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EUROPA ENCERRADA J.M.A.S. – PORTUAL - 2007 CLICAR SEMPRE
 
  Parece bastante hipócrita a tenacidade com que a Europa procura evitar a chegada de imigrantes africanos, quando não são outra coisa que o resíduo patético das suas corridas coloniais de vários séculos.
 
¿Esperará por acaso a  Europa que depois de séculos a saquear África despojando-a da sua cultura, dos seus recursos materiais e humanos, de injectá-la com a sua febre perniciosa de consumo, vai poder encarar o novo milénio como uma espécie de fortaleza artilhada e compacta em cujo interior todos são felizes enquanto que, no exterior, a fome e o desespero alastram?
 
No conto de Edgar Allan Poe ‘A máscara da morte vermelha' simboliza-se a futilidade da intenção do príncipe de se fechar no seu palácio a dar festas até que a peste passe.  A morte acabou por entrar. A Europa é rica graças,  essencialmente, a tudo o que levou de África.
 
¿Por acaso esperam que os africanos famintos fiquem padecendo da miséria dos seus latrocínios enquanto que as sociedades europeias disfrutam dos altos níveis de qualidade de vida? ¿Acreditam, que é tolerável que quem os roubou, matou e violou centenáriamente venha a pontificar-se e a dar-lhes licções sobre moral internacional e direitos humanos?
 
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