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Programa de Desenvolvimento
da Cadeia Produtiva do Turismo
Integração Econômica
A atividade turística na Bahia pode ser dividida em três fases distintas, marcadas por ações
específicas, mas continuadas, que nós temos denominado de saltos:
 1º Salto: Décadas de 30 e 70 do século XX e se caracterizou pela construção da identidade turística
cultural e pela formação, no imaginário da própria Bahia, do Brasil e do mundo, da terra da magia,
do encanto e do povo hospitaleiro. Produto lítero-musical, fruto da literatura de Jorge Amado e da
música de Caymmi, com a ajuda providencial de Ary Barroso, com a música Na Baixa do Sapateiro,
e, posteriormente, de Carmen Miranda e Walt Disney.
 2º Salto: Entre 1970 e 2006, com a elaboração do primeiro planejamento para o turismo, feito por
Rômulo Almeida, e com a implantação de infraestrutura de transporte e comunicação, de parques
hoteleiros e da promoção turística da Bahia.
 Mas também com a valiosa formação de um quadro técnico de excelência e de um grande acervo
de informações sobre turismo que colocaram a Bahia como pioneira nessa área por muitos anos.
Entretanto, apesar dos avanços, deixou algumas lacunas que, a partir de 2007, o atual governo vem
tentando suprir.
 3º Salto: Trata-se da convergência de três eixos estratégicos, que se constituem na base que
fundamenta nosso conceito de turismo sustentável: qualidade, inovação e integração econômica,
que trabalhados de forma associada à promoção do destino Bahia, visam preencher às grandes
lacunas do modelo turístico passado: Graves deficiências na qualidade dos serviços e da mão-de-
obra; Escassez de novos produtos e serviços turísticos; Implantação de parques hoteleiros, com
enclaves desvinculados das economias regionais ao seu entorno.
Eixo Inovação
Programa de Desenvolvimento de Novos Produtos
Programa de Desenvolvimento de Novos
Segmentos
Programa de Desenvolvimento de Novos Serviços
Eixo Qualificação dos Serviços
e do Destino
• Programa de Qualificação dos Serviços Turísticos
• Programa de Cadastramento e Fiscalização
• Programa de Qualificação do Destino Bahia
• Programa de Implantação de Infraestrutura Turística-
Inpactur/Prodetur
Eixo Estratégico Integração Econômica
• Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do
Turismo
• Programa de Regionalização e Gestão Participativa
Integração Econômica
Problema a resolver:
Enclaves hoteleiros desvinculados das economias do
entorno, ampliando os cinturões de pobreza
Programa de Desenvolvimento da Cadeia
Produtiva do Turismo
O Programa visa incentivar a produção regional associada ao turismo e
o desenvolvimento de negócios nos diversos municípios das zonas
turísticas, proporcionando o crescimento das oportunidades de
emprego e a geração de renda, a partir de processos produtivos que
sejam compatíveis com a vocação regional.
Objetivos do Programa
A ideia, portanto, é fomentar toda produção associada ao setor de
turismo, com vista a alcançar quatro grandes objetivos:
 Inserir o turismo na matriz econômica do Estado, valorizando a atividade
como indutora de desenvolvimento
Viabilizar a geração de excedentes no turismo como atividade de
exportação
 Incluir a população local no sistema de geração de riqueza proporcionado
pelo turismo
 Implantar empreendimentos privados mais integrados às economias locais
Estrutura do Programa
O programa tem como base quatro pilares:
• Pesquisas das Cestas de Consumo e de Bens e Serviços dos Complexos
Turísticos e da Produção Local (Produção Associada ao Turismo) – A
primeira do Brasil.
• Contribuir com informação qualificada para a atração e implantação de
empreendimentos produtivos ligados à atividade do turismo
• Projeto de Fomento a Criação de Arranjos Produtivos Locais
• Fortalecimento e promoção da atividades culturais e produtivas ligadas
ao turismo (ex: São João da Bahia e Enoturismo)
Estrutura do Programa
A Pesquisa é o passo inicial do programa e tem a missão de gerar subsídios
para a articulação dos órgãos governamentais:
 Na execução do Projeto de Fomento à Criação de Arranjos Produtivos Locais
 Na atuação e no apoio à implantação de empreendimentos privados mais
integrados às economias locais.
 No subsídio de informações sobre a estrutura produtiva regional já existente
aos empreendimentos turísticos (hotéis, restaurantes, etc.) em implantação
 Estímulo aos empreendimentos turísticos em implantação para a utilização de
recursos e mão-de-obra locais e regionais. Ex: Cajaíba
Projeto de Fomento à Criação
de Arranjos Produtivos Locais
A ideia deste projeto é promover a articulação entre os aglomerados
de agentes econômicos e sociais, localizados no mesmo território, mas
que ainda não apresentam vínculos consistentes com as redes
hoteleiras e os serviços turísticos.
Projeto de Fomento à Criação
de Arranjos Produtivos Locais
Nesta articulação estão incluídas empresas produtoras de bens e serviços
finais, fornecedores de insumos e equipamentos, prestadores de serviços,
comerciantes, clientes e também outras instituições públicas e privadas,
voltadas para a formação e treinamento de recursos humanos, pesquisa,
desenvolvimento e engenharia, promoção e financiamento
Para isso, é preciso, primeiro, identificar as possibilidades de formação de
aglomerados relacionados à produção associada ao turismo
Pesquisa da Produção Associada ao Turismo
A Pesquisa da Produção Associada ao Turismo tem exatamente esta
finalidade
Primeiro, vamos realizar um diagnóstico da estrutura da oferta dos bens e
serviços turísticos e da produção local de 11 Pólos Turísticos do Estado.
Esse diagnóstico será feito através do dimensionamento do número e das
principais características dos equipamentos e empreendimentos turísticos
existentes
No caso específico dos meios de hospedagem, será feito também um
diagnóstico da estrutura e dimensão do conjunto de insumos e de outros
meios de produção consumidos por essa atividade, com identificação da
localidade dos seus fornecedores diretos
Objetos da Pesquisa
 Alojamentos hoteleiros;
 Alojamentos extra-hoteleiros (flats,
casas de aluguel para turistas, camping
e condomínios de segunda residência);
 Restaurantes e barracas de praia;
 Serviços de transporte (traslados,
aluguel de veículos para passeios,
estacionamentos);
 Serviços de transporte marítimo e
fluvial;
 Serviços de limpeza, jardinagem e
segurança para a atividade turística;
 Serviços técnicos de entreteniimento
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tecnologias)
 Empresas de receptivo e de guias;
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 Publicidade e gráfica;
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de Internet para o turismo;
 Equipamentos culturais e de lazer;
 Produção artesanal e artística;
 Empresas e instituições de qualificação
profissional para o turismo;
 Serviços gerais e de manutenção;
 Empresas promotoras de
entretenimento (showbusiness,
agroshows e festivais)
Abrangência (limitada pela profundidade e custo)
 Baía de Todos-os-Santos: Itaparica, Vera Cruz, Cachoeira e Salvador;
 Costa dos Coqueiros: Mata de São João;
 Costa do Dendê: Cairu e Maraú;
 Costa do Cacau: Itacaré e Ilhéus,
 Costa do Descobrimento: Santa Cruz Cabrália, Eunápolis e Porto Seguro (Arraial D’Ajuda e
Trancoso);
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 Chapada Diamantina: Lençóis;
 Lagos do São Francisco: Paulo Afonso e Juazeiro;
 Caminhos do Oeste: Barreiras;
 Vale do Jiquiriçá: Jiquiriçá;
 Caminhos do Sertão: Canudos
Seleção dos municípios
Dado o caráter experimental da pesquisa, os municípios foram
selecionados com base na representação dos dois mais importantes
motivos de atração de turistas da Bahia: Sol e Praia e Festas Juninas e/ou
Religiosas
Com isso, estarão cobertas tanto as modalidades dos equipamentos que
atendem aos turistas estrangeiros e nacionais de outras regiões do país,
quanto os do turismo interno e regional
Obs: O eventual interesse de parceiros poderá ampliar o número de
municípios pesquisados
Referência (Pesquisa Setur)
Como se trata de uma pesquisa inédita para o setor de turismo no Brasil,
realizamos uma amostra-piloto na localidade de Praia do Forte
Essa amostra foi realizada com vistas a subsidiar a elaboração do Termo de
Referência para contratação de empresa especializada
Mas o seu resultado já reforça a urgência de realizá-la de forma mais
profissional, uma vez que apontou elementos de grande impacto
econômico, como a compra, em Pernambuco, da quase totalidade do
marisco consumidos nos hotéis da localidade
Amostra-piloto Praia do Forte
A amostra-piloto foi realizada no período de 26 a 28 de agosto de 2009,
em Praia do Forte, município de Mata de São João, e teve como objetivo
mensurar, de forma simplificada, a demanda dos produtos e serviços,
detectando a origem de sua compra
A amostra foi realizada em 17 meios de hospedagem de grande, médio e
pequeno portes, representando mais de 75% do número de UH's dessa
localidade.
Além dos resorts, hotéis e pousadas, também fizeram parte dessa amostra
11 restaurantes
Meios de Hospedagem
Meios de hospedagem
No que se refere à aquisição de roupa de cama, mesa, banho e
fardamento, a maior parte das compras é feita fora do Estado,
especialmente em São Paulo e no Paraná (89,75%), com pequenas
incursões em Salvador (9,9%). São adquiridas por ano pela rede hoteleira
local 58.845 peças de enxoval e 19.098 unidades de fardaria
Anualmente são adquiridas também 53.768 unidades de móveis e
utensílios domésticos, a maioria em São Paulo e Salvador (50,2%) e na
Espanha (49,8%) – por conta do Iberostar
Já as 6.104 peças e objetos decorativos são adquiridos em Salvador
(74,2%) e no próprio município de Mata de São João (25,7%). – Feliz
exceção
Meios de hospedagem
 Das 15 toneladas mensais da carne consumida, 74,8% vêm de São Paulo.
 O mesmo acontece com os mariscos. Das 10 toneladas consumidas por mês,
78,8% vêm de Pernambuco
 De peixe, somente 1,6% das 12,2 toneladas consumidas todo mês é comprada
em Mata de São João. 98,4% vêm dos mercados de Salvador - mas não
necessariamente pescados na Bahia
 Apenas 0,3% das 11,5 toneladas de aves consumidas mensalmente é adquirida
em Mata de São João. 99,7% são compradas em Salvador, que, por sua vez,
importa dos estados do Paraná e Santa Catarina, 40% da demanda .
Meios de hospedagem
Salvador é também o ponto de compra de 100% dos produtos de limpeza,
papelaria e de mais de mil itens de alimentos perecíveis e não-perecíveis
A compra fora do municípios acontece até com produtos de padaria
Somente 44% das 14 toneladas consumidas são adquiridas em Mata de
São João. O restante é adquirido em Salvador
Meios de hospedagem
A pesquisa aferiu ainda o número de empregados fixos e
temporários, o valor médio das diárias e a taxa de
ocupação dos meios de hospedagem entrevistados.
Quadro Funcional
Porte UH Número
de Leitos
Empregos
fixos
Empregos
temporários
Número
Total
Grande
(2 MH’s)
2.740 1.460 370 1.830
Médio
(8 MH’s)
641 122 191 141
Pequeno
(7 MH’s)
385 27 5 42
Total
(17 MH’s)
3.766 1.609 404 2.013
Valor médio das diárias
Porte UH’s Diária Solteiro Diária Casal
Grande
(2 MH’s)
R$ 797,00 R$ 960,50
Médio
(8 MH’s)
R$ 203,81 R$ 206,94
Pequeno
(7 MH’s)
R$ 107,86 R$ 117,86
Total
(17 MH’s)
R$ 369,56 R$ 428,43
Taxa de Ocupação
Porte UH’s Taxa média anual
Grande (2 MH’s) 66,5%
Médio (8 MH’s) 54%
Pequeno (7 MH’s) 55,8%
Total (17 MH’s) 58,8%
Restaurantes, bares e similares
Bares e Restaurantes
A pesquisa realizada em 11 bares, restaurantes e similares apresentou
resultados semelhantes.
A maioria dos produtos, porém, é adquirida no próprio Estado da Bahia,
especialmente, em Salvador e Feira de Santana.
Quadro Funcional
Empregados
Fixos
Empregados
temporários
Número
Total
119 30 149
Conclusão
Conclusão
Além de nos ajudar a referenciar a Pesquisa da Produção Associada ao
Turismo em 11 zonas turísticas, a ser contratada ainda neste semestre,
essa amostra-piloto em Praia do Forte, reforça a necessidade da inserção
do turismo na matriz econômica do Estado e a capacidade do setor de
gerar emprego, trabalho e renda para a população local.
Demonstra também a necessidade da intervenção do Estado nos Arranjos
Produtivos Locais (APLs).
Conclusão
Indica a evasão de divisas do Estado, através de produtos que já são ou
que podem ser produzidos no local, inclusive itens para os quais a
localidade tem vocação, como é o caso de pescados.
Aponta ainda que a produção local de itens diferenciados, como objetos e
peças decorativas, tem plena aceitação das empresas que podem chegar a
consumir 100% da sua necessidade na própria localidade.
www.bahia.com.br

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Produção associada ao turismo praia do forte

  • 1. Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Turismo Integração Econômica
  • 2. A atividade turística na Bahia pode ser dividida em três fases distintas, marcadas por ações específicas, mas continuadas, que nós temos denominado de saltos:  1º Salto: Décadas de 30 e 70 do século XX e se caracterizou pela construção da identidade turística cultural e pela formação, no imaginário da própria Bahia, do Brasil e do mundo, da terra da magia, do encanto e do povo hospitaleiro. Produto lítero-musical, fruto da literatura de Jorge Amado e da música de Caymmi, com a ajuda providencial de Ary Barroso, com a música Na Baixa do Sapateiro, e, posteriormente, de Carmen Miranda e Walt Disney.  2º Salto: Entre 1970 e 2006, com a elaboração do primeiro planejamento para o turismo, feito por Rômulo Almeida, e com a implantação de infraestrutura de transporte e comunicação, de parques hoteleiros e da promoção turística da Bahia.  Mas também com a valiosa formação de um quadro técnico de excelência e de um grande acervo de informações sobre turismo que colocaram a Bahia como pioneira nessa área por muitos anos. Entretanto, apesar dos avanços, deixou algumas lacunas que, a partir de 2007, o atual governo vem tentando suprir.  3º Salto: Trata-se da convergência de três eixos estratégicos, que se constituem na base que fundamenta nosso conceito de turismo sustentável: qualidade, inovação e integração econômica, que trabalhados de forma associada à promoção do destino Bahia, visam preencher às grandes lacunas do modelo turístico passado: Graves deficiências na qualidade dos serviços e da mão-de- obra; Escassez de novos produtos e serviços turísticos; Implantação de parques hoteleiros, com enclaves desvinculados das economias regionais ao seu entorno.
  • 3. Eixo Inovação Programa de Desenvolvimento de Novos Produtos Programa de Desenvolvimento de Novos Segmentos Programa de Desenvolvimento de Novos Serviços
  • 4. Eixo Qualificação dos Serviços e do Destino • Programa de Qualificação dos Serviços Turísticos • Programa de Cadastramento e Fiscalização • Programa de Qualificação do Destino Bahia • Programa de Implantação de Infraestrutura Turística- Inpactur/Prodetur
  • 5. Eixo Estratégico Integração Econômica • Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Turismo • Programa de Regionalização e Gestão Participativa
  • 6. Integração Econômica Problema a resolver: Enclaves hoteleiros desvinculados das economias do entorno, ampliando os cinturões de pobreza
  • 7. Programa de Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Turismo O Programa visa incentivar a produção regional associada ao turismo e o desenvolvimento de negócios nos diversos municípios das zonas turísticas, proporcionando o crescimento das oportunidades de emprego e a geração de renda, a partir de processos produtivos que sejam compatíveis com a vocação regional.
  • 8. Objetivos do Programa A ideia, portanto, é fomentar toda produção associada ao setor de turismo, com vista a alcançar quatro grandes objetivos:  Inserir o turismo na matriz econômica do Estado, valorizando a atividade como indutora de desenvolvimento Viabilizar a geração de excedentes no turismo como atividade de exportação  Incluir a população local no sistema de geração de riqueza proporcionado pelo turismo  Implantar empreendimentos privados mais integrados às economias locais
  • 9. Estrutura do Programa O programa tem como base quatro pilares: • Pesquisas das Cestas de Consumo e de Bens e Serviços dos Complexos Turísticos e da Produção Local (Produção Associada ao Turismo) – A primeira do Brasil. • Contribuir com informação qualificada para a atração e implantação de empreendimentos produtivos ligados à atividade do turismo • Projeto de Fomento a Criação de Arranjos Produtivos Locais • Fortalecimento e promoção da atividades culturais e produtivas ligadas ao turismo (ex: São João da Bahia e Enoturismo)
  • 10. Estrutura do Programa A Pesquisa é o passo inicial do programa e tem a missão de gerar subsídios para a articulação dos órgãos governamentais:  Na execução do Projeto de Fomento à Criação de Arranjos Produtivos Locais  Na atuação e no apoio à implantação de empreendimentos privados mais integrados às economias locais.  No subsídio de informações sobre a estrutura produtiva regional já existente aos empreendimentos turísticos (hotéis, restaurantes, etc.) em implantação  Estímulo aos empreendimentos turísticos em implantação para a utilização de recursos e mão-de-obra locais e regionais. Ex: Cajaíba
  • 11. Projeto de Fomento à Criação de Arranjos Produtivos Locais A ideia deste projeto é promover a articulação entre os aglomerados de agentes econômicos e sociais, localizados no mesmo território, mas que ainda não apresentam vínculos consistentes com as redes hoteleiras e os serviços turísticos.
  • 12. Projeto de Fomento à Criação de Arranjos Produtivos Locais Nesta articulação estão incluídas empresas produtoras de bens e serviços finais, fornecedores de insumos e equipamentos, prestadores de serviços, comerciantes, clientes e também outras instituições públicas e privadas, voltadas para a formação e treinamento de recursos humanos, pesquisa, desenvolvimento e engenharia, promoção e financiamento Para isso, é preciso, primeiro, identificar as possibilidades de formação de aglomerados relacionados à produção associada ao turismo
  • 13. Pesquisa da Produção Associada ao Turismo A Pesquisa da Produção Associada ao Turismo tem exatamente esta finalidade Primeiro, vamos realizar um diagnóstico da estrutura da oferta dos bens e serviços turísticos e da produção local de 11 Pólos Turísticos do Estado. Esse diagnóstico será feito através do dimensionamento do número e das principais características dos equipamentos e empreendimentos turísticos existentes No caso específico dos meios de hospedagem, será feito também um diagnóstico da estrutura e dimensão do conjunto de insumos e de outros meios de produção consumidos por essa atividade, com identificação da localidade dos seus fornecedores diretos
  • 14. Objetos da Pesquisa  Alojamentos hoteleiros;  Alojamentos extra-hoteleiros (flats, casas de aluguel para turistas, camping e condomínios de segunda residência);  Restaurantes e barracas de praia;  Serviços de transporte (traslados, aluguel de veículos para passeios, estacionamentos);  Serviços de transporte marítimo e fluvial;  Serviços de limpeza, jardinagem e segurança para a atividade turística;  Serviços técnicos de entreteniimento (palco, som, luz, informática e novas tecnologias)  Empresas de receptivo e de guias;  Operadoras e agências de viagem;  Publicidade e gráfica;  Serviços de tecnologia de informação e de Internet para o turismo;  Equipamentos culturais e de lazer;  Produção artesanal e artística;  Empresas e instituições de qualificação profissional para o turismo;  Serviços gerais e de manutenção;  Empresas promotoras de entretenimento (showbusiness, agroshows e festivais)
  • 15. Abrangência (limitada pela profundidade e custo)  Baía de Todos-os-Santos: Itaparica, Vera Cruz, Cachoeira e Salvador;  Costa dos Coqueiros: Mata de São João;  Costa do Dendê: Cairu e Maraú;  Costa do Cacau: Itacaré e Ilhéus,  Costa do Descobrimento: Santa Cruz Cabrália, Eunápolis e Porto Seguro (Arraial D’Ajuda e Trancoso);  Costa das Baleias: Prado, Caravelas e Teixeira de Freitas;  Chapada Diamantina: Lençóis;  Lagos do São Francisco: Paulo Afonso e Juazeiro;  Caminhos do Oeste: Barreiras;  Vale do Jiquiriçá: Jiquiriçá;  Caminhos do Sertão: Canudos
  • 16. Seleção dos municípios Dado o caráter experimental da pesquisa, os municípios foram selecionados com base na representação dos dois mais importantes motivos de atração de turistas da Bahia: Sol e Praia e Festas Juninas e/ou Religiosas Com isso, estarão cobertas tanto as modalidades dos equipamentos que atendem aos turistas estrangeiros e nacionais de outras regiões do país, quanto os do turismo interno e regional Obs: O eventual interesse de parceiros poderá ampliar o número de municípios pesquisados
  • 17. Referência (Pesquisa Setur) Como se trata de uma pesquisa inédita para o setor de turismo no Brasil, realizamos uma amostra-piloto na localidade de Praia do Forte Essa amostra foi realizada com vistas a subsidiar a elaboração do Termo de Referência para contratação de empresa especializada Mas o seu resultado já reforça a urgência de realizá-la de forma mais profissional, uma vez que apontou elementos de grande impacto econômico, como a compra, em Pernambuco, da quase totalidade do marisco consumidos nos hotéis da localidade
  • 18. Amostra-piloto Praia do Forte A amostra-piloto foi realizada no período de 26 a 28 de agosto de 2009, em Praia do Forte, município de Mata de São João, e teve como objetivo mensurar, de forma simplificada, a demanda dos produtos e serviços, detectando a origem de sua compra A amostra foi realizada em 17 meios de hospedagem de grande, médio e pequeno portes, representando mais de 75% do número de UH's dessa localidade. Além dos resorts, hotéis e pousadas, também fizeram parte dessa amostra 11 restaurantes
  • 20. Meios de hospedagem No que se refere à aquisição de roupa de cama, mesa, banho e fardamento, a maior parte das compras é feita fora do Estado, especialmente em São Paulo e no Paraná (89,75%), com pequenas incursões em Salvador (9,9%). São adquiridas por ano pela rede hoteleira local 58.845 peças de enxoval e 19.098 unidades de fardaria Anualmente são adquiridas também 53.768 unidades de móveis e utensílios domésticos, a maioria em São Paulo e Salvador (50,2%) e na Espanha (49,8%) – por conta do Iberostar Já as 6.104 peças e objetos decorativos são adquiridos em Salvador (74,2%) e no próprio município de Mata de São João (25,7%). – Feliz exceção
  • 21. Meios de hospedagem  Das 15 toneladas mensais da carne consumida, 74,8% vêm de São Paulo.  O mesmo acontece com os mariscos. Das 10 toneladas consumidas por mês, 78,8% vêm de Pernambuco  De peixe, somente 1,6% das 12,2 toneladas consumidas todo mês é comprada em Mata de São João. 98,4% vêm dos mercados de Salvador - mas não necessariamente pescados na Bahia  Apenas 0,3% das 11,5 toneladas de aves consumidas mensalmente é adquirida em Mata de São João. 99,7% são compradas em Salvador, que, por sua vez, importa dos estados do Paraná e Santa Catarina, 40% da demanda .
  • 22. Meios de hospedagem Salvador é também o ponto de compra de 100% dos produtos de limpeza, papelaria e de mais de mil itens de alimentos perecíveis e não-perecíveis A compra fora do municípios acontece até com produtos de padaria Somente 44% das 14 toneladas consumidas são adquiridas em Mata de São João. O restante é adquirido em Salvador
  • 23. Meios de hospedagem A pesquisa aferiu ainda o número de empregados fixos e temporários, o valor médio das diárias e a taxa de ocupação dos meios de hospedagem entrevistados.
  • 24. Quadro Funcional Porte UH Número de Leitos Empregos fixos Empregos temporários Número Total Grande (2 MH’s) 2.740 1.460 370 1.830 Médio (8 MH’s) 641 122 191 141 Pequeno (7 MH’s) 385 27 5 42 Total (17 MH’s) 3.766 1.609 404 2.013
  • 25. Valor médio das diárias Porte UH’s Diária Solteiro Diária Casal Grande (2 MH’s) R$ 797,00 R$ 960,50 Médio (8 MH’s) R$ 203,81 R$ 206,94 Pequeno (7 MH’s) R$ 107,86 R$ 117,86 Total (17 MH’s) R$ 369,56 R$ 428,43
  • 26. Taxa de Ocupação Porte UH’s Taxa média anual Grande (2 MH’s) 66,5% Médio (8 MH’s) 54% Pequeno (7 MH’s) 55,8% Total (17 MH’s) 58,8%
  • 28. Bares e Restaurantes A pesquisa realizada em 11 bares, restaurantes e similares apresentou resultados semelhantes. A maioria dos produtos, porém, é adquirida no próprio Estado da Bahia, especialmente, em Salvador e Feira de Santana.
  • 31. Conclusão Além de nos ajudar a referenciar a Pesquisa da Produção Associada ao Turismo em 11 zonas turísticas, a ser contratada ainda neste semestre, essa amostra-piloto em Praia do Forte, reforça a necessidade da inserção do turismo na matriz econômica do Estado e a capacidade do setor de gerar emprego, trabalho e renda para a população local. Demonstra também a necessidade da intervenção do Estado nos Arranjos Produtivos Locais (APLs).
  • 32. Conclusão Indica a evasão de divisas do Estado, através de produtos que já são ou que podem ser produzidos no local, inclusive itens para os quais a localidade tem vocação, como é o caso de pescados. Aponta ainda que a produção local de itens diferenciados, como objetos e peças decorativas, tem plena aceitação das empresas que podem chegar a consumir 100% da sua necessidade na própria localidade.