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TRABALHO
 HISTÓRIA


   Professora: Vânia Franco
História do Trabalho


 Diferente dos animais
irracionais, que se adaptam ao
meio, o homem atua sobre ele
ativamente, obtendo os recursos
com o seu trabalho.
O que é trabalho?




   A palavra trabalho deriva do latim
tripalium, objeto de três paus aguçados
utilizado na agricultura e também como
instrumento de tortura. O trabalho está
associado à transformação da natureza em
produtos ou serviços.
Trabalho é a atividade desenvolvida pelo
homem sob determinadas formas para
produzir riqueza.
 Processo de trabalho é o resultado da
combinação do objeto, dos meios, da força e
do produto do trabalho.
Trabalho nas comunidades tribais


           •As      formações     primitivas
           realizavam o trabalho coletivo em
           busca da produção necessária para
           a subsistência.
           •A sedentarização promoveu o
           avanço na relação entre o homem
           e o meio natural.
           •A terra passa a ser o meio básico
           – propriedade comum – da
           subsistência – agricultura.
Trabalho nas comunidades tribais

•O trabalho era organizado de forma simples
de acordo com as necessidades sociais.
•O tempo de lazer é importante para o
desenvolvimento das forças produtivas .
MODO DE PRODUÇÃO PRIMITIVO


 Na teoria marxista as comunidades que
viviam sob esse modo de produção
caracterizavam-se por uma economia
coletora e caçadora e pela inexistência
de classes sociais. Não existia a
propriedade privada dos meios de produção.
O que era produzido era igualmente dividido
entre os membros da comunidade
MODO DE PRODUÇÃO PRIMITIVO

 Havia uma divisão do trabalho baseada no
gênero, isto é: homens e mulheres
exerciam funções distintas. Normalmente
cabia aos homens o trabalho da caça, da
metalurgia e o preparo do terreno nas
comunidades que conheciam a agricultura.
Às mulheres estava reservado o trabalho de
coleta, do artesanato e do cultivo agrícola.
MODO DE PRODUÇÃO PRIMITIVO

       A descoberta da agricultura no período neolítico
    provocou uma série de modificações nas relações dos
    grupos humanos com a natureza e entre si. Por isso, os
    historiadores denominam as transformações ocorridas a
    partir do desenvolvimento da agricultura de Revolução
    Neolítica. Uma dessas transformações foi o surgimento
    da propriedade privada; da especialização do trabalho e o
    aparecimento das classes sociais.

Modo de produção asiático
   Modo de produção asiático é uma
hipótese teórica destinada a compreender
o processo de passagem das sociedade
sem classes para as sociedades de classes.
Modo de produção asiático

      O chamado modo de
produção asiático ou sociedades
hidráulicas caracteriza os
primeiros Estados surgidos na Ásia
Oriental, Índia, China e na região
do Crescente Fértil.
Modo de produção asiático

 A agricultura, base da economia
desses Estados, era praticada por
comunidades de camponeses presos à
terra, que não podiam abandonar seu
local de trabalho e viviam submetidos a
um regime de trabalho compulsório.
Modo de produção asiático

  Na verdade, esses camponeses (ou aldeões)
tinham acesso à coletividade das terras de
sua comunidade, ou seja, pelo fato de
pertencerem a tal comunidade, eles tinham
o direito e o dever de cultivar as terras desta.
Modo de produção asiático

  Todas as comunidades deviam tributos e
serviços ao Estado, representado pelas
figuras do imperador, rei ou faraó que se
apropriavam do excedente agrícola
(produção que supera o consumo
imediato), distribuindo-o entre
a nobreza, formada por sacerdotes e
guerreiros
Modo de produção asiático


  Esse Estado todo-poderoso - onde os reis
ou imperadores eram considerados deuses -
interferia diretamente no controle da
produção.
Modo de produção asiático

 Nos períodos entre as safras, era comum o
deslocamento de grandes levas de
trabalhadores (servos e escravos) para a
construção de imensas obras
públicas, principalmente canais de irrigação
e monumentos.
Modo de produção asiático

        Esse tipo de poder, também
denominado despotismo oriental, marcado
pela formação de grandes comunidades
agrícolas e pela apropriação dos excedentes
de produção, caracteriza a passagem das
sociedades sem classes das primitivas
comunidades da pré-história (modo de
produção primitivo) para as sociedades de
classes. Nestas, predominam a servidão entre
explorados e exploradores, embora
a propriedade privada ainda fosse pouco
difundida.
Modo de produção asiático


  Por fim, a servidão coletiva era o modo de
pagamento para o rei ou faraó pela utilização
de suas terras. Outro aspecto que marca o modo
de produção "asiático" é a diferenciação social, onde
sacerdotes, servos e reis possuem funções sociais
diferentes.
As formações antigas
A      característica  fundamental      das
  formações antigas é, por um lado, o
  aparecimento e o desenvolvimento da
  propriedade privada da terra em caráter de
  privilégio de classe.
 A produção direta era realizada pelo
  oikiste e sua família e pelo pequeno
  camponês. A escravidão constituía o
  trabalho complementar nas tarefas do
  campo. Era comum a figura do jornaleiro.
PERÍODOS             RELAÇÕES DE          ORGANIZAÇÃO
                            TRABALHO              SOCIAL
SÉC. V – XV
  Grandes Invasões e       Relações de        Fragmentação das
  queda do Império         trabalho           grandes civilizações em
  Romano.                  pautadas nas       células, devido as
  Feudalismo,              necessidades da    invasões bárbaras.
  crescimento do poder     célula, feudo, e   Rigidez social. Sociedade
  da igreja e              na apropriação     estamental.
  diminuição do poder      da terra.          Movimento de expansão
  real. Fuga para o                           da consciência, procura
  campo, constituição                         de explicação da
  de feudos.                                  existência de DEUS.
  Cruzadas.                                   Perda do caráter divino
  Fim da Idade Média                          do rei.
  (florescimento do
  comércio e da
  cultura, êxodo rural,
  surgimento de uma
  nova classe social -
  burguesia).
1453-1789

  Formação do Mundo        Relações de     Ceticismo científico.
  Moderno (queda do        trabalho        Sociedade dividida em
  feudalismo, formação     pautadas no     classes, de acordo com
  dos Estados Modernos,    capital, na     a relações de
  grandes descobertas      propriedade     propriedade que os
  geográficas).            privada dos     indivíduos mantém
  Reforma e Contra         meios de        com a produção.
  Reforma religiosa        produção.       Dois tipos
  Colonização dos          Predominância   fundamentais de
  continentes africano,    do Estado, de   relações sociais,
  americano e asiático.    regimes         advindas da produção:
  Revoluções (Francesa e   totalitários.   os explorados e os
  Independência dos                        exploradores.
  E.U.A).                                  Emprego como base de
                                           elevação social.
Do escravismo ao servilismo




A passagem do escravismo ao
servilismo é mercada por
profundas     transformações
ocorridas na Europa ocidental
de domínio romano.
ESCRAVISMO X COLONATO
Do artesanato à fábrica
As pequenas oficinas onde se produziam
os artefatos vão perdendo espaço para o
surgimento     das   manufaturas.     As
guildas ou as corporações de ofício, que
reuniam mestres e artesãos, começam a
tomar a forma dos primeiros sindicatos.
Corporações de ofício
 As corporações de ofício foram associações
que surgiram na Idade Média, a partir
do século XII, para regulamentar o processo
produtivo artesanal nas cidades que contavam
com mais de 10 mil habitantes. Essas unidades
de produção artesanal eram marcadas pela
hierarquia (mestres, oficiais e aprendizes) e
pelo controle da técnica de produção das
mercadorias pelo produtor. Em português, são
chamadas de mesteirais.
Corporações de ofício

 Entende-se por Corporação de Ofício as
guildas de operários qualificados numa
determinada função, que uniam-se em
corporações, a fim de se defenderem e de
negociarem de forma mais eficiente. Dentre
as mais destacadas, estão as Corporações
dos Construtores e dos Artesãos.
Corporações de ofício

   Uma pessoa só podia trabalhar em um
  determinado ofício -
      pedreiro, carpinteiro, padeiro ou
                  comerciante
- se fosse membro de uma corporação. Caso
  esse costume fosse desobedecido, corria o
  risco de ser expulso da cidade.
Guildas.
      Quais os seus interesses?

Quais seriam os interesses das corporações de ofício
(ou guildas) ao restringirem a produção, a
concorrência e os preços, entre outros fatores? O que
ganhavam com isso?
  As primeiras fábricas foram instaladas justamente
em lugares onde não tinham estas corporações ou
onde sua influência fosse menor,
Resposta
 As guildas não aceitavam a visão comercial
aplicada à fabricação: consideravam um
pecado e um crime fazer concorrência aos
colegas por meio do aumento de
produtividade e tentar conduzí-los a todo
custo à ruína... Os métodos de produção
eram rigidamente fixados, e ninguém os
podia modificar sem o consentimento das
guildas.
Resposta
O que impedia um desenvolvimento
tecnológico era menos a incapacidade
técnica do que essa organização social
estática dos artesãos. As guildas não
produziam para um mercado no sentido
moderno, mas para um mercado regional
limitado, livre de concorrência.
Resposta
Em algumas regiões, as guildas
conseguiram impedir o avanço
capitalista durante muito tempo...Em
grande parte da Alemanha, a
introdução de máquinas foi proibida
pela polícia até meados do século 18.
Do artesanato à fábrica
Manufaturas eram os lugares onde
os trabalhadores eram reunidos para
executar diferentes tarefas para
produzir   uma    mercadoria.   Das
manufaturas se chega às fábricas e
logo aos sistemas de máquinas e à
automação.
Trabalho e salário
Nas sociedades européias, depois da
idade média, a idéia do trabalho
regular se impõe aos poucos. É o
início do capitalismo. Essa nova
concepção vai além da atividade
agrícola marcada pelos ciclos da
natureza.
Condições de trabalho na
      Revolução    Industrial
 A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL NA
         REVOLUÇÃO INDUSTRIAL


Durante a Revolução Industrial houve uma
grande oferta de emprego nas fábricas a ponto
de várias famílias mudarem-se das áreas rurais
bastante afastadas para a cidade. Muitas
famílias eram tão miseráveis, que eram
obrigadas a incorporar a criança ao trabalho na
fábrica sob condições rígidas e desumanas.
Condições de trabalho na Revolução
            Industrial
Os avanços tecnológicos permitiram a substituição
da         mão-de-obra           adulta        pela
infantil,   principalmente      por     causa    da
automação, que não exigia muito conhecimento
dos empregados. Essas foram as principais razões
para a inserção do trabalho infantil nas indústrias.
A massificação dessa exploração aconteceu com o
êxodo rural. O trabalho infantil era mais vantajoso
que o adulto. As fiações não necessitavam de
muita força muscular e fazia da criança seu
melhor operário pelo pequeno porte e a finura de
A primeira fase dessa revolução foi marcada
pelo aparecimento da máquina a vapor e pela
criação das cooperativas como recusa dos
trabalhadores em se tornar proletários, pois os
donos de fábricas buscavam aumentar seus
lucros reduzindo as despesas, fosse por via de
implementação tecnológica ou exploração dos
operários, com longas jornadas de trabalho em
locais perigosos, insalubres, com remuneração
irrisória. Émile Zola, em Germinal
(1881), retrata bem essa época, descrevendo a
sujeira, a magreza das pessoas e os problemas
financeiros.
Em nome da necessidade de aumentar a
produtividade, foi introduzida a máquina a
vapor para dentro das fábricas, substituindo
muitas vezes a mão de obra operária.
Insatisfeitos com as condições de trabalhos e
com a baixa qualidade de vida, os operários
promoviam greves na esperança de que "o
exército negro, vingador, que germinava
lentamente nos sulcos da terra" (Zola, 1881)
brotasse a justiça no solo ingrato.
PRODUÇÃO EM MASSA: O MODELO
    FORDISTA-TAYLORISTA
   Na Segunda Revolução Industrial houve a
introdução de outras tecnologias para otimizar a
produção de energia sem ser a vapor - a
eletricidade e o petróleo. As novas fontes de
energia possibilitaram o desenvolvimento de
máquinas e ferramentas que fomentaram ainda
mais a produtividade. Com essas inovações
tecnológicas, algumas indústrias subverteram o
modo de produção tradicional agregada ao
pensamento do engenheiro norte-americano
Frederick Winslow Taylor.
Quando Taylor iniciou
seu estudo referente
às ciências da
administração, no
começo do século
XX, tinha como objetivo
acabar com o
desperdício, a ociosidade
e morosidade operária.
Em 1903desenvolveu a
técnica de racionalização
do movimento, ou
seja, analisou e
controlou a ação do
operário e da máquina
em funções
específicas, para serem
aperfeiçoadas.
Pensando assim, ele
propõe a divisão do
trabalho em tarefas
específicas, com
execução repetitiva e
contínua, no ritmo da
máquina - motivo que o
levou a receber críticas
de robotizar o operário,
limitar drasticamente
sua expressão, impedi-lo
de criar e participar do
processo de produção.
Para que as idéias fossem aceitas na classe
operária, os industriais começaram a premiar
os funcionários que aumentassem o número de
peças produzidas para além da média. Taylor se
encontrava com os responsáveis e chefes das
indústrias para tentar convencê-los a deixar a
produção tradicional e adotar
a administração científica. Logo suas idéias
foram aceitas pelas indústrias americanas e de
todo o mundo.
Fordismo


    Linha de montagem: principal característica do
                                        fordismo

 Fordismo é um sistema de
produção, criado pelo empresário norte-
americano Henry Ford, cuja principal
característica é a fabricação em
massa.
Fordismo

  Henry Ford criou este sistema
em 1914 para sua indústria de
automóveis, projetando um
sistema baseado numa linha de
montagem.
Objetivo do sistema fordista:

 Reduzir ao máximo os custos de produção e
assim baratear o produto, podendo vender para
o maior número possível de consumidores.
Uma esteira rolante conduzia a produto, no caso da
Ford os automóveis, e cada funcionário executava
uma pequena etapa. Os funcionários não
precisavam sair do seu local de trabalho, resultando
numa maior velocidade de produção. Também não
era necessária utilização de mão-de-obra muito
capacitada, pois cada trabalhador executava apenas
uma pequena tarefa dentro de sua etapa de
produção.
Declínio do fordismo

   Na década de 1980, o fordismo entrou em
declínio com o surgimento de um novo
sistema de produção mais eficiente. O
Toyotismo, surgido no Japão, seguia um
sistema enxuto de
produção, aumentando a
produção, reduzindo custos e garantindo
melhor qualidade e eficiência no sistema
produtivo.
Operário, de
Cândido Portinari
Do artesanato à produção industrial




      ARTESANATO   MANUFATURA     PRODUÇÃO
                                  INDUSTRIAL

TRABALHO     FERRAMENTAS    DIVISÃO
               MANUAIS                FERRAMENTAS
INDIVIDUAL                    DO
                                       MECÂNICAS
                           TRABALHO
Tendências do mundo do
       trabalho
Com o fim do binômio
taylorismo/fordismo, ocorre uma redução
do proletariado
industrial, fabril, tradicional, manual,
estável e especializado, dando lugar a formas
mais desregulamentadas
de trabalho, reduzindo fortemente o conjunto
de trabalhadores estáveis
que se estruturavam por meio de empregos
formais.
Aumento do novo proletariado
fabril e de serviços, em escala
mundial, na forma do trabalho
precarizado. São os
terceirizados, subcontratados, pa
rt-time...
Aumento significativo do trabalho
feminino, que atinge mais de 40% da força de
trabalho em diversos países
avançados, e que tem sido absorvido pelo
capital, preferencialmente no universo do
trabalho part-time, precarizado e
desregulamentado.
No Reino Unido, por exemplo, desde 1998 o
contingente feminino
tornou-se superior ao masculino, na
composição da força de trabalho
britânica.
Aumento do número de
assalariados médios no
“setor de serviços”, que
incorporou parcelas significativas
de trabalhadores expulsos do
mundo produtivo industrial.
Exclusão dos jovens, que atingiram a idade de
ingresso no mercado
de trabalho e que, sem perspectiva de
emprego, engrossam as fileiras dos trabalhos
precários.
Exclusão dos trabalhadores considerados
“idosos” pelo capital, com idade próxima de
40 anos e que, uma vez excluídos do
trabalho, dificilmente conseguem reingressar.
Expansão do trabalho em
domicílio, permitida pela
desconcentração do processo
produtivo, pela expansão de pequenas e
médias unidades produtivas.
Terceira Revolução Industrial
  A partir da década de 1970, o
desenvolvimento da eletrônica e o
surgimento da informática possibilitaram a
introdução de novas técnicas de produção.
Iniciou-se, assim, uma nova fase da
indústria, conhecida como a Terceira Revolução
Industrial.
A Terceira Revolução Industrial caracteriza-se pela
grande importância da
tecnologia avançada, ou de ponta, presente em
muitas indústrias, e pelo uso do silício, mineral
empregado na fabricação de placas de computador.
Nas fábricas, é cada vez maior a robotização, isto
é, o uso de robôs no lugar da mão-de-obra humana.
Os robôs executam tarefas repetitivas, perigosas ou
de precisão, em ambientes quentes, sem ar ou muito
escuros, sem correr o risco de adquirir doenças ou de
sofrer acidentes.
É também nessa fase
da indústria que se
destaca o
desenvolvimento das
telecomunicações e da
biotecnologia, sobretu
do a engenharia
genética.
Na Terceira Revolução
Industrial, buscam-se
fontes alternativas de
energia, como a solar, a
eólica e a de origem
orgânica, em
substituição ao ainda
importante e
indispensável petróleo.
Novas exigências do
mundo do trabalho
As tecnologias da informação, têm
ajudado a construir uma nova
ordem econômica, na qual o
conhecimento assume papel
primordial.
Exigência de trabalhadores mais velhos e
mais qualificados.

Tendência à redução da oferta de emprego
nos setores primário e secundário da
produção. O setor terciário, mais
especificamente o setor de
serviços, analisado separadamente do
comércio, tem sido o responsável pela
absorção de mão-de-obra – concentrada nos
segmentos de limpeza, hospedagem e
alimentação.
Setor Primário


    O setor primário está relacionado a
produção através da exploração de recursos
da natureza. Podemos citar como exemplos
de atividades econômicas do setor primário:
agricultura, mineração, pesca,pecuária, extr
ativismo vegetal e caça. É o setor primário
que fornece a matéria-prima para a
indústria de transformação.
Setor Primário

 Este setor da economia é muito vulnerável, pois
depende muito dos fenômenos da natureza
como, por exemplo, do clima.

A produção e exportação de matérias-primas não
geram muita riqueza para os países com economias
baseadas neste setor econômico, pois estes
produtos não possuem valor agregado como
ocorre, por exemplo, com os produtos
industrializados.
Setor Secundário
 É o setor da economia que transforma as matérias-
primas (produzidas pelo setor primário) em
produtos industrializados
(roupas, máquinas, automóveis, alimentos
industrializados, eletrônicos, casas etc). Como há
conhecimentos tecnológicos agregados aos produtos
do setor secundário, o lucro obtido na
comercialização é significativo. Países com bom grau
de desenvolvimento possuem uma significativa base
econômica concentrada no setor secundário. A
exportação destes produtos também gera riquezas
para as indústrias destes países.
Setor Terciário

 É o setor econômico relacionado aos serviços.
Os serviços são produtos não materiais em que
pessoas ou empresas prestam a terceiros para
satisfazer determinadas necessidades. Como
atividades econômicas deste setor
econômicos, podemos citar:
comércio, educação, saúde, telecomunicações, s
erviços
de informática, seguros, transporte, serviços de
limpeza, serviços de
alimentação, turismo, serviços bancários e
Normalmente nos países subdesenvolvidos a
maioria da população está no setor primário, com
exceção daqueles chamados de emergentes, como
Brasil, Argentina e México, ou subdesenvolvidos mas
industrializados. Já nos desenvolvidos a maioria
está no terciário, em muitos casos esse setor
emprega em torno de 70% da população, ao passo
que o primário tem menos de 5%. Mas mesmo
empregando pouca gente no primário a produção
supera a dos subdesenvolvidos, devido à tecnologia
aplicada ao campo.
Novas exigências do mundo do
           trabalho
  Laboralidade X Empregabilidade

 Ênfase na laborabilidade, em detrimento da
empregabilidade na formação dos indivíduos.
Valoriza-se mais o desenvolvimento e o
aprimoramento de competências e habilidades
para o desempenho e a atuação profissional no
mundo do trabalho do que a formação para
ocupação de postos específicos no mercado de
trabalho.
Novas exigências do mundo do trabalho

     Desaparecimento de alguns postos de
     trabalho enquanto outros são criados:
 Enxugamento de pessoal, utilização de
  trabalhadores eventuais e terceirização de algumas
  etapas do trabalho;
 Flexibilização das relações de trabalho;
  Individualização dos contratos de trabalho;
 Modelo da competência baseado em “atributos
  pessoais” do trabalhador.
As novas competências
 Espírito de equipe – “a necessidade do
  trabalho em equipe e a identificação com os
  objetivos da empresa”;
 Responsabilidade – “esforço de fazer
  cumprir o compromisso assumido com a
  empresa”;
 Autonomia – “capacidade do trabalhador de
  se antecipar aos comandos das chefias e
  agregar voluntariamente várias tarefas e
  intensificar seu próprio ritmo de trabalho”;
As novas competências

 Iniciativa – disposição para assumir e
  desenvolver o trabalho de forma espontânea e
  rápida;
 Capacidade de comunicação – “requerida por
  exigência da responsabilização grupal pela
  produção, de maneira a facilitar a troca de idéias e
  opiniões sobre um assunto em busca do consenso”;
 Flexibilidade – “constitui-se em uma
  reatualização de valores, sob a ótica empresarial; é
  a capacidade do trabalhador de mudar hábitos
  arraigados”;
As novas competências

   Cooperação – disposição de trabalhar
  eficazmente com outras pessoas em um grupo;
  prontidão de oferecer espontaneamente ajuda aos
  outros, sem tirar proveito da situação.
 Interesse e atenção – definidos como “a
  vontade de dirigir os sentidos para situações de
  aprendizagem ou trabalho durante certo período”.
  Referem-se, ainda, à valorização da aprendizagem
  no trabalho pelo operário”.
01 historia do trabalho
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01 historia do trabalho

  • 1. TRABALHO HISTÓRIA Professora: Vânia Franco
  • 2. História do Trabalho Diferente dos animais irracionais, que se adaptam ao meio, o homem atua sobre ele ativamente, obtendo os recursos com o seu trabalho.
  • 3. O que é trabalho? A palavra trabalho deriva do latim tripalium, objeto de três paus aguçados utilizado na agricultura e também como instrumento de tortura. O trabalho está associado à transformação da natureza em produtos ou serviços.
  • 4. Trabalho é a atividade desenvolvida pelo homem sob determinadas formas para produzir riqueza. Processo de trabalho é o resultado da combinação do objeto, dos meios, da força e do produto do trabalho.
  • 5. Trabalho nas comunidades tribais •As formações primitivas realizavam o trabalho coletivo em busca da produção necessária para a subsistência. •A sedentarização promoveu o avanço na relação entre o homem e o meio natural. •A terra passa a ser o meio básico – propriedade comum – da subsistência – agricultura.
  • 6. Trabalho nas comunidades tribais •O trabalho era organizado de forma simples de acordo com as necessidades sociais. •O tempo de lazer é importante para o desenvolvimento das forças produtivas .
  • 7. MODO DE PRODUÇÃO PRIMITIVO Na teoria marxista as comunidades que viviam sob esse modo de produção caracterizavam-se por uma economia coletora e caçadora e pela inexistência de classes sociais. Não existia a propriedade privada dos meios de produção. O que era produzido era igualmente dividido entre os membros da comunidade
  • 8. MODO DE PRODUÇÃO PRIMITIVO Havia uma divisão do trabalho baseada no gênero, isto é: homens e mulheres exerciam funções distintas. Normalmente cabia aos homens o trabalho da caça, da metalurgia e o preparo do terreno nas comunidades que conheciam a agricultura. Às mulheres estava reservado o trabalho de coleta, do artesanato e do cultivo agrícola.
  • 9. MODO DE PRODUÇÃO PRIMITIVO A descoberta da agricultura no período neolítico provocou uma série de modificações nas relações dos grupos humanos com a natureza e entre si. Por isso, os historiadores denominam as transformações ocorridas a partir do desenvolvimento da agricultura de Revolução Neolítica. Uma dessas transformações foi o surgimento da propriedade privada; da especialização do trabalho e o aparecimento das classes sociais. 
  • 10. Modo de produção asiático Modo de produção asiático é uma hipótese teórica destinada a compreender o processo de passagem das sociedade sem classes para as sociedades de classes.
  • 11. Modo de produção asiático O chamado modo de produção asiático ou sociedades hidráulicas caracteriza os primeiros Estados surgidos na Ásia Oriental, Índia, China e na região do Crescente Fértil.
  • 12. Modo de produção asiático A agricultura, base da economia desses Estados, era praticada por comunidades de camponeses presos à terra, que não podiam abandonar seu local de trabalho e viviam submetidos a um regime de trabalho compulsório.
  • 13. Modo de produção asiático Na verdade, esses camponeses (ou aldeões) tinham acesso à coletividade das terras de sua comunidade, ou seja, pelo fato de pertencerem a tal comunidade, eles tinham o direito e o dever de cultivar as terras desta.
  • 14. Modo de produção asiático Todas as comunidades deviam tributos e serviços ao Estado, representado pelas figuras do imperador, rei ou faraó que se apropriavam do excedente agrícola (produção que supera o consumo imediato), distribuindo-o entre a nobreza, formada por sacerdotes e guerreiros
  • 15. Modo de produção asiático Esse Estado todo-poderoso - onde os reis ou imperadores eram considerados deuses - interferia diretamente no controle da produção.
  • 16. Modo de produção asiático Nos períodos entre as safras, era comum o deslocamento de grandes levas de trabalhadores (servos e escravos) para a construção de imensas obras públicas, principalmente canais de irrigação e monumentos.
  • 17. Modo de produção asiático Esse tipo de poder, também denominado despotismo oriental, marcado pela formação de grandes comunidades agrícolas e pela apropriação dos excedentes de produção, caracteriza a passagem das sociedades sem classes das primitivas comunidades da pré-história (modo de produção primitivo) para as sociedades de classes. Nestas, predominam a servidão entre explorados e exploradores, embora a propriedade privada ainda fosse pouco difundida.
  • 18. Modo de produção asiático Por fim, a servidão coletiva era o modo de pagamento para o rei ou faraó pela utilização de suas terras. Outro aspecto que marca o modo de produção "asiático" é a diferenciação social, onde sacerdotes, servos e reis possuem funções sociais diferentes.
  • 19.
  • 20.
  • 21. As formações antigas A característica fundamental das formações antigas é, por um lado, o aparecimento e o desenvolvimento da propriedade privada da terra em caráter de privilégio de classe.  A produção direta era realizada pelo oikiste e sua família e pelo pequeno camponês. A escravidão constituía o trabalho complementar nas tarefas do campo. Era comum a figura do jornaleiro.
  • 22. PERÍODOS RELAÇÕES DE ORGANIZAÇÃO TRABALHO SOCIAL SÉC. V – XV Grandes Invasões e Relações de Fragmentação das queda do Império trabalho grandes civilizações em Romano. pautadas nas células, devido as Feudalismo, necessidades da invasões bárbaras. crescimento do poder célula, feudo, e Rigidez social. Sociedade da igreja e na apropriação estamental. diminuição do poder da terra. Movimento de expansão real. Fuga para o da consciência, procura campo, constituição de explicação da de feudos. existência de DEUS. Cruzadas. Perda do caráter divino Fim da Idade Média do rei. (florescimento do comércio e da cultura, êxodo rural, surgimento de uma nova classe social - burguesia).
  • 23. 1453-1789 Formação do Mundo Relações de Ceticismo científico. Moderno (queda do trabalho Sociedade dividida em feudalismo, formação pautadas no classes, de acordo com dos Estados Modernos, capital, na a relações de grandes descobertas propriedade propriedade que os geográficas). privada dos indivíduos mantém Reforma e Contra meios de com a produção. Reforma religiosa produção. Dois tipos Colonização dos Predominância fundamentais de continentes africano, do Estado, de relações sociais, americano e asiático. regimes advindas da produção: Revoluções (Francesa e totalitários. os explorados e os Independência dos exploradores. E.U.A). Emprego como base de elevação social.
  • 24. Do escravismo ao servilismo A passagem do escravismo ao servilismo é mercada por profundas transformações ocorridas na Europa ocidental de domínio romano. ESCRAVISMO X COLONATO
  • 25. Do artesanato à fábrica As pequenas oficinas onde se produziam os artefatos vão perdendo espaço para o surgimento das manufaturas. As guildas ou as corporações de ofício, que reuniam mestres e artesãos, começam a tomar a forma dos primeiros sindicatos.
  • 26. Corporações de ofício As corporações de ofício foram associações que surgiram na Idade Média, a partir do século XII, para regulamentar o processo produtivo artesanal nas cidades que contavam com mais de 10 mil habitantes. Essas unidades de produção artesanal eram marcadas pela hierarquia (mestres, oficiais e aprendizes) e pelo controle da técnica de produção das mercadorias pelo produtor. Em português, são chamadas de mesteirais.
  • 27. Corporações de ofício Entende-se por Corporação de Ofício as guildas de operários qualificados numa determinada função, que uniam-se em corporações, a fim de se defenderem e de negociarem de forma mais eficiente. Dentre as mais destacadas, estão as Corporações dos Construtores e dos Artesãos.
  • 28. Corporações de ofício Uma pessoa só podia trabalhar em um determinado ofício - pedreiro, carpinteiro, padeiro ou comerciante - se fosse membro de uma corporação. Caso esse costume fosse desobedecido, corria o risco de ser expulso da cidade.
  • 29. Guildas. Quais os seus interesses? Quais seriam os interesses das corporações de ofício (ou guildas) ao restringirem a produção, a concorrência e os preços, entre outros fatores? O que ganhavam com isso? As primeiras fábricas foram instaladas justamente em lugares onde não tinham estas corporações ou onde sua influência fosse menor,
  • 30. Resposta As guildas não aceitavam a visão comercial aplicada à fabricação: consideravam um pecado e um crime fazer concorrência aos colegas por meio do aumento de produtividade e tentar conduzí-los a todo custo à ruína... Os métodos de produção eram rigidamente fixados, e ninguém os podia modificar sem o consentimento das guildas.
  • 31. Resposta O que impedia um desenvolvimento tecnológico era menos a incapacidade técnica do que essa organização social estática dos artesãos. As guildas não produziam para um mercado no sentido moderno, mas para um mercado regional limitado, livre de concorrência.
  • 32. Resposta Em algumas regiões, as guildas conseguiram impedir o avanço capitalista durante muito tempo...Em grande parte da Alemanha, a introdução de máquinas foi proibida pela polícia até meados do século 18.
  • 33. Do artesanato à fábrica Manufaturas eram os lugares onde os trabalhadores eram reunidos para executar diferentes tarefas para produzir uma mercadoria. Das manufaturas se chega às fábricas e logo aos sistemas de máquinas e à automação.
  • 34.
  • 35.
  • 36. Trabalho e salário Nas sociedades européias, depois da idade média, a idéia do trabalho regular se impõe aos poucos. É o início do capitalismo. Essa nova concepção vai além da atividade agrícola marcada pelos ciclos da natureza.
  • 37.
  • 38. Condições de trabalho na Revolução Industrial A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL NA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL Durante a Revolução Industrial houve uma grande oferta de emprego nas fábricas a ponto de várias famílias mudarem-se das áreas rurais bastante afastadas para a cidade. Muitas famílias eram tão miseráveis, que eram obrigadas a incorporar a criança ao trabalho na fábrica sob condições rígidas e desumanas.
  • 39. Condições de trabalho na Revolução Industrial Os avanços tecnológicos permitiram a substituição da mão-de-obra adulta pela infantil, principalmente por causa da automação, que não exigia muito conhecimento dos empregados. Essas foram as principais razões para a inserção do trabalho infantil nas indústrias. A massificação dessa exploração aconteceu com o êxodo rural. O trabalho infantil era mais vantajoso que o adulto. As fiações não necessitavam de muita força muscular e fazia da criança seu melhor operário pelo pequeno porte e a finura de
  • 40. A primeira fase dessa revolução foi marcada pelo aparecimento da máquina a vapor e pela criação das cooperativas como recusa dos trabalhadores em se tornar proletários, pois os donos de fábricas buscavam aumentar seus lucros reduzindo as despesas, fosse por via de implementação tecnológica ou exploração dos operários, com longas jornadas de trabalho em locais perigosos, insalubres, com remuneração irrisória. Émile Zola, em Germinal (1881), retrata bem essa época, descrevendo a sujeira, a magreza das pessoas e os problemas financeiros.
  • 41. Em nome da necessidade de aumentar a produtividade, foi introduzida a máquina a vapor para dentro das fábricas, substituindo muitas vezes a mão de obra operária. Insatisfeitos com as condições de trabalhos e com a baixa qualidade de vida, os operários promoviam greves na esperança de que "o exército negro, vingador, que germinava lentamente nos sulcos da terra" (Zola, 1881) brotasse a justiça no solo ingrato.
  • 42. PRODUÇÃO EM MASSA: O MODELO FORDISTA-TAYLORISTA Na Segunda Revolução Industrial houve a introdução de outras tecnologias para otimizar a produção de energia sem ser a vapor - a eletricidade e o petróleo. As novas fontes de energia possibilitaram o desenvolvimento de máquinas e ferramentas que fomentaram ainda mais a produtividade. Com essas inovações tecnológicas, algumas indústrias subverteram o modo de produção tradicional agregada ao pensamento do engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor.
  • 43. Quando Taylor iniciou seu estudo referente às ciências da administração, no começo do século XX, tinha como objetivo acabar com o desperdício, a ociosidade e morosidade operária. Em 1903desenvolveu a técnica de racionalização do movimento, ou seja, analisou e controlou a ação do operário e da máquina em funções específicas, para serem aperfeiçoadas.
  • 44. Pensando assim, ele propõe a divisão do trabalho em tarefas específicas, com execução repetitiva e contínua, no ritmo da máquina - motivo que o levou a receber críticas de robotizar o operário, limitar drasticamente sua expressão, impedi-lo de criar e participar do processo de produção.
  • 45. Para que as idéias fossem aceitas na classe operária, os industriais começaram a premiar os funcionários que aumentassem o número de peças produzidas para além da média. Taylor se encontrava com os responsáveis e chefes das indústrias para tentar convencê-los a deixar a produção tradicional e adotar a administração científica. Logo suas idéias foram aceitas pelas indústrias americanas e de todo o mundo.
  • 46. Fordismo Linha de montagem: principal característica do fordismo Fordismo é um sistema de produção, criado pelo empresário norte- americano Henry Ford, cuja principal característica é a fabricação em massa.
  • 47. Fordismo Henry Ford criou este sistema em 1914 para sua indústria de automóveis, projetando um sistema baseado numa linha de montagem.
  • 48. Objetivo do sistema fordista: Reduzir ao máximo os custos de produção e assim baratear o produto, podendo vender para o maior número possível de consumidores. Uma esteira rolante conduzia a produto, no caso da Ford os automóveis, e cada funcionário executava uma pequena etapa. Os funcionários não precisavam sair do seu local de trabalho, resultando numa maior velocidade de produção. Também não era necessária utilização de mão-de-obra muito capacitada, pois cada trabalhador executava apenas uma pequena tarefa dentro de sua etapa de produção.
  • 49. Declínio do fordismo Na década de 1980, o fordismo entrou em declínio com o surgimento de um novo sistema de produção mais eficiente. O Toyotismo, surgido no Japão, seguia um sistema enxuto de produção, aumentando a produção, reduzindo custos e garantindo melhor qualidade e eficiência no sistema produtivo.
  • 51. Do artesanato à produção industrial ARTESANATO MANUFATURA PRODUÇÃO INDUSTRIAL TRABALHO FERRAMENTAS DIVISÃO MANUAIS FERRAMENTAS INDIVIDUAL DO MECÂNICAS TRABALHO
  • 52.
  • 53. Tendências do mundo do trabalho
  • 54. Com o fim do binômio taylorismo/fordismo, ocorre uma redução do proletariado industrial, fabril, tradicional, manual, estável e especializado, dando lugar a formas mais desregulamentadas de trabalho, reduzindo fortemente o conjunto de trabalhadores estáveis que se estruturavam por meio de empregos formais.
  • 55. Aumento do novo proletariado fabril e de serviços, em escala mundial, na forma do trabalho precarizado. São os terceirizados, subcontratados, pa rt-time...
  • 56. Aumento significativo do trabalho feminino, que atinge mais de 40% da força de trabalho em diversos países avançados, e que tem sido absorvido pelo capital, preferencialmente no universo do trabalho part-time, precarizado e desregulamentado. No Reino Unido, por exemplo, desde 1998 o contingente feminino tornou-se superior ao masculino, na composição da força de trabalho britânica.
  • 57. Aumento do número de assalariados médios no “setor de serviços”, que incorporou parcelas significativas de trabalhadores expulsos do mundo produtivo industrial.
  • 58. Exclusão dos jovens, que atingiram a idade de ingresso no mercado de trabalho e que, sem perspectiva de emprego, engrossam as fileiras dos trabalhos precários. Exclusão dos trabalhadores considerados “idosos” pelo capital, com idade próxima de 40 anos e que, uma vez excluídos do trabalho, dificilmente conseguem reingressar.
  • 59. Expansão do trabalho em domicílio, permitida pela desconcentração do processo produtivo, pela expansão de pequenas e médias unidades produtivas.
  • 60. Terceira Revolução Industrial A partir da década de 1970, o desenvolvimento da eletrônica e o surgimento da informática possibilitaram a introdução de novas técnicas de produção. Iniciou-se, assim, uma nova fase da indústria, conhecida como a Terceira Revolução Industrial.
  • 61. A Terceira Revolução Industrial caracteriza-se pela grande importância da tecnologia avançada, ou de ponta, presente em muitas indústrias, e pelo uso do silício, mineral empregado na fabricação de placas de computador. Nas fábricas, é cada vez maior a robotização, isto é, o uso de robôs no lugar da mão-de-obra humana. Os robôs executam tarefas repetitivas, perigosas ou de precisão, em ambientes quentes, sem ar ou muito escuros, sem correr o risco de adquirir doenças ou de sofrer acidentes.
  • 62. É também nessa fase da indústria que se destaca o desenvolvimento das telecomunicações e da biotecnologia, sobretu do a engenharia genética.
  • 63. Na Terceira Revolução Industrial, buscam-se fontes alternativas de energia, como a solar, a eólica e a de origem orgânica, em substituição ao ainda importante e indispensável petróleo.
  • 65. As tecnologias da informação, têm ajudado a construir uma nova ordem econômica, na qual o conhecimento assume papel primordial.
  • 66. Exigência de trabalhadores mais velhos e mais qualificados. Tendência à redução da oferta de emprego nos setores primário e secundário da produção. O setor terciário, mais especificamente o setor de serviços, analisado separadamente do comércio, tem sido o responsável pela absorção de mão-de-obra – concentrada nos segmentos de limpeza, hospedagem e alimentação.
  • 67. Setor Primário O setor primário está relacionado a produção através da exploração de recursos da natureza. Podemos citar como exemplos de atividades econômicas do setor primário: agricultura, mineração, pesca,pecuária, extr ativismo vegetal e caça. É o setor primário que fornece a matéria-prima para a indústria de transformação.
  • 68. Setor Primário Este setor da economia é muito vulnerável, pois depende muito dos fenômenos da natureza como, por exemplo, do clima. A produção e exportação de matérias-primas não geram muita riqueza para os países com economias baseadas neste setor econômico, pois estes produtos não possuem valor agregado como ocorre, por exemplo, com os produtos industrializados.
  • 69. Setor Secundário É o setor da economia que transforma as matérias- primas (produzidas pelo setor primário) em produtos industrializados (roupas, máquinas, automóveis, alimentos industrializados, eletrônicos, casas etc). Como há conhecimentos tecnológicos agregados aos produtos do setor secundário, o lucro obtido na comercialização é significativo. Países com bom grau de desenvolvimento possuem uma significativa base econômica concentrada no setor secundário. A exportação destes produtos também gera riquezas para as indústrias destes países.
  • 70. Setor Terciário É o setor econômico relacionado aos serviços. Os serviços são produtos não materiais em que pessoas ou empresas prestam a terceiros para satisfazer determinadas necessidades. Como atividades econômicas deste setor econômicos, podemos citar: comércio, educação, saúde, telecomunicações, s erviços de informática, seguros, transporte, serviços de limpeza, serviços de alimentação, turismo, serviços bancários e
  • 71. Normalmente nos países subdesenvolvidos a maioria da população está no setor primário, com exceção daqueles chamados de emergentes, como Brasil, Argentina e México, ou subdesenvolvidos mas industrializados. Já nos desenvolvidos a maioria está no terciário, em muitos casos esse setor emprega em torno de 70% da população, ao passo que o primário tem menos de 5%. Mas mesmo empregando pouca gente no primário a produção supera a dos subdesenvolvidos, devido à tecnologia aplicada ao campo.
  • 72. Novas exigências do mundo do trabalho Laboralidade X Empregabilidade Ênfase na laborabilidade, em detrimento da empregabilidade na formação dos indivíduos. Valoriza-se mais o desenvolvimento e o aprimoramento de competências e habilidades para o desempenho e a atuação profissional no mundo do trabalho do que a formação para ocupação de postos específicos no mercado de trabalho.
  • 73. Novas exigências do mundo do trabalho Desaparecimento de alguns postos de trabalho enquanto outros são criados:  Enxugamento de pessoal, utilização de trabalhadores eventuais e terceirização de algumas etapas do trabalho;  Flexibilização das relações de trabalho; Individualização dos contratos de trabalho;  Modelo da competência baseado em “atributos pessoais” do trabalhador.
  • 74. As novas competências  Espírito de equipe – “a necessidade do trabalho em equipe e a identificação com os objetivos da empresa”;  Responsabilidade – “esforço de fazer cumprir o compromisso assumido com a empresa”;  Autonomia – “capacidade do trabalhador de se antecipar aos comandos das chefias e agregar voluntariamente várias tarefas e intensificar seu próprio ritmo de trabalho”;
  • 75. As novas competências  Iniciativa – disposição para assumir e desenvolver o trabalho de forma espontânea e rápida;  Capacidade de comunicação – “requerida por exigência da responsabilização grupal pela produção, de maneira a facilitar a troca de idéias e opiniões sobre um assunto em busca do consenso”;  Flexibilidade – “constitui-se em uma reatualização de valores, sob a ótica empresarial; é a capacidade do trabalhador de mudar hábitos arraigados”;
  • 76. As novas competências  Cooperação – disposição de trabalhar eficazmente com outras pessoas em um grupo; prontidão de oferecer espontaneamente ajuda aos outros, sem tirar proveito da situação.  Interesse e atenção – definidos como “a vontade de dirigir os sentidos para situações de aprendizagem ou trabalho durante certo período”. Referem-se, ainda, à valorização da aprendizagem no trabalho pelo operário”.