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UNIVERSIDADE SÉNIOR
CONTEMPORÂNEA
1
UNIVERSIDADE SÉNIOR
CONTEMPORÂNEA
• PATRIMÓNIO CULTURAL E
PAISAGÍSTICO PORTUGUÊS
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
2
UNIVERSIDADE SÉNIOR
CONTEMPORÂNEA
• Museu Nacional Machado de Castro
Professor Doutor Artur Filipe dos Santos
3
O Museu Nacional Machado de
Castro está situado em Coimbra,
perto da Universidade e da Sé
Catedral, no antigo Paço
Episcopal (Paço dos Bispos de
Coimbra).
4
Abriu ao público em 1913 e
manteve sempre o nome de
Machado de Castro, um escultor
conimbricense.
5
Estão patentes neste museu
coleções de peças religiosas
provenientes de conventos e
mosteiros, de peças de ouro e de
prata, de cerâmica e achados
arqueológicos.
6
O Museu Nacional de Machado
de Castro é um dos mais
importantes museus de belas
artes e arqueologia de Portugal,
tanto pela quantidade como pela
qualidade das suas coleções.
7
Quem foi Joaquim Machado de
Castro
“Cavalleiro da Ordem de Christo,
Esculptor da Casa Real e Obras
Públicas. Nasceu em Coimbra aos
19 de Junho de 1731. Falece em
Lisboa a 17 de Novembro de
1822.
8
Quem foi Joaquim Machado de Castro
Machado de Castro foi um dos escultores de
maior influência na Europa do século XVIII e
princípio do século XIX.
9
Quem foi Joaquim Machado de
Castro
Conhecido como escultor de
Lisboa, Machado de Castro é
todavia natural de Coimbra, à
qual deveu, além do berço, a
formação humanista que recebeu
dos Jesuítas.
10
Quem foi Joaquim Machado de Castro
Esses valores, bem como a aptidão
para a arte que descobriu com seu pai,
Manuel Machado Teixeira, mestre de
nome na cidade, e o contacto direto
com o italiano Alessandro Giusti,
fizeram dele o maior e mais culto dos
escultores portugueses do seu tempo.
11
Quem foi Joaquim Machado de
Castro
Machado de Castro repôs a
tradição da escultura em pedra,
numa época em que em Portugal
predominava a escultura em
madeira, e corporizou um grande
esforço no sentido da
dignificação da escultura e do
seu ofício.
12
Quem foi Joaquim Machado de
Castro
Foi o primeiro escultor português
a escrever sobre escultura e
traçou as coordenadas essenciais
de uma metodologia: toda a obra
deve começar por um projeto,
com elaboração de desenho e
modelo, antecedendo a execução.
13
Quem foi Joaquim Machado de Castro
Da sua vasta produção destacam-se, além dos
trabalhos que executou, diversos estudos,
desenhos e modelos preparatórios, e uma obra
literária ímpar: escritos e teorizações sobre
escultura que reafirmam constantemente o seu
caráter intelectual.
14
Quem foi Joaquim Machado de
Castro
Da sua significativa produção
escrita destacamos as seguintes
obras:
Carta, que hum affeiçoado às
artes do desenho escreveo a hum
alumno de escultura… (1780);
15
Quem foi Joaquim Machado de Castro
Discurso sôbre as utilidades do
desenho (1788): Ver mais
Descripção analytica da execução da estatua
equestre erigida em Lisboa à glória do Senhor
Rei Fidelissimo D. José I , ( 1810): Ver mais
Dicionário de escultura (1850) [edição
póstuma]: Ver mais
16
Quem foi Joaquim Machado de
Castro
Para além da escultura, descrevia
extensamente o seu trabalho, do
qual se destaca, a extensa análise
sobre a estátua de José I que se situa
na Praça do Comércio em Lisboa,
intitulada: Descripção analytica da
execução da estátua equestre,
Lisboa 1810.
17
A (Descripção) consiste no relato
pormenorizado, feito ao estilo e à
execução técnica, levada a cabo no
que é considerado o seu melhor
trabalho, a estátua equestre do Rei
D. José I de Portugal datada de 1775,
como parte da obra de reconstrução
da cidade de Lisboa, seguindo os
planos de Marquês de Pombal, logo
após o Terramoto de 1755.
18
Quem foi Joaquim Machado de
Castro
As partes da construção estão
detalhadas e ilustradas, incluindo
variados planos e componentes
utilizados para a sua execução.
19
Quem foi Joaquim Machado de
Castro
Na introdução da sua obra Machado
de Castro comenta outras estátuas
equestres situadas em diversas
praças europeias.
20
O Paço dos Bispos de Coimbra
O paço dos bispos de Coimbra foi
edificado na Alta da cidade, no local
onde em meados do século I as
autoridades romanas edificaram
o forum de Aeminium (ou Emínio),
antiga cidade romana onde é hoje
Coimbra, fundada no tempo de
César Augusto.
21
O Paço dos Bispos de Coimbra
Emínio localizava-se junto à estrada
romana que ligava Olisipo (Lisboa) a
Bracara Augusta (Braga), passando
também por Conímbriga, importante
cidade situada 20 km ao sul de
Emínio.
22
O Paço dos Bispos de Coimbra
Os saqueios de Conímbriga pelos
suevos na década de 460 fizeram
com que muitos de seus
habitantes fugissem para Emínio, o
que terminou levando à mudança
do nome de Emínio para Coimbra
no século VI.
23
O Paço dos Bispos de Coimbra
Em Emínio conserva-se um
criptopórtico, no local onde hoje
está implantado o Museu Machado
de Castro.
24
O Paço dos Bispos de Coimbra
Este criptopórtico foi construído em
dois andares. No piso superior, uma
galeria em forma de II envolve outra
do mesmo traçado. Em cada braço,
três passagens dão acesso de uma a
outra galeria, no topo as galerias
também comunicam umas com as
outras
25
O Paço dos Bispos de Coimbra
A construção desta estructura foi a
solução encontrada pelos
engenheiros romanos para
ultrapassar o declive natural do
terreno, criando-se uma plataforma
artificial onde foi implantado o
fórum da cidade.
26
O Paço dos Bispos de Coimbra
Gaio Sévio Lupo (século II) arquiteto
romano, suposto autor (com base
em inscrição) da Torre de Hércules
na Galiza, e que alguns apontam
também como o provável arquitecto
do criptopórtico.
27
O Paço dos Bispos de Coimbra
Depois da invasão germânica do
século V este espaço público romano
ficou abandonado, só voltando a
haver notícias dele em finais do
século XI.
28
O Paço dos Bispos de Coimbra
Data de 1083 um documento que
menciona a primitiva igreja de São
João de Almedina, da qual subsistem
os vestígio de um claustro pré-
românico.
29
O Paço dos Bispos de Coimbra
Entre 1128 e 1131 o bispo D.
Bernardo mandou construir a nova
igreja de São João, que serviu de
capela episcopal até aos finais da
centúria de Seiscentos.
30
O Paço dos Bispos de Coimbra
Terá sido nesta época que se
edificaram as primeiras estruturas
do paço dos bispos, que a partir dos
finais do século XII passou a ser
delimitado por uma cerca, que
integrava também o pátio da
residência.
31
O Paço dos Bispos de Coimbra
Nas últimas décadas do século XVI D.
Afonso de Castelo Branco ordenou diversas
obras no edifício, nomeadamente a
remodelação de parte da estrutura (a ala
sul), a execução de um pórtico de gosto
classicista e a construção de uma
magnífica loggia que une os dois corpos
laterais, cuja traça se atribui a Filipe Terzi.
32
Filipe Terzi (ou Terzio)
Filippo Terzi (Bolonha, 1520 —
Setúbal, 1597) foi um arquiteto e
engenheiro militar italiano.
33
Filipe Terzi (ou Terzio)
No ano de 1578 acompanhou
Sebastião de Portugal (1568-1578)
na desastrosa expedição a Marrocos,
onde foi feito prisioneiro na batalha
de Alcácer Quibir. No entanto, no
ano seguinte, após negociação do
seu resgate pelo cardeal D. Henrique
(1578-1580) terá regressado a
Portugal.
34
Filipe Terzi (ou Terzio)
É autor de diversas obras em
Portugal, nomeadamente em
Coimbra e Lisboa, de que se
destacam o torreão do Paço Real e a
reconstrução da igreja do mosteiro
de São Vicente de Fora, ou o
Aqueduto de São Sebastião em
Coimbra, mestre das obras do
convento de Tomar, entre outras
35
O Paço dos Bispos de Coimbra
Entre 1684 e 1704 foi realizada outra
grande obra no paço, a reconstrução
da igreja, segundo uma nova
orientação da estrutura que permitiu
que a entrada no templo passasse a
ser feita a partir da rua, ao contrário
do que até então sucedia.
36
O Paço dos Bispos de Coimbra
No século XIX, um dos blocos do paço episcopal foi renovado
pelo engenheiro Adolfo Loureiro, que lhe conferiu um
programa de gosto neo-manuelino. No entanto, estas últimas
modificações não evitaram uma progressiva degradação do
edifício, e no final da centúria o bispo D. Manuel de Bastos
Pina deixou de habitar o espaço.
37
O Paço dos Bispos de Coimbra
A 10 de Fevereiro de 1912 o Paço
Episcopal foi cedido à Câmara
Municipal de Coimbra para que aí se
instalasse um museu. Para esse efeito,
foram iniciadas obras no mês seguinte,
e em Outubro de 1913 abria ao público
o Museu Machado de Castro, com
núcleos de arte romana, arquitectura
medieval, escultura, pintura,
ourivesaria, ou mobiliário.
38
O Paço dos Bispos de Coimbra
Nos anos seguintes procedeu-se à
adaptação da Igreja de São João de
Almedina, entretanto secularizada, a
espaço museológico, que recebeu a partir
de 1923 a secção de arte sacra do museu.
Em todo este processo destacou-se a figura
de A. Augusto Gonçalves, o seu primeiro
director e um dos maiores defensores do
espaço museológico conimbricense.
39
O Museu
Em 10 de fevereiro de 1912 o Paço é
cedido à Câmara Municipal de Coimbra,
mediante pagamento de uma renda, para
instalação do Museu, iniciando-se logo no
mês seguinte as obras mínimas de
adaptação, graças a um particular, Manuel
Rodrigues da Silva, que adianta do seu
dinheiro para garantir a inauguração, em
outubro do ano seguinte.
40
O Museu
Embora ansioso por manter o museu
regularmente aberto, cumprindo a missão
pedagógica que lhe era tão cara, A.
Augusto Gonçalves não hesita em mudar
ou fechar secções para melhorar as
condições de exposição.
41
O Museu
A luz é, para si, um elemento fundamental;
outro é o arranjo das salas; outro ainda, a
segurança. Num edifício cujo interior é tão
escuro e compartimentado, sonha com
uma intervenção profunda a que sempre
faltará projeto global desenhado e
financiamento adequado. Apenas no rés
do-chão pode deixar o seu cunho.
42
O Museu
Muito interessante é a decisão de fechar as
salas de pintura, em 1914, para ampliar o
espaço expositivo e dotá-lo de luz zenital
(fig.), no intuito de melhorar o controlo da
temperatura excessiva, no verão.
43
O Museu
No ano seguinte, Gonçalves recebe a
verba necessária a essa obra e
também ao início da adaptação da
igreja de S. João de Almedina,
entretanto secularizada. Esta dá
lugar a um processo controverso,
pois o Conselho de Arte Nacional é
desfavorável à utilização do templo
para fins museais.
44
O Museu
No entanto, a secção de arte sacra
acaba por ser aberta ao público na
igreja, em 1923.
45
O Museu
Com Vergílio Correia na direção, os
edifícios que compõem o Museu vão
sofrer reforma mais profunda, de
acordo com um plano global,
elaborado em 1935, que irá sendo
executado morosamente, em função
do escasso financiamento anual.
46
O Museu
Apesar dos sucessivos melhoramentos, as
áreas são insuficientes e as infraestruturas
não respondem aos quesitos de um museu
moderno. A decisão de transferir para o
pátio norte a ‘Capela do Tesoureiro’ – uma
das melhores obras que João de Ruão
executou para o Convento de S. Domingos
– agrava, a partir de 1967, as dificuldades
de circulação interna e cria sérios
problemas de conservação ao edifício e à
própria capela
47
O Museu
Assim, na década de 80, inicia-se um
processo de aquisição do terreno
adjacente, a oeste, para ampliação do
Museu, no âmbito de um programa –
apenas consolidado no final de 90 – que
contemplará, simultaneamente, todos os
aspetos estruturais e expositivos. As obras
que hão de concretizá-lo e as sondagens
arqueológicas e geo-técnicas que as
antecedem, obrigam ao encerramento
total em 2004. Reabriu em 2012.
48
Coleções
As colecções do museu contabilizam-se em cerca de 15000
peças de escultura; pintura; desenho; artes decorativas
(ourivesaria, cerâmica, mobiliário, e têxteis); e arqueologia
(esculturas, epigrafia, numismática).
49
Coleções
Escultura
Trata-se de uma das duas melhores
colecções de escultura Portuguesa (a
outra é a do Museu Nacional de Arte
Antiga).
50
Coleções
Escultura
Trata-se de uma das duas melhores
colecções de escultura Portuguesa (a
outra é a do Museu Nacional de Arte
Antiga), com obras de João de Ruão,
mestre Pêro (escultor do túmulo da
Rainha Santa Isabel, Nicolau de
Chanterene, Frei Cipriano da Cruz.
51
Coleções
Pintura
Colecção maioritariamente de pintura
portuguesa dos séculos XV ao XX, incluindo
também um interessante núcleo de
pinturas Flamengas do século XVI, de
autores como Cristovão de Figueiredo,
Garcia Fernandes, Josefa de Óbidos, Padre
Alexandrino de Carvalho
52
Coleções
Artes Decorativas
Inclui uma importante colecção de ourivesaria sacra dos séculos
XII ao XVIII, incluindo algumas das obras primas da ourivesaria
portuguesa (cálice de D. Gueda Menendis do século XII, tesouro
da Rainha Santa Isabel, Custodia manuelina da Sé (século XVI),
Custódia do Sacramento (século XVIII).
53
Coleções
Artes Decorativas
Importantes núcleos de têxteis de função religiosa, mobiliário,
cerâmica portuguesa e oriental. Inclui um importante núcleo de
artes decorativas do extremo oriente (China, Japão), em parte
depositada e em exposição no Museu do Oriente (Lisboa).
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Museu Nacional Machado de Castro: História e Coleções

  • 2. UNIVERSIDADE SÉNIOR CONTEMPORÂNEA • PATRIMÓNIO CULTURAL E PAISAGÍSTICO PORTUGUÊS Professor Doutor Artur Filipe dos Santos 2
  • 3. UNIVERSIDADE SÉNIOR CONTEMPORÂNEA • Museu Nacional Machado de Castro Professor Doutor Artur Filipe dos Santos 3
  • 4. O Museu Nacional Machado de Castro está situado em Coimbra, perto da Universidade e da Sé Catedral, no antigo Paço Episcopal (Paço dos Bispos de Coimbra). 4
  • 5. Abriu ao público em 1913 e manteve sempre o nome de Machado de Castro, um escultor conimbricense. 5
  • 6. Estão patentes neste museu coleções de peças religiosas provenientes de conventos e mosteiros, de peças de ouro e de prata, de cerâmica e achados arqueológicos. 6
  • 7. O Museu Nacional de Machado de Castro é um dos mais importantes museus de belas artes e arqueologia de Portugal, tanto pela quantidade como pela qualidade das suas coleções. 7
  • 8. Quem foi Joaquim Machado de Castro “Cavalleiro da Ordem de Christo, Esculptor da Casa Real e Obras Públicas. Nasceu em Coimbra aos 19 de Junho de 1731. Falece em Lisboa a 17 de Novembro de 1822. 8
  • 9. Quem foi Joaquim Machado de Castro Machado de Castro foi um dos escultores de maior influência na Europa do século XVIII e princípio do século XIX. 9
  • 10. Quem foi Joaquim Machado de Castro Conhecido como escultor de Lisboa, Machado de Castro é todavia natural de Coimbra, à qual deveu, além do berço, a formação humanista que recebeu dos Jesuítas. 10
  • 11. Quem foi Joaquim Machado de Castro Esses valores, bem como a aptidão para a arte que descobriu com seu pai, Manuel Machado Teixeira, mestre de nome na cidade, e o contacto direto com o italiano Alessandro Giusti, fizeram dele o maior e mais culto dos escultores portugueses do seu tempo. 11
  • 12. Quem foi Joaquim Machado de Castro Machado de Castro repôs a tradição da escultura em pedra, numa época em que em Portugal predominava a escultura em madeira, e corporizou um grande esforço no sentido da dignificação da escultura e do seu ofício. 12
  • 13. Quem foi Joaquim Machado de Castro Foi o primeiro escultor português a escrever sobre escultura e traçou as coordenadas essenciais de uma metodologia: toda a obra deve começar por um projeto, com elaboração de desenho e modelo, antecedendo a execução. 13
  • 14. Quem foi Joaquim Machado de Castro Da sua vasta produção destacam-se, além dos trabalhos que executou, diversos estudos, desenhos e modelos preparatórios, e uma obra literária ímpar: escritos e teorizações sobre escultura que reafirmam constantemente o seu caráter intelectual. 14
  • 15. Quem foi Joaquim Machado de Castro Da sua significativa produção escrita destacamos as seguintes obras: Carta, que hum affeiçoado às artes do desenho escreveo a hum alumno de escultura… (1780); 15
  • 16. Quem foi Joaquim Machado de Castro Discurso sôbre as utilidades do desenho (1788): Ver mais Descripção analytica da execução da estatua equestre erigida em Lisboa à glória do Senhor Rei Fidelissimo D. José I , ( 1810): Ver mais Dicionário de escultura (1850) [edição póstuma]: Ver mais 16
  • 17. Quem foi Joaquim Machado de Castro Para além da escultura, descrevia extensamente o seu trabalho, do qual se destaca, a extensa análise sobre a estátua de José I que se situa na Praça do Comércio em Lisboa, intitulada: Descripção analytica da execução da estátua equestre, Lisboa 1810. 17
  • 18. A (Descripção) consiste no relato pormenorizado, feito ao estilo e à execução técnica, levada a cabo no que é considerado o seu melhor trabalho, a estátua equestre do Rei D. José I de Portugal datada de 1775, como parte da obra de reconstrução da cidade de Lisboa, seguindo os planos de Marquês de Pombal, logo após o Terramoto de 1755. 18
  • 19. Quem foi Joaquim Machado de Castro As partes da construção estão detalhadas e ilustradas, incluindo variados planos e componentes utilizados para a sua execução. 19
  • 20. Quem foi Joaquim Machado de Castro Na introdução da sua obra Machado de Castro comenta outras estátuas equestres situadas em diversas praças europeias. 20
  • 21. O Paço dos Bispos de Coimbra O paço dos bispos de Coimbra foi edificado na Alta da cidade, no local onde em meados do século I as autoridades romanas edificaram o forum de Aeminium (ou Emínio), antiga cidade romana onde é hoje Coimbra, fundada no tempo de César Augusto. 21
  • 22. O Paço dos Bispos de Coimbra Emínio localizava-se junto à estrada romana que ligava Olisipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga), passando também por Conímbriga, importante cidade situada 20 km ao sul de Emínio. 22
  • 23. O Paço dos Bispos de Coimbra Os saqueios de Conímbriga pelos suevos na década de 460 fizeram com que muitos de seus habitantes fugissem para Emínio, o que terminou levando à mudança do nome de Emínio para Coimbra no século VI. 23
  • 24. O Paço dos Bispos de Coimbra Em Emínio conserva-se um criptopórtico, no local onde hoje está implantado o Museu Machado de Castro. 24
  • 25. O Paço dos Bispos de Coimbra Este criptopórtico foi construído em dois andares. No piso superior, uma galeria em forma de II envolve outra do mesmo traçado. Em cada braço, três passagens dão acesso de uma a outra galeria, no topo as galerias também comunicam umas com as outras 25
  • 26. O Paço dos Bispos de Coimbra A construção desta estructura foi a solução encontrada pelos engenheiros romanos para ultrapassar o declive natural do terreno, criando-se uma plataforma artificial onde foi implantado o fórum da cidade. 26
  • 27. O Paço dos Bispos de Coimbra Gaio Sévio Lupo (século II) arquiteto romano, suposto autor (com base em inscrição) da Torre de Hércules na Galiza, e que alguns apontam também como o provável arquitecto do criptopórtico. 27
  • 28. O Paço dos Bispos de Coimbra Depois da invasão germânica do século V este espaço público romano ficou abandonado, só voltando a haver notícias dele em finais do século XI. 28
  • 29. O Paço dos Bispos de Coimbra Data de 1083 um documento que menciona a primitiva igreja de São João de Almedina, da qual subsistem os vestígio de um claustro pré- românico. 29
  • 30. O Paço dos Bispos de Coimbra Entre 1128 e 1131 o bispo D. Bernardo mandou construir a nova igreja de São João, que serviu de capela episcopal até aos finais da centúria de Seiscentos. 30
  • 31. O Paço dos Bispos de Coimbra Terá sido nesta época que se edificaram as primeiras estruturas do paço dos bispos, que a partir dos finais do século XII passou a ser delimitado por uma cerca, que integrava também o pátio da residência. 31
  • 32. O Paço dos Bispos de Coimbra Nas últimas décadas do século XVI D. Afonso de Castelo Branco ordenou diversas obras no edifício, nomeadamente a remodelação de parte da estrutura (a ala sul), a execução de um pórtico de gosto classicista e a construção de uma magnífica loggia que une os dois corpos laterais, cuja traça se atribui a Filipe Terzi. 32
  • 33. Filipe Terzi (ou Terzio) Filippo Terzi (Bolonha, 1520 — Setúbal, 1597) foi um arquiteto e engenheiro militar italiano. 33
  • 34. Filipe Terzi (ou Terzio) No ano de 1578 acompanhou Sebastião de Portugal (1568-1578) na desastrosa expedição a Marrocos, onde foi feito prisioneiro na batalha de Alcácer Quibir. No entanto, no ano seguinte, após negociação do seu resgate pelo cardeal D. Henrique (1578-1580) terá regressado a Portugal. 34
  • 35. Filipe Terzi (ou Terzio) É autor de diversas obras em Portugal, nomeadamente em Coimbra e Lisboa, de que se destacam o torreão do Paço Real e a reconstrução da igreja do mosteiro de São Vicente de Fora, ou o Aqueduto de São Sebastião em Coimbra, mestre das obras do convento de Tomar, entre outras 35
  • 36. O Paço dos Bispos de Coimbra Entre 1684 e 1704 foi realizada outra grande obra no paço, a reconstrução da igreja, segundo uma nova orientação da estrutura que permitiu que a entrada no templo passasse a ser feita a partir da rua, ao contrário do que até então sucedia. 36
  • 37. O Paço dos Bispos de Coimbra No século XIX, um dos blocos do paço episcopal foi renovado pelo engenheiro Adolfo Loureiro, que lhe conferiu um programa de gosto neo-manuelino. No entanto, estas últimas modificações não evitaram uma progressiva degradação do edifício, e no final da centúria o bispo D. Manuel de Bastos Pina deixou de habitar o espaço. 37
  • 38. O Paço dos Bispos de Coimbra A 10 de Fevereiro de 1912 o Paço Episcopal foi cedido à Câmara Municipal de Coimbra para que aí se instalasse um museu. Para esse efeito, foram iniciadas obras no mês seguinte, e em Outubro de 1913 abria ao público o Museu Machado de Castro, com núcleos de arte romana, arquitectura medieval, escultura, pintura, ourivesaria, ou mobiliário. 38
  • 39. O Paço dos Bispos de Coimbra Nos anos seguintes procedeu-se à adaptação da Igreja de São João de Almedina, entretanto secularizada, a espaço museológico, que recebeu a partir de 1923 a secção de arte sacra do museu. Em todo este processo destacou-se a figura de A. Augusto Gonçalves, o seu primeiro director e um dos maiores defensores do espaço museológico conimbricense. 39
  • 40. O Museu Em 10 de fevereiro de 1912 o Paço é cedido à Câmara Municipal de Coimbra, mediante pagamento de uma renda, para instalação do Museu, iniciando-se logo no mês seguinte as obras mínimas de adaptação, graças a um particular, Manuel Rodrigues da Silva, que adianta do seu dinheiro para garantir a inauguração, em outubro do ano seguinte. 40
  • 41. O Museu Embora ansioso por manter o museu regularmente aberto, cumprindo a missão pedagógica que lhe era tão cara, A. Augusto Gonçalves não hesita em mudar ou fechar secções para melhorar as condições de exposição. 41
  • 42. O Museu A luz é, para si, um elemento fundamental; outro é o arranjo das salas; outro ainda, a segurança. Num edifício cujo interior é tão escuro e compartimentado, sonha com uma intervenção profunda a que sempre faltará projeto global desenhado e financiamento adequado. Apenas no rés do-chão pode deixar o seu cunho. 42
  • 43. O Museu Muito interessante é a decisão de fechar as salas de pintura, em 1914, para ampliar o espaço expositivo e dotá-lo de luz zenital (fig.), no intuito de melhorar o controlo da temperatura excessiva, no verão. 43
  • 44. O Museu No ano seguinte, Gonçalves recebe a verba necessária a essa obra e também ao início da adaptação da igreja de S. João de Almedina, entretanto secularizada. Esta dá lugar a um processo controverso, pois o Conselho de Arte Nacional é desfavorável à utilização do templo para fins museais. 44
  • 45. O Museu No entanto, a secção de arte sacra acaba por ser aberta ao público na igreja, em 1923. 45
  • 46. O Museu Com Vergílio Correia na direção, os edifícios que compõem o Museu vão sofrer reforma mais profunda, de acordo com um plano global, elaborado em 1935, que irá sendo executado morosamente, em função do escasso financiamento anual. 46
  • 47. O Museu Apesar dos sucessivos melhoramentos, as áreas são insuficientes e as infraestruturas não respondem aos quesitos de um museu moderno. A decisão de transferir para o pátio norte a ‘Capela do Tesoureiro’ – uma das melhores obras que João de Ruão executou para o Convento de S. Domingos – agrava, a partir de 1967, as dificuldades de circulação interna e cria sérios problemas de conservação ao edifício e à própria capela 47
  • 48. O Museu Assim, na década de 80, inicia-se um processo de aquisição do terreno adjacente, a oeste, para ampliação do Museu, no âmbito de um programa – apenas consolidado no final de 90 – que contemplará, simultaneamente, todos os aspetos estruturais e expositivos. As obras que hão de concretizá-lo e as sondagens arqueológicas e geo-técnicas que as antecedem, obrigam ao encerramento total em 2004. Reabriu em 2012. 48
  • 49. Coleções As colecções do museu contabilizam-se em cerca de 15000 peças de escultura; pintura; desenho; artes decorativas (ourivesaria, cerâmica, mobiliário, e têxteis); e arqueologia (esculturas, epigrafia, numismática). 49
  • 50. Coleções Escultura Trata-se de uma das duas melhores colecções de escultura Portuguesa (a outra é a do Museu Nacional de Arte Antiga). 50
  • 51. Coleções Escultura Trata-se de uma das duas melhores colecções de escultura Portuguesa (a outra é a do Museu Nacional de Arte Antiga), com obras de João de Ruão, mestre Pêro (escultor do túmulo da Rainha Santa Isabel, Nicolau de Chanterene, Frei Cipriano da Cruz. 51
  • 52. Coleções Pintura Colecção maioritariamente de pintura portuguesa dos séculos XV ao XX, incluindo também um interessante núcleo de pinturas Flamengas do século XVI, de autores como Cristovão de Figueiredo, Garcia Fernandes, Josefa de Óbidos, Padre Alexandrino de Carvalho 52
  • 53. Coleções Artes Decorativas Inclui uma importante colecção de ourivesaria sacra dos séculos XII ao XVIII, incluindo algumas das obras primas da ourivesaria portuguesa (cálice de D. Gueda Menendis do século XII, tesouro da Rainha Santa Isabel, Custodia manuelina da Sé (século XVI), Custódia do Sacramento (século XVIII). 53
  • 54. Coleções Artes Decorativas Importantes núcleos de têxteis de função religiosa, mobiliário, cerâmica portuguesa e oriental. Inclui um importante núcleo de artes decorativas do extremo oriente (China, Japão), em parte depositada e em exposição no Museu do Oriente (Lisboa). 54