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O VALOR DOS ECOSSISTEMAS
        COSTEIROS


     Clemente Coelho Junior
  Universidade de Pernambuco - ICB
        Instituto BiomaBrasil


       Seminário Nacional sobre Pagamentos
             por Serviços Ambientais
             6, 7 e 8 de abril de 2009

            Ministério do Meio Ambiente
       Secretaria de Biodiversidade e Florestas
Zona Costeira e Marinha no Brasil
              Ana Paula Prates


 Maior porção contínua de manguezais do
mundo; os únicos recifes de coral do
atlântico sul; campos de dunas; estuários;
complexos lagunares; ilhas; restingas;
planícies inundáveis; remanescentes da Mata
Atlântica.

 Inúmeras espécies de flora e fauna, muitas
das quais endêmicas e algumas ameaçadas
de extinção
Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro
                  Lei Federal 7.661, de 16/05/88


A Zona Costeira abriga um mosaico de ecossistemas
de alta relevância ambiental, cuja diversidade é
marcada pela transição de ambientes terrestres e
marinhos, com interações que lhe conferem um
caráter de fragilidade e que requerem, por isso,
atenção especial do poder público.
                          público.

Art. 225,
Art. 225, § 4º, da Constituição Federal - A Floresta
Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do
Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira
                 Mato-
são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na
                                          far-se-
forma da lei, dentro de condições que assegurem a
preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao
uso dos recursos naturais.
                  naturais.
Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro


“A maior parte da população mundial vive em Zonas
Costeiras, e há uma tendência permanente ao
aumento da concentração demográfica nessas
regiões. A saúde, o bem-estar e, em alguns casos, a
própria sobrevivência das populações costeiras
depende dos sistemas costeiros, incluindo as áreas
úmidas e regiões estuarinas, assim como as
correspondentes bacias de recepção e drenagem e as
águas interiores próximas à costa, bem como o
próprio sistema marinho”.
 8.698 km de linha de costa
+ 3 milhões de km2 (ZEE)
+ 4 milhões de km2 com a
extensão da plataforma
 ¼ da população brasileira
em 17 estados costeiros
 36,5 milhões de pessoas -
121 hab/km2
 Principais centros urbanos
 Ecossistemas frágeis
 Gama de atividades
econômicas
 Diversidade fisiográfica
 Diversidade cultural
 Diversidade ecológica
“Avaliação Ecossistêmica do Milênio”
              ONU, 2001

• Dentre os problemas mais sérios
identificados pela avaliação estão: as
condições drásticas de várias espécies de
peixes;
peixes a alta vulnerabilidade de dois
bilhões de pessoas vivendo em regiões
secas de perder serviços providos pelos
ecossistemas, como o acesso à água; e a
crescente ameaça aos ecossistemas das
mudanças climáticas e poluição.
“Avaliação Ecossistêmica do Milênio”
              ONU, 2001

• A perda dos serviços providos pelos
ecossistemas constitui uma grande barreira
às Metas de Desenvolvimento do Milênio de
reduzir a pobreza, a fome e as doenças.
• As pressões sobre os ecossistemas
aumentarão em uma escala global nas
próximas décadas se a atitude e as ações
humanas não mudarem.
“Avaliação Ecossistêmica do Milênio”
              ONU, 2001

•A     produtividade  dos    ecossistemas
depende das escolhas corretas no tocante a
políticas de investimentos, comércio,
subsídios, impostos e regulamentação das
atividades sócio-econômicas.

 ! Os estuários são bacias receptora de
   todos os problemas ambientais do
              continente !
Benefícios Econômicos de Práticas
                                                 alternativas de Gestão
                                                Millenium Ecosystem Assesment, 2000

                                 7000
Benefícios Econômicos (US$/ha)




                                 6000

                                 5000

                                 4000

                                 3000

                                 2000

                                 1000

                                   0
                                           Zonas      Pecuária     Atividades    Pecuária    Manguezais Fazendas de    Uso         Corte não
                                          Úmidas      Intensiva    Florestais    Extensiva   Preservados Camarão Tradicional      sustentável
                                        Preservadas               Sustentáveis                                      da Floresta
Processos                     Sol
                                     Cadeia alimentar               Chuva
                                                                     Vento
                                  Produtividade primária
                                                                Geomorfologia
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                                  Ciclagem de nutrientes             Rios
                           Transformador de M.O. em biomassa   Correntes costeiras

                                         Funções
                                 Controle de inundações
                                    Controle de erosão
                                  Retenção de nutrientes
                                 Exportação de biomassa            Economia
                               Estabilização de micro-clima
                                         Produtos
                                   Transporte por água
                                    Recreação/turismo
©
© Clemente Coelho Junior




                                Recursos de vida silvestre          Cultura
                                           Pesca
                                         Atributos
                                  Diversidade biológica
                                   Patrimônio cultural
• 100.661 hectares, sendo
31.996 de estuário e 68.665
de marinha
• Benefício de cerca de
20.000 pessoas que vivem da
pesca e um montante ainda
não calculado na indústria
do turismo
• Somente no estuário de
Cassurubá: 1.000 famílias
beneficiadas com a criação,
sendo 250 de marisqueiras e
750 de pescadores
tradicionais
UMA RESEX PARA QUÊ?
“A resposta é simples: para proteger as populações
               simples:
tradicionais que vivem neste estuário, através do
uso sustentável dos seus recursos naturais. No
                                         naturais.
Cassurubá vivem grupos diferenciados, com formas
próprias de organização social, que usam os
serviços ambientais para sua reprodução cultural e
econômica;
econômica;     suas     práticas   e   saberes     são
transmitidos pela tradição, em uma relação
equilibrada com a natureza. Estes grupos
                          natureza.
constituem povos tradicionais, nos termos do
Decreto n° 6.040/2007, que prevê o reconhecimento
              040/2007,
dos direitos e a criação de políticas para a proteção
destes povos”.
        povos”.
RELAÇÃO EMPREGO / ÁREA


• Maricultura: de 1 a 3,5 empregos por ha
• Manguezais: 5 a 10 empregos por hectare
Produtividade do Manguezal do
Rio Ariquindá, Tamandaré, PE
   Longo e Coelho-Jr, 2008
           Coelho-

 Produção de 13 toneladas de
 serapilheira por ano

          79% são folhas de
          Rhizophora mangle

 Estima-se que para cada
 tonelada de matéria orgânica
            0,3 toneladas são
            transformadas em
            proteína animal
INTERAÇÕES ENTRE A PESCA ARTESANAL E O TURISMO EM
              TAMANDARÉ, APA COSTA DOS CORAIS
Beatrice P. Ferreira; Mauro Maida; Fabiana Cava; Leonardo Messias.
*1

Fonte: Peter H. May; Fernando C. Veiga Neto e Osmar V. Chévez Pozo, 1999
         *1 Custo de viagem (“Travel Cost”); Modelagem dinâmica
     ecológicoeconômica; Métodos combinados / Multidisciplinares
Manguezais do Golfo do México


 US$ 37.500 por hectare por ano – 600 vezes
  US$ 37.
maior que o estimado pelo Governo Mexicano


      Desembarque de peixe em 13 regiões do
      Golfo do México


Fonte: Octavio Aburto Oropeza do Scripps Institution
of Oceanography da Universidade, Califórnia, San
Diego, publicado em edição online do Proceedings of
the National Academy of Sciences.
Manguezais na Tailândia e Malásia

 US$ 35.000 por hectare (Tailândia)
 US$ 100 milhões anuais (Malásia)


Segundo relatório do Programa das Nações
Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), de 2006,
considerando o serviço ambiental prestado por
esse ecossistema, como importantes berçários do
oceano.
Avaliando a Pesca
            Comunidade de Curral Velho, Acaraú-CE
                                        Acaraú-




© Renato de Almeida
Avaliando a Pesca
                      Comunidade de Curral Velho, Acaraú-CE




© Renato de Almeida
ECOSSISTEMAS COSTEIROS E
SEUS SERVIÇOS AMBIENTAIS,
   COBERTOS POR UMA
  COLCHA DE RETALHO...
Políticas Públicas Federais
             e a Zona Costeira
 Políticas de desenvolvimento urbano, com
destaque para o setor de saneamento ambiental;
 Políticas de proteção social e de desenvolvimento
humano, com destaque para os programas de
geração de emprego e renda;
 Políticas de proteção a populações e culturas
tradicionais;
 Políticas de inserção no mercado de populações
carentes de áreas já sob uma dinâmica mercantil;
 Política de pesca e aqüicultura;
 Políticas de elevação da qualidade de vida de
populações de áreas degradadas;
 Política do setor portuário e de transportes;
 Política industrial;
 Política de turismo, por meio do Plano Nacional
de Turismo, do Ministério do Turismo, lançado em
2003, que orienta o seu Programa de Regionalização
do turismo;
 Política Marítima Nacional;
 Política Nacional para os Recursos do Mar;
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 Programa Nacional da Diversidade Biológica;
 Plano do Sistema Nacional de Unidades de
Conservação e Programa Piloto para as Florestas
Tropicais Úmidas;
 Programas, Planos de Ação e/ou Planos de
Manejo de espécies ameaçadas para a Zona
costeiro/marinha (p. ex.: tartarugas marinhas,
albatrozes e petréis e tubarões).
 Plano Nacional de Áreas Protegidas
       Meta: Estabelecimento e fortalecimento de
       sistemas representativos e efetivos de áreas
       protegidas, até 2010 para áreas terrestres e
       até 2012 para áreas marinhas
Clemente Coelho Junior
Universidade de Pernambuco - ICB
      Instituto BiomaBrasil


clemente.coelhojr@biomabrasil.org
A biodiversidade tem um valor intrínseco: trata-se
                                            trata-
   de mantermos as condições de permanência da
    vida; é, portanto, incomensurável. Senão, que
     medida usaríamos para medi-la? Número de
                             medi-
  espécies, fluxos de energia, unidades monetárias
  ou qualquer outra medida pode nos dar algumas
 referências parciais. Não conseguimos atribuir um
 valor financeiro à nossa própria vida, ainda que as
companhias de seguro façam lá suas contas. Essas
 mesmas empresas, no entanto, não se arriscariam
a fazer seus cálculos para a vida no planeta - assim
   esperamos - pelo absurdo de que com o fim da
biodiversidade não teríamos ninguém para receber
             ou pagar o prêmio do seguro.

                Paulo Coutinho, economista

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  • 1. O VALOR DOS ECOSSISTEMAS COSTEIROS Clemente Coelho Junior Universidade de Pernambuco - ICB Instituto BiomaBrasil Seminário Nacional sobre Pagamentos por Serviços Ambientais 6, 7 e 8 de abril de 2009 Ministério do Meio Ambiente Secretaria de Biodiversidade e Florestas
  • 2. Zona Costeira e Marinha no Brasil Ana Paula Prates  Maior porção contínua de manguezais do mundo; os únicos recifes de coral do atlântico sul; campos de dunas; estuários; complexos lagunares; ilhas; restingas; planícies inundáveis; remanescentes da Mata Atlântica.  Inúmeras espécies de flora e fauna, muitas das quais endêmicas e algumas ameaçadas de extinção
  • 3. Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro Lei Federal 7.661, de 16/05/88 A Zona Costeira abriga um mosaico de ecossistemas de alta relevância ambiental, cuja diversidade é marcada pela transição de ambientes terrestres e marinhos, com interações que lhe conferem um caráter de fragilidade e que requerem, por isso, atenção especial do poder público. público. Art. 225, Art. 225, § 4º, da Constituição Federal - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira Mato- são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na far-se- forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. naturais.
  • 4. Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro “A maior parte da população mundial vive em Zonas Costeiras, e há uma tendência permanente ao aumento da concentração demográfica nessas regiões. A saúde, o bem-estar e, em alguns casos, a própria sobrevivência das populações costeiras depende dos sistemas costeiros, incluindo as áreas úmidas e regiões estuarinas, assim como as correspondentes bacias de recepção e drenagem e as águas interiores próximas à costa, bem como o próprio sistema marinho”.
  • 5.  8.698 km de linha de costa + 3 milhões de km2 (ZEE) + 4 milhões de km2 com a extensão da plataforma  ¼ da população brasileira em 17 estados costeiros  36,5 milhões de pessoas - 121 hab/km2  Principais centros urbanos  Ecossistemas frágeis  Gama de atividades econômicas  Diversidade fisiográfica  Diversidade cultural  Diversidade ecológica
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10. “Avaliação Ecossistêmica do Milênio” ONU, 2001 • Dentre os problemas mais sérios identificados pela avaliação estão: as condições drásticas de várias espécies de peixes; peixes a alta vulnerabilidade de dois bilhões de pessoas vivendo em regiões secas de perder serviços providos pelos ecossistemas, como o acesso à água; e a crescente ameaça aos ecossistemas das mudanças climáticas e poluição.
  • 11. “Avaliação Ecossistêmica do Milênio” ONU, 2001 • A perda dos serviços providos pelos ecossistemas constitui uma grande barreira às Metas de Desenvolvimento do Milênio de reduzir a pobreza, a fome e as doenças. • As pressões sobre os ecossistemas aumentarão em uma escala global nas próximas décadas se a atitude e as ações humanas não mudarem.
  • 12. “Avaliação Ecossistêmica do Milênio” ONU, 2001 •A produtividade dos ecossistemas depende das escolhas corretas no tocante a políticas de investimentos, comércio, subsídios, impostos e regulamentação das atividades sócio-econômicas. ! Os estuários são bacias receptora de todos os problemas ambientais do continente !
  • 13. Benefícios Econômicos de Práticas alternativas de Gestão Millenium Ecosystem Assesment, 2000 7000 Benefícios Econômicos (US$/ha) 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 Zonas Pecuária Atividades Pecuária Manguezais Fazendas de Uso Corte não Úmidas Intensiva Florestais Extensiva Preservados Camarão Tradicional sustentável Preservadas Sustentáveis da Floresta
  • 14. Processos Sol Cadeia alimentar Chuva Vento Produtividade primária Geomorfologia Balanço sedimentar Marés Ciclagem de nutrientes Rios Transformador de M.O. em biomassa Correntes costeiras Funções Controle de inundações Controle de erosão Retenção de nutrientes Exportação de biomassa Economia Estabilização de micro-clima Produtos Transporte por água Recreação/turismo © © Clemente Coelho Junior Recursos de vida silvestre Cultura Pesca Atributos Diversidade biológica Patrimônio cultural
  • 15.
  • 16. • 100.661 hectares, sendo 31.996 de estuário e 68.665 de marinha • Benefício de cerca de 20.000 pessoas que vivem da pesca e um montante ainda não calculado na indústria do turismo • Somente no estuário de Cassurubá: 1.000 famílias beneficiadas com a criação, sendo 250 de marisqueiras e 750 de pescadores tradicionais
  • 17. UMA RESEX PARA QUÊ? “A resposta é simples: para proteger as populações simples: tradicionais que vivem neste estuário, através do uso sustentável dos seus recursos naturais. No naturais. Cassurubá vivem grupos diferenciados, com formas próprias de organização social, que usam os serviços ambientais para sua reprodução cultural e econômica; econômica; suas práticas e saberes são transmitidos pela tradição, em uma relação equilibrada com a natureza. Estes grupos natureza. constituem povos tradicionais, nos termos do Decreto n° 6.040/2007, que prevê o reconhecimento 040/2007, dos direitos e a criação de políticas para a proteção destes povos”. povos”.
  • 18. RELAÇÃO EMPREGO / ÁREA • Maricultura: de 1 a 3,5 empregos por ha • Manguezais: 5 a 10 empregos por hectare
  • 19.
  • 20. Produtividade do Manguezal do Rio Ariquindá, Tamandaré, PE Longo e Coelho-Jr, 2008 Coelho- Produção de 13 toneladas de serapilheira por ano 79% são folhas de Rhizophora mangle Estima-se que para cada tonelada de matéria orgânica 0,3 toneladas são transformadas em proteína animal
  • 21. INTERAÇÕES ENTRE A PESCA ARTESANAL E O TURISMO EM TAMANDARÉ, APA COSTA DOS CORAIS Beatrice P. Ferreira; Mauro Maida; Fabiana Cava; Leonardo Messias.
  • 22. *1 Fonte: Peter H. May; Fernando C. Veiga Neto e Osmar V. Chévez Pozo, 1999 *1 Custo de viagem (“Travel Cost”); Modelagem dinâmica ecológicoeconômica; Métodos combinados / Multidisciplinares
  • 23. Manguezais do Golfo do México  US$ 37.500 por hectare por ano – 600 vezes US$ 37. maior que o estimado pelo Governo Mexicano Desembarque de peixe em 13 regiões do Golfo do México Fonte: Octavio Aburto Oropeza do Scripps Institution of Oceanography da Universidade, Califórnia, San Diego, publicado em edição online do Proceedings of the National Academy of Sciences.
  • 24. Manguezais na Tailândia e Malásia  US$ 35.000 por hectare (Tailândia)  US$ 100 milhões anuais (Malásia) Segundo relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), de 2006, considerando o serviço ambiental prestado por esse ecossistema, como importantes berçários do oceano.
  • 25. Avaliando a Pesca Comunidade de Curral Velho, Acaraú-CE Acaraú- © Renato de Almeida
  • 26. Avaliando a Pesca Comunidade de Curral Velho, Acaraú-CE © Renato de Almeida
  • 27. ECOSSISTEMAS COSTEIROS E SEUS SERVIÇOS AMBIENTAIS, COBERTOS POR UMA COLCHA DE RETALHO...
  • 28. Políticas Públicas Federais e a Zona Costeira  Políticas de desenvolvimento urbano, com destaque para o setor de saneamento ambiental;  Políticas de proteção social e de desenvolvimento humano, com destaque para os programas de geração de emprego e renda;  Políticas de proteção a populações e culturas tradicionais;  Políticas de inserção no mercado de populações carentes de áreas já sob uma dinâmica mercantil;  Política de pesca e aqüicultura;
  • 29.  Políticas de elevação da qualidade de vida de populações de áreas degradadas;  Política do setor portuário e de transportes;  Política industrial;  Política de turismo, por meio do Plano Nacional de Turismo, do Ministério do Turismo, lançado em 2003, que orienta o seu Programa de Regionalização do turismo;  Política Marítima Nacional;  Política Nacional para os Recursos do Mar;  Política Nacional de Recursos Hídricos;
  • 30.  Programa Nacional da Diversidade Biológica;  Plano do Sistema Nacional de Unidades de Conservação e Programa Piloto para as Florestas Tropicais Úmidas;  Programas, Planos de Ação e/ou Planos de Manejo de espécies ameaçadas para a Zona costeiro/marinha (p. ex.: tartarugas marinhas, albatrozes e petréis e tubarões).  Plano Nacional de Áreas Protegidas Meta: Estabelecimento e fortalecimento de sistemas representativos e efetivos de áreas protegidas, até 2010 para áreas terrestres e até 2012 para áreas marinhas
  • 31. Clemente Coelho Junior Universidade de Pernambuco - ICB Instituto BiomaBrasil clemente.coelhojr@biomabrasil.org
  • 32. A biodiversidade tem um valor intrínseco: trata-se trata- de mantermos as condições de permanência da vida; é, portanto, incomensurável. Senão, que medida usaríamos para medi-la? Número de medi- espécies, fluxos de energia, unidades monetárias ou qualquer outra medida pode nos dar algumas referências parciais. Não conseguimos atribuir um valor financeiro à nossa própria vida, ainda que as companhias de seguro façam lá suas contas. Essas mesmas empresas, no entanto, não se arriscariam a fazer seus cálculos para a vida no planeta - assim esperamos - pelo absurdo de que com o fim da biodiversidade não teríamos ninguém para receber ou pagar o prêmio do seguro. Paulo Coutinho, economista