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Escola Municipal Presidente Castelo Branco O Continente Africano -Introdução- Valéria Attayde
A escola tem o compromisso de reforçar os valores sociais e morais, mas muitas vezes acaba, mesmo que de forma quase imperceptível, perpetuando e reforçando alguns preconceitos.
Um exemplo claro do que falamos pode ser visto na forma como sempre se referiu ao Continente Africano.
Os negros aparecem nos livros didáticos sempre relacionados à escravidão, sofrimento, submissão, miséria.
!  Discriminados, maltratados, com uma cultura que se baseia na capoeira, candomblé, atabaques, safaris e roupas coloridas.   Pobres Coitados!
Como é possível que minimizando tanto a história do segundo maior continente do planeta e o lugar de onde, há milhões de anos, apareceram nossos ancestrais, podemos estar contribuindo para que os afro-descendentes sintam-se valorizados?
Poucas pessoas sabem que: Os primeiros centros universitários e culturais de que se tem registro na história da humanidade foram encontrados na África.
Os diversos povos que habitavam este continente, muito antes da colonização feita pelos europeus,   tinham conhecimentos de astronomia e de medicina que serviram de base para a ciência moderna.
Dominavam técnicas de agricultura, mineração, ourivesaria e metalurgia e usavam sistemas matemáticos muito bem elaborados.
Para se ter uma idéia, em  1879 , o médico inglês R. W. Felkin aprendeu com os banyoro (tribo africana) as técnicas de cesariana, que já envolvia assepsia, anestesia e cauterização do corte, que era feito na vertical, provando que já tinham conhecimento da técnica muito tempo antes.
Entre as grandes civilizações da humanidade, que serviram de base para o estudo da História e os grandes avanços tecnológicos,   encontramos o Egito, que todos sabemos está localizado na África.
É importante que a escola se empenhe com urgência em aprofundar seus conhecimentos sobre “O Berço da Intelectualidade”,   através de uma reflexão verdadeiramente crítica sobre os valores que vem passando até os dias de hoje.
A publicação da Lei Nº 10.639, alterada em 2008 pela Lei Nº 11.645, tornou obrigatório o ensino da História da África e dos Afro-brasileiros no Ensino Fundamental e Médio, em todo o país.   Porém é de suma importância que essa História não se resuma em escravidão, misérias, epidemias e guerras civis.
Ou que em uma tentativa de resgatar a auto-estima dos afro-descendentes, se exalte apenas os aspectos artísticos desta cultura .   Em primeiro lugar precisamos nos conscientizar que não estamos apenas contando a história de um continente, e sim a história da civilização humana
Na verdade “a história do início da História”, com todos os seus aspectos contributivos, não apenas ao povo brasileiro, mas aos conhecimentos do mundo.
São essas as denúncias que a escola deve se propor a fazer,   deixando claro a todos os seus alunos que toda a produção intelectual e tecnológica do mundo teve sua origem no Continente Africano.
Baseado nestas considerações, Elaboramos nosso projeto: “ A África é Show de Bola”
Alunos Atendidos:   1º e 2° segmentos do Ensino Fundamental Duração:   Anual
Objetivo: Promover o verdadeiro resgate da herança africana, cuja história fora esquecida e ignorada ao longo do tempo.
Objetivos Específicos: ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object]
Ações Estratégicas Adotadas no Projeto: ,[object Object],[object Object]
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Também fizeram parte das nossas ações estratégicas...
Peça Teatral:
 
O Contador de Histórias
 
A oficina de Provérbios Africanos  Possibilitou um excelente contato com a leitura, escrita e reescrita  de textos, e principalmente,a interpretação deles.
Após a leitura e interpretação, a professora embaralhava as palavras e os alunos, em duplas, deveriam organizá-las de forma a montar o provérbio, explicando aos colegas o que queria dizer a mensagem.
 
 
Contos africanos foram dramatizados com seus personagens confeccionados em dedoches; O simbolismo das máscaras africanas e seus rituais também foram trabalhados com as turmas do 4º ano.
 
 
A turma do 5º ano do professor Edson, aprendeu que as máscaras africanas são as obras com maior valor entre todas as obras de arte negra.   Elas não têm nada a ver com o Carnaval ou com o divertimento. São feitas para circunstâncias muito especiais: danças da fecundidade, ritos de iniciação, funerais, etc.
 
 
Para os pequenos do 1º ano, um passeio pela savanas africanas! O ABC dos animais da savana e a leitura de contos envolvendo estes personagens, foram estratégias usadas nesta oficina.
 
Finalizando a oficina, a pintura a dedo das Feras da Copa.
Bonecas Africanas confeccionadas em retalho Enriqueceram  a história de   Valentina   uma bela princesa que vive em um castelo: um castelo em pleno morro do Rio de Janeiro.
 
 
 
 
E já que foi ano de Copa do Mundo, não podiam faltar os países participantes do evento. O professor aproveitou para trabalhar todos os demais países do continente africano.
 
 
 
O Cabelo de Lelê Professoras: Daiane e Denize
Depois de ouvir a historinha do cabelo de Lelê, as turminhas do pré confeccionaram em lã ,Cabelinhos para suas Lelês!
Na sala de vídeo, documentários, filmes infantis e infanto juvenis, agradaram a todas as idades!
E promoveram debates interessantes, divertidos e edificantes!
Culminância do Projeto
[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],A África deu um Show em nossa escola!
As turmas do   2º segmento agitaram a escola com uma gincana prá lá de competitiva, e o que é melhor, muito instrutiva!
 
 
 
 
É claro que não podia faltar a boa e velha feijoada! E aí encontramos uma verdadeira equipe de apoio!
Para finalizar esta primeira etapa do nosso projeto, fizemos uma Festa Junina com um “Pé na África”
 
 
Queremos lembrar que para romper com  paradigmas sobre a África,  o professor deve planejar sua aula  objetivando  desmistificar a visão que os alunos  possuem  sobre esse continente.
A Copa do Mundo de futebol acabou, mas a lei 11.645 está em vigor.  Graças a ela nossos alunos não terão que esperar uma nova copa, ou alguma outra comemoração no calendário escolar, para lembrar a importância do Continente Africano no contexto mundial.
Nossos alunos precisam saber que...
 
 
 
 
 
 
Enfim, nossos alunos precisam saber que:
Parabéns à Maravilhosa Equipe do Castelo Branco! Afinal, idealizar um projeto é relativamente fácil. Difícil é implementá-lo. Nós conseguimos! Maria Helena e Valéria Attayde

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Apresentação áfrica

  • 1. Escola Municipal Presidente Castelo Branco O Continente Africano -Introdução- Valéria Attayde
  • 2. A escola tem o compromisso de reforçar os valores sociais e morais, mas muitas vezes acaba, mesmo que de forma quase imperceptível, perpetuando e reforçando alguns preconceitos.
  • 3. Um exemplo claro do que falamos pode ser visto na forma como sempre se referiu ao Continente Africano.
  • 4. Os negros aparecem nos livros didáticos sempre relacionados à escravidão, sofrimento, submissão, miséria.
  • 5. ! Discriminados, maltratados, com uma cultura que se baseia na capoeira, candomblé, atabaques, safaris e roupas coloridas. Pobres Coitados!
  • 6. Como é possível que minimizando tanto a história do segundo maior continente do planeta e o lugar de onde, há milhões de anos, apareceram nossos ancestrais, podemos estar contribuindo para que os afro-descendentes sintam-se valorizados?
  • 7. Poucas pessoas sabem que: Os primeiros centros universitários e culturais de que se tem registro na história da humanidade foram encontrados na África.
  • 8. Os diversos povos que habitavam este continente, muito antes da colonização feita pelos europeus, tinham conhecimentos de astronomia e de medicina que serviram de base para a ciência moderna.
  • 9. Dominavam técnicas de agricultura, mineração, ourivesaria e metalurgia e usavam sistemas matemáticos muito bem elaborados.
  • 10. Para se ter uma idéia, em 1879 , o médico inglês R. W. Felkin aprendeu com os banyoro (tribo africana) as técnicas de cesariana, que já envolvia assepsia, anestesia e cauterização do corte, que era feito na vertical, provando que já tinham conhecimento da técnica muito tempo antes.
  • 11. Entre as grandes civilizações da humanidade, que serviram de base para o estudo da História e os grandes avanços tecnológicos, encontramos o Egito, que todos sabemos está localizado na África.
  • 12. É importante que a escola se empenhe com urgência em aprofundar seus conhecimentos sobre “O Berço da Intelectualidade”, através de uma reflexão verdadeiramente crítica sobre os valores que vem passando até os dias de hoje.
  • 13. A publicação da Lei Nº 10.639, alterada em 2008 pela Lei Nº 11.645, tornou obrigatório o ensino da História da África e dos Afro-brasileiros no Ensino Fundamental e Médio, em todo o país. Porém é de suma importância que essa História não se resuma em escravidão, misérias, epidemias e guerras civis.
  • 14. Ou que em uma tentativa de resgatar a auto-estima dos afro-descendentes, se exalte apenas os aspectos artísticos desta cultura . Em primeiro lugar precisamos nos conscientizar que não estamos apenas contando a história de um continente, e sim a história da civilização humana
  • 15. Na verdade “a história do início da História”, com todos os seus aspectos contributivos, não apenas ao povo brasileiro, mas aos conhecimentos do mundo.
  • 16. São essas as denúncias que a escola deve se propor a fazer, deixando claro a todos os seus alunos que toda a produção intelectual e tecnológica do mundo teve sua origem no Continente Africano.
  • 17. Baseado nestas considerações, Elaboramos nosso projeto: “ A África é Show de Bola”
  • 18. Alunos Atendidos: 1º e 2° segmentos do Ensino Fundamental Duração: Anual
  • 19. Objetivo: Promover o verdadeiro resgate da herança africana, cuja história fora esquecida e ignorada ao longo do tempo.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. Também fizeram parte das nossas ações estratégicas...
  • 28.  
  • 29. O Contador de Histórias
  • 30.  
  • 31. A oficina de Provérbios Africanos Possibilitou um excelente contato com a leitura, escrita e reescrita de textos, e principalmente,a interpretação deles.
  • 32. Após a leitura e interpretação, a professora embaralhava as palavras e os alunos, em duplas, deveriam organizá-las de forma a montar o provérbio, explicando aos colegas o que queria dizer a mensagem.
  • 33.  
  • 34.  
  • 35. Contos africanos foram dramatizados com seus personagens confeccionados em dedoches; O simbolismo das máscaras africanas e seus rituais também foram trabalhados com as turmas do 4º ano.
  • 36.  
  • 37.  
  • 38. A turma do 5º ano do professor Edson, aprendeu que as máscaras africanas são as obras com maior valor entre todas as obras de arte negra. Elas não têm nada a ver com o Carnaval ou com o divertimento. São feitas para circunstâncias muito especiais: danças da fecundidade, ritos de iniciação, funerais, etc.
  • 39.  
  • 40.  
  • 41. Para os pequenos do 1º ano, um passeio pela savanas africanas! O ABC dos animais da savana e a leitura de contos envolvendo estes personagens, foram estratégias usadas nesta oficina.
  • 42.  
  • 43. Finalizando a oficina, a pintura a dedo das Feras da Copa.
  • 44. Bonecas Africanas confeccionadas em retalho Enriqueceram a história de Valentina uma bela princesa que vive em um castelo: um castelo em pleno morro do Rio de Janeiro.
  • 45.  
  • 46.  
  • 47.  
  • 48.  
  • 49. E já que foi ano de Copa do Mundo, não podiam faltar os países participantes do evento. O professor aproveitou para trabalhar todos os demais países do continente africano.
  • 50.  
  • 51.  
  • 52.  
  • 53. O Cabelo de Lelê Professoras: Daiane e Denize
  • 54. Depois de ouvir a historinha do cabelo de Lelê, as turminhas do pré confeccionaram em lã ,Cabelinhos para suas Lelês!
  • 55. Na sala de vídeo, documentários, filmes infantis e infanto juvenis, agradaram a todas as idades!
  • 56. E promoveram debates interessantes, divertidos e edificantes!
  • 58.
  • 59. As turmas do 2º segmento agitaram a escola com uma gincana prá lá de competitiva, e o que é melhor, muito instrutiva!
  • 60.  
  • 61.  
  • 62.  
  • 63.  
  • 64. É claro que não podia faltar a boa e velha feijoada! E aí encontramos uma verdadeira equipe de apoio!
  • 65. Para finalizar esta primeira etapa do nosso projeto, fizemos uma Festa Junina com um “Pé na África”
  • 66.  
  • 67.  
  • 68. Queremos lembrar que para romper com paradigmas sobre a África, o professor deve planejar sua aula objetivando desmistificar a visão que os alunos possuem sobre esse continente.
  • 69. A Copa do Mundo de futebol acabou, mas a lei 11.645 está em vigor. Graças a ela nossos alunos não terão que esperar uma nova copa, ou alguma outra comemoração no calendário escolar, para lembrar a importância do Continente Africano no contexto mundial.
  • 70. Nossos alunos precisam saber que...
  • 71.  
  • 72.  
  • 73.  
  • 74.  
  • 75.  
  • 76.  
  • 77. Enfim, nossos alunos precisam saber que:
  • 78. Parabéns à Maravilhosa Equipe do Castelo Branco! Afinal, idealizar um projeto é relativamente fácil. Difícil é implementá-lo. Nós conseguimos! Maria Helena e Valéria Attayde