O Portimonense tentava subir ao escalão principal do futebol português após ter descido na época anterior. A equipa reforçou-se com jovens e novas caras e treinou sob um modelo tático ofensivo com forte pressão após a perda da bola. Apesar de algumas limitações logísticas, a equipa manteve uma sólida organização tática e conseguiu a subida de divisão sem perder nenhum jogo contra equipas algarvias.
2. Considerações Gerais
* Após a tentativa falhada no ano anterior, a equipa do Portimonense, tentava
mais uma vez a subida ao escalão principal do futebol Português, de onde
tinha descido na época 2012/2013.
* Com uma base muito sólida do ano anterior, a equipa reforçou-se com alguns
jovens da equipa do Imortal que havia descido e recruto algumas caras novas .
* Um período experimental bem preparado e anunciado, levou a que várias
centenas de jovens tivessem prestado provas antes do inicio dos treinos,
tendo- se aproveitado alguns valores seguros para reforçar a equipa.
* O conhecimento do campeonato, das equipas e a experiencia do ano anterior,
foram fundamentais para a tomada de decisões, não só na elaboração do
plantel como na constituição do modelo de jogo e na estratégia a utilizar
sábado apos sábado, perante campos difíceis , rivalidades e certos adversários.
* Equipa com um ADN muito próprio, destacando se, uma forte reação à perda
da bola, circulação rápido a ½ toques, mudanças constantes de zona da
pressão, uma aposta forte no jogo exterior e nos esquemas táticos ofensivos.
A equipa constituída por alguns jovens jogadores de fora do Algarve. A busca
do sonho, a sua qualidade e a forma profissional como trabalham leva- os
quase sempre a serem cobiçados. Poucos assinam contrato profissional com a
equipa sénior mas quase sempre prosseguem as carreiras em clubes do CNS e
em equipas de topo dos diversos distritais.
* O facto de toda a formação treinar exclusivamente no campo Major David
Neto levou a que os treinos fossem todos das 20.30 ás 22h e que só houvesse
meio campo para treinar, estes dois aspectos muito importantes e
penalizadores.
3. André Paulo
Igor
Rochate
Sapateiro
Andre Matos
Ari, Diogo
Ribeiro e
Assics
Miguel Viegas
Geremy
Pinto
Gandarez
Afonso
Pepe
Igor
Miguel
barros João Viana
Alvaro
Vítor Pestana
Yussufi
Gil
Organização ofensiva
Equipa organizada em 4x3x3. Por vezes utilizado sistema alternativo
4/4/2 ou nuance do 4/2/3/1
Grande preocupação metodológica de construir curto a partir do
guarda-redes, com os centrais a servirem de referência para o primeiro
passe, num entanto ensaiadas e utilizadas outras saídas tanto pelos
laterais, como pela zona central pelo jogador da posição 6. Consistente
em posse tentativa de em processos muito simples fazer chegar a bola
à 3 fase de construção e aí realização de padronizados ofensivos,
tendo sempre como referência o jogo exterior. Centrais evoluídos
tecnicamente, práticos e confortáveis em posse. Podem sentir
dificuldades se o adversário bloquear as acções do jogador da posição
6 ou fazer uma pressão mais alta e agressiva
Clara intenção consciente em não passar etapas mesmo correndo
risco na 1ª fase de construção. Quando existem dificuldades
exploração em largura através de passe longo especialmente no
corredor esquerdo. Quando jogam em profundidade, eficiente o papel
do jogador da posição 9 a tentar baixar e a temporizar ou a desviar
para a entrada de um dos avançados mais laterais. Realce também para
a combinação muto perigosa que já vem do ano passado, no lado
direito, entre os jogadores da posição 2 e 7). De resto, destaque para a
boa qualidade colectiva dos triângulos 6-8-10- e 10-7/11-9. Boa
mobilidade e dinâmica do jogador da posição 8 (joga quase sempre em
aproximação ao portador da bola (cobertura ofensiva) e vai alternando
movimentos mais verticais (10 muito forte em combinações diretas na
entrada da área e nas desmarcações de ruptura (diagonais) e nos
remates de fora em segundas bolas).
Em 3ª fase, as atenções viram-se quase todas para a criatividade de 11 e
7 nas alas, 11 em movimento interior e remate , 7 na capacidade
individual e imprevisibilidade . Número 9 surpreende pela capacidade
de luta e pela sua persistência.
4. Organização ofensiva
(continuação)
7 apresenta grande capacidade técnica e muito forte no 1x1 é um
desequilibrados, conduz e dribla em velocidade quando acelera é
fabuloso, falta- lhe poder de choque . Existe uma outra alternativa
muita velocidade e 1x1 embora trabalhão é igualmente eficaz).
Na esquerda (jogador muito criativo e desequilibrador é mortal
nos movimentos para dentro com o pé direito). Grande
velocidade, precisão no cruzamento e excelente capacidade de
finalização. Outras soluções muito uteis podem actuar mais nas
costas de 9 como boas alternativas ao 10 habitual, ou mesmo na
posição 8.
Na posição 9 uma outra solução que é muito forte fisicamente e
uma ameaça no jogo mais direto. Boa presença dentro da área.
Muito veloz e tremendo no contacto com os defesas
Transição ofensiva
Mudança de atitude média. Quando recuperam a bola em zona
recuada a mesma é retirada da zona de pressão com passes
curtos e muita assertividade para o corredor oposto. Por vezes
poderá sair contra ataque ou ataque rápido. Centrais muito fortes
no passe longo 8 e 10 dão quase sempre linha de passe em
aproximação ao portador da bola no corredor de recuperação da
posse. Em recuperações em zonas mais avançadas a saída é
rápida e vertical, com 7/9/ e 11 muito perigosos horizontais e
objetivos
5. Saída de bola em organização
* Saída curta a partir do guarda-redes quase
sempre com 3 ou 4 muito maduros e experientes,
assumindo quase sempre a 1ª fase de construção
* Quando os centrais não conseguem receber , é
o médio defensiva 6 a tentar inicial a 1ª fase de
construção( figura em baixo).
*Se ainda assim não conseguirem receber, os
centrais fazem uma movimentação vertical, saindo
da sua zona levando os avançados consigo e
aparecem os laterais para receberam a bola e
iniciarem eles a 1ª fase de construção(figura 2)
* Destaque para o triângulo 3– 4 -6 como
principais opções.
*Em caso de vantagem tangencial ou perto do
final do jogo, a equipa corre menos riscos e joga
mais direto, quase sempre na direção de 11 ou 9
na profundidade e de 7 mais no pé
6. Sistema de jogo
* 4x3x3 em quase todos os jogos da fase de
subida.
*4x4x2nos jogos ou períodos com resultados
desfavoráveis dois avançados e jogo mais direto.
7. Organização defensiva
* Equipa organizada em bloco médio/alto. Pressing individual por sector a partir
do momento em que a bola entra na 1ª fase de construção contraria.
Posicionamento defensivo em 4 linhas - 4x1x2x3 ou 4/2/3/1. Jogador 9 ou os
outros avançados deixam colocar a bola num central. Quando a bola entra num
dos laterais a equipa acelera imediatamente basculando no sentido da bola
para recuperar a posse ou evitando que a equipa contrario saía com qualidade
para o nosso meio campo defensivo
*As duas linhas do meio campo procuram constantemente a recuperação da
posse de bola em zonas bem estabelecidas. Centrais muito rápidos existindo
alguma complementaridade entre (e intra) sectores (o médio centro 6 recua
para equilibrar; permitindo ao outro central formar linha de cobertura atrás do
central que sai à bola). Individualmente fortes nos duelos, principalmente
aéreos. Laterais rápidos, e fortes no 1x1 defensivo
* Médio defensivo 6 muito forte nos duelos individuais e igualmente forte no
jogo aéreo, sendo o jogador que disputa sempre a 1º bola área defensiva, é
muito intenso.. Ala direito (7) menos disponíveis e agressivo defensivamente, e
com algumas distrações posicionais, ala esquerdo( 11) disponível para ações
defensivas. O jogador na posição 10 não é muito forte no jogo aéreo , mas tem
evoluído muito na capitulo do choque /contacto. O avançado 9 posiciona-se
estrategicamente a nível defensivo trabalha muito, embora nem sempre bem
nesse capitulo,. Importante nos esquemas táticos defensivos. Jogador 8 é de
estatura media e franzino mas é muito agressivo e muito inteligente
taticamente, um verdadeiro animal de competição
* G.R com presença na baliza, seguro e capaz de grandes intervenções Denota
muita confiança. É igualmente muito forte nos jogo com os pés. Deu geralmente
muita confiança á equipa
8. • Transição defensiva
* Mudança de atitude média/alta. O comportamento mais
observado foi o de ataque à bola e de tentativa de
recuperação imediata da posse; quem está mais próximo da
bola acelera imediatamente sobre o seu portador com o
objectivo de roubar a bola ou temporizar a jogada. Alguma
desorganização pelo facto de a pressão ser
predominantemente individual ou, quanto muito, em
pequeno grupo).
* Forte Reação à perda da bola. De forma efetiva e agressiva,
por vezes em falta.
ANÁLISE C.D. ODIAXERE(8/13)
Sistema de Jogo
9.
10.
11. Batem: 11, 7 e 6, 7 passa por cima da bola e ou
bate ou entra no corredor onde lhe é passada a
bola para cruzar
Entram para cabeceamento: 10, 9, 8 e 3
Processo defensivo
Em cima da linha de meio campo: 2, 5
Um pouco mais á frente: 4
12. Lançam: 2
Para desviar ao 1º poste: 9 e 3
Atacam o desfio: 7 e 11
Cobertura ofensiva: 8 e 10
Em cima da linha de meio campo: 6, 5
Cobertura defensiva 4
13. observações
A equipa teve pouca competitividade na 1ª fase, em situação
de contrariedade poderá mostrar alguma instabilidade
emocional.
A entrada do treinador de guarda redes Márcio veio trazer
maior inovação e metodologia no trabalho desta posição
especifica
A abertura da porta a 3 juvenis durante a época veio mostrar
que existe comunicação e articulação entre escalões
sucessivos.
A equipa só perdeu 1 jogos na 1ª fase num jogo onde houve
muitas situações difíceis de contornar durante a deslocação.
Na fase regular todos os jogadores foram suplentes e todos
foram titulares.
Pela 1ª vez houve um trabalho de força realizado por um
especialista, fora do contexto campo
A maioria dos jogadores é júnior de 2 ano
Muitos jogadores treinaram durante a época na equipa sénior.
Equipa dava-se menos bens em ambientes em que os
adversários fossem muito agressivos.
A equipa viajava sempre numa carrinha pequena com poucas
condições o que tornava as viagens autenticas aventuras.
Subida de divisão sem perder qualquer jogo com as equipas
Algarvias..