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Estratégias de Captação
de Recursos para o Setor
Público
Professor: Marcelo Estraviz
Informes iniciais
 Algumas informações importantes:
 Falaremos da área pública E também do terceiro setor.
 Experiências dos alunos são bem-vindas!
 Trata-se de uma consultoria coletiva.
Nossa agenda
 Serão 4 grandes temas:
 O que é captação de recursos
 Diversificação das fontes de financiamento
 Captação e o poder local
 Envolvimento Comunitário
Fundraising no Brasil
Onde estão nossos aliados?
Seja em ONGs como em municípios:
 Na vizinhança
 Nas outras esferas governamentais
 Em outros municipios que fazem ou fizeram o mesmo
que estamos fazendo
 Em outros países.
Metas de um plano de ONG
Após o planejamento estratégico contendo as atividades
que realizarão, devem definir as metas financeiras para
concretizar essas atividades:
 Qual a meta total
 Qual o prazo
 Quais as fontes
 Quais as metas por fontes.
Projetos e Programas
Tanto para a área pública como para ONGs (e também
empresas em muitos casos), é importante definir a
diferença entre projetos e programas.
 Na área pública há o PPA.
 Em ONGs existem as linhas de atuação (programas) e as
atividades com começo, meio e fim (projetos).
Munícipe/aliado/pessoa/gente
Atuais e futuros apoiadores
 Um projeto se faz “com” e não “para”.
 Se isso não foi feito assim: revise-o "com"
 Se já não é possivel, apresente-o antes de começá-lo.
 Se já o começou, convide pessoas para opinarem.
 Se... Você ainda acha que terá apoiadores?
Diversificação de Fontes
 Para além dos repasses da união e da cobrança de
impostos.
 Experiências do terceiro setor na diversificação
 Casos de municípios que diversificam.
 Planos de captação específicos para a diversificação de
recursos.
Um pouco sobre Projetos
• Projetos são ferramentas de gestão.
• Tem começo meio e fim.
• Ter um esforço concentrado, para depois passar a ser
algo com continuidade. Exemplo: construção de um
hospital.
• No Brasil somos bons de projetos e ruins de
manutenção.
Campanhas Anuais
 A boa gestão pede que para além de recursos novos
para projetos novos, busquemos recursos para
financiar nossos custeios.
 Muitas ONGs se financiam via projetos quando
deveriam buscar recursos não carimbados para sua
manutenção.
Patrocínios na área pública?
 Na verdade isso já existe. Governo federal, estadual e
municipal se complementam nos recursos.
 Categorias de patrocínio, como vemos na área cultural, é
a forma mais pragmatica de valorizar o investimento de
acordo com seus tamanhos.
 É importante estar atento ao ministério público e a
interpretação da Lei 8.666.
Pensar para além de projetos
Antes e após a inauguração
 Cessão de espaços,
locações, “naming rights”,
PPPs, concessões...
 Privatizações e/ou
estatizações. O importante
é gerir o recurso público.
Orçando o custeio
Após a inauguração, costumamos ver equipamentos
públicos se deteriorarem com rapidez.
Isso acontece porque simplesmente não se planejou o
orçamento de manutenção de coisas simples, como uma
torneira ou um vidro.
E é tão simples...
As escolas e os fundos da
APM
Pensando nisso que se criaram os macanismos jurídicos
adequados para que as escolas recebessesm, através das
APMs, recursos de pequena monta para usos corriqueiros:
pintar um muro, comprar um computador...
O que tem acontecido em muitos municipios é que nem os
pais sabem dessa possibilidade e se alega pouca
participação...
Eventos simbólicos
 Fazer um encontro, um evento, uma reunião para
escutar; tudo isso é muito simples e fácil de organizar.
 Nessas horas se descobrem os talentos e as forças
locais. Não é pra fazer comício e sim pra explicar algo
e convidá-los a se envolver.
Plano Plurianual
 A ideia de planejamento é recente no Brasil como um
todo. Na área privada havia uma inflação que impedia
qualquer plano e na área pública plano estava
associado a uma solução drástica (plano collor, verão,
cruzado...)
 Os PPAs buscam mudar isso.
Programas, ações, projetos
Contratos
Convênios
Tranferências constitucionais
 Aqui entram os fundos
previstos na constituição,
como os de participação dos
municípios ou o FUNDEB.
 Os pequenos municípios em
sua maioria vivem desses
recursos.
SICONV
Antigamente cada ministério e órgão federal tinha seu
próprio sistema de conveniamento.
Hoje em dia se busca integrar tudo isso em um único
portal, que está a meio caminho de ser algo ideal.
A lógica segue o PPA.
Um Universo de programas e recursos.
Qual o caminho das pedras?
QI do Bem
• Chamado “quem indica” pode e deve ser aplicado
para obtenção de informações.
• O que se costuma fazer (e é errado!) é obtenção de
vantagens, facilidades e recursos “não
contabilizados”.
• É possivel ter aliados em Brasilia.
Pressão gera transparência
 Recursos sobram
 Faltam bons projetos
 Há corrupção
 Faltam bons gestores
 Pressão política
Envolvimento Comunitário
 Para além do gabinete.
 Envolver a vizinhança
 Sentimento de pertencimento.
 O ciclo virtuoso.
Elefantes Brancos
 O que difere uma obra de
outra para que algumas
rapidamente tenham um
aspecto de abandonadas e
outras pareçam vivas e
dinâmicas?
Óculos de ver redes
Governar para quem ou para
que?
 O grande risco que um gestor corre é o de passar a
considerar as suas ações o mais importante. Cada
ação tem pessoas envolvidas e pessoas beneficiadas.
Cada projeto tem um conjunto de pessoas que devem
ser chamadas a participar pelo menos em alguma fase
do processo.
Acessa São Paulo
 Associações comunitárias
 Municípios
 Espaços do governo estadual
 Quais tem mais uso?
Onde cabe o envolvimento?
Em todos os lugares e projetos:
 Consultá-los para perguntar o que querem.
 Consultá-los para melhorarem algo.
 Trabalhar com eles para novas ideias.
 Realizar pesquisas qualitativas sobre atendimentos.
Por que insisto no tema
praças
Claro que poderíamos falar de implantação de postos de
saúde ou escolas ou pavimentação ou segurança. Mas
praça é um simbolismo importante.
Na Europa, as praças são o exemplo da vida cotidiana e
comunitária. Há praças para turistas e praças do bairro.
Nos movimentos da Primavera Arabe e Occupy Wall Street
tudo ocorreu em praças.
Parque da Juventude
Todos conhecem a história do Carandiru e a morte de 111
presos no início dos anos 90. O local já se encontrava
deteriorado e com superlotação.
Um novo parque poderia ser um local somente para uma
estética higienista ou poderia ser um espaço de
envolvimento da vizinhança. Foi o que fizemos.
Cidadão ativo é doador de
seu tempo e dinheiro
 Não há muita diferença entre ONGs e governos se
pensarmos sobre essa ótica
 Existem governos assistencialistas e ONGs
assistencialistas.
 Os que votam estão cada vez mais sábios
 Um cidadão consciente gera um município melhor pra se
viver.
 É o que queremos, certo?
Ops, acabou!
Espero que tenham gostado. Eu gostei! Agora é com
vocês. 
Meus dados:
marcelo@estraviz.com.br
www.estraviz.com.br
11 97972-7949

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Estratégias de Captação de Recursos para o Setor Público

  • 1. Estratégias de Captação de Recursos para o Setor Público Professor: Marcelo Estraviz
  • 2. Informes iniciais  Algumas informações importantes:  Falaremos da área pública E também do terceiro setor.  Experiências dos alunos são bem-vindas!  Trata-se de uma consultoria coletiva.
  • 3. Nossa agenda  Serão 4 grandes temas:  O que é captação de recursos  Diversificação das fontes de financiamento  Captação e o poder local  Envolvimento Comunitário
  • 5. Onde estão nossos aliados? Seja em ONGs como em municípios:  Na vizinhança  Nas outras esferas governamentais  Em outros municipios que fazem ou fizeram o mesmo que estamos fazendo  Em outros países.
  • 6. Metas de um plano de ONG Após o planejamento estratégico contendo as atividades que realizarão, devem definir as metas financeiras para concretizar essas atividades:  Qual a meta total  Qual o prazo  Quais as fontes  Quais as metas por fontes.
  • 7. Projetos e Programas Tanto para a área pública como para ONGs (e também empresas em muitos casos), é importante definir a diferença entre projetos e programas.  Na área pública há o PPA.  Em ONGs existem as linhas de atuação (programas) e as atividades com começo, meio e fim (projetos).
  • 9. Atuais e futuros apoiadores  Um projeto se faz “com” e não “para”.  Se isso não foi feito assim: revise-o "com"  Se já não é possivel, apresente-o antes de começá-lo.  Se já o começou, convide pessoas para opinarem.  Se... Você ainda acha que terá apoiadores?
  • 10. Diversificação de Fontes  Para além dos repasses da união e da cobrança de impostos.  Experiências do terceiro setor na diversificação  Casos de municípios que diversificam.  Planos de captação específicos para a diversificação de recursos.
  • 11. Um pouco sobre Projetos • Projetos são ferramentas de gestão. • Tem começo meio e fim. • Ter um esforço concentrado, para depois passar a ser algo com continuidade. Exemplo: construção de um hospital. • No Brasil somos bons de projetos e ruins de manutenção.
  • 12. Campanhas Anuais  A boa gestão pede que para além de recursos novos para projetos novos, busquemos recursos para financiar nossos custeios.  Muitas ONGs se financiam via projetos quando deveriam buscar recursos não carimbados para sua manutenção.
  • 13. Patrocínios na área pública?  Na verdade isso já existe. Governo federal, estadual e municipal se complementam nos recursos.  Categorias de patrocínio, como vemos na área cultural, é a forma mais pragmatica de valorizar o investimento de acordo com seus tamanhos.  É importante estar atento ao ministério público e a interpretação da Lei 8.666.
  • 14. Pensar para além de projetos
  • 15. Antes e após a inauguração  Cessão de espaços, locações, “naming rights”, PPPs, concessões...  Privatizações e/ou estatizações. O importante é gerir o recurso público.
  • 16. Orçando o custeio Após a inauguração, costumamos ver equipamentos públicos se deteriorarem com rapidez. Isso acontece porque simplesmente não se planejou o orçamento de manutenção de coisas simples, como uma torneira ou um vidro. E é tão simples...
  • 17. As escolas e os fundos da APM Pensando nisso que se criaram os macanismos jurídicos adequados para que as escolas recebessesm, através das APMs, recursos de pequena monta para usos corriqueiros: pintar um muro, comprar um computador... O que tem acontecido em muitos municipios é que nem os pais sabem dessa possibilidade e se alega pouca participação...
  • 18. Eventos simbólicos  Fazer um encontro, um evento, uma reunião para escutar; tudo isso é muito simples e fácil de organizar.  Nessas horas se descobrem os talentos e as forças locais. Não é pra fazer comício e sim pra explicar algo e convidá-los a se envolver.
  • 19. Plano Plurianual  A ideia de planejamento é recente no Brasil como um todo. Na área privada havia uma inflação que impedia qualquer plano e na área pública plano estava associado a uma solução drástica (plano collor, verão, cruzado...)  Os PPAs buscam mudar isso.
  • 23. Tranferências constitucionais  Aqui entram os fundos previstos na constituição, como os de participação dos municípios ou o FUNDEB.  Os pequenos municípios em sua maioria vivem desses recursos.
  • 24. SICONV Antigamente cada ministério e órgão federal tinha seu próprio sistema de conveniamento. Hoje em dia se busca integrar tudo isso em um único portal, que está a meio caminho de ser algo ideal. A lógica segue o PPA. Um Universo de programas e recursos.
  • 25. Qual o caminho das pedras?
  • 26. QI do Bem • Chamado “quem indica” pode e deve ser aplicado para obtenção de informações. • O que se costuma fazer (e é errado!) é obtenção de vantagens, facilidades e recursos “não contabilizados”. • É possivel ter aliados em Brasilia.
  • 27. Pressão gera transparência  Recursos sobram  Faltam bons projetos  Há corrupção  Faltam bons gestores  Pressão política
  • 28. Envolvimento Comunitário  Para além do gabinete.  Envolver a vizinhança  Sentimento de pertencimento.  O ciclo virtuoso.
  • 29. Elefantes Brancos  O que difere uma obra de outra para que algumas rapidamente tenham um aspecto de abandonadas e outras pareçam vivas e dinâmicas?
  • 30. Óculos de ver redes
  • 31. Governar para quem ou para que?  O grande risco que um gestor corre é o de passar a considerar as suas ações o mais importante. Cada ação tem pessoas envolvidas e pessoas beneficiadas. Cada projeto tem um conjunto de pessoas que devem ser chamadas a participar pelo menos em alguma fase do processo.
  • 32. Acessa São Paulo  Associações comunitárias  Municípios  Espaços do governo estadual  Quais tem mais uso?
  • 33. Onde cabe o envolvimento? Em todos os lugares e projetos:  Consultá-los para perguntar o que querem.  Consultá-los para melhorarem algo.  Trabalhar com eles para novas ideias.  Realizar pesquisas qualitativas sobre atendimentos.
  • 34. Por que insisto no tema praças Claro que poderíamos falar de implantação de postos de saúde ou escolas ou pavimentação ou segurança. Mas praça é um simbolismo importante. Na Europa, as praças são o exemplo da vida cotidiana e comunitária. Há praças para turistas e praças do bairro. Nos movimentos da Primavera Arabe e Occupy Wall Street tudo ocorreu em praças.
  • 35. Parque da Juventude Todos conhecem a história do Carandiru e a morte de 111 presos no início dos anos 90. O local já se encontrava deteriorado e com superlotação. Um novo parque poderia ser um local somente para uma estética higienista ou poderia ser um espaço de envolvimento da vizinhança. Foi o que fizemos.
  • 36. Cidadão ativo é doador de seu tempo e dinheiro  Não há muita diferença entre ONGs e governos se pensarmos sobre essa ótica  Existem governos assistencialistas e ONGs assistencialistas.  Os que votam estão cada vez mais sábios  Um cidadão consciente gera um município melhor pra se viver.  É o que queremos, certo?
  • 37. Ops, acabou! Espero que tenham gostado. Eu gostei! Agora é com vocês.  Meus dados: marcelo@estraviz.com.br www.estraviz.com.br 11 97972-7949