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Em geral, quando se trata de reformar a escola não é nos métodos que se pensa, mas sim nos programas e na organização do ensino; é ainda, naqueles momentos de maior delírio, à instalação da casa que se alude, chama-se reforma de pedagogia aos processos e às melhorias, aliás louváveis, na arquitectura das escolas. Essa parte dos programas e da organização, que tem sido o cavalo de batalha das autoridades reformadoras (e que é sempre fácil de modificar com quatro penadas legislativas) constitui a face menos importante do problema que nos ocupa. António Sérgio Em jeito de epígrafe… Apresentação do Programa
Pedrei ro do batão. O grasso estava quase linado. Ninguém o drinou. Uma brada canila e um brudo senuta estavam ranando o madovar. Estavam carindo atamente. Eu mali ao brudo e à bruda sudamente. Não gruderam no plavão. Came el tumi, não telei sumarto. Lindrei vala. Assim, pospei zalamente. LEITURA Leia, com muita atenção, o texto. Depois responda às questões que se seguem: 1. Quem drinou o grasso? 2. O que aconteceu à brada e ao brudo? 3. Quem lindrou vala?
LEITURA 1. Quem drinou o grasso?   Ninguém o drinou.  2. O que aconteceu à brada e ao brudo?  Estavam ranando o madovar. Estavam carindo atamente. 3. Quem lindrou vala?  Foi o “eu” narrador (Lindrei vala).
LEITURA É possível fazer de outra maneira? Como o fazer? No passado dia 24 de Fevereiro, na Póvoa do Varzim, realizou-se o encontro literário « Correntes d’Escrita 2010 ». A conferência de abertura foi proferida pela Ministra da Educação,  Isabel Alçada , com o tema  Leitura, Escrita e Educação. Como escritora, defende que quando o público incide em crianças e jovens deve procurar-se:  captar a atenção desde o início do livro  e  torná-lo irresistível  para que seja  lido até ao fim . “ Como o fazer ?” É uma questão que a própria levanta, mas para qual diz não haver uma resposta única.
«Ou seja, havia um tempo curto em que o aluno estava a ler (isto é, ficava sozinho a olhar a página e a gerir as suas  estratégias de leitura , mesmo se estas não eram elucidadas pelo professor). Podia até esse momento não chegar a ocorrer, quando se procedia de imediato a uma leitura em voz alta – em geral, convocando sucessivos alunos, que iam lendo passos do texto.» LEITURA É possível fazer de outra maneira? Como o fazer?
«Não havia a noção de que a leitura em voz alta é uma  intermodalidade , com leitura e com fala, em que a parte de produção oral  constrange  a recepção do escrito. O aluno vai ouvindo o texto lido por um colega e tem a sua leitura tolhida por essa audição, que lhe restringe as estratégias a que poderia recorrer.» Luís Prista Actas da Conferência Internacional sobre o Ensino do Português  LEITURA É possível fazer de outra maneira? Como o fazer?
Áudio-livros http://www.101noites.com/ Centro Virtual Camões Era uma vez… Biblioteca de Livros Digitais A maior flor do mundo
Conclusões «É claro que não tem de ser assim e podemos imaginar outro modelo,  em que a primeira decisão envolva as estratégias de leitura que queremos treinar  e  o texto seja escolhido em função do ensino dessas estratégias ; em que  a escrita não se confunda com a avaliação da leitura ;  em que, no ensino da gramática, se reúnam os  corpora  úteis acada conteúdo, em vez de ser o facto de num texto ocorrer uma única forma susceptível de exemplificar alguma noção que venha determinar uma alusão a esse conteúdo. » LEITURA É possível fazer de outra maneira? Como o fazer?
 
 
 
 
 
 
 
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],LEITURA Estratégias de leitura PRÉ-LEITURA
Pré-leitura Contextualização Intertextualidade Media A Fada Oriana A Menina do Mar Paratextualidade A lenda de narciso As Fadas  de Antero de Quental A Sereiazinha  (adaptado) de H.C. Andersen Texto scripto-áudio-visual imagens, sons, vídeos. Excertos significativos das próprias obras … A Noite de Natal Poemas sobre o Natal Natal, Natais
[object Object],LEITURA Estratégias de leitura DURANTE A LEITURA
Proposta de trabalho na aula de Português: Competências da leitura  (interacção: escrita, compreensão do oral…) Não se pede uma planificação, antes a descrição de uma ou várias actividades tendo por base a leitura. É possível fazer de outra maneira? Como o fazer?
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],É muito importante a partilha da experiência pessoal, daquilo que  resulta  e que é  realizável  segundo os contextos.
Obras sobre didáctica do Português Didáctica do Português Língua Materna  Dos programas de ensino às teorias, das teorias às práticas de Olívia Figueiredo  Edição/reimpressão: 2005 Edições Asa Para a Didáctica do Português. Seis estudos de linguística de Maria Raquel Delgado Martins  Edição/reimpressão: 1992 Edições Colibri
Didáctica do Português - Língua Materna e não Materna de Clara Ferrão Tavares  Edição/reimpressão: 2007 Porto Editora Projectos de escrita  ASA – 2007 Projecto Individual de Leitura ASA – 2005 Obras sobre didáctica do Português
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  • 2. Em geral, quando se trata de reformar a escola não é nos métodos que se pensa, mas sim nos programas e na organização do ensino; é ainda, naqueles momentos de maior delírio, à instalação da casa que se alude, chama-se reforma de pedagogia aos processos e às melhorias, aliás louváveis, na arquitectura das escolas. Essa parte dos programas e da organização, que tem sido o cavalo de batalha das autoridades reformadoras (e que é sempre fácil de modificar com quatro penadas legislativas) constitui a face menos importante do problema que nos ocupa. António Sérgio Em jeito de epígrafe… Apresentação do Programa
  • 3. Pedrei ro do batão. O grasso estava quase linado. Ninguém o drinou. Uma brada canila e um brudo senuta estavam ranando o madovar. Estavam carindo atamente. Eu mali ao brudo e à bruda sudamente. Não gruderam no plavão. Came el tumi, não telei sumarto. Lindrei vala. Assim, pospei zalamente. LEITURA Leia, com muita atenção, o texto. Depois responda às questões que se seguem: 1. Quem drinou o grasso? 2. O que aconteceu à brada e ao brudo? 3. Quem lindrou vala?
  • 4. LEITURA 1. Quem drinou o grasso? Ninguém o drinou. 2. O que aconteceu à brada e ao brudo? Estavam ranando o madovar. Estavam carindo atamente. 3. Quem lindrou vala? Foi o “eu” narrador (Lindrei vala).
  • 5. LEITURA É possível fazer de outra maneira? Como o fazer? No passado dia 24 de Fevereiro, na Póvoa do Varzim, realizou-se o encontro literário « Correntes d’Escrita 2010 ». A conferência de abertura foi proferida pela Ministra da Educação, Isabel Alçada , com o tema Leitura, Escrita e Educação. Como escritora, defende que quando o público incide em crianças e jovens deve procurar-se: captar a atenção desde o início do livro e torná-lo irresistível para que seja lido até ao fim . “ Como o fazer ?” É uma questão que a própria levanta, mas para qual diz não haver uma resposta única.
  • 6. «Ou seja, havia um tempo curto em que o aluno estava a ler (isto é, ficava sozinho a olhar a página e a gerir as suas estratégias de leitura , mesmo se estas não eram elucidadas pelo professor). Podia até esse momento não chegar a ocorrer, quando se procedia de imediato a uma leitura em voz alta – em geral, convocando sucessivos alunos, que iam lendo passos do texto.» LEITURA É possível fazer de outra maneira? Como o fazer?
  • 7. «Não havia a noção de que a leitura em voz alta é uma intermodalidade , com leitura e com fala, em que a parte de produção oral constrange a recepção do escrito. O aluno vai ouvindo o texto lido por um colega e tem a sua leitura tolhida por essa audição, que lhe restringe as estratégias a que poderia recorrer.» Luís Prista Actas da Conferência Internacional sobre o Ensino do Português LEITURA É possível fazer de outra maneira? Como o fazer?
  • 8. Áudio-livros http://www.101noites.com/ Centro Virtual Camões Era uma vez… Biblioteca de Livros Digitais A maior flor do mundo
  • 9. Conclusões «É claro que não tem de ser assim e podemos imaginar outro modelo, em que a primeira decisão envolva as estratégias de leitura que queremos treinar e o texto seja escolhido em função do ensino dessas estratégias ; em que a escrita não se confunda com a avaliação da leitura ; em que, no ensino da gramática, se reúnam os corpora úteis acada conteúdo, em vez de ser o facto de num texto ocorrer uma única forma susceptível de exemplificar alguma noção que venha determinar uma alusão a esse conteúdo. » LEITURA É possível fazer de outra maneira? Como o fazer?
  • 10.  
  • 11.  
  • 12.  
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  • 17.
  • 18. Pré-leitura Contextualização Intertextualidade Media A Fada Oriana A Menina do Mar Paratextualidade A lenda de narciso As Fadas de Antero de Quental A Sereiazinha (adaptado) de H.C. Andersen Texto scripto-áudio-visual imagens, sons, vídeos. Excertos significativos das próprias obras … A Noite de Natal Poemas sobre o Natal Natal, Natais
  • 19.
  • 20. Proposta de trabalho na aula de Português: Competências da leitura (interacção: escrita, compreensão do oral…) Não se pede uma planificação, antes a descrição de uma ou várias actividades tendo por base a leitura. É possível fazer de outra maneira? Como o fazer?
  • 21.
  • 22. Obras sobre didáctica do Português Didáctica do Português Língua Materna Dos programas de ensino às teorias, das teorias às práticas de Olívia Figueiredo Edição/reimpressão: 2005 Edições Asa Para a Didáctica do Português. Seis estudos de linguística de Maria Raquel Delgado Martins Edição/reimpressão: 1992 Edições Colibri
  • 23. Didáctica do Português - Língua Materna e não Materna de Clara Ferrão Tavares Edição/reimpressão: 2007 Porto Editora Projectos de escrita ASA – 2007 Projecto Individual de Leitura ASA – 2005 Obras sobre didáctica do Português
  • 24. FIM