O documento descreve o sistema reprodutor masculino e feminino, incluindo a produção de gametas, fecundação e desenvolvimento inicial do embrião. No homem, os testículos produzem espermatozóides que são ejaculados durante o ato sexual. Na mulher, os ovários liberam óvulos que podem ser fecundados nos trompas de Falópio, dando início ao desenvolvimento do embrião.
3. Produção dos gametas masculinos →
espermatozóides (células haplóides - metade dos
cromossomas de uma célula normal).
Ejaculação dos gametas no interior do aparelho
reprodutor feminino (gameta masculino + gameta
feminino → fecundação).
Produz a testosterona → desenvolvimento dos
caracteres sexuais primários e secundários no
homem.
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6. TESTÍCULOS:
localizados no
interior da bolsa
escrotal.
No interior de
cada testículo
existem cerca de
900 túbulos
seminíferos;
No interior dos
túbulos
seminíferos é
que, a partir de
certa fase da
puberdade,
ocorre a
spermatogênese.
7. Espermatozóides: produzidos em grande
quantidade (milhões) a cada dia, a partir de
células mais primitivas (espermatogônias);
Com estímulo hormonal a partir da
puberdade, ocorre uma série de divisões
celulares formando as espermátides em
espermatozóides.
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9. Etapas da transformação das
células espermatogônias até
espermatozóides:
→ Espermatogônias;
→ espermatócitos primários;
→ espermatócitos secundários;
→ espermátides;
→ espermatozóides.
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13. No interior dos túbulos seminíferos, existem
também outras células.
Células de Sertoli (ou células de sustentação):
● produção de determinadas enzimas e hormônios
(especialmente estrogênio), necessários ao
desenvolvimento da espermatogênese;
● absorção do líquido citoplasmático das
espermátides, durante a transformação das
mesmas em espermatozóides.
14. Externamente aos túbulos seminíferos
existem também outras células muito
importantes:
Células de Leydig:
● responsáveis pela produção do hormônio
testosterona (necessário tanto à
espermatogênese normal como ao
desenvolvimento do aparelho reprodutor
masculino durante a puberdade).
15. Milhões de espermatozóides, imaturos, são
produzidos a cada dia no interior dos
túbulos seminíferos.
A maturidade ocorre durante sua passagem
através de um outro túbulo, bem mais
comprido e único em cada testículo, o
epidídimo.
16. Durante alguns dias os
espermatozóides passam pelo interior
do epidídimo e, durante este tempo,
adquirem a maturidade, isto é, a
capacidade de se locomover e
fecundar um óvulo.
17. CANAIS DEFERENTES:
Túbulo calibroso que
transportará os
espermatozóides desde a
bolsa escrotal até o interior da
cavidade pélvica, onde se
juntará à uretra, no interior da
próstata.
No interior dos canais
deferentes, os
espermatozóides maturos
permanecem imóveis → pH
ácido encontrado no interior
dos canais deferentes.
18. VESÍCULAS SEMINÍFERAS:
Pouco antes da ejaculação
essas glândulas secretam o
líquido seminal → líquido
viscoso e amarelado, rico
em nutrientes, açúcares e
demais substâncias,
importantes aos
espermatozóides durante o
trajeto dos mesmos no
interior do aparelho
reprodutor feminino.
19. PRÓSTATA:
No interior dessa glândula o líquido contendo os
espermatozóides, proveniente dos canais deferentes, se
junta à uretra que, a partir de então, faz parte tanto do
aparelho urinário como também do aparelho reprodutor no
homem.
20. Pouco antes da ejaculação, a próstata
secreta no interior da uretra o líquido
prostático → líquido esbranquiçado,
leitoso e alcalino.
O pH alcalino é importante para
neutralizar a acidez encontrada no
interior dos canais deferentes e no
interior da vagina.
Obs.: na presença de pH ácido os
espermatozóides não se locomovem.
22. URETRA:
Inicia-se abaixo da bexiga, passa pelo interior da
próstata (onde recebe o sêmem) e, após passar
próxima à sínfise pubiana (segmento bulbar),
atinge o pênis para finalmente se exteriorizar.
23. PÊNIS:
● Formado em grande parte por tecido erétil (2 corpos
cavernosos e 1 corpo esponjoso);
● Responsável pela introdução do material germinativo do
homem no interior do aparelho feminino;
● Em seu interior apresenta cavidades semelhantes a
esponja, por onde passa sangue durante todo o tempo.
24. Hormônios sexuais masculinos:
Os testículos secretam diversos
hormônios sexuais masculinos e estes
foram denominados coletivamente de
androgênios, incluindo a testosterona,
diidrotestosterona e androstenediona.
O termo androgênio refere-se a qualquer
hormônio esteróide capaz de exercer
efeitos masculinizantes.
25. Testosterona:
● Sintetizada e secretada pelas células de Leydig;
Durante a infância estas células são quase
inexistentes, porém nos adultos correspondem à
cerca de 20 a 25% da massa dos testículos.
● É muito mais abundante que os outros
hormônios, porém em seus tecidos alvos quase
toda testosterona é convertida em um hormônio
mais potente → diidrotestosterona.
26. Ereção: com a excitação masculina, os tecidos
recebem um suprimento de sangue ainda maior, o
que os tornam entumecidos e inflados. O pênis,
com isso, aumenta de volume, tornando-se rígido
e ereto.
A irrigação sanguínea aumentada durante a
ereção é causada por estimulação da região
sacral da medula espinhal e transmitida aos vasos
sanguíneos através de nervos autônomos
parassimpáticos.
27. Funções da testosterona:
→ No feto, sob estímulo de um hormônio placentário -
gonadotropina coriônica: desenvolvimento do pênis, bolsa
escrotal, etc... ao mesmo tempo inibe a formação de
órgãos sexuais femininos (sétima semana de vida
embrionária);
→ A partir do nascimento as células de Leydig
interrompem a produção de testosterona e somente
retornarão a produzí-lo a partir da puberdade, desta vez
sob estímulo do hormônio Luteinizante (LH).
→ Estimula o crescimento de pêlos;
28. → Engrossamento da voz (hipertrofia da mucosa
da laringe e aumento deste órgão);
→ Anabolismo de proteínas: crescimento
muscular;
→ Estimula a retenção de cálcio aumentando sua
deposição nos ossos;
→ Estimula a formação de eritrócitos de 15 a 20%;
30. ATO SEXUAL MASCULINO:
Primeira fase: ereção › estimulação da região sacral da
medula espinhal (aumento da irrigação sanguínea).
Segunda fase: prosseguimento da excitação › excitação da
região lombar alta da medula espinhal (provocam uma
série de fenômenos que proporcionarão a emissão).
Terceira fase: emissão › ocorrem contrações do epidídimo,
canais deferentes, vesículas seminíferas, próstata e
glândulas bulbo-uretrais. A uretra, então, se enche de
líquido contendo milhões de espermatozóides.
Quarta fase: ejaculação ›...
31. Ejaculação:
• São expelidos aproximadamente 3,5 a 5 ml.
de sêmem;
• Este volume de sêmem contém cerca de 200
a 400 milhões de espermatozóides.
• O líquido prostático neutraliza a acidez da
vagina, possibilitando o movimento dos
espermatozóides.
34. Funções do aparelho reprodutor feminino:
› Receber os gametas masculinos durante o ato sexual;
› Propiciar condições favoráveis à fecundação;
› Possibilitar, durante vários meses, o desenvolvimento do
embrião e do feto até que este novo ser esteja em
condições de viver fora do corpo de sua mãe.
› Desenvolvimento das mamas - produção de leite,
depende de hormônios produzidos pelas gônadas
femininas.
35. Hormônios femininos e suas funções:
Hormônio Folículo-Estimulante (FSH): proliferação
das células foliculares ovarianas e estimula a
secreção de estrógeno, levando as cavidades
foliculares a desenvolverem-se e a crescer.
Hormônio Luteinizante (LH): aumenta ainda mais
a secreção das células foliculares, estimulando a
ovulação.
36. ESTROGÊNIO E PROGESTERONA:
Hormônios importantes no desenvolvimento e
adequado funcionamento do sistema reprodutor
feminino.
Durante toda a vida fértil da mulher, enquanto os
folículos se desenvolverem, haverá produção
significativa de estrogênio.
Cada vez que se forma um corpo lúteo, além de
estrogênio, ocorre também produção de
progesterona.
37. Estrogênio:
A partir da puberdade, é o grande responsável pelo
desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários femininos:
→ Ossos da pelve crescem, → pH da vagina se torna mais
alargando o canal pélvico; ácido (bactérias saprófitas);
→ Pêlos pubianos aparecem; → Aumenta o volume da vagina,
do útero e das tubas uterinas;
→ Vulva se desenvolve e
passa a apresentar os grandes → Desenvolvimento das mamas e
e pequenos lábios vaginais; células produtoras de leite;
→ Parede vaginal se torna → A cada ciclo, as oscilações de
mais resistente; estrogênio causam modificações
no endométrio.
38. OVÁRIOS:
→ Apresentam em seu estroma desde o nascimento,
aproximadamente, 300.000 folículos imaturos (folículos
primários);
→ Cada folículo primário apresenta, em seu interior, um
óvulo ainda imaturo (oócito primário – localizado no interior
folículos de Graaf ou folículos ovarianos);
→ A partir da puberdade (influência do FSH), a cada mês,
alguns folículos passam por modificações sucessivas a
cada dia, passando por diversas fases: folículos primários -
folículos em crescimento - folículos veliculares - folículos
maturos.
39.
40. → O óvulo expulso do ovário se adere as fímbrias que se encontram
na extremidade de cada tuba uterina.
→ Aos poucos o óvulo vai se deslocando para o interior da tuba e,
desta, em direção à cavidade uterina.
→ Não ocorrendo a fecundação o óvulo morre antes de atingir a
cavidade uterina e o que resta do mesmo é expelido durante o fluxo
menstrual seguinte.
41. CICLO ENDOMETRIAL:
As alterações cíclicas hormonais produzem
alterações no tecido que reveste
internamente a cavidade uterina
(endométrio):
Durante a fase de desenvolvimento e
crescimento dos folículos ovarianos, o
estrogênio secretado estimula a ocorrência
de uma proliferação celular por todo o
endométrio.
42. Fase proliferativa: 11 dias
(ovulação)
● Proliferação das células endometriais;
● Endométrio torna-se mais expesso;
● Vasos sanguíneos dilatam-se (maior
fluxo sanguíneo);
43. Fase menstrual: 5 dias
● Queda dos níveis de estrogênio e progesterona
- degeneração no endométrio;
● Vasos sanguíneos contraem-se;
● Fluxo sanguíneo reduz acentuadamente;
● Células endometriais descamam-se;
● Glândulas endometriais deixam de secretar;
● Sangramento constante ocorre fazendo-se fluir
através do canal vaginal.
44. Generalizando, pode-se dizer que, se o ciclo menstrual tem
uma duração de X dias, o possível dia da ovulação é X –
14, considerando X = dia da próxima menstruação.
46. Durante toda a vida fértil da mulher, entre 13 aos 45 anos,
a cada 28 dias, aproximadamente, um óvulo é expelido do
ovário e atinge uma das tubas uterinas.
O óvulo permanece vivo e em condições de ser fecundado
durante um período entre 8 a 24 horas.
Durante o ato sexual o aparelho reprodutor masculino
ejacula cerca de 200 a 400 milhões de espermatozóides no
interior da vagina.
Através de movimentos de sua cauda, movem-se através
do canal vaginal em direção à cavidade uterina e em
direção às tubas uterinas.
47. Os espermatozóides permanecem vivos durante 24 a 48
horas. Se, durante este período, um óvulo se encontrar
também vivo em uma das tubas uterinas, centenas de
espermatozóides se aproximarão do mesmo.
Com a dispersão da
corona radiata a
membrana do óvulo vai
se desfazendo,
tornando-se menos
protegida, possibilitando
a penetração de um
espermatozóide.
48. A partir do momento em que um espermatozóide atravessa
a membrana do óvulo, uma alteração química ocorre na
mesma impedindo a penetração de qualquer outra célula.
cromossomas.
49. Após a fecundação o ovo começa
a se dividir formando o zigoto
O zigoto se divide em
duas células
Depois quatro células
E assim em diante até formar o
blastócito
O blastócito vai se implantar na
parede do útero e dar origem ao
embrião
51. Hormônios da gravidez:
→ Gonadotrofina coriônica humana (HCG):
● Produzido só na gravidez;
● Concede imunossupressão à mulher (não rejeite o ovo);
● Manutenção do corpo lúteo (produz progesterona e
estrogênio);
● Estimula a produção de testosterona para o testículo
fetal (diferenciação sexual).
→ Hormônio lactogênio placentário humano:
● Ação parecida com a do hormônio do crescimento;
● Ajuda no crescimento fetal (proporciona maior
quantidade de glicose e de nutrientes para o bebê intra-
útero).
52. Hormônio melanotrófico:
● Atua nos melanócitos para liberação de
melanina (pigmentação da aréola, abdômen
e face).
53. → Progesterona:
● Relaxa a musculatura lisa (diminui a contração uterina);
● Aumenta o endométrio (nidação do ovo);
● Nutre o ovo até o aparecimento da placenta;
● Aumento precoce de gordura;
● Mantém o equilíbrio hidro-eletrolítico;
● Estimula o centro respiratório no cérebro (aumento da
ventilação da mãe → mais oxigênio para o feto.
→ Estrogênio:
● Aumenta circulação;
● Dividido em estradiol e estroma (corrente materna) e
estriol (corrente fetal → é medido para avaliar a função
feto-placentária e o bem estar fetal).
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55. Durante a gravidez a mulher ganha,
aproximadamente, 10 kg:
→ Feto - 3,0 kg.;
→ Útero - 0,9 kg.;
→ Placenta e membranas - 0,9 kg.;
→ Mamas - 0,7 kg.;
→ Aumento de gordura, de sangue,
eletrólitos e líquido extra-celular - 4,1
kg.
57. Ocitocina:
→ Potencializa as contrações uterinas tornando-as
fortes e coordenadas, até completar-se o parto.
Inicio da gravidez: ausência de receptores no
útero para a ocitocina (surgem no decorrer da
gravidez).
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59. Progesterona:
Níveis elevados durante toda a gravidez, inibe o
músculo liso uterino e bloquea sua resposta a
ocitocina.
Estrogênio:
Aumenta o grau de contratilidade uterina.
Na última etapa da gestação tende a aumentar
mais que a progesterona → contratilidade maior.
60. Relaxina
● Aumenta o número de receptores para a ocitocina;
● Produz amolecimento das articulações pélvicas e das
cápsulas articulares (flexibilidade necessária para o parto)
● Distenção uterina a medida em que o bebê cresce.
● Aumenta ao máximo antes do parto e depois cai
rapidamente.
Ainda não se conhecem os fatores que realmente
interferem no trabalho de parto, mas uma vez que ele
tenha iniciado, há um aumento no nível de ocitocina,
elevando muito sua secreção, o que continua até a
expulsão do feto.
64. Prolactina:
→ Produzida ainda na puberdade (pequena
quantidade);
→ Surto acontece em decorrência da
gravidez, e é aumentado, gradativamente,
durante a amamentação;
→ É responsável pelo crescimento e pela
atividade secretora dos alvéolos mamários.
65. Enquanto houver a sucção do mamilo pelo bebê a
prolactina continuará produzindo leite.
O leite só começa a ser produzido depois do primeiro dia do nascimento. Até este
período, haverá a secreção e liberação do colostro, que é um líquido aquoso, de
cor amarelada, que contém anticorpos maternos.
A produção de leite só irá diminuir ou cessar completamente se a mãe não
amamentar seu filho.