 3 a 7. O
                     monossacarídeo mais abundante na natureza é a glicose, que possui 6
                     carbonos, por isso é a principal fonte de energia, porém, não é a única.
                     Possui uma fórmula geral: CnH2nOn, em que n é o número de carbono.
                     Dividindo-se assim os monossacarídeos em:
                      - Triose: C3H6O3
                      - Tetrose: C4H8O4
                      - Pentose: C5H10O5 – DNA e RNA
                      - Hexose: C6H12O6 – glicose e frutose
                      - Heptose: C7H14O7

                     Principais representantes:    glicose,   frutose,   galactose,   ribose   e
                     desoxirribose

               II.   Oligossacarídeos: união de dois a dez monossacarídeos. Entre os
                     oligossacarídeos se destaca os dissacarídeos, a união de dois
                     monossacarídeos. Ex.:

    Carboidrato      Monossacarídeos utilizados      Onde é encontrado


    Sacarose         glicose + frutose               Em muitos vegetais. Abundante na cana de
                                                     açúcar e beterraba

    Lactose          glicose + galactose             Encontrado no leite.


    Maltose          glicose + glicose               Encontrado em alguns vegetais. Provém da
                                                     digestão do amido no tubo digestivo dos animais.



              III.   Polissacarídeos: grande número de monossacarídeos. Entre os
                     existentes, existem quatro de grande importância:
                     - Amido: aproximadamente 1400 moléculas de glicose. Reserva
                     energética dos vegetais.
                      - Glicogênio: cerca de 30 mil moléculas de glicose. Reserva energética
                     dos animais
                      - Celulose: mais de 10 mil unidades de glicose. Estrutura encontrada na
                     composição da célula vegetal.
                      - Quitina: substância encontrada na célula dos fungos e no exoesqueleto
                     dos insetos.
4    bioquímica

          b) Lipídios
           Enquadram-se as gorduras, os óleos, as ceras e alguns hormônios (esteroides)
           Compostos energéticos: à falta da glicose, a célula o oxida, conseguindo assim a
             liberação de considerável quantidade de energia para a ativação de seus
             trabalhos.
           Nas plantas há um predomínio dos glicídios sobre os lipídios, mas nos animais é
             o contrário.
           Natureza de ésteres – formados pela combinação de ácidos graxos①com alcoóis,
             sendo o mais encontrado o glicerol.
           Insolúveis em água (hidrofóbicas)
           Podem ter função estrutural. Como por exemplo, na constituição da membrana
             plasmática das células. Logo, graças a eles, as membranas são elásticas e
             resistentes.
           Estruturas das vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K
           Originam alguns hormônios: andrógenos, progesterona, etc.
           Ajudam na proteção, como no caso das ceras.
           Classificação:
          I.     Triglicerídeos: três moléculas de ácidos graxos + álcool (glicerol).
                      Compreendem as gorduras e os óleos. A diferença entre eles está no
                          fato de que os óleos se mostram sólidos à temperatura ambiente,
                          enquanto os óleos a essa mesma temperatura se encontram líquidos.
                      Toda a energia que excede na digestão é convertida em gordura.
                      Funcionam como isolantes contra a perda de calor e como reserva,
                          liberam grandes quantidades de energia.



          II.      Fosfolipídios: ácidos graxos + álcool + fósforo.
                       Possuem sempre um radical fosforado (derivado do ácido fosfórico)
                          integrando uma cadeia quase sempre nitrogenada.
                       Ex.: lecitina, integrante da membrana plasmática de todas as células
                          vegetais e animais, a cefalina e a esfingomielina, encontradas na
                          estrutura do encéfalo e da medula.



          III.     Cerídeos: esterificação de ácidos graxos com alcoóis de cadeia aberta, com
                   mais carbonos do que o glicerol. Ex.: cera de abelha, cerúmen do ouvido, etc
                       Importante papel biológico: secreção sobre os fios de cabelo,
                          revestimento das folhas das plantas, etc.
                       Por serem impermeáveis à água, maleáveis e consistentes,




 ① Ácidos graxos: ácidos orgânicos que revelam grandes cadeias de carbono. Alguns são saturados, outros insaturados.
Estes últimos possuem uma ou mais ligações duplas entre átomos de carbono, o que lhes permite receber átomos de
hidrogênio. Diferentemente, os saturados não possuem ligação dupla, o que significa que não têm disponibilidade para
receber mais átomos de hidrogênio.
5    bioquímica

                     possibilitam o revestimento de proteção.



       IV.    Esteróides: combinação de ácidos graxos com alcoóis de cadeia fechada,
              representados principalmente pelo colesterol.
               O nome se dá ao fato de darem aos alcoóis de cadeia fechada o nome de
                  esteróis, como o colesterol, os hormônios sexuais e os do córtex das
                  glândulas supra-renais (corticosteróides).



        Principais funções dos lipídios:
              Principais depósitos de energia: usado normalmente durante exercícios
                prolongados. Um grama de gordura pode conter 9 calorias de
                comparação a uma grama de carboidratos, que fornece 4 calorias.
              Proteção e isolamento dos órgãos.
              Absorção de vitaminas lipossolúveis (A/K/D/E)
              Compõem tecidos



      c) Proteínas
       Componente orgânico mais abundante na célula.
       Principais substâncias sólidas que formam praticamente todas as estruturas
          celulares.
       Podem fornecer energia, quando oxidadas
       São mais compostos plásticos ou estruturais do que energéticos
       Elevado peso molecular, já que são formadas pela polimeração de centenas de
          aminoácidos, ligados entre si através das ligações peptídicas.
       As proteínas mais simples possuem, ao menos, algumas dezenas de aminoácidos
          encadeados.
       Submetidas ao calor e aos ácidos, desnaturam-se e se inativam.
       Representadas por moléculas enormes, de estrutura complexa com relevantes
          funções na organização, no funcionamento, no crescimento e na reprodução dos
          organismos.
       Compostos quaternários: carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio
          (N)
       Aminoácidos: monômeros (moléculas unitárias) de todas as proteínas.
       Cadeias de carbono com duas características invariáveis: um radical COOH
          (carboxila) e um radical NH2 (grupamento amina), o restante da cadeia que dará
          a identidade do aminoácido.
     Fórmula geral do aminoácido: um átomo central de carbono (carbono alfa) que se
      liga ao grupo COOH, ao grupamento amina, a um hidrogênio e ao radical R, que dá
      a personalidade ao aminoácido.
6     bioquímica

      São utilizados 20 aminoácidos para a elaboração das proteínas humanas. Os que são
       produzidos pelo organismo humano são chamados de naturais, já os que necessitam
       ser ingeridos na alimentação de essenciais.
      Ligações peptídicas: entre o grupo COOH de um aminoácido e o radical NH2 do
       outro, com saída de uma molécula de água. De acordo com o número de moléculas
       que se combinam na sequência de aminoácidos em cadeias peptídicas, classifica-se
       em dipeptídeos, tripeptídeos, tetrapeptídeos, etc. A partir de tripeptídeo, classifica-se
       como polipeptídeo.

     Tabela 1 Os 20 aminoácidos que formam as proteínas mais comuns. Grifadas em
     amarelo as classificadas em essenciais.

                          Glicina (Gli)          Treonina (Tre)
                          Alanina (Ala)          Cisteína (Cis)
                          Valina (Val)           Tirosina (Tir)
                          Leucina (Leu)          Asparagina (Asn)
                          Isoleucina (Ile)       Glutamina (Gln)
                          Metionina (Met)        Ácido aspártico (Asp)
                          Fenilalanina (Fen)     Ácido glutâmico (Glu)
                          Triptofano (Tri)       Lisina (Lis)
                          Prolina (Pro)          Arginina (Arg)
                          Serina (Ser)           Histidina (His)


         Entre as funções protéicas no organismo está:

       I.   Catalisadores;
      II.   Elementos estruturais (colágeno) e sistemas contráteis;
     III.   Armazenamento (ferritina – reservas de Ferro (Fe));
     IV.    Veículos de transporte (hemoglobina);
      V.    Hormônios;
     VI.    Anti-infecciosas (imunoglobulina);
    VII.    Enzimáticas (lípase – enzima que atuam sobre lipídios);
    VIII.   Nutricional (caseína – 80% do total protéico do leite);
     IX.    Agentes protetores.



         Classificação da proteína quanto à composição:
        I.   Proteínas simples: formadas pelo encadeamento de aminoácidos
        II.  Proteínas conjugadas (complexas): além das cadeias polipeptídicas, há um
             radical não-proteico (grupo prostético) que lhe profere alguma propriedade
             especial, cujo radical pode ser orgânico (açúcar ou vitamina) ou inorgânico
             (íon metálico). Ex.: metaloproteínas, hemeproteínas, lipoproteínas,
             glicoproteínas, etc.



         Classificação da proteína quanto à forma
7   bioquímica

     I.    Fibrosas: Na sua maioria, as proteínas fibrosas são insolúveis nos solventes
           aquosos e possuem pesos moleculares muito elevados. São formadas
           geralmente por longas moléculas mais ou menos retilíneas e paralelas ao
           eixo da fibra. A esta categoria pertencem as proteínas de estrutura, como
           colágeno do tecido conjuntivo, as queratinas dos cabelos, as esclerotinas do
           tegumento dos artrópodes, a conchiolina das conchas dos moluscos, ou ainda
           a fribrina do soro sanguíneo ou a miosina dos músculos. Algumas proteínas
           fibrosas, porém, possuem uma estrutura diferente, como as tubulinas, que
           são formadas por múltiplas subunidades globulares dispostas
           helicoidalmente.
     II.   Globulares: De estrutura espacial mais complexa, são mais ou menos
           esféricas. São geralmente solúveis nos solventes aquosos e os seus pesos
           moleculares situam-se entre 10.000 e vários milhões. Nesta categoria situam-
           se as proteínas ativas como as enzimas, transportadores como a
           hemoglobina, etc.



      Organização estrutural das proteínas
     I.   Estrutura primária: ordem de disposição dos aminoácidos ao longo da
          cadeia protéica. É o cartão de apresentação da proteína. Uma inversão de
          posição entre dois aminoácidos, a ausência ou a presença de mais um em
          qualquer ponto da sequência, já se tem uma nova proteína diferente.
     II.  Estrutura secundária: trajetória helicoidal – alfa-hélice – no espaço,
          descrita pelas cadeias polipeptídicas.
     III. Estrutura terciária: a longa cadeia helicoidal tem uns pontos ligados a
          outros distantes, o que faz tomar forma de um novelo emaranhado.
     IV.  Estrutura quaternária: agregação de duas ou mais peptides. Só acontece em
          proteínas oligoméricas.
8   bioquímica




     d) Enzimas: proteínas especiais que têm ação catalisadora.
      Biocatalisadores orgânicos produzidos pelas células – aceleração de 100
          milhões a 100 bilhões de vezes a velocidade das reações químicas
      Apresentam as seguintes características:
     I.      Atividade específica na reação enzima-substrato: consideradas substratos as
             substância sobre as quais agem as enzimas. Cada enzima atua sobre
             determinado(s) substratos(s), não tendo efeito sobre outros. Admite-se que
             isso se justifica em função do contorno que a superfície da molécula
             enzimática assume, sendo encaixadas moléculas do substrato. Esse encaixe
             proporciona maior aproximação entre os “pontos reativos” das moléculas
             reagentes, acelerando a reação. Realizada a função, a enzima se mostra
             intacta, pois ela acelera a reação, mas não participa dela.
     II.     Atividade reversível: a atividade pode ocorrer nos dois sentidos da reação.
             Ex.: a mesma enzima que acelera a produção do composto C pela
             combinação de A e B pode ativa a decomposição de C em A e B.
     III.    Intensidade de ação proporcional à temperatura: dentro de certos limites, a
             intensidade de ação da enzima duplica ou triplica a cada 10° C que se eleva
             na temperatura do ambiente. Assim, a cada 10° C que a temperatura
             ambiente diminuir, a atividade enzimática se reduz à metade ou à terça parte.
             A partir da temperatura ideal, qualquer elevação térmica desnaturará a
             proteína.
     IV.     Intensidade de ação relacionada com o pH: algumas enzima só agem em pH
             ácido, outra em pH alcalino. Logo, umas exigem pH muito ácidos, outras
             com pH menos ácido, o mesmo com as de pH muito alcalino e pouco
             alcalino.



      Denominação das enzimas: sufixo –ase ao nome do substrato ou nome da reação
       que ela promove. Ex.: enzima que age sobre a maltose (maltase); enzima que
       age sobre o amido/amilo (amilase); enzimas que promovem oxidações
       (oxidases); enzimas que catalisam reações de síntese (sintetase). Outras guardam
       a nomenclatura antiga, como pepsina, ptialina, trombina, etc.



     e) Ácidos nucléicos – DNA e RNA
      Substâncias bastante complexas que se apresentam na célula com duas
        importantes funções: coordenar a síntese de todas as proteínas celulares e
        transmitir as informações genéticas de ascendentes a descendentes.
9   bioquímica

      Nome em função da sua origem no núcleo celular – formados pela
       polimerização de unidades chamadas nucleotídeos.
      Cada nucleotídeo compõem-se de uma ose (desoxirribose ou ribose), uma base
       nitrogenada e um radical fosfato (HPO4), proveniente do ácido fosfórico.
      Os ácidos nucléicos se enquadram ou no DNA ou RNA.



     I.        DNA (ácido desoxirribonucléico): possui sempre, como ose, a desoxirribose,
               com duplo filamento de nucleotídeos.
     II.       RNA (ácido ribonucléico): possui sempre, como ose, a ribose, como simples
               filamento de nucleotídeos.
          Bases nitrogenadas são derivadas da purina (púricas) e da pirimidina
           (pirimídicas). As púricas (adenina e guanina) são comuns em DNA e RNA, já
           das pirimídicas, em nucleotídeos de DNA, encontram-se a citosina e a timina, já
           em nucleotídeos de RNA, citosina e uracila.
          Moléculas em formato helicoidal.
          Ligações entre os nucleotídeos do DNA: pontes de hidrogênio.
          Quimicamente a estrutura de adenina só consegue ligar-se com a timina se for
           molécula de DNA, se for de RNA, se ligará com a uracila. A citosina se liga
           com a guanina e vice-versa.



     f) Vitaminas
      Substâncias orgânicas especiais – desencadeadoras de atividade de muitas
        enzimas.
      Produzidas nas estruturas das plantas e por alguns organismos unicelulares. Os
        seres mais desenvolvidos precisam obtê-las pela alimentação.
      Provitaminas: substâncias, ainda não ativas, precursoras das vitaminas, que são
        obtidas da alimentação. Ex.: vitamina A é encontrada na cenoura na forma de
        provitamina A ou caroteno. A vitamina D2 é obtida na forma de orgosterol ou
        provitamina D2.
      A falta de determinada vitamina causa distúrbios que caracterizam sempre uma
        hipovitaminose, já o excesso, hipervitaminose.
      São classificadas em hidrossolúveis e lipossolúveis.

                Classificação   Vitaminas      Nomes              Ação
               Hidrossolúveis      B1         Tiamina         Antiberibérica
                                  B2        Riboflavina       Crescimento
                                  B6         Piridoxina      Antiacrodínica
                                  PP          Niacina        Antipelagrosa
                                  B12       Cobalaminas       Antianêmina
                                   H          Biotina        Antidermatítica
                                   P           Rutina        Antifragilidade
                                                                 capilar
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Bioquímica: metabolismo e componentes dos seres vivos

  • 1. 1 bioquímica 1. Metabolismo  Conjunto de reações químicas altamente complexas que ocorrem no interior do ser vivo (anabolismo e catabolismo).  Anabolismo: capacidade de utilizar substâncias simples para formar substâncias complexas. Ex.: fotossíntese.  Catabolismo: processo de reações químicas que utilizam substâncias complexas para originar substâncias simples. Ex.: respiração celular. 2. Componentes inorgânicos dos seres vivos a) Água (H2O)  Solvente universal. Possui essa característica por ser uma molécula polar, sendo a maior parte das moléculas do corpo, igualmente. Seguindo assim, a regra de dissolver polar em polar.  Alta tensão superficial: coesão muito forte entre as moléculas, através de ligações de ponte de hidrogênio.  Alto calor específico: necessidade muito alta de energia para mudar a temperatura da água, assim mantém a temperatura corporal. Evita variações bruscas de temperatura. As reações exotérmicas liberam grandes quantidades de calor. Essa energia é absorvida pela água do hialoplasma.  Participação nos transportes de substâncias (intra e extracelular) e na eliminação de excretas celulares.  Função lubrificante: lugares de atrito, como nas articulações.  Quanto mais jovem for o organismo, mais ele fará reações químicas, sendo assim, necessitará de mais água. b) Sais minerais Aparecem sob duas formas:
  • 2. 2 bioquímica I. Imobilizadas (insolúvel): componentes de estruturas esqueléticas. II. Dissociadas/ionizadas (solúvel): sais dissolvidos na água em forma de íons. Agem como ativadores de enzimas, componentes estruturais de moléculas e participação no equilíbrio osmótico. Íon Função Cálcio (Ca++ ) Componente de ossos e dentes. Ativador de enzimas da coagulação Magnésio (Mg++ ) Faz parte da molécula da clorofila. Essencial à fotossíntese Ferro (Fe++ ) Presente na hemoglobina, fundamental para o transporte do oxigênio. Componente de substâncias importantes da respiração e fotossíntese (citocromos e ferrodoxina) Sódio (Na+ ) Importante componente da concentração osmótica do sangue, junto ao potássio. Transporte ativo da membrana. Maior concentração extracelular Potássio (K+) Maior concentração intracelular. Transporte ativo da membrana Fosfato (PO4- - - ) Componente dos ossos e dentes. Presente no ATP. Parte integrante do DNA e RNA Cloro (Cl-) Componente dos neurônios 3. Componentes orgânicos dos seres vivos a) Glicídios/Carboidratos/Hidratos de carbono  Compostos formados, na maioria das vezes, pela polimeração (combinação de numerosas moléculas iguais) de resíduos de glicose. Por hidrólise resultam grande número de moléculas de glicose independentes.  Formados por cadeias de carbono, ricos em oxigênio e hidrogênio.  Normalmente são compostos ternários (carbono, oxigênio, hidrogênios), porém existindo também os quaternários, que contém, também, nitrogênio (ex.: coniferina/digitalina)  Sua energia fornecida tem um aproveitamento imediato para a célula. Porém, nem todos os carboidratos têm papel energético  Fotossíntese produz glicose - armazenada nas plantas em forma de amido – consumo humano – alimentos quebrados em glicose – distribuição pelo corpo - algumas transformadas em gorduras e outras armazenadas na forma de glicogênio.  Células absorvem e quebram a glicose para poder liberar a energia que havia sido capturada na fotossíntese.  Classificação:
  • 3. 3 bioquímica I. Monossacarídeos: pequena quantidade de carbono, variando de 3 a 7. O monossacarídeo mais abundante na natureza é a glicose, que possui 6 carbonos, por isso é a principal fonte de energia, porém, não é a única. Possui uma fórmula geral: CnH2nOn, em que n é o número de carbono. Dividindo-se assim os monossacarídeos em: - Triose: C3H6O3 - Tetrose: C4H8O4 - Pentose: C5H10O5 – DNA e RNA - Hexose: C6H12O6 – glicose e frutose - Heptose: C7H14O7 Principais representantes: glicose, frutose, galactose, ribose e desoxirribose II. Oligossacarídeos: união de dois a dez monossacarídeos. Entre os oligossacarídeos se destaca os dissacarídeos, a união de dois monossacarídeos. Ex.: Carboidrato Monossacarídeos utilizados Onde é encontrado Sacarose glicose + frutose Em muitos vegetais. Abundante na cana de açúcar e beterraba Lactose glicose + galactose Encontrado no leite. Maltose glicose + glicose Encontrado em alguns vegetais. Provém da digestão do amido no tubo digestivo dos animais. III. Polissacarídeos: grande número de monossacarídeos. Entre os existentes, existem quatro de grande importância: - Amido: aproximadamente 1400 moléculas de glicose. Reserva energética dos vegetais. - Glicogênio: cerca de 30 mil moléculas de glicose. Reserva energética dos animais - Celulose: mais de 10 mil unidades de glicose. Estrutura encontrada na composição da célula vegetal. - Quitina: substância encontrada na célula dos fungos e no exoesqueleto dos insetos.
  • 4. 4 bioquímica b) Lipídios  Enquadram-se as gorduras, os óleos, as ceras e alguns hormônios (esteroides)  Compostos energéticos: à falta da glicose, a célula o oxida, conseguindo assim a liberação de considerável quantidade de energia para a ativação de seus trabalhos.  Nas plantas há um predomínio dos glicídios sobre os lipídios, mas nos animais é o contrário.  Natureza de ésteres – formados pela combinação de ácidos graxos①com alcoóis, sendo o mais encontrado o glicerol.  Insolúveis em água (hidrofóbicas)  Podem ter função estrutural. Como por exemplo, na constituição da membrana plasmática das células. Logo, graças a eles, as membranas são elásticas e resistentes.  Estruturas das vitaminas lipossolúveis: A, D, E e K  Originam alguns hormônios: andrógenos, progesterona, etc.  Ajudam na proteção, como no caso das ceras.  Classificação: I. Triglicerídeos: três moléculas de ácidos graxos + álcool (glicerol).  Compreendem as gorduras e os óleos. A diferença entre eles está no fato de que os óleos se mostram sólidos à temperatura ambiente, enquanto os óleos a essa mesma temperatura se encontram líquidos.  Toda a energia que excede na digestão é convertida em gordura.  Funcionam como isolantes contra a perda de calor e como reserva, liberam grandes quantidades de energia. II. Fosfolipídios: ácidos graxos + álcool + fósforo.  Possuem sempre um radical fosforado (derivado do ácido fosfórico) integrando uma cadeia quase sempre nitrogenada.  Ex.: lecitina, integrante da membrana plasmática de todas as células vegetais e animais, a cefalina e a esfingomielina, encontradas na estrutura do encéfalo e da medula. III. Cerídeos: esterificação de ácidos graxos com alcoóis de cadeia aberta, com mais carbonos do que o glicerol. Ex.: cera de abelha, cerúmen do ouvido, etc  Importante papel biológico: secreção sobre os fios de cabelo, revestimento das folhas das plantas, etc.  Por serem impermeáveis à água, maleáveis e consistentes, ① Ácidos graxos: ácidos orgânicos que revelam grandes cadeias de carbono. Alguns são saturados, outros insaturados. Estes últimos possuem uma ou mais ligações duplas entre átomos de carbono, o que lhes permite receber átomos de hidrogênio. Diferentemente, os saturados não possuem ligação dupla, o que significa que não têm disponibilidade para receber mais átomos de hidrogênio.
  • 5. 5 bioquímica possibilitam o revestimento de proteção. IV. Esteróides: combinação de ácidos graxos com alcoóis de cadeia fechada, representados principalmente pelo colesterol.  O nome se dá ao fato de darem aos alcoóis de cadeia fechada o nome de esteróis, como o colesterol, os hormônios sexuais e os do córtex das glândulas supra-renais (corticosteróides).  Principais funções dos lipídios:  Principais depósitos de energia: usado normalmente durante exercícios prolongados. Um grama de gordura pode conter 9 calorias de comparação a uma grama de carboidratos, que fornece 4 calorias.  Proteção e isolamento dos órgãos.  Absorção de vitaminas lipossolúveis (A/K/D/E)  Compõem tecidos c) Proteínas  Componente orgânico mais abundante na célula.  Principais substâncias sólidas que formam praticamente todas as estruturas celulares.  Podem fornecer energia, quando oxidadas  São mais compostos plásticos ou estruturais do que energéticos  Elevado peso molecular, já que são formadas pela polimeração de centenas de aminoácidos, ligados entre si através das ligações peptídicas.  As proteínas mais simples possuem, ao menos, algumas dezenas de aminoácidos encadeados.  Submetidas ao calor e aos ácidos, desnaturam-se e se inativam.  Representadas por moléculas enormes, de estrutura complexa com relevantes funções na organização, no funcionamento, no crescimento e na reprodução dos organismos.  Compostos quaternários: carbono (C), hidrogênio (H), oxigênio (O) e nitrogênio (N)  Aminoácidos: monômeros (moléculas unitárias) de todas as proteínas.  Cadeias de carbono com duas características invariáveis: um radical COOH (carboxila) e um radical NH2 (grupamento amina), o restante da cadeia que dará a identidade do aminoácido.  Fórmula geral do aminoácido: um átomo central de carbono (carbono alfa) que se liga ao grupo COOH, ao grupamento amina, a um hidrogênio e ao radical R, que dá a personalidade ao aminoácido.
  • 6. 6 bioquímica  São utilizados 20 aminoácidos para a elaboração das proteínas humanas. Os que são produzidos pelo organismo humano são chamados de naturais, já os que necessitam ser ingeridos na alimentação de essenciais.  Ligações peptídicas: entre o grupo COOH de um aminoácido e o radical NH2 do outro, com saída de uma molécula de água. De acordo com o número de moléculas que se combinam na sequência de aminoácidos em cadeias peptídicas, classifica-se em dipeptídeos, tripeptídeos, tetrapeptídeos, etc. A partir de tripeptídeo, classifica-se como polipeptídeo. Tabela 1 Os 20 aminoácidos que formam as proteínas mais comuns. Grifadas em amarelo as classificadas em essenciais. Glicina (Gli) Treonina (Tre) Alanina (Ala) Cisteína (Cis) Valina (Val) Tirosina (Tir) Leucina (Leu) Asparagina (Asn) Isoleucina (Ile) Glutamina (Gln) Metionina (Met) Ácido aspártico (Asp) Fenilalanina (Fen) Ácido glutâmico (Glu) Triptofano (Tri) Lisina (Lis) Prolina (Pro) Arginina (Arg) Serina (Ser) Histidina (His)  Entre as funções protéicas no organismo está: I. Catalisadores; II. Elementos estruturais (colágeno) e sistemas contráteis; III. Armazenamento (ferritina – reservas de Ferro (Fe)); IV. Veículos de transporte (hemoglobina); V. Hormônios; VI. Anti-infecciosas (imunoglobulina); VII. Enzimáticas (lípase – enzima que atuam sobre lipídios); VIII. Nutricional (caseína – 80% do total protéico do leite); IX. Agentes protetores.  Classificação da proteína quanto à composição: I. Proteínas simples: formadas pelo encadeamento de aminoácidos II. Proteínas conjugadas (complexas): além das cadeias polipeptídicas, há um radical não-proteico (grupo prostético) que lhe profere alguma propriedade especial, cujo radical pode ser orgânico (açúcar ou vitamina) ou inorgânico (íon metálico). Ex.: metaloproteínas, hemeproteínas, lipoproteínas, glicoproteínas, etc.  Classificação da proteína quanto à forma
  • 7. 7 bioquímica I. Fibrosas: Na sua maioria, as proteínas fibrosas são insolúveis nos solventes aquosos e possuem pesos moleculares muito elevados. São formadas geralmente por longas moléculas mais ou menos retilíneas e paralelas ao eixo da fibra. A esta categoria pertencem as proteínas de estrutura, como colágeno do tecido conjuntivo, as queratinas dos cabelos, as esclerotinas do tegumento dos artrópodes, a conchiolina das conchas dos moluscos, ou ainda a fribrina do soro sanguíneo ou a miosina dos músculos. Algumas proteínas fibrosas, porém, possuem uma estrutura diferente, como as tubulinas, que são formadas por múltiplas subunidades globulares dispostas helicoidalmente. II. Globulares: De estrutura espacial mais complexa, são mais ou menos esféricas. São geralmente solúveis nos solventes aquosos e os seus pesos moleculares situam-se entre 10.000 e vários milhões. Nesta categoria situam- se as proteínas ativas como as enzimas, transportadores como a hemoglobina, etc.  Organização estrutural das proteínas I. Estrutura primária: ordem de disposição dos aminoácidos ao longo da cadeia protéica. É o cartão de apresentação da proteína. Uma inversão de posição entre dois aminoácidos, a ausência ou a presença de mais um em qualquer ponto da sequência, já se tem uma nova proteína diferente. II. Estrutura secundária: trajetória helicoidal – alfa-hélice – no espaço, descrita pelas cadeias polipeptídicas. III. Estrutura terciária: a longa cadeia helicoidal tem uns pontos ligados a outros distantes, o que faz tomar forma de um novelo emaranhado. IV. Estrutura quaternária: agregação de duas ou mais peptides. Só acontece em proteínas oligoméricas.
  • 8. 8 bioquímica d) Enzimas: proteínas especiais que têm ação catalisadora.  Biocatalisadores orgânicos produzidos pelas células – aceleração de 100 milhões a 100 bilhões de vezes a velocidade das reações químicas  Apresentam as seguintes características: I. Atividade específica na reação enzima-substrato: consideradas substratos as substância sobre as quais agem as enzimas. Cada enzima atua sobre determinado(s) substratos(s), não tendo efeito sobre outros. Admite-se que isso se justifica em função do contorno que a superfície da molécula enzimática assume, sendo encaixadas moléculas do substrato. Esse encaixe proporciona maior aproximação entre os “pontos reativos” das moléculas reagentes, acelerando a reação. Realizada a função, a enzima se mostra intacta, pois ela acelera a reação, mas não participa dela. II. Atividade reversível: a atividade pode ocorrer nos dois sentidos da reação. Ex.: a mesma enzima que acelera a produção do composto C pela combinação de A e B pode ativa a decomposição de C em A e B. III. Intensidade de ação proporcional à temperatura: dentro de certos limites, a intensidade de ação da enzima duplica ou triplica a cada 10° C que se eleva na temperatura do ambiente. Assim, a cada 10° C que a temperatura ambiente diminuir, a atividade enzimática se reduz à metade ou à terça parte. A partir da temperatura ideal, qualquer elevação térmica desnaturará a proteína. IV. Intensidade de ação relacionada com o pH: algumas enzima só agem em pH ácido, outra em pH alcalino. Logo, umas exigem pH muito ácidos, outras com pH menos ácido, o mesmo com as de pH muito alcalino e pouco alcalino.  Denominação das enzimas: sufixo –ase ao nome do substrato ou nome da reação que ela promove. Ex.: enzima que age sobre a maltose (maltase); enzima que age sobre o amido/amilo (amilase); enzimas que promovem oxidações (oxidases); enzimas que catalisam reações de síntese (sintetase). Outras guardam a nomenclatura antiga, como pepsina, ptialina, trombina, etc. e) Ácidos nucléicos – DNA e RNA  Substâncias bastante complexas que se apresentam na célula com duas importantes funções: coordenar a síntese de todas as proteínas celulares e transmitir as informações genéticas de ascendentes a descendentes.
  • 9. 9 bioquímica  Nome em função da sua origem no núcleo celular – formados pela polimerização de unidades chamadas nucleotídeos.  Cada nucleotídeo compõem-se de uma ose (desoxirribose ou ribose), uma base nitrogenada e um radical fosfato (HPO4), proveniente do ácido fosfórico.  Os ácidos nucléicos se enquadram ou no DNA ou RNA. I. DNA (ácido desoxirribonucléico): possui sempre, como ose, a desoxirribose, com duplo filamento de nucleotídeos. II. RNA (ácido ribonucléico): possui sempre, como ose, a ribose, como simples filamento de nucleotídeos.  Bases nitrogenadas são derivadas da purina (púricas) e da pirimidina (pirimídicas). As púricas (adenina e guanina) são comuns em DNA e RNA, já das pirimídicas, em nucleotídeos de DNA, encontram-se a citosina e a timina, já em nucleotídeos de RNA, citosina e uracila.  Moléculas em formato helicoidal.  Ligações entre os nucleotídeos do DNA: pontes de hidrogênio.  Quimicamente a estrutura de adenina só consegue ligar-se com a timina se for molécula de DNA, se for de RNA, se ligará com a uracila. A citosina se liga com a guanina e vice-versa. f) Vitaminas  Substâncias orgânicas especiais – desencadeadoras de atividade de muitas enzimas.  Produzidas nas estruturas das plantas e por alguns organismos unicelulares. Os seres mais desenvolvidos precisam obtê-las pela alimentação.  Provitaminas: substâncias, ainda não ativas, precursoras das vitaminas, que são obtidas da alimentação. Ex.: vitamina A é encontrada na cenoura na forma de provitamina A ou caroteno. A vitamina D2 é obtida na forma de orgosterol ou provitamina D2.  A falta de determinada vitamina causa distúrbios que caracterizam sempre uma hipovitaminose, já o excesso, hipervitaminose.  São classificadas em hidrossolúveis e lipossolúveis. Classificação Vitaminas Nomes Ação Hidrossolúveis B1 Tiamina Antiberibérica B2 Riboflavina Crescimento B6 Piridoxina Antiacrodínica PP Niacina Antipelagrosa B12 Cobalaminas Antianêmina H Biotina Antidermatítica P Rutina Antifragilidade capilar
  • 10. 10 bioquímica C Ácido Antiescorbútica ascórbico Lipossolúveis A Retinol Antixeroftálmica D Calciferol Anti-raquítica E Tocoferol Antiesterilidade K Filoquinoma Anti-hemorragia