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do estudanteNúm. XXI - ANO II
2ª quinzena - Junho/2013
Folhetim do estudante é uma
publicação de cunho cultural e
educacional com artigos e textos
de Professores, alunos, membros
da comunidade da “E. E. Miguel
Maluhy” e de pensadores
humanistas.
Acesse o BLOG do folhetim
http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br
Sugestões e textos para:
vogvirtual@gmail.com
Resenhas... pág. 2
Literatura, lançamento da
quinzena... pág.3
Notícias do Arraial... pág. 5
O Grande Irmão está
de olho em você.
O presidente dos EUA,
Barack Obama, envolveu-se em
escândalo de espionagem de
milhões de e-mails e telefonemas
relativos ao país, mas não restritos
ao mesmo. As medidas foram
associadas ao escândalo de
Watergate, que acarretou a
"queda" do então presidente
Richard Nixon.
As pesquisas feitas por
diversos jornais norte americanos
alegam que existiria um programa
de espionagem eletrônica da NSA
(Agência de Segurança Nacional
dos EUA), o qual teria acesso
rotineiro aos servidores centrais
do Facebook, do Google e da
Apple, além de ter monitorado
milhões de usuários de telefonia
da Verizon.
O presidente Obama não
negou as acusações e, segundo a
Reuters, defendeu as ações,
alegando que os programas são
controlados, moderados e
necessários para impedir ações
terroristas, protegendo a
população americana.
O programa de caráter
secreto, intitulado PRISM,
permite, segundo o jornal 247,
que a NSA "monitore os
históricos da web e de internet de
usuários e obtenha e-mails, fotos,
vídeos, bate-papos, arquivos,
conversas de programas como o
Skype e detalhes de redes
sociais".
O jornal "The Guardian"
afirma que estariam sujeitos à
violação de privacidade usuários
de todo o Mundo, inclusive do
Brasil: "quaisquer clientes das
companhias que vivem fora dos
Estados Unidos ou norte-
americanos cujas comunicações
incluem pessoas fora dos Estados
Unidos".
Em 1949 o jornalista
britânico George Orwell publicou
um livro, 1984, denunciando as
mazelas do totalitarismo. A obra
se tornou um dos mais influentes
romances do século 20. De modo
profético, Orwell abordou temas
relevantes como a quebra da
privacidade. O mais sinistro
personagem ou entidade do livro,
denominado "grande irmão" ou
"Big Brother" é o líder máximo.
Cartazes espalhados pelas ruas
mostram a figura bisonha da
autoridade suprema e o slogan: "O
Grande Irmão está de olho em
você". E está mesmo,
literalmente, graças às "teletelas".
Espalhadas nos lugares públicos e
nos recantos mais íntimos dos
lares, elas são uma espécie de
televisor capaz de monitorar,
gravar e espionar a população,
como um espelho duplo. A
intimidade era tão devassada ali
quanto na casa do Projac que
sediou a última edição do Big
Brother Brasil. Em 1999, quando
a produtora holandesa Endemol
batizou seu reality show (formato
que chegou à TV nos anos 1970),
de Big Brother, o mais sinistro
personagem, ou melhor, entidade
do livro. O pai da ideia, John de
Mol, nega de pés juntos a
inspiração, mas há outras
associações possíveis além do
nome do programa. Será que
estamos confinados num grande
programa de tv, sendo assistido
por toda a alta elite. Assim como
o famoso show de Truman?
Cuidado: o grande irmão está de
olho em você.
Luiz Henrique – Ex-aluno do
Maluhy, turma 2012
Folhetim
2
do estudante ano II junho/2013
OPINIÃO
VIVÊNCIAS DE ALUNOS
DO MALUHY NA
BIBLIOTECA PÚBLICA
MARCOS REY
A educação pública em geral,
tem atuado no sentido oposto ao que
agrupamentos e comunidades da periferia
têm realizado pelo desenvolvimento da
autonomia da escrita, do gosto pela leitura
e pelo desenvolvimento do pensamento
autônomo e independente. O contingente
de jovens da E. E. Com. Miguel Maluhy,
acolhe alunos oriundos de duas
comunidades com vivência em áreas
livres, ou seja, destituídas de quase tudo
que essencialmente uma criança e um
jovem necessitam, para confiar na escola e
conseguir, a partir disso, confiar em seus
professores e depois disso tudo, ainda
desenvolver uma confiança em si mesmo.
Esses alunos das comunidades da Viela da
Paz e Rebouças têm direito a desenvolver
uma experiência intima com o
equipamento público, no caso, a
biblioteca, como um ambiente de
liberdade, silêncio e descobertas.
O ambiente de uma biblioteca
pode realizar um papel fundamental na
saúde e no equilíbrio das pessoas em uma
cidade agressiva e materialista. Quando
moramos em ambientes pequenos e
desconfortáveis e sem qualquer
possibilidade de silêncio, vamos
acostumando-nos com essa desumanidade
que vai naturalizando outras
desumanidades, assim percebo que visitar
uma biblioteca é sim, como afirma
Borges, estar em uma espécie de Paraíso.
Portanto visitas contínuas à
Biblioteca Marcos Rey, localizada na rua
Anacê nº 92, Jd. Umarizal, a duas quadras
da escola, são importantes para essa
descoberta. Esses alunos podem fazer o
trajeto a pé. Além da visita nossos alunos
podem participar de um sarau, organizado
pela comunidade de poetas do SARAU
DO BINHO, sempre na última sexta-feira
de cada mês. É a oportunidade de
participarem autonomamente de um sarau
e descobrirem que existem sim
alternativas qualificadas para o seu
convívio fraterno, alegre e comunitário
pelo território sensível do coração. A
cavalaria andante do Sarau do Binho
qualifica intensamente os elos com a
poesia e a literatura desenvolvida por
jovens da periferia, que com todas as
dificuldades do mundo tem escrito e
refletido como os mesmos afirmam em
suas quebradas. Há muito tempo a escola
está no caminho oposto ao da fruição, do
prazer de aprender e da alegria de
perceber a felicidade de estar no ambiente
de uma biblioteca pública, esclareço que
como é de conhecimento da maioria,
moradores em áreas livres em nossa
cidade, não possuem o direito de retirar
livros, pois não possuem endereços. O
direito a literatura está no mesmo direito
ao pão, ao transporte, a moradia.
Biblioteca Marcos Rey
Rua Anacê, 92 Jd. Umarizal
Prof. Rubens – Geografia
RESENHAS
Clarice Lispector nas estrelas
Clarice Lispector provou ser
uma grande escritora brasileira (ou
ucraniana?). Podemos ver desde seu
primeiro romance, Perto do Coração
Selvagem (1943), que a autora utiliza-se
da introspecção para dar vida aos seus
personagens.
Em A Hora da Estrela, seu
romance mais famoso, Lispector
aprofunda-se na vida de não uma, mas
duas personagens principais, utilizando-se
do discurso regional, emocional e até
mesmo poético. Trata muito calmamente,
mas, ao mesmo tempo com urgência, o
modo de pensar sobre a vida.
A história nos é contada por
Rodrigo S. M., um narrador fictício. Nela,
Macabéa, datilógrafa, sai do sertão do
Nordeste brasileiro para encontrar
emprego no Rio de Janeiro. Ela vive de
um modo simples, achando que a vida "é
assim porque deve ser". Chega a não
estranhar quando sua colega de trabalho
"rouba" seu "namorado". Quando
finalmente entende o real sentido da vida,
saindo do apartamento de uma
cartomante, é atropelada e morta.
A obra e o modo de escrever de
Clarice Lispector nos faz ter compaixão
por Macabéa. Talvez fosse essa a intenção
da autora, já que ela deixa clara a
ingenuidade da nordestina durante todas
as páginas do pequeno livro. Um dos
exemplos é quando ela e seu namorado
Olímpico visitam o zoológico. Macabéa
fica tão assustada diante de um
rinoceronte (que está tão distante e não
pode causar-lhe nenhum mal), que acaba
molhando as calças.
A autora nos faz refletir sobre o
modo como os nordestinos são tratados ao
tentar a sorte na cidade grande. A
descrição do sertão sofrido, da educação
rala e da religiosidade nos permite olhar
diferentemente a cena que persiste até
hoje no Brasil. Quando Macabéa sai de
sua tão querida casa em Alagoas para
arrumar emprego no Rio, vemos que sua
mente ainda está com seus conterrâneos.
Tanto que, ao ouvir um galo cantar,
lembra com saudades de sua infância,
mesmo que seca e vazia.
Apenas o final deixa a desejar,
nos dando a ideia de que Clarice Lispector
tentou dar um fim a Macabéa de um modo
não-consistente e insatisfatório até mesmo
para ela. Ao sair do apartamento da
cartomante, a "estrela" da história é
atropelada, ironicamente pelo futuro que
Carlota lhe havia previsto: um estrangeiro
bonito e rico. Era de se esperar que
Macabéa finalmente "acordasse para a
vida" e vivesse feliz, mas, contrariando o
previsível, Lispector entrou em zona de
risco e não se deu muito bem. O mesmo
serve para os devaneios excessivos do
narrador Rodrigo.
De resto, A Hora da
Estrela mostrou-se um clássico da
literatura brasileira deixado no tempo por
uma escritora sem medo e cheia de
espontaneidade. Uma surpresa para todos
que esperavam linguagens antigas e mais
elaboradas, além de contar uma história
simples e arrebatadora.
A Hora da Estrela – 87 páginas
Editora Rocco, 1977
Igor Godinho Lino - 3ºA
folhetim
3
do estudante ano II junho/2013
EXTRA
Estudantes de escolas públicas
que têm entre 12 a 17 anos e
gostam de escrever podem
participar do Concurso literário
“Pode pá que é nóis que tá”, que
vai dar mais de R$ 2.000,00 em
prêmios para os primeiros
colocados.
As inscrições começam na
segunda, 27 de maio, e ficam
abertas até 31 de julho. Sessenta
textos serão selecionados para
integrar a antologia literária
“Pode pá que é nóis que tá –
volume II” e os autores dos seis
melhores textos receberão
prêmios em dinheiro e um kit
cultural.
Os participantes devem ser
moradores da cidade de São
Paulo e podem enviar textos em
prosa ou poesia com temática
livre.
O regulamento completo está na
fan page da Edições Um Por
Todos e no site doSarau dos
Mesquiteiros, que realiza o
concurso em parceria com o
coletivo Mundo em Foco e com
apoio de outros grupos culturais
da periferia.
Em caso de dúvidas, o
participante deve enviar e-mail
para: concursopodepa@yahoo.com.br.
Vamos lá jovens estudantes,
participem !!!!!
literatura
Lançamento da Quinzena
Futebol & relação de consumo trata
da relação jurídica travada entre
entidades desportivas de organização
e prática do futebol profissional,
torcedores e demais indivíduos ou
coletividades que intervêm nessa
relação.
A primeira parte é dedicada à
contextualização do tema a partir de
breve panorama histórico e social do
futebol. O autor tece uma exposição
crítica das contradições do
desenvolvimento institucional da
organização desportiva brasileira,
desde a primeira regulamentação legal
do sistema desportivo nacional (1941)
até o advento do Estatuto de Defesa
do Torcedor (EDT, 2003).
A segunda parte descreve as
principais características do Direito
do Consumidor e os conceitos de
vulnerabilidade do consumidor,
responsabilidade objetiva do
fornecedor e os elementos da relação
de consumo (fornecedor, consumidor,
produto ou serviço).
Por fim, o autor define a chamada
relação de consumo do futebol.
Identifica e analisa seus elementos
peculiares no contexto de hipóteses e
fatos nos quais há incidência das
normas do Código de Defesa do
Consumidor, combinadas ou não com
o Estatuto de Defesa do Torcedor ou
Lei Pelé, demonstrando os
instrumentos normativos disponíveis
para a proteção e defesa de direitos
individuais, coletivos e difusos dos
torcedores e de coletividades de
pessoas afetadas, direta ou
indiretamente, pela relação de
consumo do futebol.
Sobre o autor:
Antonio Rodrigues do Nascimento é
especialista em Direito das Relações
de Consumo pela Pontifícia
Universidade Católica de São Paulo
(PUC-SP) e Direito do Consumidor e
Processos Coletivos pela Escola
Superior de Advocacia da Ordem dos
Advogados do Brasil (ESA-OAB/SP).
É professor do Curso de Direito das
Faculdades Metropolitanas Unidas
(FMU), advogado e consultor em
Direito Público, com foco em Direito
Administrativo. Foi coordenador do
Procon de Ribeirão Pires - SP (1998-
2000)
folhetim
4
do estudante ano II junho/2013
to talk
FALSOS
COGNATOS
Fabric, Cafeteria and
Adept
FABRIC
O substantivo fabric é um
sinônimo de cloth (pano) e
portanto está muito longe de
significar “fábrica”. Fabric é uma
palavra normalmente empregada
como significado de “tecido”,
“pano” ou “fazenda”
(material). Dois termos relativos a
esse substantivo são: fabric
softener (EUA) e fabric
conditioner(Inglaterra), que
significam “amaciante de
roupas”.
What kind of fabric do you like the
most in clothes? - Que tipo de
tecido você gosta mais em roupas?
Como dizer“fábrica”?: Factory
ou plant.
They shut down the plant for two
hours every week for maintenance.
- Eles param a fábrica por duas
horas todas as semanas para fazer
manutenção.
Jake works on the night shift of a
car factory. - Jake trabalha no turno
da noite de uma montadora de
automóveis.
CAFETERIA
Muitas escolas e empresas
possuem cafeteria, ou seja,
“refeitório; bandejão”. Numa
cafeteria, não há grandes
mordomias, portanto não espere
encontrar garçons. Ali, as pessoas
são responsáveis por servirem-se e
levarem suas bandejas até a mesa.
Tim has lunch at the college
cafeteria every day. - Tim almoça
no refeitório da faculdade todos os
dias.
Como dizer“cafeteria”?: Café;
coffee shop; coffee bar
(Inglaterra).
I had a cappuccino at that coffee
shop. - Tomei um cappuccino
naquela cafeteria.
ADEPT
Em inglês, esse adjetivo é
sinônimo de expert, ou seja,
significa “perito”; “especialista”;
“conhecedor”; “habilidoso”;
“hábil”. Veja o exemplo:
After a few weeks working in the
customer support department,
Nancy became adept at dealing
with disgruntled customers. -
Depois de algumas semanas
trabalhando no departamento de
atendimento ao cliente, Nancy
tornou-se especialista em lidar com
clientes insatisfeitos.
Como dizer “adepto”?: Pode-se
empregar o substantivo follower.
New trends in fashion design have
attracted followers all over the
world. - As novas tendências da
moda têm atraído adeptos no
mundo todo.
www.institutoorange.blogspot.com
ação
Campanhas e Solidariedade
Campanha TÀ LIMPO
A Escola Miguel Maluhy criou um
ponto de coleta de óleo de cozinha
usado para reciclagem em parceria
com a empresa RE-CICLE. Os
alunos que disponham desse item
para descarte devem trazer o
resíduo engarrafado em PET e
depositá-lo em local sinalizado
próximo a sala dos professores no
primeiro pavimento. Essa ação de
prestação de serviço e
conscientização para uma atitude
sustentável vai prosseguir até o
final de 2013 na escola.
Doe um Agasalho
A partir do próximo dia 03 de junho a
escola estará recebendo doações de
agasalhos, roupas e cobertores usados,
em bom estado, para ajudar, em
parceria com a Organização Anjos da
Noite, àqueles que necessitam desses
pequenos recursos para suportar esse
período de inverno. A campanha se
estende até o final do mês de junho,
momento no qual pretendemos, junto
com alunos, fazer a entrega dos itens
coletados.
folhetim
5
do estudante ano II junho/2013
POÉTICAS
O Guardião dos livros
Aí estão os jardins, os templos e a
justificação dos templos
A exata música e as exatas palavras,
Sessenta e quatro hexagramas,
Os ritos que são a única sabedoria
Que outorga o Firmamento aos
homens,
O decoro daquele imperador
Cuja serenidade foi refletida pelo
mundo, seu espelho,
De sorte que os campos davam seus
frutos
E as torrentes respeitavam suas
margens,
O unicórnio ferido que regressa
para marcar o fim,
As secretas leis eternas,
O concerto do orbe;
Essas coisas ou sua memória estão
nos livros
Que custodio na torre.
Os tártaros vieram do Norte
Em crinados potros pequenos;
Aniquilaram os exércitos
Que o Filho do Céu mandou para
castigar sua impiedade,
Ergueram pirâmides de fogo e
cortaram gargantas,
Mataram o perverso e o justo,
Mataram o escravo acorrentado que
vigia a porta,
Usaram e esqueceram as mulheres
E seguiram para o Sul,
Inocentes como animais de presa,
Cruéis como facas.
Na aurora dúbia
O pai de meu pai salvou os livros.
Aqui estão na torre onde jazo,
Recordando os dias que foram de
outros,
Os alheios e antigos.
Em meus olhos há dias. As
prateleiras
Estão muito altas e não as alcançam
meus anos.
Léguas de pó e sonho cercam a
torre.
Por que enganar-me?
A verdade é que nunca soube ler,
Mas me consolo pensando
Que o imaginado e o passado já são
o mesmo
Para um homem que foi
E que contempla o que foi a cidade
E agora volta a ser o deserto.
Que me impede sonhar que alguma
vez
Decifrei a sabedoria.
E desenhei com aplicada mão os
símbolos?
Meu nome é Hsiang. Sou o que
custodia os livros,
Que talvez sejam os últimos,
Porque nada sabemos do Império
E do Filho do céu.
Ai estão nas altas estantes,
A um tempo próximos e distantes,
Secretos e visíveis como os astros.
Aí estão os jardins, os templos.
Jorge Luis Borges em O elogio da
Sombra, pág. 33
NOTÍCIAS QUENTINHAS
O Arraial do Maluhy
''Pula a fogueira, iaiá!
Pula a fogueira, ioiô!
Cuidado para não se
queimar, olha que a
fogueira, já queimou o
meu amor!'' João B. Filho
Junho, época de milho,
pamonha, quentão, fogueira,
quadrilha, é época de ARRAIAL!
‘’ A tradição de comemorar-
se o São João vem de Portugal,
onde as festas são conhecidas pelo
nome de Santos Populares e
correspondem a diversos férias
municipais: Santo Antônio, São
Pedro e São João.’’
No último sábado (22),
aconteceu no Comendador Miguel
Maluhy, a típica, Festa Junina.
Seja uma camisa xadrez, ou
até mesmo um penteado com
‘trancinhas’ no cabelo,
características que lembram a zona
rural ou do jeito mais popular o
caipira, todos quiseram participar de
alguma forma.
Para compor o ritmo de São
João teve muitas brincadeiras,
comidas típicas, cadeia, correio-
elegante, e não podiam faltar as
nossas tradicionais quadrilhas.
Algumas bem tradicionais,
outras nem tanto, todas contaram
com a ajuda de alunos e
professores.
Camila Mendes – 1ºE
folhetim

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Folhetim do Estudante - Ano II - Núm. XXI

  • 1. 1 do estudanteNúm. XXI - ANO II 2ª quinzena - Junho/2013 Folhetim do estudante é uma publicação de cunho cultural e educacional com artigos e textos de Professores, alunos, membros da comunidade da “E. E. Miguel Maluhy” e de pensadores humanistas. Acesse o BLOG do folhetim http://folhetimdoestudante.blogspot.com.br Sugestões e textos para: vogvirtual@gmail.com Resenhas... pág. 2 Literatura, lançamento da quinzena... pág.3 Notícias do Arraial... pág. 5 O Grande Irmão está de olho em você. O presidente dos EUA, Barack Obama, envolveu-se em escândalo de espionagem de milhões de e-mails e telefonemas relativos ao país, mas não restritos ao mesmo. As medidas foram associadas ao escândalo de Watergate, que acarretou a "queda" do então presidente Richard Nixon. As pesquisas feitas por diversos jornais norte americanos alegam que existiria um programa de espionagem eletrônica da NSA (Agência de Segurança Nacional dos EUA), o qual teria acesso rotineiro aos servidores centrais do Facebook, do Google e da Apple, além de ter monitorado milhões de usuários de telefonia da Verizon. O presidente Obama não negou as acusações e, segundo a Reuters, defendeu as ações, alegando que os programas são controlados, moderados e necessários para impedir ações terroristas, protegendo a população americana. O programa de caráter secreto, intitulado PRISM, permite, segundo o jornal 247, que a NSA "monitore os históricos da web e de internet de usuários e obtenha e-mails, fotos, vídeos, bate-papos, arquivos, conversas de programas como o Skype e detalhes de redes sociais". O jornal "The Guardian" afirma que estariam sujeitos à violação de privacidade usuários de todo o Mundo, inclusive do Brasil: "quaisquer clientes das companhias que vivem fora dos Estados Unidos ou norte- americanos cujas comunicações incluem pessoas fora dos Estados Unidos". Em 1949 o jornalista britânico George Orwell publicou um livro, 1984, denunciando as mazelas do totalitarismo. A obra se tornou um dos mais influentes romances do século 20. De modo profético, Orwell abordou temas relevantes como a quebra da privacidade. O mais sinistro personagem ou entidade do livro, denominado "grande irmão" ou "Big Brother" é o líder máximo. Cartazes espalhados pelas ruas mostram a figura bisonha da autoridade suprema e o slogan: "O Grande Irmão está de olho em você". E está mesmo, literalmente, graças às "teletelas". Espalhadas nos lugares públicos e nos recantos mais íntimos dos lares, elas são uma espécie de televisor capaz de monitorar, gravar e espionar a população, como um espelho duplo. A intimidade era tão devassada ali quanto na casa do Projac que sediou a última edição do Big Brother Brasil. Em 1999, quando a produtora holandesa Endemol batizou seu reality show (formato que chegou à TV nos anos 1970), de Big Brother, o mais sinistro personagem, ou melhor, entidade do livro. O pai da ideia, John de Mol, nega de pés juntos a inspiração, mas há outras associações possíveis além do nome do programa. Será que estamos confinados num grande programa de tv, sendo assistido por toda a alta elite. Assim como o famoso show de Truman? Cuidado: o grande irmão está de olho em você. Luiz Henrique – Ex-aluno do Maluhy, turma 2012 Folhetim
  • 2. 2 do estudante ano II junho/2013 OPINIÃO VIVÊNCIAS DE ALUNOS DO MALUHY NA BIBLIOTECA PÚBLICA MARCOS REY A educação pública em geral, tem atuado no sentido oposto ao que agrupamentos e comunidades da periferia têm realizado pelo desenvolvimento da autonomia da escrita, do gosto pela leitura e pelo desenvolvimento do pensamento autônomo e independente. O contingente de jovens da E. E. Com. Miguel Maluhy, acolhe alunos oriundos de duas comunidades com vivência em áreas livres, ou seja, destituídas de quase tudo que essencialmente uma criança e um jovem necessitam, para confiar na escola e conseguir, a partir disso, confiar em seus professores e depois disso tudo, ainda desenvolver uma confiança em si mesmo. Esses alunos das comunidades da Viela da Paz e Rebouças têm direito a desenvolver uma experiência intima com o equipamento público, no caso, a biblioteca, como um ambiente de liberdade, silêncio e descobertas. O ambiente de uma biblioteca pode realizar um papel fundamental na saúde e no equilíbrio das pessoas em uma cidade agressiva e materialista. Quando moramos em ambientes pequenos e desconfortáveis e sem qualquer possibilidade de silêncio, vamos acostumando-nos com essa desumanidade que vai naturalizando outras desumanidades, assim percebo que visitar uma biblioteca é sim, como afirma Borges, estar em uma espécie de Paraíso. Portanto visitas contínuas à Biblioteca Marcos Rey, localizada na rua Anacê nº 92, Jd. Umarizal, a duas quadras da escola, são importantes para essa descoberta. Esses alunos podem fazer o trajeto a pé. Além da visita nossos alunos podem participar de um sarau, organizado pela comunidade de poetas do SARAU DO BINHO, sempre na última sexta-feira de cada mês. É a oportunidade de participarem autonomamente de um sarau e descobrirem que existem sim alternativas qualificadas para o seu convívio fraterno, alegre e comunitário pelo território sensível do coração. A cavalaria andante do Sarau do Binho qualifica intensamente os elos com a poesia e a literatura desenvolvida por jovens da periferia, que com todas as dificuldades do mundo tem escrito e refletido como os mesmos afirmam em suas quebradas. Há muito tempo a escola está no caminho oposto ao da fruição, do prazer de aprender e da alegria de perceber a felicidade de estar no ambiente de uma biblioteca pública, esclareço que como é de conhecimento da maioria, moradores em áreas livres em nossa cidade, não possuem o direito de retirar livros, pois não possuem endereços. O direito a literatura está no mesmo direito ao pão, ao transporte, a moradia. Biblioteca Marcos Rey Rua Anacê, 92 Jd. Umarizal Prof. Rubens – Geografia RESENHAS Clarice Lispector nas estrelas Clarice Lispector provou ser uma grande escritora brasileira (ou ucraniana?). Podemos ver desde seu primeiro romance, Perto do Coração Selvagem (1943), que a autora utiliza-se da introspecção para dar vida aos seus personagens. Em A Hora da Estrela, seu romance mais famoso, Lispector aprofunda-se na vida de não uma, mas duas personagens principais, utilizando-se do discurso regional, emocional e até mesmo poético. Trata muito calmamente, mas, ao mesmo tempo com urgência, o modo de pensar sobre a vida. A história nos é contada por Rodrigo S. M., um narrador fictício. Nela, Macabéa, datilógrafa, sai do sertão do Nordeste brasileiro para encontrar emprego no Rio de Janeiro. Ela vive de um modo simples, achando que a vida "é assim porque deve ser". Chega a não estranhar quando sua colega de trabalho "rouba" seu "namorado". Quando finalmente entende o real sentido da vida, saindo do apartamento de uma cartomante, é atropelada e morta. A obra e o modo de escrever de Clarice Lispector nos faz ter compaixão por Macabéa. Talvez fosse essa a intenção da autora, já que ela deixa clara a ingenuidade da nordestina durante todas as páginas do pequeno livro. Um dos exemplos é quando ela e seu namorado Olímpico visitam o zoológico. Macabéa fica tão assustada diante de um rinoceronte (que está tão distante e não pode causar-lhe nenhum mal), que acaba molhando as calças. A autora nos faz refletir sobre o modo como os nordestinos são tratados ao tentar a sorte na cidade grande. A descrição do sertão sofrido, da educação rala e da religiosidade nos permite olhar diferentemente a cena que persiste até hoje no Brasil. Quando Macabéa sai de sua tão querida casa em Alagoas para arrumar emprego no Rio, vemos que sua mente ainda está com seus conterrâneos. Tanto que, ao ouvir um galo cantar, lembra com saudades de sua infância, mesmo que seca e vazia. Apenas o final deixa a desejar, nos dando a ideia de que Clarice Lispector tentou dar um fim a Macabéa de um modo não-consistente e insatisfatório até mesmo para ela. Ao sair do apartamento da cartomante, a "estrela" da história é atropelada, ironicamente pelo futuro que Carlota lhe havia previsto: um estrangeiro bonito e rico. Era de se esperar que Macabéa finalmente "acordasse para a vida" e vivesse feliz, mas, contrariando o previsível, Lispector entrou em zona de risco e não se deu muito bem. O mesmo serve para os devaneios excessivos do narrador Rodrigo. De resto, A Hora da Estrela mostrou-se um clássico da literatura brasileira deixado no tempo por uma escritora sem medo e cheia de espontaneidade. Uma surpresa para todos que esperavam linguagens antigas e mais elaboradas, além de contar uma história simples e arrebatadora. A Hora da Estrela – 87 páginas Editora Rocco, 1977 Igor Godinho Lino - 3ºA folhetim
  • 3. 3 do estudante ano II junho/2013 EXTRA Estudantes de escolas públicas que têm entre 12 a 17 anos e gostam de escrever podem participar do Concurso literário “Pode pá que é nóis que tá”, que vai dar mais de R$ 2.000,00 em prêmios para os primeiros colocados. As inscrições começam na segunda, 27 de maio, e ficam abertas até 31 de julho. Sessenta textos serão selecionados para integrar a antologia literária “Pode pá que é nóis que tá – volume II” e os autores dos seis melhores textos receberão prêmios em dinheiro e um kit cultural. Os participantes devem ser moradores da cidade de São Paulo e podem enviar textos em prosa ou poesia com temática livre. O regulamento completo está na fan page da Edições Um Por Todos e no site doSarau dos Mesquiteiros, que realiza o concurso em parceria com o coletivo Mundo em Foco e com apoio de outros grupos culturais da periferia. Em caso de dúvidas, o participante deve enviar e-mail para: concursopodepa@yahoo.com.br. Vamos lá jovens estudantes, participem !!!!! literatura Lançamento da Quinzena Futebol & relação de consumo trata da relação jurídica travada entre entidades desportivas de organização e prática do futebol profissional, torcedores e demais indivíduos ou coletividades que intervêm nessa relação. A primeira parte é dedicada à contextualização do tema a partir de breve panorama histórico e social do futebol. O autor tece uma exposição crítica das contradições do desenvolvimento institucional da organização desportiva brasileira, desde a primeira regulamentação legal do sistema desportivo nacional (1941) até o advento do Estatuto de Defesa do Torcedor (EDT, 2003). A segunda parte descreve as principais características do Direito do Consumidor e os conceitos de vulnerabilidade do consumidor, responsabilidade objetiva do fornecedor e os elementos da relação de consumo (fornecedor, consumidor, produto ou serviço). Por fim, o autor define a chamada relação de consumo do futebol. Identifica e analisa seus elementos peculiares no contexto de hipóteses e fatos nos quais há incidência das normas do Código de Defesa do Consumidor, combinadas ou não com o Estatuto de Defesa do Torcedor ou Lei Pelé, demonstrando os instrumentos normativos disponíveis para a proteção e defesa de direitos individuais, coletivos e difusos dos torcedores e de coletividades de pessoas afetadas, direta ou indiretamente, pela relação de consumo do futebol. Sobre o autor: Antonio Rodrigues do Nascimento é especialista em Direito das Relações de Consumo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e Direito do Consumidor e Processos Coletivos pela Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil (ESA-OAB/SP). É professor do Curso de Direito das Faculdades Metropolitanas Unidas (FMU), advogado e consultor em Direito Público, com foco em Direito Administrativo. Foi coordenador do Procon de Ribeirão Pires - SP (1998- 2000) folhetim
  • 4. 4 do estudante ano II junho/2013 to talk FALSOS COGNATOS Fabric, Cafeteria and Adept FABRIC O substantivo fabric é um sinônimo de cloth (pano) e portanto está muito longe de significar “fábrica”. Fabric é uma palavra normalmente empregada como significado de “tecido”, “pano” ou “fazenda” (material). Dois termos relativos a esse substantivo são: fabric softener (EUA) e fabric conditioner(Inglaterra), que significam “amaciante de roupas”. What kind of fabric do you like the most in clothes? - Que tipo de tecido você gosta mais em roupas? Como dizer“fábrica”?: Factory ou plant. They shut down the plant for two hours every week for maintenance. - Eles param a fábrica por duas horas todas as semanas para fazer manutenção. Jake works on the night shift of a car factory. - Jake trabalha no turno da noite de uma montadora de automóveis. CAFETERIA Muitas escolas e empresas possuem cafeteria, ou seja, “refeitório; bandejão”. Numa cafeteria, não há grandes mordomias, portanto não espere encontrar garçons. Ali, as pessoas são responsáveis por servirem-se e levarem suas bandejas até a mesa. Tim has lunch at the college cafeteria every day. - Tim almoça no refeitório da faculdade todos os dias. Como dizer“cafeteria”?: Café; coffee shop; coffee bar (Inglaterra). I had a cappuccino at that coffee shop. - Tomei um cappuccino naquela cafeteria. ADEPT Em inglês, esse adjetivo é sinônimo de expert, ou seja, significa “perito”; “especialista”; “conhecedor”; “habilidoso”; “hábil”. Veja o exemplo: After a few weeks working in the customer support department, Nancy became adept at dealing with disgruntled customers. - Depois de algumas semanas trabalhando no departamento de atendimento ao cliente, Nancy tornou-se especialista em lidar com clientes insatisfeitos. Como dizer “adepto”?: Pode-se empregar o substantivo follower. New trends in fashion design have attracted followers all over the world. - As novas tendências da moda têm atraído adeptos no mundo todo. www.institutoorange.blogspot.com ação Campanhas e Solidariedade Campanha TÀ LIMPO A Escola Miguel Maluhy criou um ponto de coleta de óleo de cozinha usado para reciclagem em parceria com a empresa RE-CICLE. Os alunos que disponham desse item para descarte devem trazer o resíduo engarrafado em PET e depositá-lo em local sinalizado próximo a sala dos professores no primeiro pavimento. Essa ação de prestação de serviço e conscientização para uma atitude sustentável vai prosseguir até o final de 2013 na escola. Doe um Agasalho A partir do próximo dia 03 de junho a escola estará recebendo doações de agasalhos, roupas e cobertores usados, em bom estado, para ajudar, em parceria com a Organização Anjos da Noite, àqueles que necessitam desses pequenos recursos para suportar esse período de inverno. A campanha se estende até o final do mês de junho, momento no qual pretendemos, junto com alunos, fazer a entrega dos itens coletados. folhetim
  • 5. 5 do estudante ano II junho/2013 POÉTICAS O Guardião dos livros Aí estão os jardins, os templos e a justificação dos templos A exata música e as exatas palavras, Sessenta e quatro hexagramas, Os ritos que são a única sabedoria Que outorga o Firmamento aos homens, O decoro daquele imperador Cuja serenidade foi refletida pelo mundo, seu espelho, De sorte que os campos davam seus frutos E as torrentes respeitavam suas margens, O unicórnio ferido que regressa para marcar o fim, As secretas leis eternas, O concerto do orbe; Essas coisas ou sua memória estão nos livros Que custodio na torre. Os tártaros vieram do Norte Em crinados potros pequenos; Aniquilaram os exércitos Que o Filho do Céu mandou para castigar sua impiedade, Ergueram pirâmides de fogo e cortaram gargantas, Mataram o perverso e o justo, Mataram o escravo acorrentado que vigia a porta, Usaram e esqueceram as mulheres E seguiram para o Sul, Inocentes como animais de presa, Cruéis como facas. Na aurora dúbia O pai de meu pai salvou os livros. Aqui estão na torre onde jazo, Recordando os dias que foram de outros, Os alheios e antigos. Em meus olhos há dias. As prateleiras Estão muito altas e não as alcançam meus anos. Léguas de pó e sonho cercam a torre. Por que enganar-me? A verdade é que nunca soube ler, Mas me consolo pensando Que o imaginado e o passado já são o mesmo Para um homem que foi E que contempla o que foi a cidade E agora volta a ser o deserto. Que me impede sonhar que alguma vez Decifrei a sabedoria. E desenhei com aplicada mão os símbolos? Meu nome é Hsiang. Sou o que custodia os livros, Que talvez sejam os últimos, Porque nada sabemos do Império E do Filho do céu. Ai estão nas altas estantes, A um tempo próximos e distantes, Secretos e visíveis como os astros. Aí estão os jardins, os templos. Jorge Luis Borges em O elogio da Sombra, pág. 33 NOTÍCIAS QUENTINHAS O Arraial do Maluhy ''Pula a fogueira, iaiá! Pula a fogueira, ioiô! Cuidado para não se queimar, olha que a fogueira, já queimou o meu amor!'' João B. Filho Junho, época de milho, pamonha, quentão, fogueira, quadrilha, é época de ARRAIAL! ‘’ A tradição de comemorar- se o São João vem de Portugal, onde as festas são conhecidas pelo nome de Santos Populares e correspondem a diversos férias municipais: Santo Antônio, São Pedro e São João.’’ No último sábado (22), aconteceu no Comendador Miguel Maluhy, a típica, Festa Junina. Seja uma camisa xadrez, ou até mesmo um penteado com ‘trancinhas’ no cabelo, características que lembram a zona rural ou do jeito mais popular o caipira, todos quiseram participar de alguma forma. Para compor o ritmo de São João teve muitas brincadeiras, comidas típicas, cadeia, correio- elegante, e não podiam faltar as nossas tradicionais quadrilhas. Algumas bem tradicionais, outras nem tanto, todas contaram com a ajuda de alunos e professores. Camila Mendes – 1ºE folhetim