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O DOMÍNIO DOS SERTÕES SECOS
Espaços semiáridos da América do Sul
O MAOIR CONTRASTE OCORRE AO SABER QUE 92% DO PAÍS É DOMINADO
POR CLIMAS ÚMIDOS, SUBUMIDOS E SUBTROPICAIS
Relevo Nordestino
Vegetação do Semiárido
Jegue Pipa
PLUVIOSIDADE
Precipitação Baixa 300mm –
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Irregulares
Resultado do complexo
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Clima
 Região de clima semi-árido;

 Faz parte da região conhecida como Polígono das Secas;
 Pluviosidade entre 250 e 800mm anuais;
 Região sujeita a irregularidades;
 Temperatura média de 24ºC até 26ºC;
 Possui duas estações distintas: Inverno e Verão;
 A altitude média oscila entre 0 e 600m acima do nível do
mar;
*O gráfico aborda toda a região Nordeste, e serve de parâmetro
para a pesquisa;
Polígono das secas

Compreende os:
estados de Alagoas, Bahia,
Ceará, Minas
Gerais, Paraíba, Pernambu
co, Piauí, Rio Grande do
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Atualmente, o Polígono
das Secas, compreende
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correspondentes a 1.348
municípios. (segundo a
Resolução nº 11.135 do
Conselho Deliberativo da
SUDENE)
Solos
 Raso;
 Rico em minerais;
 Pedregoso;
 Pobre em matéria orgânica;
 Drenagem ruim;
 Suas colorações variam entre rosa-avermelhado e

acinzentados;
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Aspecto geral da Caatinga;
Solo seco, pedregoso, com drenagem
ruim e pouca matéria orgânica;

Caatinga na época de estiagem;
A partir dessa fisionomia que foi dado
o nome de Caatinga à região (Mata
branca);
Caatinga na estação chuvosa;
Outra fisionomia é dada à região nesse
período do ano;
Hidrografia
 Os rios de planalto e intermitentes (secam em
certos períodos do ano);

 Lençol freático muito pobre, devido ao solo
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 Os rios perenes que percorrem a Caatinga são
os rios São Francisco e Parnaíba, que juntos
fornecem os recursos hídricos para a
população.
Por conta da importância e o tamanho

desses rios, eles deram nomes a duas
Bacias Hidrográficas;

Bacia do Rio Parnaíba: 34.400 Km²
Bacia do Rio São Francisco: 641.000 Km²

e percorre 2.830 Km ao longo de seu
curso;
RIO
PARNAÍBA

Área da bacia: 344.112 km²
Comprimento: Cerca de 1.500km
Foz: Oceano Atlântico
Nascente: Chapada das Mangabeiras
Principais afluentes: Rio Poti, Rio Gurgueia,
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Rio das Balsas
Rio são Francisco

Área da bacia: 641.000 km²
Comprimento: 2.830 km
Fluxo: 2.943 m³/s
Foz: Oceano Atlântico
Cidades: Juazeiro, Petrolina, Pirapora, Paulo
Afonso, Januária
Relevo
Dividido em duas formações dominantes:
Planaltos :Região montanhosa que percorre 4 estados
nordestinos e tem uma extensão de aproximadamente 250
Km; Devido a altitude média de 650m a 1000m, acaba
sendo um paredão entre a parte seca da Caatinga e a
umidade vinda do oceano Atlântico;
Depressões: Terrenos aplainados com áreas mais altas

ao seu entorno. As principais da Caatinga são a
Sanfranciscana, a Cearense e a do Meio Norte.
Planalto da Borborema
Percorre os estados: Rio Grande
do norte, Pernambuco, Paraíba e
Alagoas;
Tem aproximadamente 250 km
de extensão;
Afeta o nível de precipitação da
região, que passa a ter chuvas
orográficas devido a altitude
média do Planalto da Borborema
que está entre 650m e 1000m.
Sociedade
Estima-se que 28 milhões de brasileiros
habitam o bioma Caatinga, das quais 38% vivem
em áreas rurais;
Difícil adaptação da população ao clima da
região;
DESERTIFICAÇÃO
Aproximadamente 20%
do semiárido nordestino
encontra-se em processo
de desertificação.
Reduzem a capacidade
produtiva da terra,
diminuindo a
produtividade agrícola;
Um outro fator
responsável pelo processo
de desertificação é a
atividade de mineração.
Na caatinga, as principais atividades
econômicas são:

A pecuária extensiva.
-A agricultura de
subsistência.
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vegetação lenhosa
para produção de
carvão.
Parte Histórica e Evolutiva sobre a Caatinga
Os sertanejos nos Polígonos das Secas;
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Parte Histórica da Caatinga
Os sertanejos têm suas próprias particularidades,pincipalmente no Polígono das Secas.
Os mais rústicos,são chamados vaqueiros, e gostam também de ser de catingueiros.
Outros são agricultores dos “brejos”, gente que trabalha nas “ilhas” de umidade que
pontilham os sertões secos.
Outros são lameiristas, que se especializaram em aproveitar a laminha fina, argilosa e
calcária do leito de estiagem,nas margens do Rio São Francisco.
Outros trabalham nas “terras de sequeiro”, plantando palmas forrageiras, cuidando de
caprinos e gado magro, plantando algodão ou tentam manter roçados de milho, feijão
e mandioca.
No séc XVII os índios dominavam o Nordeste,de Pernambuco ao Ceará,e com a
ocupação dos portugueses,aos poucos,foram modificando a região,os costumes e
começaram com o desenvolvimento da pecuária.
E com a escravidão dos índios neste mesmo século,e em seguida a fuga dos escravos
índios,os portugueses tiveram que percorrer e adentrar para o interior das matas e
descobrir o que tinha em toda a trajetória,entre cachoeiras, vegetação, animais, etc.
Existem referências sobre uma das grandes secas do séc XVI,no ano de 1583,em que os
índios desceram até a costa onde estavam os colonizadores para ajudá-los, com isso,
nota-se que a maldade veio dos portugueses,pois de início eles queriam ajudar,mas
não sabemos a realidade, pois em nossos históricos há diversas lutas e mortes entre
eles.
Desde o início da colonização o sistema de transportes predominava a montaria.
No caso o cavalo facilitaca o deslocamento de pessoas e mercadorias pelo leito seco
dos rios.
Com o aumento da população,o transporte foi acrescentado pelos carros de boi, para
abastecer as feiras e armazéns, onde existia um número grande de trocas.
Em alguns sertões, os carros de boi foram trocados pelo jegue, e até hoje os jegues
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Os colonizadores descobriram as serras úmidas-os brejos- e descobriram as
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No início do séc XVIII houveram : rápido deslanche do ciclo do ouro, incorporação das
mãos indígenas nas atividades de pastoreio, ampla miscigenação, pela formação da
população cabocla.
Pela grande falta de água na região, construíram-se açudes para garantir o
abastecimento da água.
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rodoviário.Com a rodovia terrestre, interligaram os sertões do Nordeste seco.
Construíram-se também usinas hidrelétricas, como os vales do Rio São Francisco.E foi
escolhido este rio,pois poderia ser aproveitado para um grande volume de energia
elétrica.
Conclusão do Capítulo:
Encontrar parceiros humanos e idealistas para
defender medidas que estanquem êxodos
desnecessários, que dignifiquem a cidadania de
homens integrados em uma das mais vigorosas
culturas populares conhecidas no mundo.
A caatinga estendia-se, de um vermelho
indeciso salpicado de manchas brancas que
eram ossadas. O vôo negro dos
urubus fazia círculos altos em redor de
bichos moribundos,
e o vaqueiro precisava chegar, não sabia
onde.
tinham deixado os caminhos, cheios de
espinho e seixos, fazia horas que pisavam a
margem do rio, a lama seca e rachada que
escaldava os pés.
Vidas Secas, Graciliano Ramos, 1938
Referência Bibliográfica
AB’SABER.AzizNacib.Os domínios de natureza
do Brasil:potencialidades paisagísticas.São
Paulo.Ateliê Editorial,2003.cap 6.p83-100.

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Domínios dos Sertões Semiáridos Nordestinos

  • 1. O DOMÍNIO DOS SERTÕES SECOS
  • 2. Espaços semiáridos da América do Sul
  • 3. O MAOIR CONTRASTE OCORRE AO SABER QUE 92% DO PAÍS É DOMINADO POR CLIMAS ÚMIDOS, SUBUMIDOS E SUBTROPICAIS
  • 4.
  • 8.
  • 9.
  • 10. PLUVIOSIDADE Precipitação Baixa 300mm – 1000mm Evapotranspiração alta 1500mm – 2000mm Irregulares Resultado do complexo sistema de massas de ar
  • 11. Clima  Região de clima semi-árido;  Faz parte da região conhecida como Polígono das Secas;  Pluviosidade entre 250 e 800mm anuais;  Região sujeita a irregularidades;  Temperatura média de 24ºC até 26ºC;  Possui duas estações distintas: Inverno e Verão;  A altitude média oscila entre 0 e 600m acima do nível do mar;
  • 12. *O gráfico aborda toda a região Nordeste, e serve de parâmetro para a pesquisa;
  • 13. Polígono das secas Compreende os: estados de Alagoas, Bahia, Ceará, Minas Gerais, Paraíba, Pernambu co, Piauí, Rio Grande do Norte e Sergipe (todos os estados nordestinos com exceção do Maranhão) Atualmente, o Polígono das Secas, compreende uma área de 1.108.434,82 km², correspondentes a 1.348 municípios. (segundo a Resolução nº 11.135 do Conselho Deliberativo da SUDENE)
  • 14. Solos  Raso;  Rico em minerais;  Pedregoso;  Pobre em matéria orgânica;  Drenagem ruim;  Suas colorações variam entre rosa-avermelhado e acinzentados;  Usados na criação de gado, produção de carvão vegetal;
  • 15. Aspecto geral da Caatinga; Solo seco, pedregoso, com drenagem ruim e pouca matéria orgânica; Caatinga na época de estiagem; A partir dessa fisionomia que foi dado o nome de Caatinga à região (Mata branca); Caatinga na estação chuvosa; Outra fisionomia é dada à região nesse período do ano;
  • 16. Hidrografia  Os rios de planalto e intermitentes (secam em certos períodos do ano);  Lençol freático muito pobre, devido ao solo pouco permeável;  Os rios perenes que percorrem a Caatinga são os rios São Francisco e Parnaíba, que juntos fornecem os recursos hídricos para a população.
  • 17. Por conta da importância e o tamanho desses rios, eles deram nomes a duas Bacias Hidrográficas; Bacia do Rio Parnaíba: 34.400 Km² Bacia do Rio São Francisco: 641.000 Km² e percorre 2.830 Km ao longo de seu curso;
  • 18. RIO PARNAÍBA Área da bacia: 344.112 km² Comprimento: Cerca de 1.500km Foz: Oceano Atlântico Nascente: Chapada das Mangabeiras Principais afluentes: Rio Poti, Rio Gurgueia, Rio Canindé, Rio Uruçuí-Preto, Rio Longá e Rio das Balsas
  • 19. Rio são Francisco Área da bacia: 641.000 km² Comprimento: 2.830 km Fluxo: 2.943 m³/s Foz: Oceano Atlântico Cidades: Juazeiro, Petrolina, Pirapora, Paulo Afonso, Januária
  • 20. Relevo Dividido em duas formações dominantes: Planaltos :Região montanhosa que percorre 4 estados nordestinos e tem uma extensão de aproximadamente 250 Km; Devido a altitude média de 650m a 1000m, acaba sendo um paredão entre a parte seca da Caatinga e a umidade vinda do oceano Atlântico; Depressões: Terrenos aplainados com áreas mais altas ao seu entorno. As principais da Caatinga são a Sanfranciscana, a Cearense e a do Meio Norte.
  • 21. Planalto da Borborema Percorre os estados: Rio Grande do norte, Pernambuco, Paraíba e Alagoas; Tem aproximadamente 250 km de extensão; Afeta o nível de precipitação da região, que passa a ter chuvas orográficas devido a altitude média do Planalto da Borborema que está entre 650m e 1000m.
  • 22. Sociedade Estima-se que 28 milhões de brasileiros habitam o bioma Caatinga, das quais 38% vivem em áreas rurais; Difícil adaptação da população ao clima da região;
  • 23. DESERTIFICAÇÃO Aproximadamente 20% do semiárido nordestino encontra-se em processo de desertificação. Reduzem a capacidade produtiva da terra, diminuindo a produtividade agrícola; Um outro fator responsável pelo processo de desertificação é a atividade de mineração.
  • 24. Na caatinga, as principais atividades econômicas são: A pecuária extensiva. -A agricultura de subsistência. - - O corte de vegetação lenhosa para produção de carvão.
  • 25. Parte Histórica e Evolutiva sobre a Caatinga Os sertanejos nos Polígonos das Secas; Século XVII- ocupação dos portugueses nas terras indígenas; Escravidão dos índios e “A Grande Seca de 1583”; Sistema de transporte; Serras úmidas-brejos- e cana-de-açúcar; Século XVIII: ouro, mão-de-obra indígena para pastoreio e miscigenação cabocla; Açudes; Expansão do sistema rodoviário.
  • 26. Parte Histórica da Caatinga Os sertanejos têm suas próprias particularidades,pincipalmente no Polígono das Secas. Os mais rústicos,são chamados vaqueiros, e gostam também de ser de catingueiros. Outros são agricultores dos “brejos”, gente que trabalha nas “ilhas” de umidade que pontilham os sertões secos. Outros são lameiristas, que se especializaram em aproveitar a laminha fina, argilosa e calcária do leito de estiagem,nas margens do Rio São Francisco. Outros trabalham nas “terras de sequeiro”, plantando palmas forrageiras, cuidando de caprinos e gado magro, plantando algodão ou tentam manter roçados de milho, feijão e mandioca. No séc XVII os índios dominavam o Nordeste,de Pernambuco ao Ceará,e com a ocupação dos portugueses,aos poucos,foram modificando a região,os costumes e começaram com o desenvolvimento da pecuária. E com a escravidão dos índios neste mesmo século,e em seguida a fuga dos escravos índios,os portugueses tiveram que percorrer e adentrar para o interior das matas e descobrir o que tinha em toda a trajetória,entre cachoeiras, vegetação, animais, etc. Existem referências sobre uma das grandes secas do séc XVI,no ano de 1583,em que os índios desceram até a costa onde estavam os colonizadores para ajudá-los, com isso, nota-se que a maldade veio dos portugueses,pois de início eles queriam ajudar,mas não sabemos a realidade, pois em nossos históricos há diversas lutas e mortes entre eles.
  • 27. Desde o início da colonização o sistema de transportes predominava a montaria. No caso o cavalo facilitaca o deslocamento de pessoas e mercadorias pelo leito seco dos rios. Com o aumento da população,o transporte foi acrescentado pelos carros de boi, para abastecer as feiras e armazéns, onde existia um número grande de trocas. Em alguns sertões, os carros de boi foram trocados pelo jegue, e até hoje os jegues vêm dominando os sertões secos. Os colonizadores descobriram as serras úmidas-os brejos- e descobriram as potecialidades deste lugar, e deram início a plantação de cana-de-açúcar. No início do séc XVIII houveram : rápido deslanche do ciclo do ouro, incorporação das mãos indígenas nas atividades de pastoreio, ampla miscigenação, pela formação da população cabocla. Pela grande falta de água na região, construíram-se açudes para garantir o abastecimento da água. E houve uma revolução,com origem de ações estatais, para a expansão do sistema rodoviário.Com a rodovia terrestre, interligaram os sertões do Nordeste seco. Construíram-se também usinas hidrelétricas, como os vales do Rio São Francisco.E foi escolhido este rio,pois poderia ser aproveitado para um grande volume de energia elétrica.
  • 28. Conclusão do Capítulo: Encontrar parceiros humanos e idealistas para defender medidas que estanquem êxodos desnecessários, que dignifiquem a cidadania de homens integrados em uma das mais vigorosas culturas populares conhecidas no mundo.
  • 29. A caatinga estendia-se, de um vermelho indeciso salpicado de manchas brancas que eram ossadas. O vôo negro dos urubus fazia círculos altos em redor de bichos moribundos, e o vaqueiro precisava chegar, não sabia onde. tinham deixado os caminhos, cheios de espinho e seixos, fazia horas que pisavam a margem do rio, a lama seca e rachada que escaldava os pés. Vidas Secas, Graciliano Ramos, 1938
  • 30. Referência Bibliográfica AB’SABER.AzizNacib.Os domínios de natureza do Brasil:potencialidades paisagísticas.São Paulo.Ateliê Editorial,2003.cap 6.p83-100.