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ARQUITECTURA WEB –
FORMATOS - XML
Aplicações e Serviços na Web
Versão baseada em slides da Ana Paula Afonso
apa@di.fc.ul.pt FCUL/DI/SI 2007/2008
Sumário
 Arquitectura Web – Formatos
◦ Objectivos da linguagem XML
◦ Documentos bem formados: sintaxe XML
◦ Documentos válidos: semântica XML
 DTD – Definição de Tipos do documento
 Esquemas XML
◦ Extensões XML
 XML espaços de nomes (namespaces)
◦ Visualização e interrogação de documentos XML
 XSL e Xpath
◦ Processamento de ficheiros XML
 APIs para XML: SAX e DOM
Referências
 Referências
◦ http://www.w3.org/XML
◦ http://www.w3.org/TR/REC-xml
◦ http://www.w3.org/TR/webarch/
◦ http://www.w3schools.com/xml/
◦ http://en.wikipedia.org/wiki/XML
◦ XML.com: A Technical Introduction to XML,
http://www.xml.com/pub/a/98/10/guide0.html
◦ XML Primer
Perspectiva Histórica (1)
 HTML 4: 1997
◦ As limitações gráficas da linguagem HTML
original e o número reduzido de marcas
deram origem à versão HTML 4
◦ A funcionalidade inovadora introduzida com
a linguagem HTML4 foi as folhas de estilos
(CSS - Cascading Sytles Sheets)
◦ Separação da apresentação do
documento do seu conteúdo (estrutura)
Perspectiva Histórica (2)
 Limitações HTML
◦ Continua a disponibilizar um número limitado de
marcas, não permitindo contemplar requisitos
mais específicos
◦ As marcas, apesar de fornecerem indicações
sobre a posição e a apresentação dos dados, não
disponibilizam qualquer informação sobre o seu
significado (ausência de semântica)
 Complexidade da SGML
◦ Standard Generalized Markup Language
◦ Metalinguagem utilizada para definir regras que
especifiquem a estrutura e o conteúdo de
diferentes tipos de documentos electrónicos
◦ Apesar de versátil é muito complexa
Perspectiva Histórica (3)
Motivação
 A troca de informação é, actualmente, uma tarefa
crítica e com importância crescente
◦ Exemplos:
 Banca: transferência de fundos
 Aplicações B2B – Business to Business (comércio electrónico entre
empresas)
 Dados científicos
 Química: ChemML, …
 Genética: BSML (Bio-Sequence Markup Language), …
 Matemática: MathML
 O fluxo de papel entre organizações tende a ser
substituído por fluxo (electrónico) de informação.
 Cada área de aplicação tem as suas normas para
representar a informação
 O XML tornou-se a base para a geração de formatos de
troca de dados
XML - eXtensible Markup Language
 Recomendação do W3C desde Fevereiro de
1998
◦ XML 1.0, 2nd Edition - http://www.w3.org/TR/REC-
xml
 Linguagem de markup à semelhança do HTML
 Concebida para intercâmbio de dados entre
diversos sistemas de informação e
armazenamento de dados
 Concebida para ser auto-descritiva
 Permite a criação de etiquetas (tags)
próprias
 As etiquetas têm significado
 Adiciona restrições semânticas
XML - eXtensible Markup Language
 Objectivos:
◦ Utilizável numa grande variedade de aplicações
◦ Formato universal de troca de dados entre
aplicações heterogéneas (utilizando a Internet)
◦ A informação pode ser armazenada em
qualquer lugar na Internet
◦ Dados de diversas fontes podem ser agregados
numa unidade de informação
◦ Cada elemento de informação tem uma
estrutura XML específica
◦ Cada elemento de informação tem um tipo
dependente da aplicação
HTML vs XML
 XML não é uma substituição HTML
 Os objectivos são distintos:
◦ HTML foi concebida para estruturar e
apresentar os dados num determinado
formato
◦ XML foi concebida para intercâmbio de
dados e armazenamento de dados
HTML vs XML
 Mais do que “um HTML melhor”:
◦ Formato de configuração de aplicações
◦ Linguagem de Especificação e
Parametrização de Componentes
◦ Intercâmbio de dados (transferência entre
programas desenvolvidos
independentemente)
◦ Representação normalizada de toda a
informação e de meta-informação
XML
 Define a sintaxe e a estrutura de uma linguagem
de Markup
 É uma meta-linguagem, utilizada como
linguagem de especificação para outras
linguagens:
◦ XHTML
 Recentemente, a HTML 4 foi reformulada como uma
aplicação da linguagem XML
 Combina o potencial expressivo da XML com o potencial de
apresentação da HTML
 Linguagem que permite visualizar páginas Web em browsers
destinados a uma grande variedade de plataformas e
dispositivos. Exemplo: PDAs e telemóveis
◦ MathML – Mathematical Markup Language
◦ MusicXML – Music Markup Languague
◦ WSDL – Web Services Definition Language
◦ ...
MathXML – Exemplo
Documento XML correcto
 Documento XML bem formado
◦ Em conformidade com a estrutura e as
regras sintácticas
 Documento XML válido
◦ Em conformidade com as regras
semânticas
◦ Regras definidas pelos utilizadores,
incluídas num esquema XML (XML
Schema) ou no DTD (Document Type
Definition)
Exemplo de um documento XML (1)
<?xml version="1.0" encoding="ISO-8859-1"?>
<bdbib>
<livro ISBN="_997-285-318-2">
<autor>Roger Pressman</autor>
<título>Software Engineering</título>
<editora>
<nome>McGraw-Hill</nome>
<sede>Lisboa</sede>
</editora>
<ano>2005</ano>
</livro>
<livro ISBN="_997-722-193-9">
<!-- comentário -->
<autor>Roger Pressman</autor>
<autor>David Lowe</autor>
<título>Web Engineering</título>
<editora>
<nome>MacGraw-Hill</nome>
<sede>Lisboa</sede>
</editora>
<ano>2007</ano>
</livro>
<artigo classificação= "DB" referencia="_997-722-193-9">
<autor>Ana Afonso</autor>
<título>Visualization on DB Information</título>
<ano>2008</ano>
</artigo>
</bdbib>
Exemplo de um documento XML (2)
Documento XML Bem Formado: Estrutura
e Sintaxe
 Documento XML bem formado
◦ Um documento que cumpra a estrutura e a
sintaxe é designado por documento XML
bem formado (well-formed).
XML – Estrutura e Sintaxe
XML – Estrutura e Sintaxe - Declaração
 O prólogo é opcional e pode conter:
◦ XML declaration
 Contém informação, relativa ao documento, a ser
utilizada pelo parser
 version - versão da especificação que o documento cumpre
 encoding - tipo de codificação utilizado (opcional)
 Exemplo: Esta especificação requer que processadores de
XML suportem o tipo de codificação UTF-8 (poderá utilizar
ISO-8859-1)
◦ Document type declaration
 Indica quais as restrições a aplicar ao documento
através de uma DTD (Document Type Definition)
interna e/ou externa
XML – Estrutura e Sintaxe - Elemento
XML – Estrutura e Sintaxe - Atributos
 Os elementos na XML podem conter
atributos, com o objectivo de adicionar
(meta)informação:
◦ Attribute ::= attName ‘=‘ AttValue
Estrutura e Sintaxe – Entity References
 Uma entidade é uma unidade de texto que pode
ser englobada num documento XML
 A sua declaração deve ser efectuada ao nível da
declaração de tipos do documento (DTD):
◦ <!ENTITY entityname “texto”>
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 XML tem cinco entidades pré-definidas:
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◦ &quot - ‘”’
◦ &lt -‘<‘
◦ &gt -‘>’
XML – Entity References - Exemplos
Estrutura e Sintaxe – Numeric Character
References
 Os caracteres especiais podem ser
representados por referência a entidades
ou referências numéricas a caracteres
◦ Exemplos:
 &#x20AC – símbolo euro em hexadecimal
 &#x26 – símbolo & em hexadecimal
 &#38 – símbolo & em decimal
Documento XML bem formado
 Um documento XML bem formado deverá estar em
conformidade com as seguintes regras:
◦ Elementos não vazios delimitados por uma etiqueta de
início e uma de fim
◦ Elementos de conteúdo vazio são representados por:
<AmEmpty /> equivalente a <AmEmpty></AmEmpty>
◦ Os valores de um atributo são delimitados por “” ou por
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  • 1. ARQUITECTURA WEB – FORMATOS - XML Aplicações e Serviços na Web Versão baseada em slides da Ana Paula Afonso apa@di.fc.ul.pt FCUL/DI/SI 2007/2008
  • 2. Sumário  Arquitectura Web – Formatos ◦ Objectivos da linguagem XML ◦ Documentos bem formados: sintaxe XML ◦ Documentos válidos: semântica XML  DTD – Definição de Tipos do documento  Esquemas XML ◦ Extensões XML  XML espaços de nomes (namespaces) ◦ Visualização e interrogação de documentos XML  XSL e Xpath ◦ Processamento de ficheiros XML  APIs para XML: SAX e DOM
  • 3. Referências  Referências ◦ http://www.w3.org/XML ◦ http://www.w3.org/TR/REC-xml ◦ http://www.w3.org/TR/webarch/ ◦ http://www.w3schools.com/xml/ ◦ http://en.wikipedia.org/wiki/XML ◦ XML.com: A Technical Introduction to XML, http://www.xml.com/pub/a/98/10/guide0.html ◦ XML Primer
  • 4. Perspectiva Histórica (1)  HTML 4: 1997 ◦ As limitações gráficas da linguagem HTML original e o número reduzido de marcas deram origem à versão HTML 4 ◦ A funcionalidade inovadora introduzida com a linguagem HTML4 foi as folhas de estilos (CSS - Cascading Sytles Sheets) ◦ Separação da apresentação do documento do seu conteúdo (estrutura)
  • 5. Perspectiva Histórica (2)  Limitações HTML ◦ Continua a disponibilizar um número limitado de marcas, não permitindo contemplar requisitos mais específicos ◦ As marcas, apesar de fornecerem indicações sobre a posição e a apresentação dos dados, não disponibilizam qualquer informação sobre o seu significado (ausência de semântica)  Complexidade da SGML ◦ Standard Generalized Markup Language ◦ Metalinguagem utilizada para definir regras que especifiquem a estrutura e o conteúdo de diferentes tipos de documentos electrónicos ◦ Apesar de versátil é muito complexa
  • 7. Motivação  A troca de informação é, actualmente, uma tarefa crítica e com importância crescente ◦ Exemplos:  Banca: transferência de fundos  Aplicações B2B – Business to Business (comércio electrónico entre empresas)  Dados científicos  Química: ChemML, …  Genética: BSML (Bio-Sequence Markup Language), …  Matemática: MathML  O fluxo de papel entre organizações tende a ser substituído por fluxo (electrónico) de informação.  Cada área de aplicação tem as suas normas para representar a informação  O XML tornou-se a base para a geração de formatos de troca de dados
  • 8. XML - eXtensible Markup Language  Recomendação do W3C desde Fevereiro de 1998 ◦ XML 1.0, 2nd Edition - http://www.w3.org/TR/REC- xml  Linguagem de markup à semelhança do HTML  Concebida para intercâmbio de dados entre diversos sistemas de informação e armazenamento de dados  Concebida para ser auto-descritiva  Permite a criação de etiquetas (tags) próprias  As etiquetas têm significado  Adiciona restrições semânticas
  • 9. XML - eXtensible Markup Language  Objectivos: ◦ Utilizável numa grande variedade de aplicações ◦ Formato universal de troca de dados entre aplicações heterogéneas (utilizando a Internet) ◦ A informação pode ser armazenada em qualquer lugar na Internet ◦ Dados de diversas fontes podem ser agregados numa unidade de informação ◦ Cada elemento de informação tem uma estrutura XML específica ◦ Cada elemento de informação tem um tipo dependente da aplicação
  • 10. HTML vs XML  XML não é uma substituição HTML  Os objectivos são distintos: ◦ HTML foi concebida para estruturar e apresentar os dados num determinado formato ◦ XML foi concebida para intercâmbio de dados e armazenamento de dados
  • 11. HTML vs XML  Mais do que “um HTML melhor”: ◦ Formato de configuração de aplicações ◦ Linguagem de Especificação e Parametrização de Componentes ◦ Intercâmbio de dados (transferência entre programas desenvolvidos independentemente) ◦ Representação normalizada de toda a informação e de meta-informação
  • 12. XML  Define a sintaxe e a estrutura de uma linguagem de Markup  É uma meta-linguagem, utilizada como linguagem de especificação para outras linguagens: ◦ XHTML  Recentemente, a HTML 4 foi reformulada como uma aplicação da linguagem XML  Combina o potencial expressivo da XML com o potencial de apresentação da HTML  Linguagem que permite visualizar páginas Web em browsers destinados a uma grande variedade de plataformas e dispositivos. Exemplo: PDAs e telemóveis ◦ MathML – Mathematical Markup Language ◦ MusicXML – Music Markup Languague ◦ WSDL – Web Services Definition Language ◦ ...
  • 14. Documento XML correcto  Documento XML bem formado ◦ Em conformidade com a estrutura e as regras sintácticas  Documento XML válido ◦ Em conformidade com as regras semânticas ◦ Regras definidas pelos utilizadores, incluídas num esquema XML (XML Schema) ou no DTD (Document Type Definition)
  • 15. Exemplo de um documento XML (1) <?xml version="1.0" encoding="ISO-8859-1"?> <bdbib> <livro ISBN="_997-285-318-2"> <autor>Roger Pressman</autor> <título>Software Engineering</título> <editora> <nome>McGraw-Hill</nome> <sede>Lisboa</sede> </editora> <ano>2005</ano> </livro> <livro ISBN="_997-722-193-9"> <!-- comentário --> <autor>Roger Pressman</autor> <autor>David Lowe</autor> <título>Web Engineering</título> <editora> <nome>MacGraw-Hill</nome> <sede>Lisboa</sede> </editora> <ano>2007</ano> </livro> <artigo classificação= "DB" referencia="_997-722-193-9"> <autor>Ana Afonso</autor> <título>Visualization on DB Information</título> <ano>2008</ano> </artigo> </bdbib>
  • 16. Exemplo de um documento XML (2)
  • 17. Documento XML Bem Formado: Estrutura e Sintaxe  Documento XML bem formado ◦ Um documento que cumpra a estrutura e a sintaxe é designado por documento XML bem formado (well-formed).
  • 18. XML – Estrutura e Sintaxe
  • 19. XML – Estrutura e Sintaxe - Declaração  O prólogo é opcional e pode conter: ◦ XML declaration  Contém informação, relativa ao documento, a ser utilizada pelo parser  version - versão da especificação que o documento cumpre  encoding - tipo de codificação utilizado (opcional)  Exemplo: Esta especificação requer que processadores de XML suportem o tipo de codificação UTF-8 (poderá utilizar ISO-8859-1) ◦ Document type declaration  Indica quais as restrições a aplicar ao documento através de uma DTD (Document Type Definition) interna e/ou externa
  • 20. XML – Estrutura e Sintaxe - Elemento
  • 21. XML – Estrutura e Sintaxe - Atributos  Os elementos na XML podem conter atributos, com o objectivo de adicionar (meta)informação: ◦ Attribute ::= attName ‘=‘ AttValue
  • 22. Estrutura e Sintaxe – Entity References  Uma entidade é uma unidade de texto que pode ser englobada num documento XML  A sua declaração deve ser efectuada ao nível da declaração de tipos do documento (DTD): ◦ <!ENTITY entityname “texto”>  A referência é sempre da forma: ◦ &entityname;  XML tem cinco entidades pré-definidas: ◦ &apos - ‘’’ ◦ &amp - ‘&’ ◦ &quot - ‘”’ ◦ &lt -‘<‘ ◦ &gt -‘>’
  • 23. XML – Entity References - Exemplos
  • 24. Estrutura e Sintaxe – Numeric Character References  Os caracteres especiais podem ser representados por referência a entidades ou referências numéricas a caracteres ◦ Exemplos:  &#x20AC – símbolo euro em hexadecimal  &#x26 – símbolo & em hexadecimal  &#38 – símbolo & em decimal
  • 25. Documento XML bem formado  Um documento XML bem formado deverá estar em conformidade com as seguintes regras: ◦ Elementos não vazios delimitados por uma etiqueta de início e uma de fim ◦ Elementos de conteúdo vazio são representados por: <AmEmpty /> equivalente a <AmEmpty></AmEmpty> ◦ Os valores de um atributo são delimitados por “” ou por ‘’ ◦ Podem existir etiquetas encadeadas mas não se podem sobrepor. Cada elemento que não o elemento raiz deve estar totalmente contido no elemento que o contem ◦ Documento em conformidade com o Unicode character set
  • 26. Documento com erros de mal formação
  • 27. Documento com erros de mal formação