4. Linguagem da obra:
Uso arcaísmo (além da gramatica normativa, ainda o
uso de um português arcaico)
Capacidade descritiva
Zoomorfismo
Uso de gírias e expressões grosseiras
5. Foi inspirada por:
Em leis naturais ditas por Darwin (seleção natural e
evolucionismo)
Nas ideias do filósofo historiador francês Hippolyte Taine
(determinismo)
Nos princípios do positivismo de Augusto Comte
(cientificismo e materialismo)
Pela situação do Brasil na época
6. Contexto histórico:
Brasil se tornando republica.
Final da escravidão.
As diferenças entre as classe sociais bem definidas.
7. Foco narrativo:
O narrador é onisciente: além de comportar-se como se
tivesse observando e registrando os fatos, demostra
conhecimento sobre as intenções e sentimentos dos
personagens.
8. Espaço:
A narrativa se passa em dois espaços distintos, que
sofrerão transformações, como se pudessem ser
representados por organismos que estabelecem trocas
e estão em evolução.
Espaço A: Cortiço são Romão .
Espaço B: O sobrado de Miranda .
9. Tempo:
Os fatos temporais são muito confusos, mas pode-se
afirmar que os fatos remetem á segunda metade do
século XIX pela menção ao Jornal do comercio (1827) ,
pela referencia á “Lei Rio Branco” (1871) e pela
presença de operários imigrantes italianos.
10. Personagens:
A obra é composta por um grande numero de
personagens que apenas na aparência são diferente, na
essência formam uma multidão caracterizada pelo:
• Trabalho
• Exploração
• Degradação
• Brutalidade
• Animalização
11. JOÃO ROMÃO – taverneiro português, dono da
pedreira e do cortiço. Representa o capitalista
explorador.
BERTOLEZA – quitandeira, escrava cafuza que mora
com João Romão, para quem ela trabalha como uma
máquina.
MIRANDA – comerciante português. Principal opositor
de João Romão. Mora num sobrado aburguesado, ao
lado do cortiço.
12. JERÔNIMO – português “cavouqueiro”, trabalhador da
pedreira de João Romão, representa a disciplina do
trabalho.
RITA BAIANA – mulata sensual e provocante que
promove os pagodes no cortiço. Representa a mulher
brasileira.
PIEDADE – portuguesa que é casada com Jerônimo.
Representa a mulher européia.
13. CAPOEIRA FIRMO – mulato e companheiro que se
envolve com Rita Baiana.
ARRAIA-MIÚDA – representada por lavadeiras, caixeiros,
trabalhadores da pedreira e pelo policial Alexandre.
O CORTIÇO – pode ser considerado um personagem
por sua evolução durante o romance.
14. Enredo:
o Estalagem de São Romão
o O sobrado de Miranda
o Os moradores do cortiço
o O argentário sem
escrúpulos
o Rita Baiana, a mulata
dengosa
o Jerônimo, o português que
se abrasileirou
o O incêndio no cortiço
o Léonie e Pombinha
o A avenida São Romão
o O abolicionista João
Romão
15. Como o livro retrata:
Homossexualidade
É tratado como um desvio
de conduta, anormal e
errado.
Mulher
No romance a mulher é
vista de 3 maneiras:
Objeto.
Sujeito.
De objeto e sujeito
simultaneamente.
16. Aluísio de Azevedo
Considerado o pioneiro
do naturalismo no Brasil,
o romancista nasceu
em São Luís, Maranhão
em 14 de abril de 1857
e faleceu em Buenos
Aires, Argentina, no dia
21 de janeiro de 1913.
17. Aluísio de Azevedo
• Quando jovem fazia caricatura e poesias
para jornais e revistas, sem receber
• Primeiro romance, Uma lagrima de
mulher 1880
• fundador da cadeira numero quatro na
Academia Brasileira de Letras
• Crítico social
• Não escondia seu descontentamento
com a sociedade brasileira e suas regras.
• Quando entrou para a vida diplomática
abandonou a produção literária
19. O professor sempre se impacienta, quando tem de explicar qualquer coisa mais de
uma vez; o livro não, o livro exige apenas a boa vontade de quem estuda.
Aluísio Azevedo