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Não posso adiar o amor Não posso adiar o amor  para outro século não posso ainda que o grito sufoque na garganta ainda que o ódio estale e crepite e arda sol montanhas cinzentas e montanhas cinzentas Não, não posso adiar este abraço Que é uma arma de dois gumes Amor e ódio Não posso adiar Ainda que a noite pese  Séculos sobre as costas E a aurora indecisa demore, Não posso adiar para Outro século minha Vida Nem o meu amor Nem o meu grito de  Libertação Não posso adiar o coração António Ramos Rosa
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Pode ser que um dia deixemos de nos falar...  Mas, enquanto houver amizade,  Faremos as pazes de novo.  Pode ser que um dia o tempo passe...  Mas, se a amizade permanecer,  Um de outro se há-de lembrar.  Pode ser que um dia nos afastemos...  Mas, se formos amigos de verdade,  A amizade nos reaproximará.  Pode ser que um dia não mais existamos...  Mas, se ainda sobrar amizade,  Nasceremos de novo, um para o outro.  Pode ser que um dia tudo acabe...  Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,  Cada vez de forma diferente.  Sendo único e inesquecível cada momento  Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.  Há duas formas para viver a sua vida:  Uma é acreditar que não existe milagre.  A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre. Albert Einstein   Jéssica, 10º B
A força da nossa amizade vence todas as diferenças... Aliás... para que diferenças se somos amigos? Quando erramos... nos perdoamos e esquecemos Se temos defeitos... não nos importamos... Trocamos segredos...  e respeitamos as divergências... Nas horas incertas, sempre chegamos no momento certo... Nos amparamos...nos defendemos... sem pedir... fazemos porque nos sentimos felizes em fazer... Nos reverenciamos... adoramos... idolatramos... apreciamos... admiramos. Nos mostramos amigos de verdade, quando dizemos o que temos a dizer... Nos aceitamos , sem querer mudanças... Estamos sempre presente, não só nos momentos de alegria, compartilhando prazeres, mas principalmente nos momentos mais difíceis ... Anónimo Jéssica, 10ºB
Amizade   Muitas pessoas irão entrar e sair da sua vida  mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu  cora ç ão.  Para lidar consigo mesmo, use a cabe ç a,  para lidar como os outros, use o cora ç ão,  raiva  é  a  ú nica palavra de perigo.  Se algu é m te traiu uma vez, a culpa  é  dele;  Se algu é m te trai duas vezes, a culpa  é  sua.  Quem perde dinheiro, perde muito,  Quem perde um amigo, perde mais.  Quem perde a f é , perde tudo.  Jovens bonitos são acidentes da natureza:  Velhos bonitos são obras de arte.  Aprenda tamb é m com o erro dos outros,  você não vive tempo suficiente para cometer  todos os erros.  Amigos você e eu...  Você trouxe outro amigo...  Agora somos três...  N ó s come ç amos um grupo...  Nosso c í rculo de amigos...  E como um c í rculo,  não tem come ç o nem fim...  Ontem  é  hist ó ria:  Amanhã  é  mist é rio,  Hoje uma d á diva,  É  por isso que  é  chamado presente...   Fabiano Lustosa   Jéssica,10º B
PEDRA FILOSOFAL ,[object Object],[object Object],Hugo, 10º B
Instrução primária ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Elodie, 10º A
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[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Rufino e Jorge G., 10º B
Regresso Regresso às fragas de onde me roubaram. Ah! minha serra, minha dura infância! Como os rijos carvalhos me acenaram, Mal eu surgi, cansado, na distância! Cantava cada fonte à sua porta: O poeta voltou! Atrás ia ficando a terra morta Dos versos que o desterro esfarelou. Depois o céu abriu-se num sorriso, E eu deitei-me no colo dos penedos A contar aventuras e segredos Aos deuses do meu velho paraíso. Miguel Torga
Há palavras que nos beijam Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca. Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca. Palavras nuas que beijas Quando a noite perde o rosto; Palavras que se recusam Aos muros do teu desgosto. De repente coloridas Entre palavras sem cor, Esperadas inesperadas Como a poesia ou o amor. (O nome de quem se ama Letra a letra revelado No mármore distraído No papel abandonado) Palavras que nos transportam Aonde a noite é mais forte, Ao silêncio dos amantes Abraçados contra a morte. Alexandre O´Neill
O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar p'ra  ela ,  Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há-de dizer. Fala: parece que mente Cala: parece esquecer... Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse P'ra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar...                            Fernando Pessoa
Ser Poeta     Ser poeta é ser mais alto, é ser maior    Do que os homens! Morder como quem beija!  É ser mendigo e dar como quem seja    Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!  É ter de mil desejos o esplendor    E não saber sequer que se deseja!    É ter cá dentro um astro que flameja,    É ter garras e asas de condor!  É ter fome, é ter sede de Infinito!    Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...    É condensar o mundo num só grito!  E é amar-te, assim, perdidamente...    É seres alma, e sangue, e vida em mim    E dizê-lo cantando a toda  Florbela Espanca
A minha vida é o mar de Abril a rua  O meu interior é uma atenção voltada para fora  O meu viver escuta A frase que de coisa em coisa silabada Grava no espaço e no tempo a sua escrita  Não trago Deus em mim mas no mundo O procuro  Sabendo que o real o mostrará Não tenho explicações  Olho e confronto E por método é nu meu pensamento  A terra o sol o vento e o mar  São a minha biografia e são o meu rosto  Por isso não me peçam cartão de identidade  Pois nenhum outro senão o mundo tenho  Não me peçam opiniões nem entrevistas  Não me perguntem datas nem moradas  De tudo quanto me vejo me acrescento  E a hora da minha morte aflora lentamente  Cada dia preparada  Sophia de Mello Breyner Andressen
Súplica  ,[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],[object Object],Solange, 10º B

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  • 4. Não posso adiar o amor Não posso adiar o amor para outro século não posso ainda que o grito sufoque na garganta ainda que o ódio estale e crepite e arda sol montanhas cinzentas e montanhas cinzentas Não, não posso adiar este abraço Que é uma arma de dois gumes Amor e ódio Não posso adiar Ainda que a noite pese Séculos sobre as costas E a aurora indecisa demore, Não posso adiar para Outro século minha Vida Nem o meu amor Nem o meu grito de Libertação Não posso adiar o coração António Ramos Rosa
  • 5.
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  • 12. Pode ser que um dia deixemos de nos falar... Mas, enquanto houver amizade, Faremos as pazes de novo. Pode ser que um dia o tempo passe... Mas, se a amizade permanecer, Um de outro se há-de lembrar. Pode ser que um dia nos afastemos... Mas, se formos amigos de verdade, A amizade nos reaproximará. Pode ser que um dia não mais existamos... Mas, se ainda sobrar amizade, Nasceremos de novo, um para o outro. Pode ser que um dia tudo acabe... Mas, com a amizade construiremos tudo novamente, Cada vez de forma diferente. Sendo único e inesquecível cada momento Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre. Há duas formas para viver a sua vida: Uma é acreditar que não existe milagre. A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre. Albert Einstein Jéssica, 10º B
  • 13. A força da nossa amizade vence todas as diferenças... Aliás... para que diferenças se somos amigos? Quando erramos... nos perdoamos e esquecemos Se temos defeitos... não nos importamos... Trocamos segredos... e respeitamos as divergências... Nas horas incertas, sempre chegamos no momento certo... Nos amparamos...nos defendemos... sem pedir... fazemos porque nos sentimos felizes em fazer... Nos reverenciamos... adoramos... idolatramos... apreciamos... admiramos. Nos mostramos amigos de verdade, quando dizemos o que temos a dizer... Nos aceitamos , sem querer mudanças... Estamos sempre presente, não só nos momentos de alegria, compartilhando prazeres, mas principalmente nos momentos mais difíceis ... Anónimo Jéssica, 10ºB
  • 14. Amizade Muitas pessoas irão entrar e sair da sua vida mas somente verdadeiros amigos deixarão pegadas no seu cora ç ão. Para lidar consigo mesmo, use a cabe ç a, para lidar como os outros, use o cora ç ão, raiva é a ú nica palavra de perigo. Se algu é m te traiu uma vez, a culpa é dele; Se algu é m te trai duas vezes, a culpa é sua. Quem perde dinheiro, perde muito, Quem perde um amigo, perde mais. Quem perde a f é , perde tudo. Jovens bonitos são acidentes da natureza: Velhos bonitos são obras de arte. Aprenda tamb é m com o erro dos outros, você não vive tempo suficiente para cometer todos os erros. Amigos você e eu... Você trouxe outro amigo... Agora somos três... N ó s come ç amos um grupo... Nosso c í rculo de amigos... E como um c í rculo, não tem come ç o nem fim... Ontem é hist ó ria: Amanhã é mist é rio, Hoje uma d á diva, É por isso que é chamado presente... Fabiano Lustosa Jéssica,10º B
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  • 19. Regresso Regresso às fragas de onde me roubaram. Ah! minha serra, minha dura infância! Como os rijos carvalhos me acenaram, Mal eu surgi, cansado, na distância! Cantava cada fonte à sua porta: O poeta voltou! Atrás ia ficando a terra morta Dos versos que o desterro esfarelou. Depois o céu abriu-se num sorriso, E eu deitei-me no colo dos penedos A contar aventuras e segredos Aos deuses do meu velho paraíso. Miguel Torga
  • 20. Há palavras que nos beijam Há palavras que nos beijam Como se tivessem boca. Palavras de amor, de esperança, De imenso amor, de esperança louca. Palavras nuas que beijas Quando a noite perde o rosto; Palavras que se recusam Aos muros do teu desgosto. De repente coloridas Entre palavras sem cor, Esperadas inesperadas Como a poesia ou o amor. (O nome de quem se ama Letra a letra revelado No mármore distraído No papel abandonado) Palavras que nos transportam Aonde a noite é mais forte, Ao silêncio dos amantes Abraçados contra a morte. Alexandre O´Neill
  • 21. O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar p'ra ela , Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há-de dizer. Fala: parece que mente Cala: parece esquecer... Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse P'ra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar...                            Fernando Pessoa
  • 22. Ser Poeta   Ser poeta é ser mais alto, é ser maior   Do que os homens! Morder como quem beija! É ser mendigo e dar como quem seja   Rei do Reino de Aquém e de Além Dor! É ter de mil desejos o esplendor   E não saber sequer que se deseja!   É ter cá dentro um astro que flameja,   É ter garras e asas de condor! É ter fome, é ter sede de Infinito!   Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...   É condensar o mundo num só grito! E é amar-te, assim, perdidamente...   É seres alma, e sangue, e vida em mim   E dizê-lo cantando a toda Florbela Espanca
  • 23. A minha vida é o mar de Abril a rua O meu interior é uma atenção voltada para fora O meu viver escuta A frase que de coisa em coisa silabada Grava no espaço e no tempo a sua escrita Não trago Deus em mim mas no mundo O procuro Sabendo que o real o mostrará Não tenho explicações Olho e confronto E por método é nu meu pensamento A terra o sol o vento e o mar São a minha biografia e são o meu rosto Por isso não me peçam cartão de identidade Pois nenhum outro senão o mundo tenho Não me peçam opiniões nem entrevistas Não me perguntem datas nem moradas De tudo quanto me vejo me acrescento E a hora da minha morte aflora lentamente Cada dia preparada Sophia de Mello Breyner Andressen
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