4. Vegetação Original e Devastação
• A Região teve sua vegetação original
devastada pela ação humana, desde o
Brasil colônia, dando lugar a plantações
de café, centros urbanos e etc.
• A vegetação da região é muito
diversificada, constituída, principalmente,
por: Mata atlântica, Cerrado, Caatinga e
vegetação litorânea.
5. • Mata atlântica – Subsiste em trechos de
relevo acidentado, como as Serras do Mar
e da Mantiqueira, graças a criação de
reservas de preservação ambiental.
• Cerrado – Recobria áreas do estado de
Minas Gerais e São Paulo.
• Caatinga – encontrada em áreas de clima
semiárido no extremo norte de Minas
Gerais.
• Vegetação Litorânea – encontradas nos
litorais do Rio de Janeiro e Espírito Santo,
nas formas de Restingas e Manguezais.
6.
7. Clima
• Destaca-se pelos climas tropical, tropical
de altitude, litorâneo úmido e Subtropical
úmido.
• É marcado por verão chuvoso e inverno
seco, abrangendo parte dos estados de
Minas Gerais e de São Paulo.
• O Clima tropical de altitude ocorre em
áreas serranas do sudeste.
• O Clima litorâneo é encontrado no
Espírito Santo e Rio de Janeiro e o
Subtropical no sul de São Paulo.
8.
9. Relevo
• A maior parte do relevo da região
encontra-se acima de 500 m de altitude.
• Destacam-se as serras do Mar,
Mantiqueira e do Espinhaço.
• Uma característica marcante da região é
a formação de um conjunto de serras com
topo arredondado encontrado no trecho
leste de Norte a sul, denominado de
“Mares de Morros”.
10.
11. Hidrografia
• É abrangida pelas bacias hidrográficas do
Rio Paraná, do Rio São Francisco e pelas
bacias de Leste e do Sudeste.
• Os rios da região tem sua importância
restrita a navegação através da
construção de Hidrovias e eclusas e
produção de energia elétrica em grandes
usinas, principalmente no Rio Paraná.
15. Mineração e ocupação
• A decadência da economia do açúcar no
Nordeste e a descoberta de ouro e pedras
preciosas em áreas do estado de Minas
Gerais, no século XVII, levaram muitas
pessoas para o Sudeste.
• Com o desenvolvimento dessa atividade,
no decorrer do século XVIII, muitas
cidades e vilas foram fundadas.
16. • Com a exploração do ouro, já no século
XVIII, o centro político e econômico do
Brasil foi deslocado de Salvador, no
Nordeste, para a cidade do Rio de
Janeiro, aumentando o número de
núcleos urbanos na região.
• Na segunda metade do século XVIII, a
produção de ouro estava em decadência
e boa parte da população de Minas
Gerais migrou para os estados de São
Paulo e Rio de Janeiro em busca de
áreas para o plantio de café que tinha
início nesse período.
18. Cafeicultura e organização do
espaço
• Fortemente desenvolvida na região do
Vale do rio Paraíba do Sul, em São Paulo
e Rio de Janeiro, que a cafeicultura
prosperou exportando para os Estados
Unidos e países europeus.
• Nesse período, eram utilizados escravos
como mão-de-obra, e a estrutura fundiária
era baseada no Latifúndio, em geral
monocultor.
19. • As fazendas de café buscavam o Oeste
Paulista, áreas pouco ocupadas,
utilizando mão-de-obra livre e assalariada
de imigrantes (italianos e japoneses).
• Com a cafeicultura, a organização do
espaço geográfico foi profundamente
modificada, ocorrendo de forma mais
intensa na antiga província de São Paulo.
20.
21. • Houve intenso crescimento das cidades,
acelerando a urbanização da região.
• Avançou pelo interior da região a
construção de ferrovias para escoamento
da produção cafeeira, integrando cidades
e fundando outras.
• Houve um aumento populacional com as
migrações internas e de estrangeiros,
principalmente os italianos (1870).
• Aumentou o número de casas comerciais
e financeiras na cidade de São Paulo.
22. • A economia do país voltava a crescer,
baseada, agora, na atividade da
cafeicultura.
• Houve um enriquecimento dos barões do
café, empresários e banqueiros.
• Os lucros obtidos na cafeicultura foram
investidos no setor industrial, que se
beneficiou principalmente da mão-de-obra
imigrante e da infraestrutura provenientes
das atividades ligadas a produção e à
exportação do café.
23.
24. Ferrovias
• Foram construídas para transportar a
produção cafeeiras das fazendas até o
porto de Santos.
• Aos poucos foram sendo estendidas,
avançando até áreas menos povoadas e
interligaram novos povoados e vilas,
fazendo surgir fazendas e outros
aglomerados urbanos ao longo das
paradas dos trens.
• A primeira ferrovia foi inaugurada em
1854, em Petrópolis.
25.
26. Prioridade às rodovias
• A partir de 1950, os governos brasileiros
passaram a privilegiar a construção de
rodovias.
• Essa preferência se deve a instalação de
indústrias automobilísticas estrangeiras
no país.
• O Sudeste é a região que apresenta a
maior malha de rodovias do país.
27. Concentração econômica
• A riqueza proveniente do comércio do
café encontrou encontrou condições mais
favoráveis pra a industrialização :
disponibilidade monetária e de mão-de-
obra, existência de um mercado
consumidor interno e infraestrutura
adequada à implantação das fábricas.
• O café atraiu grande quantidade de
imigrantes (mão de obra especializada ou
não)
28.
29. • SP e RJ , abastecidas de energia
elétrica contavam com excelentes
transportes urbanos.
•Potencial hidráulico e energético.
•Matéria-prima (Quadilátero Ferrífero-
Incluem as cidades: Sabará, Santa
Bárbara, Mariana e Congonhas do
Campo.)
30. Desconcentração industrial
• Várias indústrias estão deixando a região
para se instalar em outras localidades do
país.
• As causas são: busca por menores
impostos, mão-de-obra barata, e a busca
por novos mercados consumidores.
31. Concentração populacional
• Além da concentração econômica,
ocorreu a concentração populacional.
• A região é a mais populosa com cerca de
72 milhões de habitantes (40% da
população do país).
• Apresenta a maior densidade demográfica
do país com 78 hab./Km2
, sendo que 92%
da população se encontra no meio
urbano.
33. • São registradas profundas desigualdades
sociais evidenciadas nas favelas e
cortiços, presentes em grandes centros
urbanos.
• São registradas mais de 6 mil favelas na
região sudeste, com a população vivendo
de forma precária.
36. Atividades industriais
• O parque industrial é bastante
diversificado, podendo-se verificar a
presença de todos os tipos de indústria:
de transformação, extrativa e da
construção.
• Nessa região, são encontrados os
principais Tecnopolos ou centros de alta
tecnologia do Brasil.
37.
38. Setor terciário
• É o responsável por mais da metade do
PIB do Sudeste. Nessa região,
relacionam-se às atividades comerciais:
1 – Centros atacadistas
2 – Shopping centers
3 – Regiões comerciais.
4 – Empresas de importação e de
exportação.
39. • Até o inicio dos anos 90, a cidade do Rio
de Janeiro dividia com São Paulo, a
importância nesse setor (Financeiro).
• Na capital paulista estão localizadas
sedes de bancos nacionais e
estrangeiros, a Bolsa de
Valores(Bovespa) e a Bolsa de
Mercadorias e Futuros(BM&F).
40. Espaço Agrário
• Grande parte da Região conta com
agropecuária modernizada.
• Agricultura – caracteriza-se pela
utilização de elevadas tecnologias de
produção, uso intenso de fertilizantes,
agrotóxicos, cultivo de vários produtos.
Entre os principais produtos, destacam-
se: Laranja, Café e Cana-de-açúcar.
41. • Pecuária – Grande parte das atividades
pecuárias no sudeste desenvolve-se com
espécies selecionadas e vacinadas,
garantindo alta produtividade. Destaca-se
a criação de gado de corte e leiteiro.
• Extrativismo – baseia-se na extração de
recursos minerais. Encontramos jazidas
de níquel, cobre, prata, cromo, zinco,
calcário, chumbo, urânio, cassiterita,
manganês, bauxita, diamante e ouro.
Destaca-se também a extração de
petróleo e minério de ferro.