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Material de Revisão
 2 º Filosofia
Tema: Política pra quê?
Prof. Felipe Serra
No Brasil usamos a palavra política em vários
 sentidos, o que dificulta o seu entendimento.
 Usamos ela para nos referir aos eleitos para
 exercer as funções legislativas ou
 executivas, para falar das regras de uma
 organização (...à política da empresa, do
 sindicato, do grêmio estudantil, da escola, da
 igreja...), ou para a pessoa ser mais flexível, e
 ainda sobre programas de governo.

Afinal, política é o que mesmo?
Na Grécia antiga as cidades-estados chamavam-se “pólis” e
os cidadão participavam da vida dessa, propondo os rumos
para ela e decidindo (votando) seu destino. Daí que política
é a arte de governar, de gerir o destino da cidade. Hoje em
dia, no entanto, a participação da população é pequena,
são os representantes que exercem “em nome do povo” o
poder. Restando dessa forma ao povo escolher, a partir da
lista de candidatos das coligações, qual “melhor” grupo de
partidos irá votar (uma vez que nosso voto vai para
coligação); e também fiscalizar. Outra interpretação de
política é a luta pelo poder, assim faz-se necessário refletir
sobre poder.
Estado
Estado seria, no entendimento geral, o
conjunto das instituições (governo, forças
armadas, funcionalismo público, etc.) que
controlam e administram uma nação; ou
ainda, país soberano, com estrutura própria e
politicamente organizado.
Marx defendia que o estado era o conjunto
da estrutura administrativa organizada pela
classe dominante para ela e em função
dela. Assim, de acordo com a situação da
luta de classes, os dominantes iriam
institucionalizar suas vontades, criando
estruturas capazes de legitimá-la, executá-
la e resguardá-la.
Para Émile Durkheim, a concepção de Estado
estaria preocupada com a coesão social. O
Estado deveria estar acima das organizações
comunitárias. O Estado cumpriria uma função
moral sem fins conceituais ou religiosos, à
exemplo disso, teríamos a Educação Pública. E
a intermediação entre governantes e os
governados deveria ser feita por canais como
jornais de imprensa livre.
Para Weber o Estado é: "Uma relação de homens
dominando homens, mediante violência
considerada legítima”. Essa violência se daria em
dois elementos: o aparato administrativo, pelo
qual cria as normas, organiza as instituições para
executá-las e fiscalizar seu cumprimento; o outro
é o monopólio da força para fazer cumprir suas
determinações (essa força pode ser física ou
não).
Ele ainda identificou três principais fontes de legitimidade
política: a primeira com base em motivos tradicionais é
derivada de uma crença de que as coisas deveriam ser
como foram no passado; Já a segunda é baseada em
liderança carismática é a devoção a um líder ou grupo que
é visto como excepcional heróico ou virtuoso; e na terceira
é sob a autoridade racional-legal, segundo a crença de que
um determinado grupo tenha sido colocado no poder de
forma legal, e que seus atos são justificáveis de acordo com
um código específico de leis escritas. Weber acreditava que
o Estado moderno se caracteriza, principalmente, apelando
para a autoridade racional-legal.
DEMOCRACIA
Palavra tem sua etimologia definida por dois
termos demos = povo e kratos = poder, assim
seu significado seria poder do povo ou
soberania popular. Para Marilena Chaui algumas
determinações a constituem o conceito de
democracia, são as idéias de conflito, abertura e
rotatividade, sendo os seus significados:
• Conflito: Significa que a democracia respeita as
  divergências de opinião, garantido o espaço de debate das
  idéias conflitante, ou seja, a exposição de seus argumentos
  e a discussão destes o tempo suficiente para a tomada de
  decisão por parte da população.
• Abertura: é a garantia que as informações circularão
  livremente e a cultura não será privilegio de alguns. Este
  pressupõe não só acesso a cultura, mas também aos meios
  de produção desta. Isso significa que uma educação de
  qualidade é uma necessidade da democracia, sem esta a
  caracterização de um estado como democrático fica
  seriamente comprometida.
• Rotatividade: O poder na democracia não privilegia grupos
  ou classe.
Existem basicamente dois tipos de democracia, a direta e a
representativa. Na primeira os cidadãos podem propor as leis
(direito de voz) e votar nas que foram propostas (direito de voto).
Na segunda os cidadãos votam em quem vai ter o direto de voz e
voto. Mas os defensores desta entendem que o direito de voz e
voto na democracia representativa é o direito de falar e votar nos
candidatos das coligações. E também argumentam que seria
impossível hoje em dia uma democracia direta, pois não dá para
juntar as pessoas de uma cidade em uma praça como faziam os
gregos. No entanto, algumas inovações tecnológicas (computador,
internet, telefone celular, etc..) tem sido um obstáculo para esse
argumento, uma vez que, por meio delas se vota em quem vai sair
do BBB, da fazenda, ou no filme que vai passar no intercine, se
fazem enquetes, se compartilha idéias nas redes sociais, etc. Ao
passo que os defensores da democracia direta afirmam que os
povos do mundo não se sentem realmente representados pelos
eleitos, fora os problemas de financiamento de campanha.
O totalitarismo é uma experiência política que se refere
a alguns tipo de governo. É um sistema de governo em
que todos os poderes ficam concentrados nas mãos do
governante. Desta forma, no regime totalitário não há
espaço para a prática da democracia, nem mesmo a
garantia aos direitos individuais. Neste, o líder decreta
leis e toma decisões políticas e econômicas de acordo
com suas vontades. Embora possa haver sistema
judiciário e legislativo em países de sistema totalitário,
eles acabam ficam às margens do poder.
Outras características dos regimes totalitários:
  - Uso excessivo de força militar como forma de reprimir
  qualquer tipo de oposição ao governo;
  - Falta de eleições ou, quando ocorrem, são
  manipuladas;
  - Censura e controle dos meios de comunicação
  (revistas, jornais, rádio);
  - Propaganda governamental como forma de exaltar a
  figura do líder.
Entre muitos pontos importantes e relevantes do Discurso em si,
   ressalta-se:
_ O poder que um só homem exerce sobre os outros é ilegítimo.
_ A preferência pela república em detrimento da monarquia.
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_ Etienne de La Boétie afirma no Discurso a liberdade e a
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Revisão de filosofia politica

  • 1. Material de Revisão 2 º Filosofia Tema: Política pra quê? Prof. Felipe Serra
  • 2. No Brasil usamos a palavra política em vários sentidos, o que dificulta o seu entendimento. Usamos ela para nos referir aos eleitos para exercer as funções legislativas ou executivas, para falar das regras de uma organização (...à política da empresa, do sindicato, do grêmio estudantil, da escola, da igreja...), ou para a pessoa ser mais flexível, e ainda sobre programas de governo. Afinal, política é o que mesmo?
  • 3. Na Grécia antiga as cidades-estados chamavam-se “pólis” e os cidadão participavam da vida dessa, propondo os rumos para ela e decidindo (votando) seu destino. Daí que política é a arte de governar, de gerir o destino da cidade. Hoje em dia, no entanto, a participação da população é pequena, são os representantes que exercem “em nome do povo” o poder. Restando dessa forma ao povo escolher, a partir da lista de candidatos das coligações, qual “melhor” grupo de partidos irá votar (uma vez que nosso voto vai para coligação); e também fiscalizar. Outra interpretação de política é a luta pelo poder, assim faz-se necessário refletir sobre poder.
  • 4.
  • 6. Estado seria, no entendimento geral, o conjunto das instituições (governo, forças armadas, funcionalismo público, etc.) que controlam e administram uma nação; ou ainda, país soberano, com estrutura própria e politicamente organizado.
  • 7. Marx defendia que o estado era o conjunto da estrutura administrativa organizada pela classe dominante para ela e em função dela. Assim, de acordo com a situação da luta de classes, os dominantes iriam institucionalizar suas vontades, criando estruturas capazes de legitimá-la, executá- la e resguardá-la.
  • 8. Para Émile Durkheim, a concepção de Estado estaria preocupada com a coesão social. O Estado deveria estar acima das organizações comunitárias. O Estado cumpriria uma função moral sem fins conceituais ou religiosos, à exemplo disso, teríamos a Educação Pública. E a intermediação entre governantes e os governados deveria ser feita por canais como jornais de imprensa livre.
  • 9. Para Weber o Estado é: "Uma relação de homens dominando homens, mediante violência considerada legítima”. Essa violência se daria em dois elementos: o aparato administrativo, pelo qual cria as normas, organiza as instituições para executá-las e fiscalizar seu cumprimento; o outro é o monopólio da força para fazer cumprir suas determinações (essa força pode ser física ou não).
  • 10. Ele ainda identificou três principais fontes de legitimidade política: a primeira com base em motivos tradicionais é derivada de uma crença de que as coisas deveriam ser como foram no passado; Já a segunda é baseada em liderança carismática é a devoção a um líder ou grupo que é visto como excepcional heróico ou virtuoso; e na terceira é sob a autoridade racional-legal, segundo a crença de que um determinado grupo tenha sido colocado no poder de forma legal, e que seus atos são justificáveis de acordo com um código específico de leis escritas. Weber acreditava que o Estado moderno se caracteriza, principalmente, apelando para a autoridade racional-legal.
  • 12. Palavra tem sua etimologia definida por dois termos demos = povo e kratos = poder, assim seu significado seria poder do povo ou soberania popular. Para Marilena Chaui algumas determinações a constituem o conceito de democracia, são as idéias de conflito, abertura e rotatividade, sendo os seus significados:
  • 13. • Conflito: Significa que a democracia respeita as divergências de opinião, garantido o espaço de debate das idéias conflitante, ou seja, a exposição de seus argumentos e a discussão destes o tempo suficiente para a tomada de decisão por parte da população. • Abertura: é a garantia que as informações circularão livremente e a cultura não será privilegio de alguns. Este pressupõe não só acesso a cultura, mas também aos meios de produção desta. Isso significa que uma educação de qualidade é uma necessidade da democracia, sem esta a caracterização de um estado como democrático fica seriamente comprometida. • Rotatividade: O poder na democracia não privilegia grupos ou classe.
  • 14.
  • 15. Existem basicamente dois tipos de democracia, a direta e a representativa. Na primeira os cidadãos podem propor as leis (direito de voz) e votar nas que foram propostas (direito de voto). Na segunda os cidadãos votam em quem vai ter o direto de voz e voto. Mas os defensores desta entendem que o direito de voz e voto na democracia representativa é o direito de falar e votar nos candidatos das coligações. E também argumentam que seria impossível hoje em dia uma democracia direta, pois não dá para juntar as pessoas de uma cidade em uma praça como faziam os gregos. No entanto, algumas inovações tecnológicas (computador, internet, telefone celular, etc..) tem sido um obstáculo para esse argumento, uma vez que, por meio delas se vota em quem vai sair do BBB, da fazenda, ou no filme que vai passar no intercine, se fazem enquetes, se compartilha idéias nas redes sociais, etc. Ao passo que os defensores da democracia direta afirmam que os povos do mundo não se sentem realmente representados pelos eleitos, fora os problemas de financiamento de campanha.
  • 16. O totalitarismo é uma experiência política que se refere a alguns tipo de governo. É um sistema de governo em que todos os poderes ficam concentrados nas mãos do governante. Desta forma, no regime totalitário não há espaço para a prática da democracia, nem mesmo a garantia aos direitos individuais. Neste, o líder decreta leis e toma decisões políticas e econômicas de acordo com suas vontades. Embora possa haver sistema judiciário e legislativo em países de sistema totalitário, eles acabam ficam às margens do poder.
  • 17. Outras características dos regimes totalitários: - Uso excessivo de força militar como forma de reprimir qualquer tipo de oposição ao governo; - Falta de eleições ou, quando ocorrem, são manipuladas; - Censura e controle dos meios de comunicação (revistas, jornais, rádio); - Propaganda governamental como forma de exaltar a figura do líder.
  • 18. Entre muitos pontos importantes e relevantes do Discurso em si, ressalta-se: _ O poder que um só homem exerce sobre os outros é ilegítimo. _ A preferência pela república em detrimento da monarquia. _ As crenças religiosas são frequentemente usadas pelas monarquias para manter o povo sob sujeição e jugo. _ Etienne de La Boétie afirma no Discurso a liberdade e a igualdade de todos os homens na dimensão política. _ Evidencia, pela primeira vez na história, a força da opinião pública. _ Repele todas as formas de demagogia. _ Incursionando pioneiramente pelo que mais tarde ficará conhecido como psicologia de massas, informa da irracionalidade da servidão, desde o título provocativo da Obra, indicada como uma espécie de vício, de doença coletiva.
  • 19. Não é vergonhoso ver um número infinito de homens não só obedecer, mas rastejar (...)?” (...) Sob o domínio de um governo tirano, muitas adversidades são impostas, injustificadamente, a despeito de todas as implicações, atingindo desde os bens materiais até os laços afetivos mais caros, tudo ao bel-prazer de um homenzinho, o mais das vezes, covarde, vil e até afeminado.
  • 20. A valentia é ausente, quando falta a liberdade. Os escravos não têm o mesmo ímpeto que os homens livres(...) Os escravos, inteiramente sem coragem e vivacidade, têm o coração baixo e mole, e são incapazes de qualquer grande ação. Disso bem sabem os tiranos; assim fazem todo o possível para torná-los sempre mais fracos e covardes”
  • 21. Não são as armas que defendem um tirano, (...) mas sempre quatro ou cinco homens que o apóiam e que para ele sujeitam o país inteiro. Sempre foi assim (...) Os súditos são usados uns contra os outros, pelo tirano, para fins de preservação do poder. O tirano, assim, “é guardado por aqueles de quem deveria se guardar (...)
  • 22. O que os tiranos mais buscam, mesmo, é uma certa devoção dos dominados. (...) É o segredo e a força da dominação, o apoio e fundamento de toda tirania. Muito se enganaria aquele que pensasse que as alabardas dos guardas e o estabelecimento de sentinelas garantem os tiranos.
  • 23. Em toda parte e em todos os lugares a escravidão é odiosa para os homens e a liberdade lhes é cara (...) Porém, os que nasceram na servidão não são verdadeiros conhecedores da liberdade. Assim, a primeira razão da servidão voluntária é o hábito (...) outra: sob os tiranos, os homens se tornam necessariamente covardes e afeminados (...)
  • 24. VEJA UM RESUMO DO MITO DAS CAVERNAS • Link: http://www.brasilescola.com/filosofia/mito -caverna-platao.htm