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Tema gerador:  Televisão
Tema foco: A televisão e sua influência na vida das pessoas
Problematização: 	Como desenvolver a criticidade e a autonomia para a escolha de programas televisivos de qualidade?
Identificação:  Escola Básica Municipal São Lourenço SC 480, Km 03, São Francisco São Lourenço do Oeste-SC Fones: 334485 92 / 334485 93 E-mail: ebmsl@hotmail.com
Período:  Um semestre
Área do conhecimento:  	Todas as áreas do currículo.
Objetivo geral: 	Desenvolver a criticidade, possibilitando a autonomia na escolha da programação, bem como da análise crítica dos programas escolhidos, libertando-se dos conceitos alienantes e excludentes, reelaborando no sentido de utilizar para libertar-se, estabelecer uma nova relação com essas tecnologias e consequentemente relações interpessoais éticas e saudáveis.
Objetivos específicos: Identificar os programas de televisão mais assistidos nas famílias; Fazer análise crítica de algumas programações; Sugerir outras programações que poderiam ser incluídas nos canais de TV; Identificar os valores mais evidentes presentes nas programações, seus conteúdos implícitos e explícitos; Identificar alguns aspectos mais relevantes de nossa vida que vem sendo influenciados pela televisão (uso de drogas, violência, promiscuidade, consumo, alienação, política, saúde em geral...); Identificar quais os canais que mais se preocupam com a qualidade da programação e os programas mais indicados para assistir; Estabelecer novas relações com a tecnologia e consequentementenovas relações interpessoais mais éticas e saudáveis.
Público envolvido: EquipeTécnico Pedagógica;  Professores;  Alunos; Serventes; Pais;  Pessoas da comunidade.
Justificativa: 	Pensar a mídia e a tecnologia é pensar acima de tudo sua influência na vida das pessoas. Como a Televisão está presente no dia-a-dia das famílias de nossa escola,é um conteúdo que surge da necessidade de respostas aos diversos problemas refletidos no comportamento presente, no cotidiano escolar.
Abordagem Pedagógica:  	Muitas mudanças nas organizações sociais e tecnológicas aconteceram interdependentes às mudanças políticas, econômicas, científicas e culturais, num mercado cada vez mais globalizado e de complexas relações internacionais.  	Com a revolução da tecnologia, com a crise econômica, com o florescimento dos movimentos sociais e culturais, produziram uma redefinição histórica das relações de produção, de poder e de experiência, portanto uma nova sociedade, com uma nova estrutura social dominante: a sociedade em rede; uma nova economia: a economia social global; uma nova cultura: a cultura da virtualidade real. 	As mudanças vão gradativamente influenciando em nosso dia-a-dia, afetando a forma como nos comunicamos, como trabalhamos, como nos relacionamos com os demais, como aprendemos e ensinamos. Aos poucos vamos alterando nossos hábitos e nossas atividades cotidianas.
As escolas não são neutras, nela aparecem os reflexos da complexa sociedade em que vivemos e nela estão presentes algumas tecnologias desafiadoras para os professores. Está havendo uma rejeição quanto às programações da TV, porém a irrealidade ou a virtualidade impedem que os telespectadores pensem que não são influenciados pelos programas. Ora erguem muros, fogem das tragédias do cotidiano, ora convivem com a violência virtual. Além disso, pensam em permitir para não traumatizar, evitando problemas psicológicos, porém o que internalizam através das imagens e falas, provoca traumas que vão além do que imaginamos, contribuindo para a construção inconsciente de conceitos antiéticos.
Ao assistir, das atividades interiores do ser humano apenas sentir está em atividade. O pensar é impedido pelo estado semi-hipnótico produzido e o agir pela imobilidade física. A rapidez das imagens impede a concentração e o raciocínio, impedindo as lembranças, as críticas, a associação do conhecimento transmitido ao conhecimento prévio.  A educação requer interação e não-passividade.A TV com grande número de imagens emitidas por segundo e o jogo do som, faz com que o telespectador fique em estado de sono profundo.  Se for transmitido um programa educativo e mais calmo, talvez não tenha a audiência esperada pelas empresas patrocinadoras que intencionam a venda de seus produtos. Exigirá então, o raciocínio e a revisão de conceitos, para a superação da alienação e do comodismo.
Sabe-se que as emissoras de TV não tomarão a iniciativa de mudar suas programações, então o meio mais eficaz de instigar, é boicotar a audiência. Assim, outros programas poderão ser exibidos e conseqüentemente mudará a realidade do mundo capitalista consumista, permitindo a inclusão das pessoas num nível de vida em que possam optar por adquirir ou não qualquer bem ou serviço. As milhões de imagens de violência assistidas ficam também gravadas para sempre, no subconsciente. Em uma situação de ‘stress’, de emergência ou de ação inconsciente, elas podem influir na atitude, nas ações, nos pensamentos e nos sentimentos. Diante disso é fundamental refletir sobre o efeito do aparelho de TV em nosso organismo e sucessivamente em nosso comportamento.
A TV alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético com seu poder de sedução.  Para o educador é muito mais difícil contrapor com uma visão crítica, num universo  mais abstrato e complexo. Assim, o que se constrói na escola durante muito tempo em alguns minutos é destruído pela TV. Enfrentamos diariamente a esquizofrenia das visões contraditórias entre o que internalizam através da TV e o que aprendem na escola, que ainda não tem posse dos veículos de comunicação mais modernos e pouco consegue contribuir para a reflexão dos meios utilizados pelos alunos.  Na sala de aula é preciso começar pelo sensorial, pelo afetivo, pelo que toca o aluno antes de falar de idéias, de conceitos, de teorias. Partir do concreto para o abstrato, do imediato para o mediato, da ação para a reflexão, da produção para a teorização, imitando a eficácia dos meios de comunicação. Precisamos considerar o poder existente e a presença da tecnologia na vida das pessoas.
	Éindispensável aproveitar os programas presentes no contexto dos alunos para refletir, para desenvolver a criticidade e a autonomia, quanto à utilização da tecnologia e da mídia.Também, é fundamental desenvolver o gosto pela leitura e por atividades que desenvolvam a imaginação, a criatividade e a criticidade, substituindo o estado de alienação pela participação ativa na tomada de decisões. É importante criar espaços para as mais novas formas de linguagens, de interesse das gerações mais jovens, permitindo que revelem o conteúdo presente na realidade e possam assim torná-los temas para suas aprendizagens e questionamentos, saindo do senso comum para um conceito mais elaborado. 	As escolas públicas precisam contribuir para que os alunos reescrevam sua história, partindo da real situação em que vivem passando da condição de passivo para a condição de ativo na sociedade. É preciso repensar como se ensina e como se aprende, e neste contexto de rápidas e complexas mudanças, cabe a escola aprender um novo jeito de ensinar de estar aberta ao novo.
Mídias e tecnologias a serem utilizadas:  	Aparelhos de vídeo cassete e DVD, computador, máquina fotográfica, data show, aparelho de TV e aparelho de som, televisão, programas de televisão diversos, músicas,  revistas, jornais,  livros, internet, fotos, entre outros.
Atores e papéis que deverão desempenhar: Equipe técnico-pedagógica: será articuladora e coordenadora do projeto, organizadora do trabalho com os pais e apoio aos professores e alunos; Professores organizadores, mediadores da prática em sala de aula, bem como colaboradores na construção das propostas e troca de experiências com os colegas;  Alunos: Serão agentes de construção do conhecimento desde o fornecimento de informações, como diagnóstico da realidade, da análise do conhecimento construído, da produção de novos conhecimentos e trabalhos práticos esocializadores das produções. Pais: Serão apontadores de possibilidades à escola e multiplicadores do conhecimento em suas famílias.
Proposta preliminar das etapas / ações a serem realizadas:  Reunião Pedagógica com os professores apresentação da proposta a ser inserida nos projetos da escola, estudo do tema, elaboração do projeto; diagnóstico da realidade (quais os programas mais assistidos pelas famílias), organização do material pedagógico a ser utilizado inicialmente (no decorrer do processo outros materiasserão organizados conforme a necessidade); Aplicação do projeto em todas as disciplinas e séries; Avaliações constantes  com planejamento flexivel; Reunião de pais com informações sobre o assunto, discussão sobre o tema e apontamento de práticas na família, para superar as dificuldades provocadas pela televisão; Exposição de trabalhos na escola realizados no decorrer do projeto; Avaliação final com todos os envolvidos.
Avaliação: 	Cada disciplina avaliará utilizando critérios contidos no PPP da escola e específicos de sua área. Também serão organizados momentos para os três segmentos ( professores, pais e alunos) avaliarem os resultados obtidos,analisando-os, discutindo e encaminhando novas ações.
Referências Bibliográficas: SEED/MEC. Programa de Formação Continuada Mídias na Educação, Módulo Introdutório: Integração de Mídias na Educação, A autoria como estratégia de aprendizagem. FREIRE, Paulo Pedagogia do Oprimido, 17ª ED. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.  PERRENOUD, Philippe. 10 Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre. Ed. Artmed. www.eca.usp.br/nucleos/lapic/pesquisa/1pesquisa/1_pesquisa.html - 25k  www.idec.org.br/rev_idec_texto2.asp?pagina=1&ordem=1&id=99 - 42k  www.abepec.com.br/tv_publica.asp - 24k
Elaborado por: Gilda Valandro Sandra Mari Nicoletti Sonia Terezinha Costa

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A influência da televisão na vida das pessoas

  • 1. Tema gerador: Televisão
  • 2. Tema foco: A televisão e sua influência na vida das pessoas
  • 3. Problematização: Como desenvolver a criticidade e a autonomia para a escolha de programas televisivos de qualidade?
  • 4. Identificação: Escola Básica Municipal São Lourenço SC 480, Km 03, São Francisco São Lourenço do Oeste-SC Fones: 334485 92 / 334485 93 E-mail: ebmsl@hotmail.com
  • 5. Período: Um semestre
  • 6. Área do conhecimento: Todas as áreas do currículo.
  • 7. Objetivo geral: Desenvolver a criticidade, possibilitando a autonomia na escolha da programação, bem como da análise crítica dos programas escolhidos, libertando-se dos conceitos alienantes e excludentes, reelaborando no sentido de utilizar para libertar-se, estabelecer uma nova relação com essas tecnologias e consequentemente relações interpessoais éticas e saudáveis.
  • 8. Objetivos específicos: Identificar os programas de televisão mais assistidos nas famílias; Fazer análise crítica de algumas programações; Sugerir outras programações que poderiam ser incluídas nos canais de TV; Identificar os valores mais evidentes presentes nas programações, seus conteúdos implícitos e explícitos; Identificar alguns aspectos mais relevantes de nossa vida que vem sendo influenciados pela televisão (uso de drogas, violência, promiscuidade, consumo, alienação, política, saúde em geral...); Identificar quais os canais que mais se preocupam com a qualidade da programação e os programas mais indicados para assistir; Estabelecer novas relações com a tecnologia e consequentementenovas relações interpessoais mais éticas e saudáveis.
  • 9. Público envolvido: EquipeTécnico Pedagógica; Professores; Alunos; Serventes; Pais; Pessoas da comunidade.
  • 10. Justificativa: Pensar a mídia e a tecnologia é pensar acima de tudo sua influência na vida das pessoas. Como a Televisão está presente no dia-a-dia das famílias de nossa escola,é um conteúdo que surge da necessidade de respostas aos diversos problemas refletidos no comportamento presente, no cotidiano escolar.
  • 11. Abordagem Pedagógica: Muitas mudanças nas organizações sociais e tecnológicas aconteceram interdependentes às mudanças políticas, econômicas, científicas e culturais, num mercado cada vez mais globalizado e de complexas relações internacionais. Com a revolução da tecnologia, com a crise econômica, com o florescimento dos movimentos sociais e culturais, produziram uma redefinição histórica das relações de produção, de poder e de experiência, portanto uma nova sociedade, com uma nova estrutura social dominante: a sociedade em rede; uma nova economia: a economia social global; uma nova cultura: a cultura da virtualidade real. As mudanças vão gradativamente influenciando em nosso dia-a-dia, afetando a forma como nos comunicamos, como trabalhamos, como nos relacionamos com os demais, como aprendemos e ensinamos. Aos poucos vamos alterando nossos hábitos e nossas atividades cotidianas.
  • 12. As escolas não são neutras, nela aparecem os reflexos da complexa sociedade em que vivemos e nela estão presentes algumas tecnologias desafiadoras para os professores. Está havendo uma rejeição quanto às programações da TV, porém a irrealidade ou a virtualidade impedem que os telespectadores pensem que não são influenciados pelos programas. Ora erguem muros, fogem das tragédias do cotidiano, ora convivem com a violência virtual. Além disso, pensam em permitir para não traumatizar, evitando problemas psicológicos, porém o que internalizam através das imagens e falas, provoca traumas que vão além do que imaginamos, contribuindo para a construção inconsciente de conceitos antiéticos.
  • 13. Ao assistir, das atividades interiores do ser humano apenas sentir está em atividade. O pensar é impedido pelo estado semi-hipnótico produzido e o agir pela imobilidade física. A rapidez das imagens impede a concentração e o raciocínio, impedindo as lembranças, as críticas, a associação do conhecimento transmitido ao conhecimento prévio. A educação requer interação e não-passividade.A TV com grande número de imagens emitidas por segundo e o jogo do som, faz com que o telespectador fique em estado de sono profundo. Se for transmitido um programa educativo e mais calmo, talvez não tenha a audiência esperada pelas empresas patrocinadoras que intencionam a venda de seus produtos. Exigirá então, o raciocínio e a revisão de conceitos, para a superação da alienação e do comodismo.
  • 14. Sabe-se que as emissoras de TV não tomarão a iniciativa de mudar suas programações, então o meio mais eficaz de instigar, é boicotar a audiência. Assim, outros programas poderão ser exibidos e conseqüentemente mudará a realidade do mundo capitalista consumista, permitindo a inclusão das pessoas num nível de vida em que possam optar por adquirir ou não qualquer bem ou serviço. As milhões de imagens de violência assistidas ficam também gravadas para sempre, no subconsciente. Em uma situação de ‘stress’, de emergência ou de ação inconsciente, elas podem influir na atitude, nas ações, nos pensamentos e nos sentimentos. Diante disso é fundamental refletir sobre o efeito do aparelho de TV em nosso organismo e sucessivamente em nosso comportamento.
  • 15. A TV alimenta e atualiza o universo sensorial, afetivo e ético com seu poder de sedução. Para o educador é muito mais difícil contrapor com uma visão crítica, num universo  mais abstrato e complexo. Assim, o que se constrói na escola durante muito tempo em alguns minutos é destruído pela TV. Enfrentamos diariamente a esquizofrenia das visões contraditórias entre o que internalizam através da TV e o que aprendem na escola, que ainda não tem posse dos veículos de comunicação mais modernos e pouco consegue contribuir para a reflexão dos meios utilizados pelos alunos. Na sala de aula é preciso começar pelo sensorial, pelo afetivo, pelo que toca o aluno antes de falar de idéias, de conceitos, de teorias. Partir do concreto para o abstrato, do imediato para o mediato, da ação para a reflexão, da produção para a teorização, imitando a eficácia dos meios de comunicação. Precisamos considerar o poder existente e a presença da tecnologia na vida das pessoas.
  • 16. Éindispensável aproveitar os programas presentes no contexto dos alunos para refletir, para desenvolver a criticidade e a autonomia, quanto à utilização da tecnologia e da mídia.Também, é fundamental desenvolver o gosto pela leitura e por atividades que desenvolvam a imaginação, a criatividade e a criticidade, substituindo o estado de alienação pela participação ativa na tomada de decisões. É importante criar espaços para as mais novas formas de linguagens, de interesse das gerações mais jovens, permitindo que revelem o conteúdo presente na realidade e possam assim torná-los temas para suas aprendizagens e questionamentos, saindo do senso comum para um conceito mais elaborado. As escolas públicas precisam contribuir para que os alunos reescrevam sua história, partindo da real situação em que vivem passando da condição de passivo para a condição de ativo na sociedade. É preciso repensar como se ensina e como se aprende, e neste contexto de rápidas e complexas mudanças, cabe a escola aprender um novo jeito de ensinar de estar aberta ao novo.
  • 17. Mídias e tecnologias a serem utilizadas: Aparelhos de vídeo cassete e DVD, computador, máquina fotográfica, data show, aparelho de TV e aparelho de som, televisão, programas de televisão diversos, músicas, revistas, jornais, livros, internet, fotos, entre outros.
  • 18. Atores e papéis que deverão desempenhar: Equipe técnico-pedagógica: será articuladora e coordenadora do projeto, organizadora do trabalho com os pais e apoio aos professores e alunos; Professores organizadores, mediadores da prática em sala de aula, bem como colaboradores na construção das propostas e troca de experiências com os colegas; Alunos: Serão agentes de construção do conhecimento desde o fornecimento de informações, como diagnóstico da realidade, da análise do conhecimento construído, da produção de novos conhecimentos e trabalhos práticos esocializadores das produções. Pais: Serão apontadores de possibilidades à escola e multiplicadores do conhecimento em suas famílias.
  • 19. Proposta preliminar das etapas / ações a serem realizadas: Reunião Pedagógica com os professores apresentação da proposta a ser inserida nos projetos da escola, estudo do tema, elaboração do projeto; diagnóstico da realidade (quais os programas mais assistidos pelas famílias), organização do material pedagógico a ser utilizado inicialmente (no decorrer do processo outros materiasserão organizados conforme a necessidade); Aplicação do projeto em todas as disciplinas e séries; Avaliações constantes com planejamento flexivel; Reunião de pais com informações sobre o assunto, discussão sobre o tema e apontamento de práticas na família, para superar as dificuldades provocadas pela televisão; Exposição de trabalhos na escola realizados no decorrer do projeto; Avaliação final com todos os envolvidos.
  • 20. Avaliação: Cada disciplina avaliará utilizando critérios contidos no PPP da escola e específicos de sua área. Também serão organizados momentos para os três segmentos ( professores, pais e alunos) avaliarem os resultados obtidos,analisando-os, discutindo e encaminhando novas ações.
  • 21. Referências Bibliográficas: SEED/MEC. Programa de Formação Continuada Mídias na Educação, Módulo Introdutório: Integração de Mídias na Educação, A autoria como estratégia de aprendizagem. FREIRE, Paulo Pedagogia do Oprimido, 17ª ED. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987. PERRENOUD, Philippe. 10 Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre. Ed. Artmed. www.eca.usp.br/nucleos/lapic/pesquisa/1pesquisa/1_pesquisa.html - 25k www.idec.org.br/rev_idec_texto2.asp?pagina=1&ordem=1&id=99 - 42k www.abepec.com.br/tv_publica.asp - 24k
  • 22. Elaborado por: Gilda Valandro Sandra Mari Nicoletti Sonia Terezinha Costa