1. A educação na era digital
VEEN,Wim e VRAKKING, Ben . Homo Zappiens -
educando na Era Digital. Porto Alegre: ArtMed, 2009.
MATTAR, João. Games na educação – como os nativos
digitais aprendem. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010.
PAULOVERÍSSIMO AGUIAR JUN/2013
2. Da 0bservação à intervenção
Sala dos professores (todos, aqui, são privilegiados)
De Professor a Educador
Espanto, desespero, indignação
Rotulação/ conflito... pais
“Quem sabe ensina, quem não sabe ensina a
ensinar...” (Velha piada acadêmica de origem inglesa)... Atitude
preconceito! Intervenção.
A estrutura escolar é do século XIX, os professores
são do século XX e os estudantes são do século XXI.
O que vamos fazer?
3.
4. Wim Veen
• Coordena a área de educação e tecnologia da
Universidade de Tecnológica de Delf, na Holanda.
• Pesquisa e estuda os novos conceitos de
aprendizagem e mudanças pedagógicas que vêm
ocorrendo com a utilização das tecnologias da
informação e da comunicação na educação.
• É consultor de instituições de ensino e também
presta serviços para empresas privadas e
autoridades governamentais.
5. A Sociedade da Informação
A sociedade está em permanente
transformação
Força motriz: novasTecnologias de Informação e
Comunicação (TICs)
Desafio: Educadores (pais e professores)
Qual é o papel da escola e da educação em uma
sociedade tecnológica e da informação?
6. Tentativa: 136 pp.; Seis Capítulos
1- “Tempos de Mudança”;
2- “Conhecendo o Homo Zappiens” ;
3- “Entendendo o caos”;
4- “Aprendendo de maneira divertida”;
5- “Parando a montanha russa”
6- “O que as escolas poderiam fazer”.
e-book
7. Começa o livro...
O bug do milênio atingiria todos os sistemas
informatizados
Chips programados data de seis dígitos
(Fortran/Cobol)
Desastre, caos, Idade da Pedra.
Ficamos tão acostumados com a tecnologia que
não mais podemos imaginar o que faríamos sem
ela.
Narrativa ficcional: Jack numa situação corriqueira.
Jack, cansado , se aposentará... Nova geração.
9. Buscam entender a nova geração...
... da década de 90 em diante:
“Geração da rede”
“geração digital”
“geração instantânea”
“geração ciber”.
11. Seu Habitat:
Mundo globalizado (Pangeia)
Sociedade da informação, com predomínio da
linguagem digital
Cresceu familiarizada com Controle remoto,
Mouse eTelefone Celular.
13. Evolução tel. móvel
1G:Tecnologia de rádio (80 US)
- AMPS (Advanced Mobile phone service)
FDMA: Divisão de frequência com
multiplicação de aceso Analógica
14. 2G: Digital
Tecnologia de sinal digital para voz (1990)
pop.: 2000.
- Brasil: GSM (Global System for mobile communications)
Oi/Tim/ Claro e BrasilTelecom)
- ÁSIA/ USA: CDMA (Code Division Multiple Acces) VIVO (BR)
Múltiplo Aceso por Divisão de
Código
15. 3G (1999)
UIT (União Internacional de
Telecomunicações – sede em Genebra): 2000
3GPP (GSM)
3G
3GPP2(CDMA)
18. As diversas linguagens
Corporal
Digital
Escrita
Matemática
Musical
Oral
Plástica visual
19. Linguagem digital
Na história do registro do conhecimento
surgiu a necessidade de criar um ambiente
que permitisse:
Armazenar
Organizar
Processar
Controlar e recuperar
as informações.
20. Os algoritmos
• As informações passam a ser armazenadas de
forma digital, por uma série de códigos
informáticos, os quais exigem sempre um
artefato como suporte.
Sua tradução, então,
depende de um objeto,
como, por exemplo, o
computador, que
opera por meio de
sinais alfabéticos.
21. “0” e “1”/ “sim” e “não”
Toda a moderna engenharia de softwares traduz
uma determinada linguagem por meio de
linguagens interpostas até chegar a zeros e uns.
Os programas são uma série de instruções
destinadas a fazer a máquina compreender e
executar o que se espera dela através da
combinação de zeros e uns.
23. Depois de tudo, podemos falar
de uma nova concepção de homem?
1- “Animal político” (Aristóteles).
2- “Pessoa” (Cristianismo)
3- “Animal racional” (Descartes)
4- “Não-sujeito” (Ciências sociais)
“Especialista sem inteligência/ Hedonista sem coração”
(Max Weber).
5- “Um animal entre os outros, não mais que isso”
(C. naturais)
24. Homo zappiens (Nativo digital)
Uma geração que não demonstra deslumbre com os novos
artefatos tecnológicos. Já nasceu no meio deles! Mas não se
interessa por tecnologia em si.
Tem uma visão positiva sobre as possibilidades de obter a
informação certa no momento certo, de qualquer pessoa ou
de qualquer lugar com apenas um click.
O Homo zappiens aprende muito cedo que há muitas fontes
de informação e que essas fontes podem defender verdades
diferentes.
Filtra as informações e aprende a fazer seus conceitos em
redes de amigos/parceiros com que se comunica com
frequência.
A escola não parece ter muita influência em suas atitudes e
valores.
25. Origem das expressões
Nativo digital: foi criada por Marc Presky em
2001, no artigo “Digital natives, digital
imigrants” [On the Horizon (NCB University Press, Vol. 9 No. 5,
Outubro 2001)].
O autor escreve retratando o perfil tecnológico de crianças e
jovens do mundo todo, em uma tentativa de compreender
essa “nova” geração que é a realidade em nossas vidas e em
especial em nossas escolas.
Homo zappiens: Veen e Vrakking usa esta expressão
se referindo ao que foi chamdo de nativo digital por
Presky.
26.
27. Como aprendem os nativos digitais
Aprender se trata de um processo de
mudança de comportamento obtido através
da experiência construída por fatores
emocionais, neurológicos, relacionais e
ambientais.
Resulta da interação entre as estruturas
mentais e o meio ambiente.
Tendo o professor como coautor do processo
de aprendizagem, o conhecimento é
construído e reconstruído continuamente.
28.
29. Professor: Imigrante Digital
Estamos lidando com uma geração que possui uma estrutura
diferente.
Se alguém entrasse falando em Mandarim...
Sala de aula:
o Imigrante Digital (aprendeu internalizando conteúdos) dita
um ritmo discordante do que é vivenciado pelos estudantes,
Nativos Digitais, os quais aprendem compartilhando
conhecimentos.
Professor e escola deixam de ser os únicos provedores e
detentores de conhecimento e informação. Se a escola
continuar do mesmo jeito, nós vamos perder nosso público.
A comunicação entre os pré-digitais e os multitarefas se tornou
um emaranhado, uma confusão.
30.
31.
32. Quem está aprendendo?
Quem está desenvolvendo as atividades de aprendizado:
Hierarquizando
Categorizando
Aplicando
Abstraindo
Estruturando
Integrando
Resposta: O professor.
Nós inibimos o processo de aprendizagem.
33. Aprender de forma digital
Aprendizado consiste em conectar fatos,
manipular dados e dar significado a esses
dados junto aos outros.
Aprender de forma digital consiste em usar
informações de modo a agregar, distribuir e
descontinuar a informação.
Necessidade de estar atualizado com os
colegas nas redes para contribuir.
Compartilhar conhecimentos num
aprendizado produtivo
34. Estilos de aprendizagem
QuestionárioVark:
1. Visual
2. Aural
3. Ler e escrever
4. Cinestésico
Ainda...
Teoria das inteligências múltiplas
36. Desafio
1. Diante da necessidade de desenvolver a
capacidade de comunicação e outros meios de
aprendizagem, e não mais transmitir conteúdos.
Deep web
Surface web
2. Numa geração que cultiva os valores Capitalistas,
individualistas e dogmáticos.
3. Sem fronteiras: aprendizado/prazer, trabalho/jogo
o que fazer?
37. Dicas: Não fazer o velho
com o novo
Saber usar tecnicamente
Saber usar metodologicamente
Cuidado: Inovação não tem a ver, necessariamente,
com tecnologia
Políticas de informática educativa no Brasil.
Conseguir conversar.
38. Professor: carro chefe
Tem o poder de decisão, a experiência e a
possibilidade de adotar a tecnologia,
Coreógrafo educacional,
Criador e inovador,
uma pessoa que agrega recursos,
Transformador da teoria na prática
Mais do que tudo: um observador de talentos.
39. Sistema de desconfiança
Diz-se para o estudante aquilo que ele não
sabe e o que ele fez de errado.
Raramente se diz o que ele fez certo e quais
os seus talentos
É preciso mudar isso.
40. O mais importante
Que os jovens se inspirem e não apenas
produzam fatos e números.
Eles vão enfrentar um outro mercado
(área de tecnologia: egressos com informações obsoletas).
As escolas não deveriam utilizar uma mesma
medida para todos.
Os professores devem encontrar meios para
introduzir reflexão e senso crítico no processo
de aprendizagem.
41. Transformar o ambiente
Estabelecer a confiança e a comunicação
Provocações!
O que fazer, metodologicamente... Necessita
de um outro momento.