O documento discute o carcinoma superficial de bexiga de alto grau. Resume que:
1) Estes tumores apresentam alto risco de recorrência e progressão, especialmente quando maiores que 3cm ou multifocais;
2) A cistectomia radical precoce melhora a sobrevida quando há dois ou mais fatores de risco;
3) O tratamento conservador com BCG pode ser tentado para tumores menores e solitários sem CIS, mas a cistectomia deve ser considerada em caso de falha ou recorrência.
6. A: interval to first recurrence Holmang et al. J Urol. 165:1124-1130,2001 B: interval to progression
7. Tumores Superficiais 75 % dos tumores de bexiga. Definidos como tumores que não atingem a camada muscular. Tratamento requer a retirada total da lesão, usualmente através de RTU associada ou não a terapia intravesical
10. SUPERFICIAL BLADDER CANCER Ta T1 Incidence (%): 70 30 (12-57) 5 year survival (%): 90 72 Progression (%): 15 29 (18-75) Herr et al. SemUrol 8:254-261,1990.
11. CARCINOMA OF THE BLADDERTumor Stage vs Progression Progression per 100 person/year
12. Tratamento Adequado Ressecção total do tumor Verificação – patologia – muscular Uso de quimio/imunoterapia Falha no tratamento Recorrência Progressão
13.
14. SURVIVAL OF STAGE T1 TUMORS, STRATIFIED BY DEPTH OF INVASION ACCORDING TO THE LEVEL OF THE MUSCULARIS MUCOSAE Stage Cases 1 year 3 year 5 year T1 170 100% 92.3% 74.5% T1A* 50 100% 96.6% 86.4% T1B 49 100% 97.2% 51.7% log rank, P<0.02 Angulo et al. Urol 45:47-53,1995.
15. CARCINOMA OF THE BLADDERTumor Stage vs Progression Progression per 100 person/year
16. Re-RTUbx Verificar ressecção completa da lesão Evidências de multifocalidade e Cis Tu residual – 26 – 83% Restadiamento – 49% Entre 4 a 6 semanas após a RTU inicial
19. Herr & Donat Upstaging: 9% Ta AG 23% T1 AG 0% G BG 72% de progressão de estadioemoutrolugardabxquenão o T inicial Re-RTU foi mais preditiva de progressão que a resposta ao BCG
20. Herr & Donat - conclusões Re-RTU é fundamental emtumoresuroteliais de alto risco(grandes, AG, T1, CIS, multifocal) T1AG na re-RTUestá relacionado a alta taxa de progressão apesar do BCG Tempo progressão: 12 a 18 meses Local progressão: Mesmo que lesão primária: 28% Outro local: 72%
23. Fatores de Risco – T1 Alto Grau Presença de Ca in situ (CIS) Acometimento de uretra prostática ou ureter distal Multifocalidade Tamanho > 3 cm (imagem) Profundidade de infiltração na lâmina própria (T1B) Invasão linfovascular Tumor em divertículo vesical
24. Terapia Vesical Adjuvante BCG Tratamento de escolha Baixo custo Vários esquemas taxa de recorrência: 20 a 80% EurUrol 2009;56:247–56 taxa de progressão em alto risco (T1AG) – manutenção é fundamental J Urol 2002;168:1964–70
25. Terapia Vesical Adjuvante MITOMICINA C Alto custo e muitos sintomas vesicais irritativos Uso único pós RTUbx Tem mais valor em casos de baixo risco (TaG1) para recorrência Benefício limitado recorrência em 39% É preciso tratar 8,5 pacientes para evitar recorrência em 1 J Urol 2004;171:2186–90 EurUrol 2008;54:303–14
26. T2 inicial x Progressão Ca urotelial progressivamente músculo-invasor (a partir de T1) tem pior prognóstico que o invasor primário – sobrevida ca-específica 37% x 67% Schrier, EurUrol2004 Ca urotelial superficial alto risco: cistectomiaprecocextardiaapósfalhaao BCG -sobrevidaem 10 anos: 69% x 26% Herr, J Urol 2001
29. Early Versus Deferred Cystectomy for Initial High-Risk T1G3 Urothelial Carcinoma of the Bladder: Do Risk Factors Define FeasibilityofBladder-Sparing Approach? Stefan Denzinger *, Hans-Martin Fritsche, Wolfgang Otto, Andreas Blana,Wolf-Ferdinand Wieland, MaximilianBurger Department of Urology, University of Regensburg, Regensburg, Germany
30. 189 T1AG de 1995 a 2005 FATORES DE RISCO: Tumor > 3 cm Multifocalidade CIS concomitante Critério de entrada: T1AG com 2 fatores de risco: 56% (105 pacientes) Proposto cistectomia radical (CR) 51% aceitou (CR 1 mês pós RTUbx) e 49% recusou: conservador Trat conservador: BCG 6 semanas com nova RTU de cicatriz e lesões suspeitas em 1 mês; cistoscopia + lavado 3/3 meses Recorrência em todos os casos: cistectomia tardia Recorrência T1G3: 48% CIS: 38% P2: 34% Tempo médio RTUbx – cistectomia: 11,2m (3-19)
33. Sobrevida ca-específica CONCLUSÕES T1G3 com 2 fatores de risco: cistectomia precoce, particularmente na presença de CIS Tu < 3 cm e solitários: BCG
34. Cistectomia Precoce x Tratamento Conservador Discutir com paciente Morbidade cistectomia: 20 – 30% Porém, retardo no tratamento piora sobrevida Falha BCG Jovem Sem co-morbidades Presença de fatores de risco CISTECTOMIA
35. Cistectomia Precoce Apresenta a melhortaxa de sobrevida É curativa – nãomantemoriscodadoença Erro de estadiamento RTU: 34 – 62% Permite um diagnósticopatológicoprecisoepodeauxiliarnadefinição de tratamentosadjuvantes Entretanto, Existeumadiscrepância entre odesejo do médicoe dos pacientes … Maioria dos serviços de referência: cistectomiaprecoce Maioria dos pacientes: BCG Urologistasnãohabituados a lidar com ca-bx: tendência a seremconservadores
36. T1AG A pergunta a ser feitanãoé: “A cistectomia já esta indicada?” E sim: “ Quandopodemosfazer um tratamentomenorque a cistectomia?”
37. Quando podemos preservar a bexiga com mais segurança em T1 alto grau? Tu < 3 cm Solitário Ausência de CIS Re-RTU: T0 / Ta