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da obra de
David LaChapelle
o belo..
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a Crítica
social...
Tudo isso e muito mais...
O surreal
Nascido em Hartford, Connecticut, EUA,
11 de março de 1963, teve forte influência
de Andy Warhol, seu descobridor e
da arte POP.
Reconhecido pelas fotos ultra
saturadas que misturam o glamour
com fantasia cômica, beleza,
bizarria, irreverência e o
profano.
Análise temática
David LaChapelle
No seu trabalho, o absurdo e o
exagero de cores, formas,
pessoas e situações é uma
constante. Ele cria um mundo
estático onde tudo tem brilho e
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LaChapelle.
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lugares-comuns no
trabalho de LaChapelle.
O invulgar hábito de colocar pessoas deslocadas
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massagem nos pés. No entanto, apesar de só por si a
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O sexo é também uma constante no seu
trabalho, sem no entanto nunca mostrá-lo.
Mesmo a nudez, sendo amiúde explícita, tem
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Sua temática resume-se em mostrar imagens
inéditas ao nosso cérebro, ainda que chegando
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habilidade de LaChapelle de tornar a
imperfeição de pessoas e objetos, perfeita.
Análise da
composição
da imagem
David LaChapelle
LaChapelle é um dos fotógrafos contemporâneos que mais se dedica à
fase da composição. Raramente suas fotos são espontâneas, e quase
sempre têm um elaborado trabalho de composição de cor e equilíbrio
dos vários elementos por trás. Suas imagens são extremamente
preenchidas e recheadas de todo o tipo de acessórios e adereços que
sirvam à personagem que fotografa. Esses adereços nunca são deixados
ao acaso, constituindo, um elemento essencial para a narrativa da
imagem.
As personagens das suas obras nunca se
encontram muito longe da objetiva. Estão
apenas longe suficiente para que todo o seu
corpo possa comunicar com a imagem. Ele
tem uma predileção por planos americanos e
por planos gerais. Outra característica comum é
o uso regular da profundidade de campo,
especialmente nas fotografias de exterior. Nunca
as personagens que integram suas fotos se
encontram numa pose amorfa, neutra, vertical.
Ainda que estáticas, encontram-se
abaixadas, dobradas, deitadas e muitas
vezes com poses que se assemelham às de um
quadrúpede.
A confusão inicial transmitida pelas imagens do fotógrafo é, após
algum tempo, substituída pela curiosidade de decifrar todos
os elementos que compõe a sua escrita visual. LaChapelle é
mestre em ordenar e limpar o caos que invade o seu trabalho.
Análise
cromática
David LaChapelle
A cor é talvez o elemento mais essencial
e mais marcante da fotografia LaChapelle.
São extremamente raras as vezes em que
recorreu à imagem dessaturada. A
complexa composição de LaChapelle é
paralela à complexa composição
cromática que marca a sua obra.
Através de uma série de artifícios, o fotógrafo transmite
às suas imagens uma cor e uma luz inexistentes no
mundo real. Suas imagens, puras fantasias da perfeição,
são povoadas por relva absurdamente verde, corpos que
extrapolam cor e luz, vestidos rosa-choque e paredes
interiores de todas as cores fortes possíveis.
As suas imagens são ricas na saturação, intensas na
luminosidade e constantes no contraste. A pele
das suas personagens serve de mote para contrapor
com a cor das paredes e objetos que a rodeiam.
Não é só Jesus Cristo que nas suas representações emana luz, essa característica é
uma constante de todas as personagens que alegremente centram as suas imagens.
As cores quentes que caracterizam o seu trabalho, transmitem uma sensação de
conforto a quem as vê, e uma vontade de participar daquele mundo impossível.
LaChapelle é um dos pioneiros da manipulação digital de imagens.
Exímio nessa arte, as suas fotografias, retratos quase fiéis do que Lewis
Carrol teria sonhado quando imaginou o Alice no País das
Maravilhas, são transformadas através dos novos processos de
manipulação digital. Desta forma, LaChapelle consegue conferir às suas
fotos características inéditas na era da pré-informatização. Pode-se dizer,
que a cor é de fato a vida do trabalho de LaChapelle.
Angelina Jolie
Fotografou também diversas
personalidades, destacam-se
nomes como:
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Ganhador de vários prêmio:
• Fotógrafo do ano em 1996 nos VH1 Fashion Awards,
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Photo Magazine.
Destaca-se como um artista multimídia:
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Whitney Houston, Macy Gray, Blink 182, Elton John, Christina Aguilera, The
Vines e o celebrado video “Natural Blues” de Moby, vencedor de um prêmio
MTV de melhor vídeo do ano.
• Longa-metragem, o documentário RIZE, lançado em 2004, recebeu as
melhores críticas por parte da crítica especializada.
• Aventurou-se também pela direção de espetáculos, concebendo
todo o concerto “The Red Piano” de Elton John.
Como vimos, é impossível ficar indiferente a obra de DAVID LACHAPELLE,
ou você a ama ou a detesta.
Qual é a sua posição?
Curso de fotografia da Casa do Olhar Santo André – Setembro 2014
Prof. Luiz Giope
Eulália Patrícia Melany Toninho Luiz Carlos

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David LaChapelle

  • 4. da obra de David LaChapelle o belo.. airreverência... o biz arro.. asensualidade... a Crítica social... Tudo isso e muito mais... O surreal
  • 5. Nascido em Hartford, Connecticut, EUA, 11 de março de 1963, teve forte influência de Andy Warhol, seu descobridor e da arte POP. Reconhecido pelas fotos ultra saturadas que misturam o glamour com fantasia cômica, beleza, bizarria, irreverência e o profano.
  • 7. No seu trabalho, o absurdo e o exagero de cores, formas, pessoas e situações é uma constante. Ele cria um mundo estático onde tudo tem brilho e tudo o que compõe a imagem está a serviço da foto, desde os próprios modelos até um acessório aparentemente sem importância como uma cadeira. Tudo, até o mais ínfimo pormenor é pensado num enquadramento de David LaChapelle.
  • 8.
  • 9. Suas imagens estão carregadas de humor, ironia e surrealismo. Uma pessoa nua no meio de um campo verde, um glamoroso transplante facial, ou um catiçal de diamantes numa sala toda pintada de uma só cor berrante, são lugares-comuns no trabalho de LaChapelle.
  • 10.
  • 11.
  • 12. O invulgar hábito de colocar pessoas deslocadas no tempo e espaço, em situações opostas às do mundo real, como Naomi Campbell nua sobre uma mesa totalmente branca ou Jesus Cristo a receber uma massagem nos pés. No entanto, apesar de só por si a temática ser extremamente sugestiva, o que torna as imagens poderosas é a pose, a compustura, o brilho, e o glamour que nem Jesus Cristo perde.
  • 13.
  • 14.
  • 15. O sexo é também uma constante no seu trabalho, sem no entanto nunca mostrá-lo. Mesmo a nudez, sendo amiúde explícita, tem sempre um sentido estético extremamente apurado e uma razão de ser muito forte. Sua temática resume-se em mostrar imagens inéditas ao nosso cérebro, ainda que chegando a nós com referências de imagens anteriores, trazem uma frescura transportada pela habilidade de LaChapelle de tornar a imperfeição de pessoas e objetos, perfeita.
  • 16.
  • 17.
  • 19. LaChapelle é um dos fotógrafos contemporâneos que mais se dedica à fase da composição. Raramente suas fotos são espontâneas, e quase sempre têm um elaborado trabalho de composição de cor e equilíbrio dos vários elementos por trás. Suas imagens são extremamente preenchidas e recheadas de todo o tipo de acessórios e adereços que sirvam à personagem que fotografa. Esses adereços nunca são deixados ao acaso, constituindo, um elemento essencial para a narrativa da imagem.
  • 20.
  • 21. As personagens das suas obras nunca se encontram muito longe da objetiva. Estão apenas longe suficiente para que todo o seu corpo possa comunicar com a imagem. Ele tem uma predileção por planos americanos e por planos gerais. Outra característica comum é o uso regular da profundidade de campo, especialmente nas fotografias de exterior. Nunca as personagens que integram suas fotos se encontram numa pose amorfa, neutra, vertical. Ainda que estáticas, encontram-se abaixadas, dobradas, deitadas e muitas vezes com poses que se assemelham às de um quadrúpede.
  • 22.
  • 23.
  • 24. A confusão inicial transmitida pelas imagens do fotógrafo é, após algum tempo, substituída pela curiosidade de decifrar todos os elementos que compõe a sua escrita visual. LaChapelle é mestre em ordenar e limpar o caos que invade o seu trabalho.
  • 25.
  • 26.
  • 28. A cor é talvez o elemento mais essencial e mais marcante da fotografia LaChapelle. São extremamente raras as vezes em que recorreu à imagem dessaturada. A complexa composição de LaChapelle é paralela à complexa composição cromática que marca a sua obra.
  • 29.
  • 30. Através de uma série de artifícios, o fotógrafo transmite às suas imagens uma cor e uma luz inexistentes no mundo real. Suas imagens, puras fantasias da perfeição, são povoadas por relva absurdamente verde, corpos que extrapolam cor e luz, vestidos rosa-choque e paredes interiores de todas as cores fortes possíveis.
  • 31. As suas imagens são ricas na saturação, intensas na luminosidade e constantes no contraste. A pele das suas personagens serve de mote para contrapor com a cor das paredes e objetos que a rodeiam.
  • 32.
  • 33. Não é só Jesus Cristo que nas suas representações emana luz, essa característica é uma constante de todas as personagens que alegremente centram as suas imagens. As cores quentes que caracterizam o seu trabalho, transmitem uma sensação de conforto a quem as vê, e uma vontade de participar daquele mundo impossível.
  • 34.
  • 35. LaChapelle é um dos pioneiros da manipulação digital de imagens. Exímio nessa arte, as suas fotografias, retratos quase fiéis do que Lewis Carrol teria sonhado quando imaginou o Alice no País das Maravilhas, são transformadas através dos novos processos de manipulação digital. Desta forma, LaChapelle consegue conferir às suas fotos características inéditas na era da pré-informatização. Pode-se dizer, que a cor é de fato a vida do trabalho de LaChapelle.
  • 36.
  • 37. Angelina Jolie Fotografou também diversas personalidades, destacam-se nomes como:
  • 45. Ganhador de vários prêmio: • Fotógrafo do ano em 1996 nos VH1 Fashion Awards, • Prêmio de melhor documentário no Aspen Film Festival • Realizador do Ano e melhor video Rock nos MVPA Awards • Segunda pessoa mais importante no mundo da fotografia, pela American Photo Magazine. Destaca-se como um artista multimídia: • Vídeo-clips para Jennifer Lopez, Britney Spears, Avril Lavigne, No Doubt, Whitney Houston, Macy Gray, Blink 182, Elton John, Christina Aguilera, The Vines e o celebrado video “Natural Blues” de Moby, vencedor de um prêmio MTV de melhor vídeo do ano. • Longa-metragem, o documentário RIZE, lançado em 2004, recebeu as melhores críticas por parte da crítica especializada. • Aventurou-se também pela direção de espetáculos, concebendo todo o concerto “The Red Piano” de Elton John. Como vimos, é impossível ficar indiferente a obra de DAVID LACHAPELLE, ou você a ama ou a detesta. Qual é a sua posição?
  • 46. Curso de fotografia da Casa do Olhar Santo André – Setembro 2014 Prof. Luiz Giope Eulália Patrícia Melany Toninho Luiz Carlos