Este documento discute o papel da mediunidade em um mundo em transição e fornece orientações sobre como acolher, consolar e esclarecer espíritos desencarnados. Ele descreve o significado de acolher e as bases do bom acolhimento, como consolar espíritos raivosos, que não falam ou orgulhosos, e as qualidades e condições necessárias para esclarecer espíritos de forma efetiva.
O papel do serviço assistencial no atendimento integral
Seminario de Mediunidade
1.
2. A Mediunidade em um
mundo em transição;
O papel de cada um.
Acolher,
Consolar,
Esclarecer.
3.
4. Acolher – o que significa?
Oferecer ou obter refúgio,
Proteção ou conforto físico;
Proteger(-se), abrigar(-se),
Amparar(-se) dar ou receber
hospitalidade;
Hospedar(-se), alojar(-se), recolher(-se)
5. As bases do bom acolhimento...
Amor;
Discrição;
Segurança;
Generosidade;
Compaixão;
Indulgência!
6. Jesus foi o exemplo superior de
acolher, por excelência. Não carregou o
fardo das pessoas, e jamais as julgou ou
teve impaciência, porém, ensinou-as a
conduzir os próprios grilhões a que se
prendem voluntariamente.
7.
8. Consola os seres que se te apresentam
desencarnados e extremamente
sofridos, pois já estiveste em situação
de penúria muito maior, e foste
consolado com muita ternura.
9. Como consolar um Espírito raivoso ?
“Vinde a mim, todos vós que estais aflitos
e sobrecarregados, que eu vos aliviarei
.”
Mateus – 11:28-30
1. Console-o mostrando-lhe que as
emoções criam mentalmente miasmas
ou benesses;
2. Que ninguém tirará dele as razões de
ter agido assim;
3. Dizendo-lhe que existe outro caminho.
Que ódio e amor estão distantes e
juntos.
10. Como consolar um Espírito que não fala ?
“Bem-aventurados os que choram, pois
que serão consolados.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – Cap. V
1. Console-o fazendo sentir o seu amor
por ele;
2. Dizendo que ele poderá pensar o que
quer dizer, e assim será feita a
comunicação dele.
11. Como consolar um Espírito orgulhoso ?
“Na balança divina, são iguais todos os
homens: só as virtudes os distinguem
aos olhos de Deus.”
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec – Cap. VII
1. Console-o mostrando-se humilde.
2. Dizendo que os que nós conhecemos
(humildes) serão os nossos instrutores.
3. Dizendo que a humildade é que elevou
os mais próximos a ele na
Espiritualidade.
12. Como consolar um Espírito vingador ?
“Não julgueis a fim de não seres
julgados.”
Mateus 7:1--2
1. Console-o fazendo sentir vibrações
fraternas por ele;
2. Dizendo que a vingança irá gerar nova
onda de coisas nefastas, e que isto
está destruindo o seu ser.
13. “Somos o nosso próprio passado.
Dormem soterradas nos tenebrosos
porões do inconsciente as razões das
nossas angústias de hoje ... ”
Diálogo com as Sombras – Hermínio C. Miranda
14. BIBLIOGRAFIA:
Diálogo com as Sombras – Hermínio C. Miranda
O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Seara dos Médiuns – Chico Xavier - Emmanuel
Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
17. Dialogar é ter a oportunidade
de
dissipar as trevas, promovendo a luz.
Wilson Ferreira de Mello
Psicografia Emmanuel Cristiano
18. 1- Definição
2- Qualidades do esclarecedor
3- Condições necessárias
4- Ação dos Arquitetos Espirituais
5- Cooperação mental
6- Interferência do Benfeitor
7- Conclusão
8- Bibliografia
19. 1- Definição
Esclarecer , na reunião mediúnica
é explicar, tornar claro,
orientar e encaminhar
as entidades comunicantes
em suas várias dificuldades e necessidades.
20. 2- Qualidades necessárias ao Esclarecedor - Dialogador
- Conhecimento Doutrinário Espírita – para saber entender e atender cada
comunicante dentro do seu grau de evolução e necessidade no momento.
- Autoridade Moral – que se adquire pela boa conduta, dentro do melhor que
sabemos e podemos.
- Fé – que é a convicção quanto as realidades espirituais pelo conhecimento e
experiência sobre elas.
- Amor pelos semelhantes - sem o que não se conseguirá alcançá-lo no campo dos
sentimentos.
- Paciência, sensibilidade e tato – para ouvir e procurar entender o comunicante
- Humildade – para não se colocar acima do comunicante, nem se alterar ante suas
eventuais acusações e agressividade.
21. 3- Condições necessárias
1- Não basta ter boa vontade, é preciso ter conhecimento, vivência
e bom senso
2- Saber ouvir para depois orientar.
3- Falar de forma objetiva e fraterna sem excessos.
4- Ser breve, simples e gentil combinando sentimento e razão
5- Evitar revelações precipitadas
6- Buscar sempre o diálogo, evitando-se discussões estéreis
22. 7- Buscar detalhes na comunicação que identifiquem o perfil
masculino ou feminino
8- Diferenciar os vários tipos de espíritos comunicantes e suas
necessidades – ex.
sofredores, agressores, céticos, religiosos, homicidas, suicidas, vi
ciados e os que se apresentam sob formas de zoantropias.
9- Oferecer a cada um, esclarecimento e orientação específicas.
10- Combinar energia e serenidade para quando necessário
coibir excessos do comunicante
11- Imperioso observar que todos são carecedores de
compreensão e tratamento adequados, cada qual na dor ou no
problema em que se exprimem, exigindo
paciência, entendimento, socorro e devotamento fraternais.
(Desobssessão – André Luiz – cap. 36)
23. 4- Ação dos Arquitetos Espirituais
Quando as palavras não são suficientes na ajuda ao comunicante
os benfeitores espirituais por si mesmos ou à pedido do dirigente
elaboram quadros mentais numa autentica regressão de memória
com a finalidade de sensibilizar o espírito, facilitando o
esclarecimento e entendimento.
25. 5- Cooperação mental
Tanto o amigo que orienta o irmão infortunado quanto
os companheiros que o escutam abrigarão na alma a
simpatia e a solidariedade, como se estivessem
socorrendo um parente dos mais queridos, para que o
necessitado encontre apoio real no socorro que lhe
seja ministrado.
(Desobsessão – André Luiz cap. 38)
26. 6- Interferência do Benfeitor
Em casos de desencarnado em absoluto empedernimento, o
mentor espiritual se considerar oportuno, ocupará
espontaneamente outro médium e partilhará o serviço do
esclarecimento, dirigindo-se ao comunicante ou ao médium
que o expõe, ficando por outro lado, o dirigente com a
possibilidade de recorrer à intervenção do orientador
referido, se julgar necessário.
( Desobsessão – André Luiz cap. 41)
28. Se o comunicante perturbado procura fixar-se no braseiro da
revolta ou na sombra da queixa, indiferente ou recalcitrante, o
diretor solicitará a cooperação dos benfeitores espirituais para que
o necessitado rebelde seja confiado à assistência de organizações
adequadas a isso.
Nesse caso a hipnose benéfica será utilizada a fim de que o
magnetismo balsamizante asserene o companheiro
perturbado, amparando-se-lhe o afastamento da cela mediúnica, à
maneira do enfermo desesperado da Terra a quem se administra a
dose calmante para que se ponha mais facilmente sob tratamento
preciso.
(Desobsessão – André Luiz cap. 37)
30. 7- Conclusão
O atendimento espiritual aos
desencarnados não se realiza sem a
luz do raciocínio, mas não atinge os
fins a que se propõe, sem as fontes
profundas do sentimento
(Desobsessão – André Luiz – cap. 36)
31.
32. 8- Bibliografia
1- O Livro dos Médiuns – Allan Kardec.
Natureza das comunicações e identidade dos Espíritos
2- Desobsessão – André Luiz
3- Qualidade na Prática Mediúnica – Projeto Manuel
Philomeno de Miranda
4- Diálogo com as sombras – Hermínio Miranda
5- Conversando com os Espíritos na Reunião Mediúnica –
Terezinha de Oliveira
33. Elaboração de textos e
montagem
Paulo Ribeiro
pauloribeiro36@uol.com.br
Abril 2012