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Universidade Catolica de Pelotas Escola de Informática Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Inteligência Competitiva Aluno: Tiago Tessmann Oliveira Professor: Christiano Otero Avila
Inteligência Competitiva A  Inteligência Competitiva busca identificar tendências do mercado, desenvolver análises estratégicas, descobrir oportunidades e mapear riscos através de metodologias científicas. Nas últimas 2 décadas foram criados os conceitos de armazém de dados ( data warehouse ),  mineração de dados  ( data mining ),  CRM  ( customer relationship management ) e outros visando a obtenção, extração e análise de dados. Todos estes conceitos, de uma forma ou de outra, são focados quase que exclusivamente no tratamento ao cliente. Entretanto, o conhecimento dos concorrentes e do ambiente externo também é fundamental para o negócio e necessita ser mapeado, analisado e tratado.  Esta é a base da inteligência competitiva: obter informações e utilizá-la de forma adequada para produzir um diferencial estratégico.
O conceito de IC já existe nas empresas, mesmo que de uma forma incipiente. Não só as grandes corporações como também as micros e pequenas empresas já realizam, no dia-a-dia, a busca de informações referentes aos concorrentes a fim de tomarem decisões importantes para os seus negócios. Entretanto, poucas conhecem ou utilizam de uma metodologia apropriada. A ciência possui vários conceitos, métodos e algoritmos que aplicados adequadamente às informações podem produzir melhorias nos negócios. Existem algoritmos para se realizar previsões de séries de vendas, do comportamento da rentabilidade ou, até mesmo, descobrir o perfil dos clientes da empresa, assim como dos concorrentes, que navegam na internet. O uso correto e sistematizado das técnicas de aquisição, tratamento e análise dos dados com o foco no ambiente externo é a base da IC
Alguns trechos da Entrevista de Leonard Fuld Leonard Fuld, presidente da Fuld & Company, líder nas áreas de pesquisa e consultoria em inteligência competitiva, fala nesta entrevista sobre como adequar da melhor forma a inteligência competitiva nas empresas às muitas tecnologias que invadiram nosso ambiente de trabalho ao longo dos anos.  Segundo Fuld, a inteligência competitiva (IC) é um elemento que vai muito além da competência corporativa. “ Primeiro de tudo, a IC é uma arte. Você não deve achar que se trata de números científicos ou uma fórmula. Na maioria das vezes, a informação essencial vem de lugares surpreendentes. Você deve gostar disso e ter flexibilidade”, diz.
O senhor escreveu que a inteligência competitiva (IC) não está ligada à internet, mas sim à disputa entre duas ou mais companhias. Mas atualmente a internet tem alguma influência sobre a IC?   Segundo ele  não é somente a internet, ele não considera a internet ponto chave para a companhia utilizar-se de inteligencia compentitiva, se da ao fato que a internet auxilia no processo de aprimoramento de recursos para a IC agir, sempre  prestando atenção que todo o material colhido da internet não é exclusivamente para aquela companhia podendo o concorrete ter acesso ao mesmo conteúdo.
No livro  The Secret Language of Competitive Intelligence  , o senhor descreve os cinco passos para uma companhia ser bem-sucedida em IC. Poderia resumi-los brevemente?  IC é uma arte. Você não deve achar que se trata de números científicos ou uma fórmula. Na maioria das vezes, a informação essencial vem de lugares surpreendentes. Você deve gostar disso e ter flexibilidade. Você deve estar apto a apresentar às pessoas toda uma gama de inteligência que vê o mundo de outra forma. Inteligência é uma arte.
A tecnologia tem o poder. Você acredita que tecnologias, como as ERPs (  Enterprise Resource Planning  ) , podem ajudar as empresas a melhorar seu conhecimento? É essencial para as empresas possuírem esse tipo de sistemas para implementar a IC ou não?  Muitas dessas tecnologias estão bastante difundidas. A tecnologia sempre será vista como algo muito poderoso. Vamos usar como exemplo o CRM ( Customer Relationship Management ) . O que você pode fazer por si mesmo é acrescentar elementos de IC no CRM. Como? Por exemplo, acrescentar os cinco pontos-chave da IC no CRM, que não é uma plataforma de inteligência, mas sim uma plataforma de vendas. Portanto, acrescentando esses dados, essas tecnologias podem funcionar como recursos para a IC.
Então, basicamente, seria necessário alguém para gerenciar a intranet?   Certo. E isso não está acontecendo do jeito que devia. Acho que o desafio é fazer com que a IC atue na home page das empresas. É a este espaço que ela pertence. Porque é lá que está a competição propriamente dita. Se, por exemplo, a pessoa tiver de clicar muito para chegar onde ela quer, ela vai embora... É uma perda de tempo.
E não pode haver um sistema de informações que reúna todos esses dados ?   Acho que a melhor maneira de fazer isso é como era feito há alguns anos, criar um diretório com os empregados da empresa e classificá-los pela sua expertise . E a partir daí, fazer as perguntas certas às pessoas certas. Você não tem de escrever tudo que você sabe.
Qual o seu conselho para as companhias que têm inteligência, mas ainda não agem?   Eu acho que elas ainda não aprenderam a lição. Mas não agir é algo que você pode culpar os outros, como o competidor que trapaceou, a recessão, o marketing etc. Minha teoria para isso é que algumas empresas têm antes de levar alguns socos no estômago para poderem se “olhar no espelho” e verem o que está acontecendo de errado. Este é um desafio da IC, o de ver se alguém voltou com notas ruins da escola e pensar: “se você fez isso comigo, eu também fiz isso comigo”.

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Inteligencia Competitiva Ic

  • 1. Universidade Catolica de Pelotas Escola de Informática Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Inteligência Competitiva Aluno: Tiago Tessmann Oliveira Professor: Christiano Otero Avila
  • 2. Inteligência Competitiva A Inteligência Competitiva busca identificar tendências do mercado, desenvolver análises estratégicas, descobrir oportunidades e mapear riscos através de metodologias científicas. Nas últimas 2 décadas foram criados os conceitos de armazém de dados ( data warehouse ), mineração de dados ( data mining ), CRM ( customer relationship management ) e outros visando a obtenção, extração e análise de dados. Todos estes conceitos, de uma forma ou de outra, são focados quase que exclusivamente no tratamento ao cliente. Entretanto, o conhecimento dos concorrentes e do ambiente externo também é fundamental para o negócio e necessita ser mapeado, analisado e tratado. Esta é a base da inteligência competitiva: obter informações e utilizá-la de forma adequada para produzir um diferencial estratégico.
  • 3. O conceito de IC já existe nas empresas, mesmo que de uma forma incipiente. Não só as grandes corporações como também as micros e pequenas empresas já realizam, no dia-a-dia, a busca de informações referentes aos concorrentes a fim de tomarem decisões importantes para os seus negócios. Entretanto, poucas conhecem ou utilizam de uma metodologia apropriada. A ciência possui vários conceitos, métodos e algoritmos que aplicados adequadamente às informações podem produzir melhorias nos negócios. Existem algoritmos para se realizar previsões de séries de vendas, do comportamento da rentabilidade ou, até mesmo, descobrir o perfil dos clientes da empresa, assim como dos concorrentes, que navegam na internet. O uso correto e sistematizado das técnicas de aquisição, tratamento e análise dos dados com o foco no ambiente externo é a base da IC
  • 4. Alguns trechos da Entrevista de Leonard Fuld Leonard Fuld, presidente da Fuld & Company, líder nas áreas de pesquisa e consultoria em inteligência competitiva, fala nesta entrevista sobre como adequar da melhor forma a inteligência competitiva nas empresas às muitas tecnologias que invadiram nosso ambiente de trabalho ao longo dos anos. Segundo Fuld, a inteligência competitiva (IC) é um elemento que vai muito além da competência corporativa. “ Primeiro de tudo, a IC é uma arte. Você não deve achar que se trata de números científicos ou uma fórmula. Na maioria das vezes, a informação essencial vem de lugares surpreendentes. Você deve gostar disso e ter flexibilidade”, diz.
  • 5. O senhor escreveu que a inteligência competitiva (IC) não está ligada à internet, mas sim à disputa entre duas ou mais companhias. Mas atualmente a internet tem alguma influência sobre a IC? Segundo ele não é somente a internet, ele não considera a internet ponto chave para a companhia utilizar-se de inteligencia compentitiva, se da ao fato que a internet auxilia no processo de aprimoramento de recursos para a IC agir, sempre prestando atenção que todo o material colhido da internet não é exclusivamente para aquela companhia podendo o concorrete ter acesso ao mesmo conteúdo.
  • 6. No livro The Secret Language of Competitive Intelligence , o senhor descreve os cinco passos para uma companhia ser bem-sucedida em IC. Poderia resumi-los brevemente? IC é uma arte. Você não deve achar que se trata de números científicos ou uma fórmula. Na maioria das vezes, a informação essencial vem de lugares surpreendentes. Você deve gostar disso e ter flexibilidade. Você deve estar apto a apresentar às pessoas toda uma gama de inteligência que vê o mundo de outra forma. Inteligência é uma arte.
  • 7. A tecnologia tem o poder. Você acredita que tecnologias, como as ERPs ( Enterprise Resource Planning ) , podem ajudar as empresas a melhorar seu conhecimento? É essencial para as empresas possuírem esse tipo de sistemas para implementar a IC ou não? Muitas dessas tecnologias estão bastante difundidas. A tecnologia sempre será vista como algo muito poderoso. Vamos usar como exemplo o CRM ( Customer Relationship Management ) . O que você pode fazer por si mesmo é acrescentar elementos de IC no CRM. Como? Por exemplo, acrescentar os cinco pontos-chave da IC no CRM, que não é uma plataforma de inteligência, mas sim uma plataforma de vendas. Portanto, acrescentando esses dados, essas tecnologias podem funcionar como recursos para a IC.
  • 8. Então, basicamente, seria necessário alguém para gerenciar a intranet? Certo. E isso não está acontecendo do jeito que devia. Acho que o desafio é fazer com que a IC atue na home page das empresas. É a este espaço que ela pertence. Porque é lá que está a competição propriamente dita. Se, por exemplo, a pessoa tiver de clicar muito para chegar onde ela quer, ela vai embora... É uma perda de tempo.
  • 9. E não pode haver um sistema de informações que reúna todos esses dados ? Acho que a melhor maneira de fazer isso é como era feito há alguns anos, criar um diretório com os empregados da empresa e classificá-los pela sua expertise . E a partir daí, fazer as perguntas certas às pessoas certas. Você não tem de escrever tudo que você sabe.
  • 10. Qual o seu conselho para as companhias que têm inteligência, mas ainda não agem? Eu acho que elas ainda não aprenderam a lição. Mas não agir é algo que você pode culpar os outros, como o competidor que trapaceou, a recessão, o marketing etc. Minha teoria para isso é que algumas empresas têm antes de levar alguns socos no estômago para poderem se “olhar no espelho” e verem o que está acontecendo de errado. Este é um desafio da IC, o de ver se alguém voltou com notas ruins da escola e pensar: “se você fez isso comigo, eu também fiz isso comigo”.