2. •Em 1820 Portugal faz a sua Revolução Liberal e,
embora continue a vigorar um regime monárquico,
o país passa a ter uma constituição que consagra
a divisão de poderes.
De acordo com a Carta Constitucional de 1826
(documento constitucional que vai vigorar com
algumas interrupções até 1910) o poder do rei é,
nalguns aspectos essenciais, determinante.
•Apesar de em meados do século XIX o país iniciar
um período de estabilidade política , muitos
liberais continuaram a contestar a monarquia e o
poder régio. Entre os intelectuais, sobretudo a
partir da década de sessenta, a contestação
tornou-se mais acentuada.
•Na década de setenta, entre os descontentes com
a monarquia, surgem o Partido Socialista e o
Partido Republicano. O primeiro terá pouco
impacto; porém, o Partido RepublicanoPartido Republicano
conseguirá fortalecer-se a partir das fragilidades
da monarquia.
3. •A ideologia republicana desenvolve-se em Portugal
ao longo do século XIX, particularmente após a
Revolução liberal de 1820.
•Influenciados pelos ideais de Liberdade, Igualdade e
fraternidade que nortearam a Revolução francesa ,
bem como pelas injustiças da sociedade burguesa,
alguns portugueses anseiam por um regime do povo
para o povo.
•Em Abril de1876, num esforço de organização, foi
eleito um Directório Republicano. Nascia o Partido
Republicano Português.
•Embora os republicanos tivessem conseguido eleger
um deputado logo em 1878, só a partir do ultimato
inglês o seu crescimento vai incomodar a Monarquia.
•Até 1910 o crescimento do Partido Republicano fez-
se com elementos de várias origens sociais –
operariado, pequena e média burguesia e até
elementos da alta burguesia. Os descontentes com a
Monarquia são cada vez mais numerosos e activos.
Cartaz de propaganda Republicana (1906?)
PARTIDO REPUBLICANOPARTIDO REPUBLICANO
4. O ULTIMATO INGLÊS – O ORGULHO FERIDOO ULTIMATO INGLÊS – O ORGULHO FERIDO
•As pretensões portuguesas em África,
apresentadas numa conferência que se realizou em
Berlim em 1885 e expressas no Mapa cor-de-rosa ,
impediam a concretização do projecto inglês para
aquele continente de ligar por via férrea o Norte
ao Sul, ou seja o Cairo ao Cabo.
•Como consequência, no dia 11 de Janeiro de 1890,
Portugal é confrontado com o ultimato da Grã-
Bretanha. Ao abrigo do princípio da ocupação
efectiva estabelecido na Conferência de Berlim, os
ingleses exigiam que renunciássemos aos
territórios que ligam Angola a Moçambique, já que
não tínhamos condições para os ocupar de facto.
•Esta ameaça vai indignar o país e despoletar uma
crise política na qual se insere a primeira tentativa
para implantar a República em Portugal , a revolta
de 31 de Janeiro de 1891 no Porto
Mapa cor-de-rosa – projecto português para o
continente africano
5. • Perante a cedência do governo e do
rei às imposições inglesas, o País
explodiu em ira. As manifestações de
patriotismo e de apelo à guerra
sucederam-se por todo o país.
• Poucos dias depois do Ultimato o
governo caiu e foi empossado um
novo ministério presidido por António
de Serpa Pimentel, o conselheiro que
defendera a resistência à imposição
britânica.
• Os republicanos não desperdiçaram a
ocasião e aproveitaram o clima quase
insurreccional que se estabeleceu.
• Foi neste clima de exaltação
nacionalista que Alfredo Keil e
Henrique Lopes de Mendonça
compuseram A PortuguesaA Portuguesa que viria
a tornar-se o hino nacional quando a
República foi implantada.
O Ultimato inglês – caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro
O ULTIMATO INGLÊS – O ORGULHOO ULTIMATO INGLÊS – O ORGULHO
FERIDOFERIDO
6. 31 DE JANEIRO DE 1891 – A PRIMEIRA REVOLTA REPUBLICANA31 DE JANEIRO DE 1891 – A PRIMEIRA REVOLTA REPUBLICANA
•A questão do Ultimato Inglês provocou um movimento generalizado contra a Monarquia e
o rei. Os republicanos tinham agora mais um argumento de peso para contestar a
monarquia e conquistar adeptos .
•Em 31 de Janeiro de 1891, na cidade do
Porto, os militares daquela guarnição
promoveram a primeira revolta
republicana.
•Sem o apoio das forças políticas, nem da
generalidade dos militares, os revoltosos
tiveram que capitular perante a
superioridade das forças fiéis à monarquia.
• Esta revolta pode considerar-se a
primeira manifestação de força da
oposição ao regime monárquico.
A Guarda Municipal ataca os revoltosos entrincheirados no edifício
da Câmara Municipal do Porto
In: revista universal impressa em Paris, 1891, vol. 8 Gravura de Louis
Tynayre
7. A CRISE POLÍTICA E A DITADURA DE JOÃOA CRISE POLÍTICA E A DITADURA DE JOÃO
FRANCOFRANCO
•Na última década o século XIX e primeiros anos do
século XX, os partidos monárquicos, Progressista eProgressista e
Regenerador,Regenerador, enfrentam dissidências e questões pessoais
que se manifestam numa vida parlamentar turbulenta e
pouco eficaz. As sessões das Cortes (Parlamento) vivem
de questões inúteis e querelas pessoais prejudiciais ao
sistema político e ao país.
•A situação, explorada por todos os que se opunham à
monarquia, nomeadamente os republicanos, leva o rei D.leva o rei D.
Carlos em 1906 a nomear João Franco para chefiar umCarlos em 1906 a nomear João Franco para chefiar um
novo governonovo governo. Face às dificuldades que este enfrenta o
rei acaba por dissolver as Cortesdissolver as Cortes em Maio de 1907,
permitindo-lhe governar em ditadura.
•O seu governo vai então enveredar pela repressão, por
vezes violenta, dos opositores ao regime monárquico. A
revolta face às medidas tomadas acabam por estar na
origem do regicídio de 1908.
João Franco
8. •No dia 1 de Fevereiro de 1908No dia 1 de Fevereiro de 1908, no
Terreiro do Paço, entre a multidão que
recebia a família real, o rei e o príncipeo rei e o príncipe
herdeiro são assassinadosherdeiro são assassinados.
•Dois dos regicidas, Manuel Buíça, professor
primário expulso do Exército e Alfredo Costa,
empregado do comércio e editor de obras de
escândalo, são mortos no local. Outros
fugiram.
•Posteriormente, confirmou-se que o regicídio
foi responsabilidade de republicanos
extremistas que actuaram à margem da
estrutura do partido.
•O governo ditatorial de João Franco estimulou toda a oposição, não só a republicana,
mas também a monárquica. O Rei, D. Carlos I, tornou-se então no alvo de todas as
críticas, afinal era ele o responsável pela escolha de João Franco e pelo encerramento do
Parlamento. O clima de tensão era cada vez mais forte.
O REGICÍDIOO REGICÍDIO
9. •O novo monarca, o jovem D.
Manuel II, demite João Franco e
procura formar um governo de
coligação.
•O seu curto reinado ficou marcado
pela instabilidade política e
ministerial – seis governos entre
1908 e 1910.
•Procurando pacificar e acalmar o
país, permitiu a liberdade política
necessária para que os republicanos
se afirmassem cada vez mais como
a solução para o país.
.
O ÚLTIMO MONARCAO ÚLTIMO MONARCA
D. Manuel II
10.
11. Foi no Congresso Republicano de Setúbal,
realizado nos dias 23, 24 e 25 de Abril de 1909Abril de 1909, no
antigo Teatro Rainha D. Amélia – hoje o Fórum
Luísa Todi – que se decidiu a via
revolucionária/armada para a conquista do poder.
A Maçonaria e a Carbonária estiveram
representadas neste Congresso de Setúbal, e viriam
a desempenhar importante papel na Revolução de 5
de Outubro de 1910.
Para as funções logísticas foi criado o comité civil,
liderado por Afonso Costa, João Chagas e António José
de Almeida, e um comité militar, liderado pelo
almirante Cândido dos Reis.
Dele resultou a eleição do novo Directório,
composto por Teófilo Braga, Basílio Teles,
Eusébio Leão, Cupertino Ribeiro e José
Relvas, já com um mandato claro para
preparar a Revolução.preparar a Revolução.
12. O período entre o congresso de Setúbal e a eclosão da Revolução foi de grande
instabilidade, com várias ameaças de sublevação e grande agitação social.
O governo e o rei estavam conscientes de que a ameaça republicana era real e a prevenção
das tropas foi activada em vários momentos.
Às 8 horas da noite de 3 de
Outubro de 1910, José Relvas
reuniu-se, com cerca de meia
centena de revolucionários
militares e civis. Nessa
reunião, face à informação de
que os navios fundeados no
Tejo iriam sair no dia 4 e de
que Miguel Bombarda tinha
sido assassinato, foi tomada a
decisão de dar início à
Revolução à 1 hora da1 hora da
madrugada de 4 de Outubro.madrugada de 4 de Outubro.
Miguel Bombarda – Médico psiquiatra e militante
republicano. Considerado o chefe civil do comité
revolucionário que implantou a República em
Portugal. Não chegou a assistir à vitória dos
republicanos por ter sido assassinado por um doente
mental em 3 de Outubro de 1910, poucas horas
antes do início da revolta.
13. o O apoio da marinha de guerra era fundamental para o
sucesso da revolta. A sublevação dos dois navios de guerradois navios de guerra
ancorados no Tejo, “Adamastor” e “S. Rafael”,ancorados no Tejo, “Adamastor” e “S. Rafael”, foi um aspecto
decisivo na evolução dos acontecimentos. O navio almirante D.
Carlos permanece nas mãos dos monárquico até à tarde desse
dia.
MADRUGADA DE 4 DE OUTUBROMADRUGADA DE 4 DE OUTUBRO
o Na madrugada de 4 de Outubro a Revolução saiu para a
rua em Lisboa,Lisboa, em dois pontos distantes do centro da cidade: no
Quartel de Marinheiros, em AlcântaraQuartel de Marinheiros, em Alcântara, e no Regimento deRegimento de
Infantaria 16, em Campo de OuriqueInfantaria 16, em Campo de Ourique.
o O primeiro foi assaltado e ocupado por um grupo de civis e
marinheiros, comandado por Ladislau Parreira; o quartel de
Campo de Ourique foi assaltado e tomado por civis sob o
comando de Machado SantosMachado Santos.
Ao sublevado regimento de Infantaria 16, junta-se o Regimento deRegimento de
Artilharia 1, de CampolideArtilharia 1, de Campolide.
14. O Almirante Cândido dos Reis reúne-se com outros
revolucionários e concluem que o golpe tinha
falhado.
Cândido dos Reis, desesperado com o fracasso,
suicida-se. A notícia espalha-se lançando a maior
consternação entre os republicanos e muitos
soldados
e civis republicanos decidem abandonar a Rotunda.
o Colunas de militares que aderiram à revolução saem dos quartéis para se
dirigirem aos pontos-chave que deviam tomar. Avançam por Campo de
Ourique e inicia-se uma troca de tiros com uma patrulha da Guarda
Municipal fiel à monarquia.
o Os revolucionários juntam-se no largo do Rato e dali tentam avançar
para o quartel do Carmo, são impedidos pelos monárquicos. Ao perceberem
as dificuldades para cumprir o plano decidem concentrar-se na Rotunda onde
se barricam.
Almirante Cândido dos Reis
15. Por volta das 5 horas da manhã
permanecem na Rotunda apenas 100
soldados e 50 civis republicanos com 5
canhões e algumas espingardas,
comandados por Machado Santos.
Tropas monárquicas concentram-se no
Rossio.
DIA 4 DE OUTUBRODIA 4 DE OUTUBRO
• Pelas 11 horas os navios que
aderiram à revolução bombardeiam
o palácio das Necessidades onde o
rei D. Manuel II se encontrava.
•O rei foge de Lisboa e dirige-se para
o palácio de Mafra.
Machado Santos, foi um militar e
político português. Conspirador anti-
monárquico , teve um papel
determinante na Revolução de 5 de
Outubro de 1910
Palácio das Necessidades
16. • Muitos republicanos,
civis e militares, decidem
juntar-se ao grupo
barricado na Rotunda,
levando consigo armas e
munições. Ao fim da
tarde, já eram cerca de
1500 resistentes.
• Tropas monárquicas comandadas por Paiva Couceiro, dirigem-se para uma
colina acima da Rotunda, e daí abrem fogo sobre os republicanos. Estes
retaliam.
•Grupos de elementos da Carbonária dinamitam pontes, estradas e a linha-
férrea para isolar Lisboa.
Rotunda
17. Durante toda a
noite há tiroteio
cruzado, à
distância, e
ninguém sabia
como a luta ia
acabar.
O navio cruzador
D. Carlos é
tomado pelos
republicanos.
O cruzador D. Carlos I, pintado por Giovanni Battista
Castagneto
•O quartel-general monárquico tenta chamar reforços a Lisboa, vindos dos
regimentos da província. As colunas militares não conseguem entrar em Lisboa,
pois todos os acessos à cidade tinham sido destruídos pelos grupos da
Carbonária.
O cruzador D. Carlos I pintado por Giovanni Battista
Castagneto
18. •O embaixador da Alemanha sai à rua com uma bandeira branca a pedir
tréguas para que os cidadãos estrangeiros residentes em Lisboa pudessem
sair da cidade.
•Grupos de
soldados
monárquicos
julgam que a
bandeira branca
significa que os
oficiais se tinham
rendido e
decidem largar
armas e
confraternizar
com os
republicanos.
Implantação da República -Militares na Praça do Rossio
DIA 4/5 DE OUTUBRODIA 4/5 DE OUTUBRO
19. • A multidão enche a
praça do Município
e aplaude a vitória
republicana.
•Às 9 horas Eusébio Leão, José Relvas e vários outros dirigentes
republicanos entram na Câmara Municipal de Lisboa, assomam à
varanda e dali proclamam a República com discursos inflamados.
DIA 5 DE OUTUBRODIA 5 DE OUTUBRO
20. A família real, acompanhada por alguns nobres e alguns criados, embarca no iate
Amélia, na praia da Ericeira e o navio zarpa em direcção a Gibraltar.
DIA 6 DE OUTUBRODIA 6 DE OUTUBRO
22. Mudanças políticas
Da Monarquia à República
1. Crise económica e social
2. Falta de confiança no regime político
vigente
3. Existência de novas ideias/regimes
políticos
Factores condicionantes
23. 2. Falta de confiança no regime político vigente
Elevados gastos
pessoais da família real
Problemas financeiros do
Estado
24. Da Monarquia à República
2. Falta de confiança no regime político vigente
Os problemas com
Inglaterra, devido ao
Mapa cor-de-rosa,
acentuaram a imagem
negativa do Rei
25. 2. Falta de confiança no regime político vigente
O Ultimato inglês de 1890 provoca:
○ queda de governos
○ movimento de descontentamento social, implicando
directamente a família real
○ Os republicanos ganham com este descontentamento;
inicia-se um crescimento do número de apoiantes e
alargamento da sua base social de apoio.
26. 2. Falta de confiança no regime político vigente
O ambiente é de
insurreição:
A revolta de 31 de
Janeiro de 1891 foi a
primeira tentativa de
implantação do regime
republicano em
Portugal.
Gravura publicada na Illustração: revista universal impressa em Paris, 1891, vol. 8Gravura publicada na Illustração: revista universal impressa em Paris, 1891, vol. 8
27. 2. Falta de confiança no regime político vigente
Morte de D.
Carlos e do
príncipe herdeiro
D. Luís.
Subiu ao trono
Dom Manuel II
regicídio
1 de Fevereiro de 1908
28. De Monarquia a República
Acesso ao Poder do Chefe de Estado
Via Hereditária Escolha
Monarquia
(Rei)
República
(Presidente)
Mudança operada pelos acontecimentos de 5 de Outubro de 1910
29. 1º Presidente
- 1911 – Manuel de Arriaga é eleito
presidente da República.
- – “A Portuguesa” é adoptada como hino
nacional.
- – Criação do “escudo” como unidade
monetária.
- 1913 – Governo de Afonso Costa.
Manuel de Arriaga (1911-1915)
31. Eleito em 1915 e…
As eleições de Novembro de
1925 dão a vitória aos
democratas - o Congresso
elege Bernardino Machado.
Bernardino Machado (1915 - 1917)
e (1925 - 1926)
32. 4º Presidente
1917 – Participação portuguesa
na Primeira Guerra Mundial
– Revolta militar e ditadura de
Sidónio Pais
– Aparições de Fátima.
1918 - Sidónio Pais morre
vitimado por um atentado.
Sidónio Pais (1917-1918)
34. 6º Presidente
1919 – António José de
Almeida é eleito presidente
da República.
1921 – Criação do Partido
Comunista.
1922 – Viagem aérea de
Gago Coutinho e Sacadura
Cabral.
António José de Almeida (1919-1923)
36. Figura política: Afonso Costa
O legislador da 1ª
República
Inovador de
mentalidades
“Mata frades”
37. Afonso Costa
Estadista.
O grande legislador da
1ª República. As
grandes mudanças, que
tentou pôr em prática,
fizeram com que fosse
muito criticado
38. Legislação da 1ª República
Laicização do Estado
Protecção Social / Trabalho
○ Lei do direito à greve
○ Descanso semanal obrigatório.
○ Institui-se o horário das 8 horas de trabalho.
Reforma do Ensino
Separação da Igreja do Estado
40. 1. A Constituição da República determina, no seu artigo 11º,
nºs. 1 e 2:
• 1 – A Bandeira Nacional, símbolo da soberania da
República, da independência, da unidade e integridade de
Portugal é a adoptada pela República instaurada pela
Revolução de 5 de Outubro de 1910.
• 2 – O Hino Nacional é A Portuguesa.
41. A questão dos símbolos nacionais constituiu uma das primeiras prioridades do Governo
Provisório formado na sequência do 5 de Outubro de 1910.
Por Decreto de 15-10-1910, o Governo nomeou uma comissão, a que foi integrada por
personalidades como Columbano Bordalo Pinheiro, Abel Botelho e João Chagas.
Poucos dias depois, em 29 de
Outubro, a comissão apresenta
um primeiro projecto, que
correspondia à bandeira hasteada
no 5 de Outubro, com a
importante diferença de a
disposição das cores vir agora
invertida em relação àquela, com
a cor verde junto à tralha.
Quanto às armas, a comissão
propôs a esfera armilar, «padrão
eterno do nosso génio
aventureiro», e o escudo branco
com quinas azuis «da fundação
da nacionalidade».
O projecto final é aprovado pelo
Governo em 29 de Novembro de
1910.
http://www.presidencia.pt/?idc=44
Bandeira Nacional
42. A Bandeira Nacional está dividida em duas partes por uma linha vertical.
A primeira parte é verde e constitui 2/5 da bandeira.
A segunda parte é vermelha e constitui 3/5 da bandeira.
No centro da linha vertical encontra-se um escudo com 7 castelos e 5 quinas a
azul..
À volta do escudo existe a esfera armilar a amarelo.
•A esfera armilar Representa o mundo que os navegadores portugueses
descobriram nos séculos XV e XVI e os povos com quem
trocaram ideias e comércio.
•As 5 quinas
•Os 5 pontos brancos
dentro de cada quina
•Os 7 castelos Simbolizam as localidades fortificadas que D. Afonso
Henriques conquistou aos Mouros.
Representam as 5 chagas de Cristo.
Simbolizam os 5 reis mouros derrotados por D. Afonso
Henriques na batalha de Ourique.
43. A Etiqueta da BandeiraA Etiqueta da Bandeira
1.1. Ao ar livre, a bandeira iça-se ao nascer do sol e deve arriar-se
ao pôr-do-sol.
2. Deve ser içada com determinação e arriada com cerimónia.
33. Deve ser içada diariamente, desde que o tempo o permita, e
em todos os feriados nacionais e datas comemorativas, nos
edifícios públicos e de entidades nacionais - nos próprios
edifícios ou perto deles.
44. Se é transportada com outra bandeira em desfiles ou paradas,
a bandeira nacional é levada à direita da outra.
55. Se é transportada com outras bandeiras em desfiles ou
paradas, a bandeira nacional é levada à frente da linha formada
pelas outras bandeiras ou estandartes.
6.6. Nenhuma outra bandeira deve estar mais alta do que a
bandeira nacional.
77. Quando é colocada numa janela ou noutro local semelhante, a
parte verde deve estar à esquerda do observador.
8.8. Quando for colocada sem mastro junto a um orador deve
estar atrás e por cima da sua cabeça.
http://www.presidencia.pt/archive/doc/dl15087.pdf
http://www.presidencia.pt/?idc=44
44. HINO NACIONAL - A PORTUGUESAHINO NACIONAL - A PORTUGUESA
O Hino Nacional é o outro símbolo nacional definido pelo artigo 11º
da Constituição. Com música da autoria de Alfredo Keil e letra de
Henrique Lopes de Mendonça, A Portuguesa foi composta no
rescaldo emocional do Ultimatum e tornou-se a marcha dos
revoltosos do 31 de Janeiro. Certamente por esse motivo, foi proibida
pelo regime monárquico. A revolução de 5 de Outubro acabaria por
recuperá-la e, logo em 17 de Novembro (1910), o Ministério da
Guerra determinava que, sempre que se executasse o hino A
Portuguesa, todos os militares presentes, quando fardados, fizessem
continência e, estando à paisana, se descobrissem, conservando-se de
pé, em ambos os casos, até ao final da execução.
Contudo, a aprovação da versão oficial só viria a dar-se em 1957,
através da resolução do Conselho de Ministros publicada no Diário
do Governo, 1ª série, nº 199, de 4-9-1957. Em consequência, foi
elaborada a versão para grande orquestra sinfónica, da autoria de
Frederico de Freitas, e, a partir desta, a versão para grande banda
marcial, pelo major Lourenço Alves Ribeiro, inspector das bandas
militares.
http://www.presidencia.pt/?idc=43
45. "A PORTUGUESA"
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Letra de Henrique Lopes de Mendonça.
Música de Alfredo Keil.
46.
Busto da República – Em 1910 realizou-se um concurso promovido pela Câmara
Municipal de Lisboa para a criação de um busto da República Portuguesa. Foi vencedora
a proposta de Francisco Santos, sendo as propostas de Costa Mota (sobrinho) e de Júlio
Vaz premiadas com o 2º e 3ºprémios, respectivamente .
Porém, mais tarde este busto acabou por ser preterido pelo de Simões de Almeida
(sobrinho), já que este último acabou por ser profusamente difundido em medalhas e
moedas da propagandística oficial.
http://www.parlamento.pt/VisitaVirtual/Paginas/PPerdidosBustoRepublica.aspx
Busto da República de Simões de AlmeidaBusto da República da
autoria de Francisco Santos
Busto da
República
47. OS PRESIDENTES:
Manuel de Arriaga (1911-1915)
Teófilo Braga (1915)
Bernardino Machado (1915-1917)
Sidónio Pais (1917-1918)
Canto e Castro (1918-1919)
António José de Almeida (1919-1923)
M. Teixeira Gomes (1923-1925)
Bernardino Machado (1925-1926)
http://www.centenariorepublica.pt/escolas/personalidade-republica/A
OUTRAS PERSONALIDADES:
Afonso Costa
Machado Santos
Brito Camacho
José Relvas
Cândido dos Reis
…
48. Manuel de Arriaga
(1840-1917)
O 1º Presidente da República eleito
Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra e foi professor de
Inglês do Ensino Liceal.
Filiado no Partido Republicano Português, foi deputado por este
partido durante o regime monárquico, distinguindo-se na luta
contra as instituições monárquicas e contra a corrupção.
Após a implantação da República, foi eleito Presidente da República,
tendo tomado posse em Agosto de 1911.
O seu mandato foi muito agitado e cheio de dificuldades, destacando-
se as divergências entre os diferente partidos republicanos, que
entretanto se formaram, e o clima de grande agitação social
marcado por greves, tumultos e insegurança.
Em Janeiro de 1915, a instabilidade política e social leva Manuel de
Arriaga a dissolver o parlamento e a permitir a ditadura de
Pimenta de Castro.
A oposição a esta situação conduziu a uma revolução em Maio de 1915
que repôs a ordem democrática e o forçou a demitir-se. Ao
abandonar a presidência, Manuel de Arriaga dedicou-se à
redacção das suas memórias.
49. Teófilo Braga
(1843-1923)
Tirou o curso de Direito na Universidade de Coimbra e doutorou-se
em 1868. Foi professor catedrático e investigador. A sua obra
publicada, cerca 360 trabalhos, constitui uma verdadeira
enciclopédia da História da Literatura Portuguesa.
Destacado militante do Partido Republicano Português, assumiu,
durante a monarquia, os cargos de Vereador da Câmara
Municipal de Lisboa e de membro do Directório do Partido
Republicano Português (PRP), de que era presidente quando
se deu a revolução do 5 de Outubro.
Muito respeitado no País e no estrangeiro, foi escolhido para chefe do
Governo Provisório, com funções de Presidente da República.
Foi o seu governo que adoptou a Bandeira Nacional (29 de
Novembro de 1910) e A Portuguesa como hino nacional.
A 14 deA 14 de Maio de 1915, foi eleito Presidente da República (2ºMaio de 1915, foi eleito Presidente da República (2º
presidente).presidente). Assumiu as funções de Chefe de Estado de formaAssumiu as funções de Chefe de Estado de forma
simples e despretensiosa,simples e despretensiosa, retomando as suas actividades deretomando as suas actividades de
investigador quando concluiu o mandatoinvestigador quando concluiu o mandato.
50. Estudou Filosofia e Matemática na Universidade de Coimbra onde se
doutorou e foi professor.
Filiou-se no Partido Regenerador (monárquico) mas desiludido com a
monarquia aderiu à Maçonaria e ao Partido Republicano Português, que
pouco depois o elegeu para o seu Directório.
Depois da Revolução do 5 de Outubro de 1910, foi ministro dos Negócios
Estrangeiros do Governo Provisório, embaixador de Portugal no Brasil e
chefe de governo.
A 6 de Agosto de 1915 foi eleito Presidente da República. Nessa
qualidade enfrentou o golpe de Sidónio Pais a quem se recusou entregar os
seus poderes presidenciais. Encarcerado e banido do País só regressou no
final de 1919.
Voltou a assumir a chefia do Governo em 1921, mas apenas por dois meses.
No dia 11 de Dezembro de 1925 foi de novo eleito PresidenteNo dia 11 de Dezembro de 1925 foi de novo eleito Presidente
da Repúblicada República.. Desempenhava o cargo de Presidente da RepúblicaDesempenhava o cargo de Presidente da República
quando rebentou o Movimento de 28 de Maio de 1926 que implanta aquando rebentou o Movimento de 28 de Maio de 1926 que implanta a
ditadura Militar.ditadura Militar.
Bernardino MachadoBernardino Machado
(1851-1944)(1851-1944)
51. Aderiu aos ideais republicanos nos finais do século XIX e pertenceu, por um
curto período, à Maçonaria.
Com a Implantação da República em 1910, foi eleito deputado à Assembleia
Nacional Constituinte, ministro do Fomento e ministro das Finanças.
A partir de 1916 assume-se como figura principal de contestação ao Governo
e encabeça o golpe de estado de 5 de Dezembro de 1917, do qual saiu
vitorioso após três dias de duros confrontos.
Destituído Bernardino Machado do cargo de Presidente da República,
Sidónio Pais toma posse como 1º ministro, acumulando as pastas de
Ministro da Guerra e de Ministro dos Negócios Estrangeiros; pouco
depois assumiu as funções de Presidente da República.
Começou assim um regime ditatorial que os seus apoiantes designaram
como República Nova.
O país, no entanto, continuou atormentado por todo o tipo de problemas. O
desaire da Batalha de La lys, em Abril de 1918, em que morreram
tantos militares portugueses agravou o descontentamento.
Depois de uma tentativa falhada, foi morto a tiro na Estação do Rossiofoi morto a tiro na Estação do Rossio, por
José Júlio da Costa, a 14 de Dezembro de 1918.
Sidónio PaisSidónio Pais
(1872-1918)(1872-1918)
52. Desenvolveu uma brilhante carreira de oficial da Armada
Portuguesa e nunca escondeu a sua simpatia pelos ideais
monárquicos. A sua intervenção na vida política inicia-se
durante a ditadura de Sidónio Pais como secretário de estado
da Marinha.
Após o assassinato deste é eleito Presidente da República
Portuguesa na sessão do Congresso de 16 de Dezembro de
1918, segundo os princípios parlamentares estabelecidos pela
Constituição de 1911.
Durante o período presidencial, Canto e Castro não teve tarefa
fácil. A agitação política e social, herdada do sidonismo, não
abrandou, muito antes pelo contrário.
Após um período de grande agitação das camadas laborais, Canto
e Castro tenta renunciar ao seu mandato mas as intervenções
de António Maria da Silva, António José de Almeida, Costa
Júnior, Jacinto Nunes e Domingos Leite Pereira, fazem-no
desistir do seu propósito.
Até ao fim do seu mandato, em 5 de Outubro de 1919,
merecem realce a visita do Presidente do Brasil, o tratado de
paz de Versalhes assinado em 28 de Junho, por Afonso Costa
pela parte portuguesa e a criação da Confederação Geral de
Trabalhadores em 13 de Setembro.
Canto e Castro
(1862 - 1934.)
53. Licenciou-se em Medicina na Universidade de Coimbra. Ainda estudante
aderiu ao Partido Republicano Português e passou a defender
publicamente os seus ideais, distinguindo-se desde logo como grande
orador. Em 1890, publicou no jornal académico O Ultimatum um artigo
que ficou famoso e a que deu o título Bragança, o último. Por causa
deste texto, considerado pelo tribunal um insulto ao rei, foi condenado a
três meses de cadeia.
Exerceu medicina em São Tomé e Príncipe até 1904 e quando regressou
dedicou-se de corpo e alma à política, como dirigente do Partido
Republicano Português. A sua eloquência arrebatava multidões e em
1908 voltou a ser preso por ter participado nos preparativos da revolução
que fracassou. Recuperada a liberdade continuou a lutar pela causa da
República e veio a ser um dos conspiradores que desencadearam o 5 de
Outubro.
No novo regime assumiu desde logo o cargo de Ministro do Interior do
Governo Provisório e foi por várias vezes ministro e deputado. Em 1911
liderou uma cisão partidária. Fundou o Partido Evolucionista, o mais
moderado dos que então surgiram, e o jornal República de que foi
director.
Em 1919, foi eleito Presidente da República e cumpriu o cargo até ao fim do
mandato, que terminou em1923, ao contrário do que aconteceu com
todos os outros presidentes da 1ª República.
António José de Almeida
(1866-1929)
54. Frequentou o seminário e o curso de medicina e
relacionou-se com figuras importantes da cultura
literária da época. Colaborou com revistas e jornais,
nomeadamente O Primeiro de Janeiro e Folha
Nova.
Em Abril de 1911 foi nomeado para o cargo de
embaixador de Portugal em Inglaterra. Depois de
uma breve passagem por Madrid, também como
embaixador, e de ter representado o país na
Sociedade das Nações, em 1922 regressou a
Portugal.
No dia 6 de Agosto de 1923 foi eleito Presidente
da República, mas o seu mandato só durou 2
anos pois, as permanentes convulsões políticas e
sociais levaram-no a demitir-se no dia 11 de
Dezembro de 1925. Justificou a demissão
alegando que desejava dedicar-se exclusivamente à
literatura.
Ao longo da sua vida escreveu várias obras literárias
entre as quais Cartas sem Moral Nenhuma. Agosto
Azul. Sabrina Freire. Desenhos e Anedotas de João
de Deus. Gente Singular. Cartas a Columbano.
Novelas Eróticas. Regressos. Miscelânea. Maria
Adelaide. Carnaval Literário.
Manuel Teixeira Gomes
(1870-1841)
55. Afonso Costa
(1871-1937)
O legislador da 1ª República
Foi professor universitário e exerceu advocacia;.
Em 1900, foi pela primeira vez eleito deputado pelo Partido
Republicano Português. Os seus dotes de orador foram
reconhecidos e muitos dos seus discursos ficaram célebres.
Em 1908 envolveu-se na tentativa de revolução, tendo sido preso
por algum tempo.
Com a Implantação da República assumiu o cargo de Ministro daMinistro da
JustiçaJustiça tendo sido responsável por um importante conjunto de
leis como a da Separação da Igreja do Estado, as Leis da
Família e as do Registo Civil.
Em 1911 foi o líder de uma cisão do Partido Republicano
Português, fundando o Partido Democrático e o jornal O
Mundo.
Assumiu o cargo de Presidente do Ministério (1º Ministro) em três
períodos: Janeiro de 1913 a Fevereiro de 1914; Novembro de
1915 a Março de 1916; Abril de 1917 a Dezembro de 1917.
Em 1914 defendeu a participação de Portugal na 1ª Guerra
Mundial.
Em 1917, durante a ditadura de Sidónio Pais foi preso durante 110
dias. Quando saiu da prisão, exilou-se em Paris onde morreu
em 1937
56. António Maria Azevedo Machado Santos
(1875-1921)
Fez carreira na Armada. Fez parte do grupo que
organizou a Revolta de 28 de Janeiro de 1908 e em
Junho do mesmo ano, aderiu à Carbonária,
organização secreta de que de tornou destacado
dirigente.
Na noite de 4 de Outubro de 1910, conseguiu
sublevar o regimento de Infantaria 16. Assumiu o
comando dos revolucionários que se barricaram na
Rotunda em Lisboa. Depois da vitória foi
aclamado como fundador da República,
promovido a Capitão de Mar-e-Guerra e eleito
deputado para a Assembleia Constituinte.
Pouco depois da instauração da República,
incompatibilizou-se com os governantes e as
acções que desenvolveu conduziram ao seu
assassinato em 1921.
Manuel de Brito Camacho
(1862-1934)
Licenciou-se em medicina e ingressou no Exército
Português onde fez uma carreira como médico militar que
o levaria a Coronel.
Em 1902 abandonou a medicina e dedicou-se
exclusivamente ao jornalismo e à política. Fundou em 1906
o periódico A Lucta, que se tornou no mais influente jornal
republicano.
Nas eleições realizadas depois do regicídio foi eleito
deputado pelos republicanos e teve um papel muito
importante na preparação do 5 de Outubro de 1910 sendo o
elo de ligação entre republicanos e militares, dada a sua
ligação ao exército.
Foi um dos protagonistas da cisão do Partido Republicano
Português liderando a facção mais à direita do novo
Partido da União Republicana.
Passou a desenvolver uma intensa acção jornalística e
política assumindo-se como o principal opositor dos
sucessivos governos formados pelo Partido Democrático.
57. José Mascarenhas Relvas
(1858-1929)
Pertencia à aristocracia mas aderiu ao Partido
Republicano Português e dedicou grande parte
da vida a divulgar os seus ideais políticos.
Em 1909, foi eleito membro do Directório do
partido e participou activamente nos
acontecimentos do 5 de Outubro. Foi ele que às 9
horas de manhã, depois da rendição dos
monárquicos, se debruçou na varanda dos Paços
do Concelho para proclamar ao País a vitória da
revolução e a Implantação da República.
No novo regime assumiu a pasta das Finanças do
Governo e foi embaixador de Portugal em
Madrid.
Afastou-se então da actividade política,
regressando apenas para assumir em 1919 o cargo
de Chefe do Governo por dois meses .
Carlos Cândido dos Reis
(1852-1910)
Fez carreira militar e aderiu ao Partido Republicano
Português, tendo sido eleito deputado pelo círculo de
Lisboa.
Tornou-se membro da Carbonária e foi um dos
principais dirigentes da Revolução do 5 de Outubro.
Nas vésperas da data prevista, quando outros oficiais
também comprometidos propuseram um adiamento,
Cândido dos Reis recusou e impôs a sua vontade,
declarando: “A Revolução não será adiada. Sigam-me
se quiserem. Havendo um só que cumpra o seu
dever, esse único, serei eu”.
Na madrugada de 5 de Outubro, em plena acção
revolucionária e face às notícias de que o golpe falhara
Cândido dos Reis acabou por se suicidar.
Apesar de não ter assistido à vitória da Revolução em
que tanto se empenhara, o Almirante Cândido dos
Reis passou à história como um dos responsáveis pela
Implantação da República.
58. Simbologia da República
Bandeira:
A Bandeira Nacional está dividida em
duas partes por uma linha vertical.
A primeira parte é verde e constitui
2/5 da bandeira.
A segunda parte é vermelha e
constitui 3/5 da bandeira.
No centro da linha vertical encontra-
se um escudo com 7 castelos e 5
quinas a azul.
Á volta do escudo existe a esfera
armilar a amarelo.
Autores da Bandeira Republicana: Columbano, João Chagas e Abel Botelho
59. Simbologia da República
A Bandeira
As 5 quinasAs 5 quinas Simbolizam os 5 reis mourosSimbolizam os 5 reis mouros
derrotados porderrotados por
D. Afonso HenriquesD. Afonso Henriques
na batalha de Ourique.na batalha de Ourique.
Os 5 pontosOs 5 pontos
brancos dentrobrancos dentro
de cada quinade cada quina
Representam as 5 chagas deRepresentam as 5 chagas de
CristoCristo
Os 7 castelosOs 7 castelos Simbolizam as localidadesSimbolizam as localidades
fortificadas que D. Afonsofortificadas que D. Afonso
Henriques conquistou aosHenriques conquistou aos
Mouros.Mouros.
A esfera armilarA esfera armilar
Representa o mundo que osRepresenta o mundo que os
navegadores portuguesesnavegadores portugueses
descobriram nos séculos XV edescobriram nos séculos XV e
XVI e os povos com quemXVI e os povos com quem
trocaram ideias e comércio.trocaram ideias e comércio.
O verdeO verde Simboliza a esperança.Simboliza a esperança.
O vermelhoO vermelho Simboliza a coragem e oSimboliza a coragem e o
sangue dos portuguesessangue dos portugueses
mortos em combate.mortos em combate.
60. Simbologia da República
O Hino
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal,
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Letra de Henrique Lopes de Mendonça.
Música de Alfredo Keil.
63. Evolução histórica
1081 Conde D.Henrique
1143 Afonso Henriques
1185 Sancho I
1248 Afonso III
1385 João I
1485 João II
1495 Manuel I
1573 Sebastião
1640 João IV
1667 Pedro II
1706 João V
1816 João VI
1830 Liberalismo
1910 República
71. Bibliografia:
OLIVEIRA MARQUES, António H. de, História de Portugal, vol. III, Lx, 3ª ed., Palas Editores,
1986
SERRÃO, Joel, dir. ,Dicionário de História de Portugal, Porto, Livraria Figueirinhas
VIEIRA, Joaquim, Portugal Século XX, Crónica em Imagens, vol. I, Lx, Círculo de Leitores,1999
Visão História, nº 7, Fevereiro de 2010
Netgrafia:
HISTÓRIA E MEMÓRIA , in http://hm.centenariorepublica.pt/ , consulta em Fevereiro de
2010
PARLAMENTO, in http://www.parlamento.pt , consulta em Fevereiro de 2010
Portal Centenário da República, in http://www.centenariorepublica.pt/escolas/personalidade-
republica/A, consulta em Abril de 2010
Símbolos in: http://www.centenariorepublica.pt/escolas/s%C3%ADmbolos-da-rep
%C3%BAblica/bandeira-nacional e http://www.centenariorepublica.pt/escolas/s
%C3%ADmbolos-da-rep%C3%BAblica/o-hino-nacional
CRONOLOGIA, i n http://www.centenariorepublica.pt/escolas/cronologia-5-outubro-
1910/5%20Out. , Consulta em Março de 2010