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2
◦ Parte I
• Generalização dos modelos
◦ Parte II
• Métodos de solução numérica para modelos Macroscópicos
◦ Parte III
• Métodos de solução numérica para modelos Microscópicos
Macroscópicos
Microscópicos
3
4Aula 14
Solução
Numérica
Modelagem
Macroscópica
Transiente
Permanente
𝐟 𝛟 = 0
𝛟 = ?
EDO / SEDO
(1ª Ordem)
EA / SEA
d𝛟
dt
= 𝐟 t, 𝛟 ; ρ𝛟 t ; t > 0
para t = 0 ρϕ 0 = ϕ0
1 Equação Algébrica
1 EDO de 1ª Ordem
Métodos iterativos
Métodos diretos
Bissecção
Falsa-posição
Falsa-posição modificada
Muller
Newton-Raphson
Secante
Runge-Kutta (1ª, 2ª, 3ª, 4ª Ordem)
5Aula 14
 Definições dos erros:
Erros de Arredondamento
Erros de Truncamento
Erros de Discretização
Relacionados à representação das variáveis por
um número finito de dígitos. Exemplo:
representar 𝜋 ≈ 3,14 , mas que na verdade
𝜋 = 3,141592653589793238462643 …
Relacionados à representação das funções por
um número finito de termos de uma série. Por
exemplo: Expansão em Série de Taylor em t0
ϕ t = ϕ(t0) +
dϕ
dt t0
(t−t0) +
d²ϕ
dt² t0
(t;t0)²
2!
+ ⋯
Truncamento
Relacionados à discretização do
domínio tempo-espacial.
6Aula 14
 Tipos de erros:
Erros Absolutos
Erros Relativos
Erro = f ϕM
i:1
Erro = ϕE
i:1
− ϕD
i:1
Erro =
ϕE
i:1
− ϕD
i:1
ϕE
i:1
Erro =
f(ϕE
i:1
) − f(ϕD
i:1
)
f(ϕE
i:1
)
7Aula 14
 Método da Bissecção:
Interpretação geométrica: Diminuição do
intervalo com o
avanço das iterações
8Aula 14
 Método da Bissecção:
A) Encontrar um intervalo onde existe uma raiz:
Critério para existência de uma raiz no intervalo ϕE, ϕD :
f ϕE ∙ f ϕD < 0
B) Ponto médio:
ϕM
i
=
ϕE
i
+ ϕD
i
2
C) Reduzir intervalo:
Se f ϕE
i
∙ f ϕM
i
⊝ Novo intervalo  ϕE
i:1
, ϕM
i:1
⊕ Novo intervalo  ϕM
i:1
, ϕD
i:1
9Aula 14
 Método da Bissecção:
D) Repetir o processo com:
Tolerância
10;3
, 10;4
, … , 10;8
Simples
10;9, 10;10, … , 10;16 Dupla
ϕM
i
=
ϕE
i
+ ϕD
i
2
até que o critério de convergência seja atingido:
f ϕM
i:1
≤ Tol
ϕE
i:1
− ϕD
i:1
≤ Tol
f(ϕE
i:1
) − f(ϕD
i:1
)
f(ϕE
i:1
)
≤ Tol
ϕE
i:1
− ϕD
i:1
ϕE
i:1
≤ Tol
10Aula 14
 Método da Bissecção: f ϕ = 2ϕ − 3 = 0Exemplo:
Por solução analítica, sabemos que ϕ =
3
2
= 1,5
Resolvendo por método da bissecção:
Iteração ϕE ϕi ϕD f(ϕ 𝐄) f(ϕ𝐢) f(ϕ 𝐃) f(ϕ 𝐄). f(ϕ𝐢)
1 0 5 10 -3 +7 +17 -
2 0 2,5 5 -3 +2 +7 -
3 0 1,25 2,5 -3 -0,5 +2 +
4 1,25 1,875 2,5 -0,5 +0,75 +2 -
5 1,25 1,5625 1,875 -0,5 +0,125 +0,75 -
... ... ... ... ... ... ... ...
i ϕiE ≈ 1,5 ϕiD f(ϕ 𝐄) f(ϕ𝐢) < Tol f(ϕ 𝐃)
Solução aproximada
11Aula 14
 Método de Newton-Raphson:
Interpretação geométrica:
Chute inicial
12Aula 14
 Método de Newton-Raphson:
É baseado na expansão em Série de Taylor:
f(ϕ) = f(ϕ0) +
df
dϕ ϕ0
(ϕ − ϕ0) +
d²f
dϕ² ϕ0
(ϕ − ϕ0)²
2!
+
d³f
dϕ³ ϕ0
(ϕ − ϕ0)³
3!
+ ...
Truncar no 2º termo
0 ≈ f(ϕ0) +
d f(ϕ)
dϕ ϕ0
(ϕ − ϕ0)
ϕ ≈ ϕ0 −
f(ϕ0)
d f(ϕ)
dϕ ϕ0
Rearranjando a equação, isolando ϕ, encontra-se que:
Para f ϕ ≈ 0:
ϕi:1
≈ ϕi
−
f(ϕi
)
d f
dϕ ϕi
ou
13Aula 16
 Programação em FORTRAN:
Código Fonte: *.for, *.f77, *f.90, *.f
Código Objeto: *.obj
Código Executável: *.exe
Editor de Programas [1]
Compilador
Ligação (“Link”) do código
objeto com as bibliotecas da
linguagem
[1] Ambiente de Programação (Force, Power-Station, Visual-Studio)
14
 Caso 01: Construção do Diagrama de Moody
Equação de Colebrook:
1
𝑓
= −2 log
𝜀
𝐷
3,71
+
2,51
𝑅𝑒 𝐷 𝑓
Rugosidade relativa
Nº de Reynolds
Aula 16
15
 Caso 01: Construção do Diagrama de Moody
Programa “NR-Moody” – Calcular um ponto do diagrama por Newton-Raphson
f ϕ =
1
ϕ
+ 2 log
ε
D
3,71
+
2,51
ReD ϕ
= 0
ϕ =?
Programa “NR-DiagMoody” – Calcular o “diagrama completo”
𝐟 ε
D , ReD = 𝐟 100,100
0,001 a 0,1 1.000 a 100.000
Aula 16
16
 Sistemas de Equações Algébricas
Forma geral:
c/
Aula 17
𝐟 𝛟 = 0
𝛟 =?
f1 ϕ1, ϕ2, … , ϕn = 0
f2 ϕ1, ϕ2, … , ϕn = 0
...
f3 ϕ1, ϕ2, … , ϕn = 0
𝛟 =
ϕ1
ϕ2
…
ϕn
17
 Sistemas de Equações Algébricas
Para o caso linear:
𝐟 𝛟 = 𝐀𝛟 + 𝐛 = 0
𝛟 =?
A11ϕ1 + A12ϕ2 + ⋯ + A1nϕn = −b1
A21ϕ1 + A22ϕ2 + ⋯ + A2nϕn = −b2
...
An1ϕ1 + An2ϕ2 + ⋯ + Annϕn = −bn
𝐀𝛟 = −𝐛
A11 ⋯ A1n
⋮ ⋱ ⋮
An1 ⋯ Ann
ϕ1
⋮
ϕn
=
−b1
⋮
−bn
Aula 17
18
 Sistemas de Equações Algébricas
Solução:
𝛟 = 𝐀;1 ∙ (−b)
Matriz inversa de A 𝐀 ∙ 𝐀;1
= 𝐈 =
1 0 0
0 1 0
0 0 1
Sub-rotina
comando “Subroutine NOME()”
OBS:
Nº Equações = Nº incógnitas Solução única
Nº Equações < Nº incógnitas ∞ Soluções
Nº Equações > Nº incógnitas ∄ Solução
Aula 17
19
 Sistemas de Equações Algébricas
Program NOME1
-
End Program
Function NOME2( )
-
End Function
Subroutine NOME3( )
-
Return
End Subroutine
Comandos
A = NOME2 ( ) chamada de função
CALL NOME3 ( ) chamada de sub-rotina
Aula 17
20
 Sistemas de Equações Algébricas
Program SEAL
Double Precision A(n,n), B(n), Phi(n)
 Entrada da Matriz “A” e do vetor “b”
Call INVERSA (A)
Do i = 1,n
SOMA = 0
Do j = 1,n
SOMA = SOMA + A(i,j)*(-B(j))
Programa para SEA-Lineares
End Do
Phi(i) = SOMA
End Do
 Saída de resultados
End Program
Aula 17
21
 Sistemas de Equações Algébricas
A11 ⋯ A1n
⋮ ⋱ ⋮
An1 ⋯ Ann
−b1
⋮
−bn
=
A11ϕ1 + A12ϕ2 + ⋯ + A1nϕn
⋮
An1ϕ1 + An2ϕ2 + ⋯ + Annϕn
nxn nx1
nx1
Aula 17
22
 Sistemas de Equações Algébricas não-lineares
Nº Equações e Nº incógnitas Não é possível garantir que a solução
seja única. Existe pelo menos uma
solução.
Métodos de aproximação Diretos
Iterativos
Utiliza expansões em
série de Taylor como
forma de aproximação
Aula 17
23
 Sistemas de Equações Algébricas não-lineares
Aula 17
Método de Newton para n equações (direto)
Seja o sistema:
f1 ϕ1, ϕ2 = 0
f2 ϕ1, ϕ2 = 0
𝛟 =
ϕ1
ϕ2
=?
Estimativa inicial: ϕ1
0
ϕ2
0
SEA-NL
24
 Sistemas de Equações Algébricas não-lineares
Aula 17
Método de Newton para n equações
Fazendo uma expansão do sistema em série de Taylor no entorno de
uma estimativa inicial:
f1(ϕ1, ϕ2)
= f1(ϕ1
0
,ϕ2
0
) +
df1
dϕ1 ϕ1
0
,ϕ2
0
(ϕ1 − ϕ1
0
)+
df1
dϕ2 ϕ1
0
,ϕ2
0
(ϕ2 − ϕ2
0
)
+
d²f1
dϕ1² ϕ1
0
,ϕ2
0
(ϕ1 − ϕ1
0
)²
2!
+
d²f1
dϕ2² ϕ1
0
,ϕ2
0
(ϕ2 − ϕ2
0
)²
2!
+ ...
f2(ϕ1, ϕ2)
= f2(ϕ1
0
,ϕ2
0
) +
df2
dϕ1 ϕ1
0
,ϕ2
0
(ϕ1 − ϕ1
0
)+
df2
dϕ2 ϕ1
0
,ϕ2
0
(ϕ2 − ϕ2
0
)
+
d²f2
dϕ1² ϕ1
0
,ϕ2
0
(ϕ1 − ϕ1
0
)²
2!
+
d²f2
dϕ2² ϕ1
0
,ϕ2
0
(ϕ2 − ϕ2
0
)²
2!
+ ...
25
 Sistemas de Equações Algébricas não-lineares
Aula 17
Método de Newton para n equações
Truncando as séries até a derivada 2ª:
df1
dϕ1 ϕ1
0
,ϕ2
0
δ1 +
df1
dϕ2 ϕ1
0
,ϕ2
0
δ2 = −f1(ϕ1
0
,ϕ2
0
)
df2
dϕ1 ϕ1
0
,ϕ2
0
δ1 +
df2
dϕ2 ϕ1
0
,ϕ2
0
δ2 = −f2(ϕ1
0
,ϕ2
0
)
26
 Sistemas de Equações Algébricas não-lineares
Aula 17
Método de Newton para n equações
Truncando as séries até a derivada 2ª:
𝐉0
𝛅 = −𝐟0
𝛅 = 𝐉0 ;𝟏
∙ −𝐟0
df1
dϕ1 ϕ1
0
,ϕ2
0
df1
dϕ2 ϕ1
0
,ϕ2
0
df2
dϕ1 ϕ1
0
,ϕ2
0
df2
dϕ2 ϕ1
0
,ϕ2
0
δ1
δ2
=
−f1(ϕ1
0
,ϕ2
0
)
−f2(ϕ1
0
,ϕ2
0
)
Matriz do Jacobiano
SEA-L
27
 Sistemas de Equações Algébricas não-lineares
Aula 17
Método de Newton para n equações
Truncando as séries até a derivada 2ª:
ϕ1
ϕ2
−
ϕ1
0
ϕ2
0 =
df1
dϕ1 ϕ1
0
,ϕ2
0
df1
dϕ2 ϕ1
0
,ϕ2
0
df2
dϕ1 ϕ1
0
,ϕ2
0
df2
dϕ2 ϕ1
0
,ϕ2
0
;1
−f1(ϕ1
0
,ϕ2
0
)
−f2(ϕ1
0
,ϕ2
0
)
ϕ1
ϕ2
=
ϕ1
0
ϕ2
0 +
df1
dϕ1 ϕ1
0
,ϕ2
0
df1
dϕ2 ϕ1
0
,ϕ2
0
df2
dϕ1 ϕ1
0
,ϕ2
0
df2
dϕ2 ϕ1
0
,ϕ2
0
;1
−f1(ϕ1
0
,ϕ2
0
)
−f2(ϕ1
0
,ϕ2
0
)
Fórmula de recorrência para atualização da estimativa
28
 Caso 02
Aula 18
Cálculo do volume molar pela Eq. de Van der
Waals, utilizando o método da bissecção:
Eq. De Van der Waals
P =
RT
V − b
−
a
V²
𝑉³ − 𝑏 +
𝑅𝑇
𝑃
𝑉2 +
𝑎
𝑃
𝑉 −
𝑎𝑏
𝑃
= 0
ou
𝑎 =
27
64
𝑅𝑇𝑐 ²
𝑃𝑐
𝑏 =
1
8
𝑅𝑇𝑐
𝑃𝑐
29
 Caso 02
Aula 18
Cálculo do volume molar pela Eq. de Van der
Waals, utilizando o método da bissecção:
Dados do problema:
Sistema: T=300 K
P=10 bar
Componente 1: CO2
Tc= 304,2 K
Pc= 73,83 bar
x= 0,3
Componente 2: n-pentano
Tc= 469,7 K
Pc=33,7 bar
x= 0,7
R= 83,144 cm³bar/(mol K)
30
 Caso 02
Aula 18
Cálculo do volume molar pela Eq. de Van der
Waals, utilizando o método da bissecção:
Regras de mistura:
𝑎12 = 𝑎1 𝑎2
𝑏12 =
𝑏1 + 𝑏2
2
𝑎 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎 = 𝑎1 𝑥1² + 2𝑎12 𝑥1 𝑥2 + 𝑎2 𝑥2²
𝑏 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎 = 𝑏1 𝑥1² + 2𝑏12 𝑥1 𝑥2 + 𝑏2 𝑥2²
31
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 19
Formulação geral do problema:
dϕ
dt
= f t, ϕ ; ρϕ t ; t > 0
para t = 0 ρϕ 0 = ϕ0
d𝛟
dt
= 𝐟 t, 𝛟 ; ρ𝛟 t ; t > 0
para t = 0 ρ𝛟 0 = 𝛟0
1 EDO
SEDOs
PVI
Problemas de Valor Inicial
32
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 19
Obs: Redução de EDOs de Ordem Superior para Sistemas de EDOs de
1ª Ordem:
an η
dn
ϕ
dηn
+ an;1 η
dn;1
ϕ
dηn;1
+ ⋯ + an η
dn
ϕ
dηn
= b η
a η
d2
ϕ
dη2 + b η
dϕ
dη
= c η
EDO de
ordem “n”
Redução  Sistema de EDOs de 1ª Ordem
Exemplo: EDO de 2ª Ordem
33
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 19
a η
d2
ϕ
dη2
+ b η
dϕ
dη
= c η
Exemplo: EDO de 2ª Ordem
Definindo uma nova variável: β =
dϕ
dη
a η
dβ
dη
+ b η β = c η
β =
dϕ
dη
2EDOs de 1ª Ordem
34
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 19
Métodos baseados em expansão em Série de Taylor (Diretos):
Runge-Kutta
Explícitos Fórmula de recorrência:
ϕ(t) = ϕ(t0) +
dϕ
dt t<t0
(t − t0) +
d²ϕ
dt² t<t0
(t − t0)²
2!
+ ...
Implícitos Fórmula de recorrência:
ϕ(t + Δt) = g ϕ t ,
dϕ
dt t
, t
ϕ(t + Δt) = g ϕ t , ϕ t + Δt ,
dϕ
dt t
,
dϕ
dt t:Δt
, t, t + Δt
“Futuro” “Passado”
“Futuro” “Passado + Futuro”
35
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 19
Métodos de Runge-Kutta Explícitos: Runge-Kutta de 1ª Ordem
(Método de Euler)
ϕ(t) ≈ ϕ(t0) +
dϕ
dt t0
(t − t0)
ϕ(t + ∆t) ≈ ϕ(t) +
dϕ
dt t
∆t
h = passo de integração
≡ f t, ϕ  EDO de 1ª Ordem
36
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 19
Métodos de Runge-Kutta Explícitos: Runge-Kutta de 1ª Ordem
(Método de Euler)
ϕ1 = ϕ0 + h f(t0, ϕ0)
ϕ2 = ϕ1 + h f(t1, ϕ1)
t1 = t0 + h
t2 = t1 + h
37
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 19
Métodos de Runge-Kutta Explícitos:
Os métodos de Runge-Kutta podem ser generalizados p/ qualquer ordem de
aproximação pela seguinte fórmula de recorrência:
ϕi:1 = ϕi + wkKk
n
k<1
Ordem de aproximação
Para n=1 Runge-Kutta de 1ª Ordem (Euler)
ϕi:1 = ϕi + w1K1 com
w1 = 1
K1 = h f(ti, ϕi)
38
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 19
Métodos de Runge-Kutta Explícitos:
Para n=2 Runge-Kutta de 2ª Ordem
ϕi:1 = ϕi + w1K1 + w2K2 com
w1 = w2 = 0,5
K1 = h f(ti, ϕi)
K2 = h f(ti + h, ϕi + K1)
Para n=3 Runge-Kutta de 3ª Ordem
ϕi:1 = ϕi + w1K1 + w2K2 + w3K3 com w1 =
2
9
, w2 =
1
3
, w3 =
2
9
K1 = h f(ti, ϕi)
K2 = h f(ti +
h
2
, ϕi +
K1
2
)
K3 = h f(ti +
3h
4
, ϕi +
3K2
4
)
39
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 19
Métodos de Runge-Kutta Explícitos:
Para n=4 Runge-Kutta de 4ª Ordem (Gill)
ϕi:1 = ϕi + w1K1 + w2K2 + w3K3 + w4K4
com
w1 =
1
6
, w2 =
1
3
b, w3 =
1
3
d, w4 =
1
6
K1 = h f(ti, ϕi)
K2 = h f(ti +
h
2
, ϕi +
K1
2
)
K3 = h f(ti +
h
2
, ϕi + aK1+bK2)
K4 = h f(ti + h, ϕi + cK2+dK3)
𝑎 =
2 − 1
2
; 𝑏 =
2 − 2
2
𝑐 = −
2
2
; 𝑑 = 1 +
2
2
40
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 19
Métodos de Runge-Kutta Explícitos:
Para n=4 Runge-Kutta de 4ª Ordem (Felberg)
ϕi:1
ℎ
= ϕi +
25
216
K1 +
1408
2565
K3 +
2197
4104
K4 −
1
5
K5
ϕi:1
ℎ
2 = ϕi +
16
135
K1 +
6656
12825
K3 +
28561
56430
K4 −
9
50
K5 +
2
55
K6
K1 = h f(ti, ϕi) ; K2 = h f(ti +
h
4
, ϕi +
K1
4
) ; K3 = h f(ti +
3
8
h, ϕi +
3
32
K1+
9
32
K2)
K4 = h f(ti +
12
13
h, ϕi +
1932
2197
K1−
7200
2197
K2+
7296
2197
K3)
K5 = h f(ti + h, ϕi +
439
216
K1−8K2+
3680
513
K3 −
845
4104
K4)
K6 = h f(ti +
h
2
, ϕi −
8
27
K1+2K2 −
3544
2565
K3+
1859
4104
K4 −
11
50
K5)
41
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 19
Métodos de Runge-Kutta para Sistema de EDOs:
Para Runge-Kutta de 1ª Ordem
dϕ1
dt
= f1 t, ϕ1, … , ϕn
...
dϕn
dt
= fn t, ϕ1, … , ϕn
K11 = h f1 ti, ϕ1i
, … , ϕni
K12 = h f2 ti, ϕ1i, … , ϕni
...
K1n = h fn ti, ϕ1i
, … , ϕni
ϕ1i:1 = ϕ1i + K11
...
ϕni:1
= ϕni
+ K1n
Procedimento
é repetido para
todos os
passos de
integração
42
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 19
Exercício: Resolver a EDO de 1ª Ordem abaixo, por Runge-Kutta de 1ª, 2ª e
3ª Ordem até tfinal = 10 com h = 1.
dϕ
dt
= 10ϕ² ; ϕ t ; t > 0
Para t = 0  ϕ(0) = 1
Por final, comparar as soluções numéricas obtidas com a solução analítica.
Encontrar a solução numérica para a seguinte Equação Algébrica não-linear:
a) Pelo método da Bissecção
b) Pelo método de Newton-Raphson
43
 Aula de exercícios:
Aula 21
Exercício 1:
f x =
x
1 − x
4
2x
− 0,04568 = 0
Encontrar a solução numérica do seguinte Sistema de Equações Algébricas não-
linear pelo Método de Newton:
44
 Aula de exercícios:
Aula 21
Exercício 2:
f1 ϕ1, ϕ2 = ϕ1
3
− 3ϕ1ϕ2 + 1 = 0
f2 ϕ1, ϕ2 = 3ϕ1
3
ϕ2 − ϕ2
3
= 0
𝛟 =
ϕ1
ϕ2
=?
Resolver o seguinte sistema de EDO de 1ª Ordem pelo Método de Runge-Kutta
de 2ª Ordem:
45
 Aula de exercícios:
Aula 21
Exercício 3:
dϕ1
dt
= −4ϕ1 + 5ϕ2 ; ϕ1 t ; t > 0
dϕ2
dt
= −2ϕ1 + 2ϕ2 ; ϕ2 t ; t > 0
Para t = 0  ϕ1 0 = 1
ϕ2 0 = 0
46
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 22
Problemas de Valor de Contorno (PVC):
EDOs de 2ª Ordem
reduzidas a sistemas
de EDOs de 1ª Ordem
Modelos Microscópicos
1-D, permanente e com
difusão.
Sistemas de EDOs de 1ª
Ordem com condições
de contorno opostas
Modelos Miscroscópicos 1-D,
permanente, sem difusão,
contracorrente
Ex: Trocador de calor
contracorrente
47
 Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem
Aula 22
Trocador de Calor contracorrente:
Duplo tubo,
tubo carcaça, ...
48
 Modelagem Microscópica 1-D, permanente, sem difusão
Aula 22
Conservação da Energia Térmica / Fluido Quente
d mqCpq
Tq
dz
= UA Tq − Tf
dTq
dz
=
U∗A∗
mqCpq
Tq − Tf ; Tq z ; 0 < z ≤ L
Para z = 0 Tq 0 = Tqe
Considerando mqCpq
≈ cte
α
49
 Modelagem Microscópica 1-D, permanente, sem difusão
Aula 22
Conservação da Energia Térmica / Fluido Frio
d mfCpf
Tf
dz
= UA Tf − Tq
dTf
dz
=
U∗A∗
mfCpf
Tq − Tf ; Tf z ; 0 ≤ z < L
Para z = L Tf L = Tfe
Considerando mfCpf
≈ cte
β
50
 Modelagem Microscópica 1-D, permanente, sem difusão
Aula 22
Conservação da Energia Térmica
dTf
dz
= β Tq − Tf ; Tf z ; 0 < z ≤ L
Para z = 0 Tf 0 = Tfs = ?
As duas EDOs de 1ª Ordem formam um Problema de Valor de Contorno (PVC).
Como transformar um PVC em um PVI?
Tf𝑠 = Tf 0 =?
É resultado da EDO
Estimativa
Integrando
Tf z  Tf z = L = (Tfe)calc
51
 Modelagem Microscópica 1-D, permanente, sem difusão
Aula 22
Problema de 1 EA-NL  Zero de Função
f ϕ = 0
ϕ =?
f Tfs = Tfe − (Tfe)calc
Tfs =?
f Tfs = Tfe − (Tfe)calc ²
Tfs =?
ou Bissecção ou Newton-Raphson
52
 Modelagem Microscópica 1-D, permanente, sem difusão
Aula 22
Problema de 1 EA-NL  Zero de Função
Realizar a integração
do sistema de EDOs
de 1ª Ordem (PVI)
Pelo método de Newton-Raphson
Tfs
i:1
≈ Tfs
i
−
f(Tfs
i
)
df
dTfs Tfs
i
Calcular a derivada
numérica por
diferença central
df
dTfs Tfs
i
≈
𝑓 Tfs
i
+ ∆Tfs − 𝑓(Tfs
i
− ∆Tfs)
2∆Tfs
Realizar a
integração do
sistema
Realizar a
integração do
sistema
53
 Modelagem Microscópica 1-D, permanente, sem difusão
Aula 22
Programa
TFE = ...
ESTIMATIVA INICIAL
TFS0 = ...
ICONV = 1
ITER = 0
DELTA_TF = 1.0D-3
DO WHILE (ICONV.EQ.1)
ITER = ITER+1
CALL MODEL (TFS0,TFEC)
FTFS0 = DABS (TFE-TFEC)**2.0D+0
TFSMA = TFS0+DELTA_TF
CALL MODEL (TFSMA,TFECMA)
TFSME = TFS0 - DELTA_TF
CALL MODEL (TFSME,TFEME)
FTSFMA = DABS (TFE – TFECMA)**2.0D+0
FTSFME = DABS (TFE – TFECME)**2.0D+0
DFTFS0 = (FTSFMA – FTSFME)/(2.0D+0*DELTA_TF)
!Próxima estimativa
TFS0 = TFS0 – FTFS0/DFTFS0
!Verificando a convergência
IF(DABS(FTFS0).LE.TOL)ICONV=0
END DO
A sub-rotina MODEL realiza a integração do SEDO de 1ªOrdem do tipo PVI
54
 Referências Bibliográficas:
CHAPRA, Steven C; CANALE, Raymond P. Numerical methods for engineers:
with programming and software apllications. 3rd ed. Boston : McGraw-Hill,
1998. xix, 924p, il. (General engineering series).
Bons estudos!
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  • 1.
  • 2. 2 ◦ Parte I • Generalização dos modelos ◦ Parte II • Métodos de solução numérica para modelos Macroscópicos ◦ Parte III • Métodos de solução numérica para modelos Microscópicos Macroscópicos Microscópicos
  • 3. 3
  • 4. 4Aula 14 Solução Numérica Modelagem Macroscópica Transiente Permanente 𝐟 𝛟 = 0 𝛟 = ? EDO / SEDO (1ª Ordem) EA / SEA d𝛟 dt = 𝐟 t, 𝛟 ; ρ𝛟 t ; t > 0 para t = 0 ρϕ 0 = ϕ0 1 Equação Algébrica 1 EDO de 1ª Ordem Métodos iterativos Métodos diretos Bissecção Falsa-posição Falsa-posição modificada Muller Newton-Raphson Secante Runge-Kutta (1ª, 2ª, 3ª, 4ª Ordem)
  • 5. 5Aula 14  Definições dos erros: Erros de Arredondamento Erros de Truncamento Erros de Discretização Relacionados à representação das variáveis por um número finito de dígitos. Exemplo: representar 𝜋 ≈ 3,14 , mas que na verdade 𝜋 = 3,141592653589793238462643 … Relacionados à representação das funções por um número finito de termos de uma série. Por exemplo: Expansão em Série de Taylor em t0 ϕ t = ϕ(t0) + dϕ dt t0 (t−t0) + d²ϕ dt² t0 (t;t0)² 2! + ⋯ Truncamento Relacionados à discretização do domínio tempo-espacial.
  • 6. 6Aula 14  Tipos de erros: Erros Absolutos Erros Relativos Erro = f ϕM i:1 Erro = ϕE i:1 − ϕD i:1 Erro = ϕE i:1 − ϕD i:1 ϕE i:1 Erro = f(ϕE i:1 ) − f(ϕD i:1 ) f(ϕE i:1 )
  • 7. 7Aula 14  Método da Bissecção: Interpretação geométrica: Diminuição do intervalo com o avanço das iterações
  • 8. 8Aula 14  Método da Bissecção: A) Encontrar um intervalo onde existe uma raiz: Critério para existência de uma raiz no intervalo ϕE, ϕD : f ϕE ∙ f ϕD < 0 B) Ponto médio: ϕM i = ϕE i + ϕD i 2 C) Reduzir intervalo: Se f ϕE i ∙ f ϕM i ⊝ Novo intervalo  ϕE i:1 , ϕM i:1 ⊕ Novo intervalo  ϕM i:1 , ϕD i:1
  • 9. 9Aula 14  Método da Bissecção: D) Repetir o processo com: Tolerância 10;3 , 10;4 , … , 10;8 Simples 10;9, 10;10, … , 10;16 Dupla ϕM i = ϕE i + ϕD i 2 até que o critério de convergência seja atingido: f ϕM i:1 ≤ Tol ϕE i:1 − ϕD i:1 ≤ Tol f(ϕE i:1 ) − f(ϕD i:1 ) f(ϕE i:1 ) ≤ Tol ϕE i:1 − ϕD i:1 ϕE i:1 ≤ Tol
  • 10. 10Aula 14  Método da Bissecção: f ϕ = 2ϕ − 3 = 0Exemplo: Por solução analítica, sabemos que ϕ = 3 2 = 1,5 Resolvendo por método da bissecção: Iteração ϕE ϕi ϕD f(ϕ 𝐄) f(ϕ𝐢) f(ϕ 𝐃) f(ϕ 𝐄). f(ϕ𝐢) 1 0 5 10 -3 +7 +17 - 2 0 2,5 5 -3 +2 +7 - 3 0 1,25 2,5 -3 -0,5 +2 + 4 1,25 1,875 2,5 -0,5 +0,75 +2 - 5 1,25 1,5625 1,875 -0,5 +0,125 +0,75 - ... ... ... ... ... ... ... ... i ϕiE ≈ 1,5 ϕiD f(ϕ 𝐄) f(ϕ𝐢) < Tol f(ϕ 𝐃) Solução aproximada
  • 11. 11Aula 14  Método de Newton-Raphson: Interpretação geométrica: Chute inicial
  • 12. 12Aula 14  Método de Newton-Raphson: É baseado na expansão em Série de Taylor: f(ϕ) = f(ϕ0) + df dϕ ϕ0 (ϕ − ϕ0) + d²f dϕ² ϕ0 (ϕ − ϕ0)² 2! + d³f dϕ³ ϕ0 (ϕ − ϕ0)³ 3! + ... Truncar no 2º termo 0 ≈ f(ϕ0) + d f(ϕ) dϕ ϕ0 (ϕ − ϕ0) ϕ ≈ ϕ0 − f(ϕ0) d f(ϕ) dϕ ϕ0 Rearranjando a equação, isolando ϕ, encontra-se que: Para f ϕ ≈ 0: ϕi:1 ≈ ϕi − f(ϕi ) d f dϕ ϕi ou
  • 13. 13Aula 16  Programação em FORTRAN: Código Fonte: *.for, *.f77, *f.90, *.f Código Objeto: *.obj Código Executável: *.exe Editor de Programas [1] Compilador Ligação (“Link”) do código objeto com as bibliotecas da linguagem [1] Ambiente de Programação (Force, Power-Station, Visual-Studio)
  • 14. 14  Caso 01: Construção do Diagrama de Moody Equação de Colebrook: 1 𝑓 = −2 log 𝜀 𝐷 3,71 + 2,51 𝑅𝑒 𝐷 𝑓 Rugosidade relativa Nº de Reynolds Aula 16
  • 15. 15  Caso 01: Construção do Diagrama de Moody Programa “NR-Moody” – Calcular um ponto do diagrama por Newton-Raphson f ϕ = 1 ϕ + 2 log ε D 3,71 + 2,51 ReD ϕ = 0 ϕ =? Programa “NR-DiagMoody” – Calcular o “diagrama completo” 𝐟 ε D , ReD = 𝐟 100,100 0,001 a 0,1 1.000 a 100.000 Aula 16
  • 16. 16  Sistemas de Equações Algébricas Forma geral: c/ Aula 17 𝐟 𝛟 = 0 𝛟 =? f1 ϕ1, ϕ2, … , ϕn = 0 f2 ϕ1, ϕ2, … , ϕn = 0 ... f3 ϕ1, ϕ2, … , ϕn = 0 𝛟 = ϕ1 ϕ2 … ϕn
  • 17. 17  Sistemas de Equações Algébricas Para o caso linear: 𝐟 𝛟 = 𝐀𝛟 + 𝐛 = 0 𝛟 =? A11ϕ1 + A12ϕ2 + ⋯ + A1nϕn = −b1 A21ϕ1 + A22ϕ2 + ⋯ + A2nϕn = −b2 ... An1ϕ1 + An2ϕ2 + ⋯ + Annϕn = −bn 𝐀𝛟 = −𝐛 A11 ⋯ A1n ⋮ ⋱ ⋮ An1 ⋯ Ann ϕ1 ⋮ ϕn = −b1 ⋮ −bn Aula 17
  • 18. 18  Sistemas de Equações Algébricas Solução: 𝛟 = 𝐀;1 ∙ (−b) Matriz inversa de A 𝐀 ∙ 𝐀;1 = 𝐈 = 1 0 0 0 1 0 0 0 1 Sub-rotina comando “Subroutine NOME()” OBS: Nº Equações = Nº incógnitas Solução única Nº Equações < Nº incógnitas ∞ Soluções Nº Equações > Nº incógnitas ∄ Solução Aula 17
  • 19. 19  Sistemas de Equações Algébricas Program NOME1 - End Program Function NOME2( ) - End Function Subroutine NOME3( ) - Return End Subroutine Comandos A = NOME2 ( ) chamada de função CALL NOME3 ( ) chamada de sub-rotina Aula 17
  • 20. 20  Sistemas de Equações Algébricas Program SEAL Double Precision A(n,n), B(n), Phi(n)  Entrada da Matriz “A” e do vetor “b” Call INVERSA (A) Do i = 1,n SOMA = 0 Do j = 1,n SOMA = SOMA + A(i,j)*(-B(j)) Programa para SEA-Lineares End Do Phi(i) = SOMA End Do  Saída de resultados End Program Aula 17
  • 21. 21  Sistemas de Equações Algébricas A11 ⋯ A1n ⋮ ⋱ ⋮ An1 ⋯ Ann −b1 ⋮ −bn = A11ϕ1 + A12ϕ2 + ⋯ + A1nϕn ⋮ An1ϕ1 + An2ϕ2 + ⋯ + Annϕn nxn nx1 nx1 Aula 17
  • 22. 22  Sistemas de Equações Algébricas não-lineares Nº Equações e Nº incógnitas Não é possível garantir que a solução seja única. Existe pelo menos uma solução. Métodos de aproximação Diretos Iterativos Utiliza expansões em série de Taylor como forma de aproximação Aula 17
  • 23. 23  Sistemas de Equações Algébricas não-lineares Aula 17 Método de Newton para n equações (direto) Seja o sistema: f1 ϕ1, ϕ2 = 0 f2 ϕ1, ϕ2 = 0 𝛟 = ϕ1 ϕ2 =? Estimativa inicial: ϕ1 0 ϕ2 0 SEA-NL
  • 24. 24  Sistemas de Equações Algébricas não-lineares Aula 17 Método de Newton para n equações Fazendo uma expansão do sistema em série de Taylor no entorno de uma estimativa inicial: f1(ϕ1, ϕ2) = f1(ϕ1 0 ,ϕ2 0 ) + df1 dϕ1 ϕ1 0 ,ϕ2 0 (ϕ1 − ϕ1 0 )+ df1 dϕ2 ϕ1 0 ,ϕ2 0 (ϕ2 − ϕ2 0 ) + d²f1 dϕ1² ϕ1 0 ,ϕ2 0 (ϕ1 − ϕ1 0 )² 2! + d²f1 dϕ2² ϕ1 0 ,ϕ2 0 (ϕ2 − ϕ2 0 )² 2! + ... f2(ϕ1, ϕ2) = f2(ϕ1 0 ,ϕ2 0 ) + df2 dϕ1 ϕ1 0 ,ϕ2 0 (ϕ1 − ϕ1 0 )+ df2 dϕ2 ϕ1 0 ,ϕ2 0 (ϕ2 − ϕ2 0 ) + d²f2 dϕ1² ϕ1 0 ,ϕ2 0 (ϕ1 − ϕ1 0 )² 2! + d²f2 dϕ2² ϕ1 0 ,ϕ2 0 (ϕ2 − ϕ2 0 )² 2! + ...
  • 25. 25  Sistemas de Equações Algébricas não-lineares Aula 17 Método de Newton para n equações Truncando as séries até a derivada 2ª: df1 dϕ1 ϕ1 0 ,ϕ2 0 δ1 + df1 dϕ2 ϕ1 0 ,ϕ2 0 δ2 = −f1(ϕ1 0 ,ϕ2 0 ) df2 dϕ1 ϕ1 0 ,ϕ2 0 δ1 + df2 dϕ2 ϕ1 0 ,ϕ2 0 δ2 = −f2(ϕ1 0 ,ϕ2 0 )
  • 26. 26  Sistemas de Equações Algébricas não-lineares Aula 17 Método de Newton para n equações Truncando as séries até a derivada 2ª: 𝐉0 𝛅 = −𝐟0 𝛅 = 𝐉0 ;𝟏 ∙ −𝐟0 df1 dϕ1 ϕ1 0 ,ϕ2 0 df1 dϕ2 ϕ1 0 ,ϕ2 0 df2 dϕ1 ϕ1 0 ,ϕ2 0 df2 dϕ2 ϕ1 0 ,ϕ2 0 δ1 δ2 = −f1(ϕ1 0 ,ϕ2 0 ) −f2(ϕ1 0 ,ϕ2 0 ) Matriz do Jacobiano SEA-L
  • 27. 27  Sistemas de Equações Algébricas não-lineares Aula 17 Método de Newton para n equações Truncando as séries até a derivada 2ª: ϕ1 ϕ2 − ϕ1 0 ϕ2 0 = df1 dϕ1 ϕ1 0 ,ϕ2 0 df1 dϕ2 ϕ1 0 ,ϕ2 0 df2 dϕ1 ϕ1 0 ,ϕ2 0 df2 dϕ2 ϕ1 0 ,ϕ2 0 ;1 −f1(ϕ1 0 ,ϕ2 0 ) −f2(ϕ1 0 ,ϕ2 0 ) ϕ1 ϕ2 = ϕ1 0 ϕ2 0 + df1 dϕ1 ϕ1 0 ,ϕ2 0 df1 dϕ2 ϕ1 0 ,ϕ2 0 df2 dϕ1 ϕ1 0 ,ϕ2 0 df2 dϕ2 ϕ1 0 ,ϕ2 0 ;1 −f1(ϕ1 0 ,ϕ2 0 ) −f2(ϕ1 0 ,ϕ2 0 ) Fórmula de recorrência para atualização da estimativa
  • 28. 28  Caso 02 Aula 18 Cálculo do volume molar pela Eq. de Van der Waals, utilizando o método da bissecção: Eq. De Van der Waals P = RT V − b − a V² 𝑉³ − 𝑏 + 𝑅𝑇 𝑃 𝑉2 + 𝑎 𝑃 𝑉 − 𝑎𝑏 𝑃 = 0 ou 𝑎 = 27 64 𝑅𝑇𝑐 ² 𝑃𝑐 𝑏 = 1 8 𝑅𝑇𝑐 𝑃𝑐
  • 29. 29  Caso 02 Aula 18 Cálculo do volume molar pela Eq. de Van der Waals, utilizando o método da bissecção: Dados do problema: Sistema: T=300 K P=10 bar Componente 1: CO2 Tc= 304,2 K Pc= 73,83 bar x= 0,3 Componente 2: n-pentano Tc= 469,7 K Pc=33,7 bar x= 0,7 R= 83,144 cm³bar/(mol K)
  • 30. 30  Caso 02 Aula 18 Cálculo do volume molar pela Eq. de Van der Waals, utilizando o método da bissecção: Regras de mistura: 𝑎12 = 𝑎1 𝑎2 𝑏12 = 𝑏1 + 𝑏2 2 𝑎 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎 = 𝑎1 𝑥1² + 2𝑎12 𝑥1 𝑥2 + 𝑎2 𝑥2² 𝑏 𝑚𝑖𝑠𝑡𝑢𝑟𝑎 = 𝑏1 𝑥1² + 2𝑏12 𝑥1 𝑥2 + 𝑏2 𝑥2²
  • 31. 31  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 19 Formulação geral do problema: dϕ dt = f t, ϕ ; ρϕ t ; t > 0 para t = 0 ρϕ 0 = ϕ0 d𝛟 dt = 𝐟 t, 𝛟 ; ρ𝛟 t ; t > 0 para t = 0 ρ𝛟 0 = 𝛟0 1 EDO SEDOs PVI Problemas de Valor Inicial
  • 32. 32  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 19 Obs: Redução de EDOs de Ordem Superior para Sistemas de EDOs de 1ª Ordem: an η dn ϕ dηn + an;1 η dn;1 ϕ dηn;1 + ⋯ + an η dn ϕ dηn = b η a η d2 ϕ dη2 + b η dϕ dη = c η EDO de ordem “n” Redução  Sistema de EDOs de 1ª Ordem Exemplo: EDO de 2ª Ordem
  • 33. 33  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 19 a η d2 ϕ dη2 + b η dϕ dη = c η Exemplo: EDO de 2ª Ordem Definindo uma nova variável: β = dϕ dη a η dβ dη + b η β = c η β = dϕ dη 2EDOs de 1ª Ordem
  • 34. 34  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 19 Métodos baseados em expansão em Série de Taylor (Diretos): Runge-Kutta Explícitos Fórmula de recorrência: ϕ(t) = ϕ(t0) + dϕ dt t<t0 (t − t0) + d²ϕ dt² t<t0 (t − t0)² 2! + ... Implícitos Fórmula de recorrência: ϕ(t + Δt) = g ϕ t , dϕ dt t , t ϕ(t + Δt) = g ϕ t , ϕ t + Δt , dϕ dt t , dϕ dt t:Δt , t, t + Δt “Futuro” “Passado” “Futuro” “Passado + Futuro”
  • 35. 35  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 19 Métodos de Runge-Kutta Explícitos: Runge-Kutta de 1ª Ordem (Método de Euler) ϕ(t) ≈ ϕ(t0) + dϕ dt t0 (t − t0) ϕ(t + ∆t) ≈ ϕ(t) + dϕ dt t ∆t h = passo de integração ≡ f t, ϕ  EDO de 1ª Ordem
  • 36. 36  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 19 Métodos de Runge-Kutta Explícitos: Runge-Kutta de 1ª Ordem (Método de Euler) ϕ1 = ϕ0 + h f(t0, ϕ0) ϕ2 = ϕ1 + h f(t1, ϕ1) t1 = t0 + h t2 = t1 + h
  • 37. 37  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 19 Métodos de Runge-Kutta Explícitos: Os métodos de Runge-Kutta podem ser generalizados p/ qualquer ordem de aproximação pela seguinte fórmula de recorrência: ϕi:1 = ϕi + wkKk n k<1 Ordem de aproximação Para n=1 Runge-Kutta de 1ª Ordem (Euler) ϕi:1 = ϕi + w1K1 com w1 = 1 K1 = h f(ti, ϕi)
  • 38. 38  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 19 Métodos de Runge-Kutta Explícitos: Para n=2 Runge-Kutta de 2ª Ordem ϕi:1 = ϕi + w1K1 + w2K2 com w1 = w2 = 0,5 K1 = h f(ti, ϕi) K2 = h f(ti + h, ϕi + K1) Para n=3 Runge-Kutta de 3ª Ordem ϕi:1 = ϕi + w1K1 + w2K2 + w3K3 com w1 = 2 9 , w2 = 1 3 , w3 = 2 9 K1 = h f(ti, ϕi) K2 = h f(ti + h 2 , ϕi + K1 2 ) K3 = h f(ti + 3h 4 , ϕi + 3K2 4 )
  • 39. 39  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 19 Métodos de Runge-Kutta Explícitos: Para n=4 Runge-Kutta de 4ª Ordem (Gill) ϕi:1 = ϕi + w1K1 + w2K2 + w3K3 + w4K4 com w1 = 1 6 , w2 = 1 3 b, w3 = 1 3 d, w4 = 1 6 K1 = h f(ti, ϕi) K2 = h f(ti + h 2 , ϕi + K1 2 ) K3 = h f(ti + h 2 , ϕi + aK1+bK2) K4 = h f(ti + h, ϕi + cK2+dK3) 𝑎 = 2 − 1 2 ; 𝑏 = 2 − 2 2 𝑐 = − 2 2 ; 𝑑 = 1 + 2 2
  • 40. 40  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 19 Métodos de Runge-Kutta Explícitos: Para n=4 Runge-Kutta de 4ª Ordem (Felberg) ϕi:1 ℎ = ϕi + 25 216 K1 + 1408 2565 K3 + 2197 4104 K4 − 1 5 K5 ϕi:1 ℎ 2 = ϕi + 16 135 K1 + 6656 12825 K3 + 28561 56430 K4 − 9 50 K5 + 2 55 K6 K1 = h f(ti, ϕi) ; K2 = h f(ti + h 4 , ϕi + K1 4 ) ; K3 = h f(ti + 3 8 h, ϕi + 3 32 K1+ 9 32 K2) K4 = h f(ti + 12 13 h, ϕi + 1932 2197 K1− 7200 2197 K2+ 7296 2197 K3) K5 = h f(ti + h, ϕi + 439 216 K1−8K2+ 3680 513 K3 − 845 4104 K4) K6 = h f(ti + h 2 , ϕi − 8 27 K1+2K2 − 3544 2565 K3+ 1859 4104 K4 − 11 50 K5)
  • 41. 41  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 19 Métodos de Runge-Kutta para Sistema de EDOs: Para Runge-Kutta de 1ª Ordem dϕ1 dt = f1 t, ϕ1, … , ϕn ... dϕn dt = fn t, ϕ1, … , ϕn K11 = h f1 ti, ϕ1i , … , ϕni K12 = h f2 ti, ϕ1i, … , ϕni ... K1n = h fn ti, ϕ1i , … , ϕni ϕ1i:1 = ϕ1i + K11 ... ϕni:1 = ϕni + K1n Procedimento é repetido para todos os passos de integração
  • 42. 42  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 19 Exercício: Resolver a EDO de 1ª Ordem abaixo, por Runge-Kutta de 1ª, 2ª e 3ª Ordem até tfinal = 10 com h = 1. dϕ dt = 10ϕ² ; ϕ t ; t > 0 Para t = 0  ϕ(0) = 1 Por final, comparar as soluções numéricas obtidas com a solução analítica.
  • 43. Encontrar a solução numérica para a seguinte Equação Algébrica não-linear: a) Pelo método da Bissecção b) Pelo método de Newton-Raphson 43  Aula de exercícios: Aula 21 Exercício 1: f x = x 1 − x 4 2x − 0,04568 = 0
  • 44. Encontrar a solução numérica do seguinte Sistema de Equações Algébricas não- linear pelo Método de Newton: 44  Aula de exercícios: Aula 21 Exercício 2: f1 ϕ1, ϕ2 = ϕ1 3 − 3ϕ1ϕ2 + 1 = 0 f2 ϕ1, ϕ2 = 3ϕ1 3 ϕ2 − ϕ2 3 = 0 𝛟 = ϕ1 ϕ2 =?
  • 45. Resolver o seguinte sistema de EDO de 1ª Ordem pelo Método de Runge-Kutta de 2ª Ordem: 45  Aula de exercícios: Aula 21 Exercício 3: dϕ1 dt = −4ϕ1 + 5ϕ2 ; ϕ1 t ; t > 0 dϕ2 dt = −2ϕ1 + 2ϕ2 ; ϕ2 t ; t > 0 Para t = 0  ϕ1 0 = 1 ϕ2 0 = 0
  • 46. 46  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 22 Problemas de Valor de Contorno (PVC): EDOs de 2ª Ordem reduzidas a sistemas de EDOs de 1ª Ordem Modelos Microscópicos 1-D, permanente e com difusão. Sistemas de EDOs de 1ª Ordem com condições de contorno opostas Modelos Miscroscópicos 1-D, permanente, sem difusão, contracorrente Ex: Trocador de calor contracorrente
  • 47. 47  Solução Numérica de EDOs de 1ª Ordem Aula 22 Trocador de Calor contracorrente: Duplo tubo, tubo carcaça, ...
  • 48. 48  Modelagem Microscópica 1-D, permanente, sem difusão Aula 22 Conservação da Energia Térmica / Fluido Quente d mqCpq Tq dz = UA Tq − Tf dTq dz = U∗A∗ mqCpq Tq − Tf ; Tq z ; 0 < z ≤ L Para z = 0 Tq 0 = Tqe Considerando mqCpq ≈ cte α
  • 49. 49  Modelagem Microscópica 1-D, permanente, sem difusão Aula 22 Conservação da Energia Térmica / Fluido Frio d mfCpf Tf dz = UA Tf − Tq dTf dz = U∗A∗ mfCpf Tq − Tf ; Tf z ; 0 ≤ z < L Para z = L Tf L = Tfe Considerando mfCpf ≈ cte β
  • 50. 50  Modelagem Microscópica 1-D, permanente, sem difusão Aula 22 Conservação da Energia Térmica dTf dz = β Tq − Tf ; Tf z ; 0 < z ≤ L Para z = 0 Tf 0 = Tfs = ? As duas EDOs de 1ª Ordem formam um Problema de Valor de Contorno (PVC). Como transformar um PVC em um PVI? Tf𝑠 = Tf 0 =? É resultado da EDO Estimativa Integrando Tf z  Tf z = L = (Tfe)calc
  • 51. 51  Modelagem Microscópica 1-D, permanente, sem difusão Aula 22 Problema de 1 EA-NL  Zero de Função f ϕ = 0 ϕ =? f Tfs = Tfe − (Tfe)calc Tfs =? f Tfs = Tfe − (Tfe)calc ² Tfs =? ou Bissecção ou Newton-Raphson
  • 52. 52  Modelagem Microscópica 1-D, permanente, sem difusão Aula 22 Problema de 1 EA-NL  Zero de Função Realizar a integração do sistema de EDOs de 1ª Ordem (PVI) Pelo método de Newton-Raphson Tfs i:1 ≈ Tfs i − f(Tfs i ) df dTfs Tfs i Calcular a derivada numérica por diferença central df dTfs Tfs i ≈ 𝑓 Tfs i + ∆Tfs − 𝑓(Tfs i − ∆Tfs) 2∆Tfs Realizar a integração do sistema Realizar a integração do sistema
  • 53. 53  Modelagem Microscópica 1-D, permanente, sem difusão Aula 22 Programa TFE = ... ESTIMATIVA INICIAL TFS0 = ... ICONV = 1 ITER = 0 DELTA_TF = 1.0D-3 DO WHILE (ICONV.EQ.1) ITER = ITER+1 CALL MODEL (TFS0,TFEC) FTFS0 = DABS (TFE-TFEC)**2.0D+0 TFSMA = TFS0+DELTA_TF CALL MODEL (TFSMA,TFECMA) TFSME = TFS0 - DELTA_TF CALL MODEL (TFSME,TFEME) FTSFMA = DABS (TFE – TFECMA)**2.0D+0 FTSFME = DABS (TFE – TFECME)**2.0D+0 DFTFS0 = (FTSFMA – FTSFME)/(2.0D+0*DELTA_TF) !Próxima estimativa TFS0 = TFS0 – FTFS0/DFTFS0 !Verificando a convergência IF(DABS(FTFS0).LE.TOL)ICONV=0 END DO A sub-rotina MODEL realiza a integração do SEDO de 1ªOrdem do tipo PVI
  • 54. 54  Referências Bibliográficas: CHAPRA, Steven C; CANALE, Raymond P. Numerical methods for engineers: with programming and software apllications. 3rd ed. Boston : McGraw-Hill, 1998. xix, 924p, il. (General engineering series).