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TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
O  PROBLEMA DO SOFRIMENTO
	O Livro de Jó temos uma discussão filosófica apresentada com uma linguagem altamente poética acerca do sofrimento humano. Um número sem conta de pessoas não conseguem entender como que um Deus de bondade pôde fazer um mundo, onde há tanto sofrimento; onde parece sofrer mais quem menos merece. Embora não temos explicações para muitas coisas que acontecem, de uma coisa não temos dúvidas, que o pecado
original é a principal razão para as queixas dos homens, Lm 3.39, além disso, hoje temos uma forte razão para entendermos tudo isso, pois o próprio Deus desceu até nós na Pessoa de Jesus Cristo, e participou de nossos sofrimentos. Portanto Ele não criou os homens para depois simplesmente deixa-los ao sabor dos seus sofrimentos, como ensina o deísmo, (doutrina que, apesar de admitir a existência do Supremo Ser, ensina não
estar Ele interessado no curso que a história toma, ou venha a tomar, ou seja, Deus limitou-se tão somente a criar-nos, abandonando-nos a seguir à própria sorte.) Entretanto, o fato de Jesus, o Filho de Deus, ser o maior justo e ao mesmo tempo, o maior sofredor deste mundo, ilustra muito bem como Deus se importa com a sua criação; porquanto, a história de Jesus, remove as dificuldades que o homem tem para entender que através do
sofrimento dos justos, Deus tem sempre um propósito bom, ainda que a princípio a mente humana não consiga compreender. Finalmente, ao ressuscitar dos mortos, Jesus nos deu garantia de uma vida futura, onde todos os mistérios serão desvendados e, todas as injustiças serão ajustadas. Glória a Jesus!!! 	A seguir quero compartilhar um comentário que fiz, sobre a teologia de Eliú, ao discursar sobre o sofrimento de Jó.
	Enquanto os amigos de Jó, o molestavam com os seus lengalengas, e o patriarca falava do que não entendia, Jó 42.3, o jovem Eliú mantinha os seus ouvidos aguçados para ouvi-los; esgotados os seus argumentos, o teólogo que até então estivera calado, começou a discursar expondo o seu acurado conhecimento, que caiu como bálsamo,
suavizando a dor que tanto angustiava o homem mais piedoso da terra. Neste momento Jó começou a entender a pedagogia do sofrimento; contudo, somente mais tarde, depois de ouvir o próprio Deus, foi que ele reconheceu o seu erro; e finalmente, Deus virou o seu cativeiro, enquanto orava pelos seus amigos, Jó 42.10.
Enquanto os três amigos de Jó eram mais filósofos do que teólogos, Eliú demonstrou ser de fato um teólogo; do seu discurso infere-se que o sofrimento faz parte do processo divino para o aperfeiçoamento dos justos. Ademais, não foi reprovado em momento algum pelo Senhor, ao passo que os três amigos de Jó, foram duramente repreendidos pelo Senhor, leia Jó 42.7-9.
A TEOLOGIA DE ELIÚ 	Até o momento em que Eliú entrou em cena, as razões apresentadas para o sofrimento de Jó não haviam passado de lengalengas, ou seja, não havia passado de uma narração fastidiosa, enfadonha, impenitente, maçante, etc. Portanto, Eliú passou a expor uma teologia que até então, não havia sido sequer cogitada naquela discussão.
Em sua exposição, Eliú chegou a orar pedindo a Deus que Jó fosse provado até o fim, Jó 34.36a, porquanto, a sua teologia reconhecia a necessidade da provação. Pois assim como o ouro é provado, Jó como o mais precioso dos vasos, deveria ser intensamente provado até que todas as impurezas e imperfeições lhe fossem tiradas.
Significa que a provação deve perdurar enquanto for necessário. Naturalmente, Jó não entendia porque tanto sofrimento, se a sua integridade podia ser submetida à toda prova. Não é de admirar que muitos crentes que estão passando por provas, como Jó, também não estejam entendendo as razões para tanto sofrimento.
Em suas conjeturas, Jó chegou achar que tal sofrimento era devido aos pecados da sua mocidade, Jó 13.26. Porém, Jó e os seus três amigos precisavam aprender que nem todo sofrimento é conseqüência de pecado; muito pelo contrário, o apóstolo Paulo diz que foi lhe dado um espinho na carne, para que ele não exaltasse em razão das revelações que recebera, II Co 12.7, isto é, ele foi submetido ao sofrimento para que não caísse no pecado da exaltação.
Porém, é bom que se diga que, a prova sempre redunda em sofrimentos, mas nem todo sofrimento significa prova. Não devemos confundir provação com castigo e vice-versa. O castigo é a punição pela qual o Pai corrige o filho que ama, Hb 12.6-8. Portanto, o castigo é aplicado aos filhos desobedientes, porém a prova é aplicada aos que são justos e íntegros, Sl 11.5; Portanto, a prova é o meio pelo qual o Senhor promove o crescimento na fé de
todos os que lhe são fiéis, a fim de que possam alcançar a maturidade espiritual. Há lições que somente aprendemos através das provações, analise o texto seguinte: “E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem.” Deuteronômio 8.3 A Bíblia diz que o crisol é para a prata, e o
forno para o ouro; mas o Senhor prova os corações, Pv 17.3. Um dos propósitos de Deus ao provar os seus servos, é levá-los à uma vida espiritual abundante, de forma que se tornem autênticos adoradores; medite no texto bíblico a seguir: “Pois tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como se afina a prata. Tu nos meteste na rede; afligiste os nossos lombos. Fizeste com que cavalgassem sobre a nossa cabeça; passamos pelo fogo e pela água; mas trouxeste-nos a um lugar de abundância. Entrarei em tua casa com
holocaustos; pagar-te-ei os meus votos, que haviam pronunciado os meus lábios, e dissera a minha boca, quando eu estava na angústia. Oferecer-te-ei holocaustos de animais nédios, com odorante fumaça de carneiros; oferecerei novilhos com cabritos. Vinde e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha alma.” Salmos 66.10-16 Quando os judeus viviam no engano e recusavam conhecer ao Senhor; ele revelou através do profeta Jeremias, que não havia outra alternativa senão a provação, leia:
“Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos: eis que eu os fundirei e os provarei; por que, de que outra maneira procederia com a filha do meu povo?” Jeremias 9.7 As provações que o Senhor submete aos que lhe são fiéis, muitas das vezes, não são entendidas por eles próprios, muito menos entenderão os ímpios, observe o que diz as Escrituras: “Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.” Daniel 12.10
Portanto, faltava ao patriarca saber que, como o barro na mão do oleiro, não lhe caberia questionar as ações de Deus, Rm 9.21; outrossim, desconhecia o patriarca que em todos os sofrimentos a que os justos são submetidos, Deus tem propósitos; se tal sofrimento não for uma correção disciplinar do amoroso Pai, sem dúvidas, será o trabalhar de Deus cumprindo o propósito de formar em seu servo, a imagem do seu Filho Jesus, Rm 8.29.
		Embora o próprio Deus testemunhara sobre a integridade de Jó, no entanto havia um longo caminho a percorrer, até que o mesmo pudesse chegar à estatura do varão perfeito, tanto é que, após ouvir o monólogo do Senhor, ele reconheceu o quanto era deficiente o seu relacionamento com Deus, Jó 42.3. Conhecendo com absoluta perfeição, as áreas deficientes de nossa vida, o Senhor nos submete às provas a fim de nos fazer
crescer nessas referidas áreas. Aleluia!  A Bíblia diz: “Tira da prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor.” Provérbios 25.4 Em metalurgia, o termo escória refere-se aos resíduos que se formam juntamente com a fusão dos metais. Na vida espiritual significa os defeitos adquiridos na formação do caráter, porquanto, a provação se dá no momento em que o fundidor lança novamente o vaso no forno,
e também quando usa a sua machadinha para arrancar tais escórias. Não murmure e nem reclame ao ser submetido às provações, porque Deus quer fazer de você um vaso de honra para sua glória. A NECESSIDADE DO SOFRIMENTO 	Por que o justo padece tanto? Esta é uma indagação que tem intricado tanto a homens simples, como a eruditos. Joseph de Maistre enfatiza a necessidade do sofrimento, ao dizer:
“Creio no fundo de minha alma e sinto em minha consciência que, se o homem pudesse viver neste mundo isento de todo o sofrimento, acabaria por embrutecer.” Verdadeiramente, sem o sofrimento jamais o justo obteria o conhecimento experimental de Deus. Outrossim, o sofrimento é uma escola na qual muitas lições nos são ministradas pelo nosso bondoso Mestre: A) O sofrimento nos ensina a lição da humildade, II Co 12.7.
B) O sofrimento nos ensina a conhecermos melhor a nós mesmos, isto é, nos mostra o quanto somos frágeis e dependentes do Senhor, Jó 42.3. C) O sofrimento nos ensina a reconhecermos a soberania divina, e o senhorio de Cristo, Jó 42.2; Rm 9.21. D) O sofrimento nos ensina a lição da obediência, Hb 5.8. E) O sofrimento nos ensina a lição da paciência, Rm 5. 3,4; Tg 1.2,3.
F) O sofrimento nos mostra a necessidade do arrependimento, Ap 2.21-23. G) O sofrimento faz manifestar em nós as obras de Deus, Jo 9.2,3. H) O sofrimento erradica a arrogância e prepotência, e cria em nós, um coração quebrantado e contrito, Sl 51.17 I) O sofrimento nos ensina que vão é o socorro do homem, portanto, nos leva a confiar inteiramente no Senhor, Sl 108.12
J) O sofrimento nos mostra o quanto nos enganamos conosco mesmos, Sl 30.6,7. K) O sofrimento nos ensina a andar em retidão diante de Deus, Sl 119.67,71. L) O sofrimento nos ensina a discernir o corpo de Cristo, I Co 11.29,30. M) A experiência do sofrimento, bem como, o consolo que recebemos do Senhor em nossas tribulações, nos prepara para que possamos consolar os que estão em desespero, II Co 1.4,5.
TODOS SOMOS PROVADOS POR DEUS. 	Verdadeiramente todos os cristãos são provados, uns de uma forma, outros de outra; uns por uma razão, outros por outras. Alguns são provados quanto à sua obediência, outros sobre o seu temperamento, outros com respeito ao apego aos bens terrenos; e outros por idolatrarem determinados membros da família, acabam sendo provados exatamente nesta área, a fim de que Deus
ocupe o seu devido lugar em suas vidas. O rei Uzias teve que morrer para que o profeta Isaías tivesse a visão do Alto e Sublime Trono, Is 6.1. Da mesma forma, somente depois de sofrer a perda de um ente querido, é que muitos passam a ter uma visão correta do Reino de Deus. Quando de fato Deus é o bem maior de nossas vidas, como o era para Jó, ainda que cheguemos a perder tudo nesta vida, temos um consolo eficaz; pois
desfrutamos da presença do meigo Salvador, não somente nesta vida, mas por todas as eras sucessivas da eternidade. A posse dos bens terrenos jamais pode produzir uma alegria semelhante à alegria da salvação, mas a dor que sentimos pela perda dos bens terrenos, por maiores que sejam, será eficazmente superada pela alegria da salvação. Conta-se que um jovem casal perdeu o único filhinho que possuía, pelo que o pai tornou-se irado
contra Deus. Quando ele saiu do escritório do Pastor, depois dos arranjos para o funeral, perguntou em tom de desafio: Onde estava Deus, quando o meu único filho foi morto? O pastor não pôde responder prontamente. Por horas, ficou ele ponderando sobre aquela pergunta, mas afinal achou uma resposta, e escrevendo uma breve mensagem ao casal e aos parentes destes, ele disse:
“Quando seu filhinho foi morto, meu Deus estava no mesmo lugar em que Ele estava quando o único Filho dele sofria, sangrava e morria numa cruz.” 	Verdadeiramente, a cruz é uma resposta a muita gente que surge com essas perguntas. Ela é uma prova de que Deus nos ama, não porque temos méritos, mas porque Ele é Deus, e Deus é amor, I Jo 4.8; e porquanto, nas horas mais escuras de nossas vidas, Deus permanece no seu lugar e não muda a sua natureza e
nem o seu caráter; pois ele é imutável. Louvado seja Deus! Outrossim, Deus não deixa que nós, os seus filhos, sejamos tentados acima do que podemos suportar, antes, com a tentação nos dá também o escape para que possamos suportar, I Co 10.13; a Bíblia diz que ele conhece a nossa estrutura, Sl 103.14. Ele somente permitiu que Jó fosse provado da maneira que foi, porque conhecia o limite da sua resistência; Deus não o abandonou, muito
pelo contrário, o assistiu em todos os momentos, mantendo-se no controle da situação. Quando lemos o capítulo doze de Atos dos Apóstolos, surge na mente a seguinte interrogação: “Por que  Deus livrou milagrosamente o apóstolo Pedro das mãos de Herodes, e permitiu que Tiago fosse decapitado por ele?” A questão é que Deus não apenas prepara heróis, mas também levanta mártires; se Deus foi glorificado no livramento de Pedro, não
deixou de ser com a morte de Tiago. São indescritíveis os sofrimentos que milhares de autênticos servos de Deus, sofreram ao longo da história da igreja. Certa vez um casal de missionários na China, durante a rebelião dos boxers, mais ou menos no ano de 1900, foi surpreendido por um bando de soldados a cavalo. Os missionários, juntamente com seu filhinho de cinco anos de idade, foram amarrados cada um, numa árvore.
Um soldado então, pôs-se a chicotear impiedosamente o menino. Mas o pai estava amarrado e não podia socorrê-lo, mesmo que quisesse arrebatar o chicote do brutal soldado. E a triste cena continuava; cada vez que o chicote lhe feria o corpo, a pobre criança olhava para o pai e dizia em voz cada vez mais débil: Papai, me acode papai, me acode pa..pai, me acode pa...pai, pa...pai... me acode.... Enfim, não resistindo mais a atrocidade
desumana, sua cabeça pendeu, e ele morreu sem o pai nada poder fazer para acudir seu filhinho. Quanto esse pai desejou sofrer os açoites em lugar do filho, mas não pôde. Por um verdadeiro milagre, os pais escaparam aos seus algozes e, quando, depois, contaram tão dura experiência, disseram: “Foi naquela hora de ver nosso filho morrer que pudemos compreender melhor o amor de Deus por nós.”
Sim, Deus viu também seu Filho crucificado em lugar da humanidade e poderia tê-lo acudido. Mas não O amparou, e Jesus lhe perguntou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Deus virou seu rosto contra seu Filho para poder salvar-nos. Como é grande o amor de Deus para conosco!!! Conclusão 	Embora em Jesus habite corporalmente toda a plenitude da
divindade, Cl 2.9, ninguém sofreu tanto como ele. Pois, sendo Deus, aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, Fp 2.7; e como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado, por isso, o Pai o constituiu o nosso sumo sacerdote a fim de compadecer-se das nossas fraquezas, Hb 4.15. Quando o maligno pediu para cirandar com a vida de Pedro como trigo, Jesus intercedeu por ele, para que a sua fé não viesse a desfalecer, Lc 22. 31,32; porquanto, se você está
passando pelas provas, antes mesmo que elas iniciassem, o Cristo entronizado à destra de Deus nas alturas, também já intercedeu por você. Glória a Jesus!!

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A Teologia do Sofrimento na Provação

  • 1. TEOLOGIA DO ANTIGO TESTAMENTO
  • 2. O PROBLEMA DO SOFRIMENTO
  • 3. O Livro de Jó temos uma discussão filosófica apresentada com uma linguagem altamente poética acerca do sofrimento humano. Um número sem conta de pessoas não conseguem entender como que um Deus de bondade pôde fazer um mundo, onde há tanto sofrimento; onde parece sofrer mais quem menos merece. Embora não temos explicações para muitas coisas que acontecem, de uma coisa não temos dúvidas, que o pecado
  • 4. original é a principal razão para as queixas dos homens, Lm 3.39, além disso, hoje temos uma forte razão para entendermos tudo isso, pois o próprio Deus desceu até nós na Pessoa de Jesus Cristo, e participou de nossos sofrimentos. Portanto Ele não criou os homens para depois simplesmente deixa-los ao sabor dos seus sofrimentos, como ensina o deísmo, (doutrina que, apesar de admitir a existência do Supremo Ser, ensina não
  • 5. estar Ele interessado no curso que a história toma, ou venha a tomar, ou seja, Deus limitou-se tão somente a criar-nos, abandonando-nos a seguir à própria sorte.) Entretanto, o fato de Jesus, o Filho de Deus, ser o maior justo e ao mesmo tempo, o maior sofredor deste mundo, ilustra muito bem como Deus se importa com a sua criação; porquanto, a história de Jesus, remove as dificuldades que o homem tem para entender que através do
  • 6. sofrimento dos justos, Deus tem sempre um propósito bom, ainda que a princípio a mente humana não consiga compreender. Finalmente, ao ressuscitar dos mortos, Jesus nos deu garantia de uma vida futura, onde todos os mistérios serão desvendados e, todas as injustiças serão ajustadas. Glória a Jesus!!! A seguir quero compartilhar um comentário que fiz, sobre a teologia de Eliú, ao discursar sobre o sofrimento de Jó.
  • 7. Enquanto os amigos de Jó, o molestavam com os seus lengalengas, e o patriarca falava do que não entendia, Jó 42.3, o jovem Eliú mantinha os seus ouvidos aguçados para ouvi-los; esgotados os seus argumentos, o teólogo que até então estivera calado, começou a discursar expondo o seu acurado conhecimento, que caiu como bálsamo,
  • 8. suavizando a dor que tanto angustiava o homem mais piedoso da terra. Neste momento Jó começou a entender a pedagogia do sofrimento; contudo, somente mais tarde, depois de ouvir o próprio Deus, foi que ele reconheceu o seu erro; e finalmente, Deus virou o seu cativeiro, enquanto orava pelos seus amigos, Jó 42.10.
  • 9. Enquanto os três amigos de Jó eram mais filósofos do que teólogos, Eliú demonstrou ser de fato um teólogo; do seu discurso infere-se que o sofrimento faz parte do processo divino para o aperfeiçoamento dos justos. Ademais, não foi reprovado em momento algum pelo Senhor, ao passo que os três amigos de Jó, foram duramente repreendidos pelo Senhor, leia Jó 42.7-9.
  • 10. A TEOLOGIA DE ELIÚ Até o momento em que Eliú entrou em cena, as razões apresentadas para o sofrimento de Jó não haviam passado de lengalengas, ou seja, não havia passado de uma narração fastidiosa, enfadonha, impenitente, maçante, etc. Portanto, Eliú passou a expor uma teologia que até então, não havia sido sequer cogitada naquela discussão.
  • 11. Em sua exposição, Eliú chegou a orar pedindo a Deus que Jó fosse provado até o fim, Jó 34.36a, porquanto, a sua teologia reconhecia a necessidade da provação. Pois assim como o ouro é provado, Jó como o mais precioso dos vasos, deveria ser intensamente provado até que todas as impurezas e imperfeições lhe fossem tiradas.
  • 12. Significa que a provação deve perdurar enquanto for necessário. Naturalmente, Jó não entendia porque tanto sofrimento, se a sua integridade podia ser submetida à toda prova. Não é de admirar que muitos crentes que estão passando por provas, como Jó, também não estejam entendendo as razões para tanto sofrimento.
  • 13. Em suas conjeturas, Jó chegou achar que tal sofrimento era devido aos pecados da sua mocidade, Jó 13.26. Porém, Jó e os seus três amigos precisavam aprender que nem todo sofrimento é conseqüência de pecado; muito pelo contrário, o apóstolo Paulo diz que foi lhe dado um espinho na carne, para que ele não exaltasse em razão das revelações que recebera, II Co 12.7, isto é, ele foi submetido ao sofrimento para que não caísse no pecado da exaltação.
  • 14. Porém, é bom que se diga que, a prova sempre redunda em sofrimentos, mas nem todo sofrimento significa prova. Não devemos confundir provação com castigo e vice-versa. O castigo é a punição pela qual o Pai corrige o filho que ama, Hb 12.6-8. Portanto, o castigo é aplicado aos filhos desobedientes, porém a prova é aplicada aos que são justos e íntegros, Sl 11.5; Portanto, a prova é o meio pelo qual o Senhor promove o crescimento na fé de
  • 15. todos os que lhe são fiéis, a fim de que possam alcançar a maturidade espiritual. Há lições que somente aprendemos através das provações, analise o texto seguinte: “E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem.” Deuteronômio 8.3 A Bíblia diz que o crisol é para a prata, e o
  • 16. forno para o ouro; mas o Senhor prova os corações, Pv 17.3. Um dos propósitos de Deus ao provar os seus servos, é levá-los à uma vida espiritual abundante, de forma que se tornem autênticos adoradores; medite no texto bíblico a seguir: “Pois tu, ó Deus, nos provaste; tu nos afinaste como se afina a prata. Tu nos meteste na rede; afligiste os nossos lombos. Fizeste com que cavalgassem sobre a nossa cabeça; passamos pelo fogo e pela água; mas trouxeste-nos a um lugar de abundância. Entrarei em tua casa com
  • 17. holocaustos; pagar-te-ei os meus votos, que haviam pronunciado os meus lábios, e dissera a minha boca, quando eu estava na angústia. Oferecer-te-ei holocaustos de animais nédios, com odorante fumaça de carneiros; oferecerei novilhos com cabritos. Vinde e ouvi, todos os que temeis a Deus, e eu contarei o que ele tem feito à minha alma.” Salmos 66.10-16 Quando os judeus viviam no engano e recusavam conhecer ao Senhor; ele revelou através do profeta Jeremias, que não havia outra alternativa senão a provação, leia:
  • 18. “Portanto, assim diz o Senhor dos Exércitos: eis que eu os fundirei e os provarei; por que, de que outra maneira procederia com a filha do meu povo?” Jeremias 9.7 As provações que o Senhor submete aos que lhe são fiéis, muitas das vezes, não são entendidas por eles próprios, muito menos entenderão os ímpios, observe o que diz as Escrituras: “Muitos serão purificados, e embranquecidos, e provados; mas os ímpios procederão impiamente, e nenhum dos ímpios entenderá, mas os sábios entenderão.” Daniel 12.10
  • 19. Portanto, faltava ao patriarca saber que, como o barro na mão do oleiro, não lhe caberia questionar as ações de Deus, Rm 9.21; outrossim, desconhecia o patriarca que em todos os sofrimentos a que os justos são submetidos, Deus tem propósitos; se tal sofrimento não for uma correção disciplinar do amoroso Pai, sem dúvidas, será o trabalhar de Deus cumprindo o propósito de formar em seu servo, a imagem do seu Filho Jesus, Rm 8.29.
  • 20. Embora o próprio Deus testemunhara sobre a integridade de Jó, no entanto havia um longo caminho a percorrer, até que o mesmo pudesse chegar à estatura do varão perfeito, tanto é que, após ouvir o monólogo do Senhor, ele reconheceu o quanto era deficiente o seu relacionamento com Deus, Jó 42.3. Conhecendo com absoluta perfeição, as áreas deficientes de nossa vida, o Senhor nos submete às provas a fim de nos fazer
  • 21. crescer nessas referidas áreas. Aleluia! A Bíblia diz: “Tira da prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor.” Provérbios 25.4 Em metalurgia, o termo escória refere-se aos resíduos que se formam juntamente com a fusão dos metais. Na vida espiritual significa os defeitos adquiridos na formação do caráter, porquanto, a provação se dá no momento em que o fundidor lança novamente o vaso no forno,
  • 22. e também quando usa a sua machadinha para arrancar tais escórias. Não murmure e nem reclame ao ser submetido às provações, porque Deus quer fazer de você um vaso de honra para sua glória. A NECESSIDADE DO SOFRIMENTO Por que o justo padece tanto? Esta é uma indagação que tem intricado tanto a homens simples, como a eruditos. Joseph de Maistre enfatiza a necessidade do sofrimento, ao dizer:
  • 23. “Creio no fundo de minha alma e sinto em minha consciência que, se o homem pudesse viver neste mundo isento de todo o sofrimento, acabaria por embrutecer.” Verdadeiramente, sem o sofrimento jamais o justo obteria o conhecimento experimental de Deus. Outrossim, o sofrimento é uma escola na qual muitas lições nos são ministradas pelo nosso bondoso Mestre: A) O sofrimento nos ensina a lição da humildade, II Co 12.7.
  • 24. B) O sofrimento nos ensina a conhecermos melhor a nós mesmos, isto é, nos mostra o quanto somos frágeis e dependentes do Senhor, Jó 42.3. C) O sofrimento nos ensina a reconhecermos a soberania divina, e o senhorio de Cristo, Jó 42.2; Rm 9.21. D) O sofrimento nos ensina a lição da obediência, Hb 5.8. E) O sofrimento nos ensina a lição da paciência, Rm 5. 3,4; Tg 1.2,3.
  • 25. F) O sofrimento nos mostra a necessidade do arrependimento, Ap 2.21-23. G) O sofrimento faz manifestar em nós as obras de Deus, Jo 9.2,3. H) O sofrimento erradica a arrogância e prepotência, e cria em nós, um coração quebrantado e contrito, Sl 51.17 I) O sofrimento nos ensina que vão é o socorro do homem, portanto, nos leva a confiar inteiramente no Senhor, Sl 108.12
  • 26. J) O sofrimento nos mostra o quanto nos enganamos conosco mesmos, Sl 30.6,7. K) O sofrimento nos ensina a andar em retidão diante de Deus, Sl 119.67,71. L) O sofrimento nos ensina a discernir o corpo de Cristo, I Co 11.29,30. M) A experiência do sofrimento, bem como, o consolo que recebemos do Senhor em nossas tribulações, nos prepara para que possamos consolar os que estão em desespero, II Co 1.4,5.
  • 27. TODOS SOMOS PROVADOS POR DEUS. Verdadeiramente todos os cristãos são provados, uns de uma forma, outros de outra; uns por uma razão, outros por outras. Alguns são provados quanto à sua obediência, outros sobre o seu temperamento, outros com respeito ao apego aos bens terrenos; e outros por idolatrarem determinados membros da família, acabam sendo provados exatamente nesta área, a fim de que Deus
  • 28. ocupe o seu devido lugar em suas vidas. O rei Uzias teve que morrer para que o profeta Isaías tivesse a visão do Alto e Sublime Trono, Is 6.1. Da mesma forma, somente depois de sofrer a perda de um ente querido, é que muitos passam a ter uma visão correta do Reino de Deus. Quando de fato Deus é o bem maior de nossas vidas, como o era para Jó, ainda que cheguemos a perder tudo nesta vida, temos um consolo eficaz; pois
  • 29. desfrutamos da presença do meigo Salvador, não somente nesta vida, mas por todas as eras sucessivas da eternidade. A posse dos bens terrenos jamais pode produzir uma alegria semelhante à alegria da salvação, mas a dor que sentimos pela perda dos bens terrenos, por maiores que sejam, será eficazmente superada pela alegria da salvação. Conta-se que um jovem casal perdeu o único filhinho que possuía, pelo que o pai tornou-se irado
  • 30. contra Deus. Quando ele saiu do escritório do Pastor, depois dos arranjos para o funeral, perguntou em tom de desafio: Onde estava Deus, quando o meu único filho foi morto? O pastor não pôde responder prontamente. Por horas, ficou ele ponderando sobre aquela pergunta, mas afinal achou uma resposta, e escrevendo uma breve mensagem ao casal e aos parentes destes, ele disse:
  • 31. “Quando seu filhinho foi morto, meu Deus estava no mesmo lugar em que Ele estava quando o único Filho dele sofria, sangrava e morria numa cruz.” Verdadeiramente, a cruz é uma resposta a muita gente que surge com essas perguntas. Ela é uma prova de que Deus nos ama, não porque temos méritos, mas porque Ele é Deus, e Deus é amor, I Jo 4.8; e porquanto, nas horas mais escuras de nossas vidas, Deus permanece no seu lugar e não muda a sua natureza e
  • 32. nem o seu caráter; pois ele é imutável. Louvado seja Deus! Outrossim, Deus não deixa que nós, os seus filhos, sejamos tentados acima do que podemos suportar, antes, com a tentação nos dá também o escape para que possamos suportar, I Co 10.13; a Bíblia diz que ele conhece a nossa estrutura, Sl 103.14. Ele somente permitiu que Jó fosse provado da maneira que foi, porque conhecia o limite da sua resistência; Deus não o abandonou, muito
  • 33. pelo contrário, o assistiu em todos os momentos, mantendo-se no controle da situação. Quando lemos o capítulo doze de Atos dos Apóstolos, surge na mente a seguinte interrogação: “Por que Deus livrou milagrosamente o apóstolo Pedro das mãos de Herodes, e permitiu que Tiago fosse decapitado por ele?” A questão é que Deus não apenas prepara heróis, mas também levanta mártires; se Deus foi glorificado no livramento de Pedro, não
  • 34. deixou de ser com a morte de Tiago. São indescritíveis os sofrimentos que milhares de autênticos servos de Deus, sofreram ao longo da história da igreja. Certa vez um casal de missionários na China, durante a rebelião dos boxers, mais ou menos no ano de 1900, foi surpreendido por um bando de soldados a cavalo. Os missionários, juntamente com seu filhinho de cinco anos de idade, foram amarrados cada um, numa árvore.
  • 35. Um soldado então, pôs-se a chicotear impiedosamente o menino. Mas o pai estava amarrado e não podia socorrê-lo, mesmo que quisesse arrebatar o chicote do brutal soldado. E a triste cena continuava; cada vez que o chicote lhe feria o corpo, a pobre criança olhava para o pai e dizia em voz cada vez mais débil: Papai, me acode papai, me acode pa..pai, me acode pa...pai, pa...pai... me acode.... Enfim, não resistindo mais a atrocidade
  • 36. desumana, sua cabeça pendeu, e ele morreu sem o pai nada poder fazer para acudir seu filhinho. Quanto esse pai desejou sofrer os açoites em lugar do filho, mas não pôde. Por um verdadeiro milagre, os pais escaparam aos seus algozes e, quando, depois, contaram tão dura experiência, disseram: “Foi naquela hora de ver nosso filho morrer que pudemos compreender melhor o amor de Deus por nós.”
  • 37. Sim, Deus viu também seu Filho crucificado em lugar da humanidade e poderia tê-lo acudido. Mas não O amparou, e Jesus lhe perguntou: “Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Deus virou seu rosto contra seu Filho para poder salvar-nos. Como é grande o amor de Deus para conosco!!! Conclusão Embora em Jesus habite corporalmente toda a plenitude da
  • 38. divindade, Cl 2.9, ninguém sofreu tanto como ele. Pois, sendo Deus, aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, Fp 2.7; e como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado, por isso, o Pai o constituiu o nosso sumo sacerdote a fim de compadecer-se das nossas fraquezas, Hb 4.15. Quando o maligno pediu para cirandar com a vida de Pedro como trigo, Jesus intercedeu por ele, para que a sua fé não viesse a desfalecer, Lc 22. 31,32; porquanto, se você está
  • 39. passando pelas provas, antes mesmo que elas iniciassem, o Cristo entronizado à destra de Deus nas alturas, também já intercedeu por você. Glória a Jesus!!