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AGP
   Tecnologias da Informação


Dados, Informação
e Bases de Dados
Tecnologias da Informação (TI)

       Conjunto de recursos tecnológicos e
       computacionais para recolha, tratamento,
       difusão e uso da informação.
       Componentes:
       • Hardware
       • Software
       • Sistemas de telecomunicações
       • Gestão de dados e informações


AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Actividades de informação
  Actividades económicas que utilizam
   profissionais e infra-estruturas ou
   equipamentos para produzirem bens e
   serviços de informação. As actividades
   económicas do sector da informação
   produzem e distribuem a informação
   necessária à execução de outras actividades
   económicas. As actividades são conjuntos de
   tarefas executadas no âmbito de um
   processo.
AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Dados e Informação
  Informação é todo o conjunto de dados devidamente
  ordenados e organizados de forma a terem significado.

                                                             • Dados com significado
                                                               num determinado contexto
                                                             • Dados após o seu
                                                               processamento
                                                             • Dados numa determinada
                                                               sequência




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Dados
  Em informática designa-se por dados os elementos de partida
  que servem de base para o tratamento e sobre os quais o
  computador efectua as operações necessárias à tarefa em
  questão.
  Os dados são uma representação dos factos, conceitos ou
  instruções de uma maneira normalizada que se adapte à
  comunicação, interpretação e processamento pelo ser humano
  ou através de máquinas automáticas.
  Os dados são representados por símbolos (letras do alfabeto:
  a, b, c, números, etc, mas não são em si a informação
  desejada.

         OIOCOMB
         São dados mas não é informação perceptível ao homem

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Dados e Informação



      Dados                                                  Informação
                                            Processa-
     OIOC                                     mento          COMBOIO
     OMB




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Dados vs Informação
• Dados - elementos ou valores discretos que
  isoladamente não têm valor; transformam-se
  em informação quando relacionados e
  interpretados de alguma forma.

• Informação - resultado de alguma forma de
  processamento/tratamento dos dados, sendo
  que estes são a matéria prima necessária.


                                               7
Qualidade dos Dados
  •     Oportuna                                             • Disponível de forma
  •     Precisa                                                rápida e fácil
  •     Rigorosa                                             • Verificável de forma
  •     Compreensível                                          independente
  •     Actual                                               • Livre de modificação e
                                                               influências
  •     Concisa
                                                             • Fiável independentemente
  •     Em formato adequado                                    de quem a recolhe
  •     Quantificável                                        • Apropriada para as
                                                               necessidades do utilizador

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Valor da Informação
• Actualidade
      a validade da informação é cada vez mais curta

• Correcção
     a informação deverá ser rigorosa e correcta

• Relevância
     o excesso de informação pode ser um obstáculo, pelo que é
     necessário filtrá-la para que seja usada a que é relevante

• Disponibilidade
     a informação só é útil se estiver disponível, quando necessária

• Legibilidade
     a informação só é informação se puder ser interpretada
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Necessidades de Informação
  • Como lidar com a incerteza?
                • Necessidades não reconhecidas
                • Necessidades reconhecidas
                • Necessidades perseguidas
                • Necessidades satisfeitas


  • Definir, Referir, Conferir



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Dado, Informação e Conhecimento
                                         Davenport (1998)


                                 Dado                        Informação               Conhecimento
Definição              Simples                           Dado dotado de           Informação valiosa da
                       observação                        relevância e propósito   mente humana,
                       sobre o estado                                             incluindo reflexão,
                       do mundo                                                   síntese e contexto
Caracte-               •      Facilmente                 •   Requer unidade       •    Difícil estruturação
rísticas                      estruturado                    de análise           •    Difícil captura em
                       •      Facilmente                 •   Exige consenso            máquinas
                              obtido por                     em relação ao        •    Frequentemente
                              máquinas                       significado               tácito
                       •      Frequente-                 •   Exige necessa-       •    Difícil
                              mente                          riamente a                transferência
                              quantificado                   mediação humana
                       •      Facilmente
                              transferível
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Dados, Informação e Conhecimento

   Dados                                                     Informação
   • 12 Graus Celsius                                        • 12 Graus Celsius em
   • 85 km / hora                                              Lisboa
                                                             • 85 km / hora no Castelo
                                                               de S. Jorge

                                   Conhecimento
                                   Se estão 12 Graus
                                   Celsius, 85 km / hora e
                                   estamos em Novembro, é
                                   provável que chova
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Sabedoria
  •    Carnaval na rua: Páscoa em casa.
  •    Natal à lareira: Páscoa na soalheira.
  •    Natal em casa: Páscoa na praça.
  •    Março marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão.
  •    Abril, águas mil.
  •    O Agosto será gaiteiro, se for bom o Janeiro.
  •    Aberta para Castela: chuva como terra.
  •    Arco da velha por água espera.



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A Pirâmide da Sabedoria
•     Onde está a Vida
      que perdemos ao viver?                                 Transformações
•     Onde está a sabedoria que
      perdemos no conhecimento?                        Sabedoria
•     Onde está o conhecimento que
                                                                 Intuição
      perdemos na informação?
                                                               Experiências
     T.S. Eliot (1934)
                                                  Conhecimento
                                                               Significado
                                                                 Serviços
                                                       Informação
                                                                Contexto
                                                                 Produtos
                                                               Dados
                                                              Matérias Primas
                                                                  Ruído
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Suportes e Sistemas

                                                                      Sabedoria
   Complexidade




                                                       Conhecimento                        Sistemas de
                                                                                           Organização
                                                                                         do Conhecimento

                                      Informação                           Sistemas de
                                                                             Suporte
                                                                            à Decisão

                         Dados                               Sistemas de
                                                             Informação

                                                                   Interacções e inter-relações

                  Real                     Bases de Dados


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Hierarquia
              dos componentes da Informação

  • Caracteres - podem ser numéricos,
    alfabéticos ou sinais de pontuação.
  • Campos - são conjuntos de caracteres que
    identificam um componente de um registo.
  • Registos - são agrupamentos de campos
    descritivos de uma realidade.
  • Ficheiros - são conjuntos de registos cuja
    informação é estruturalmente analógica.


AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Hierarquia
            dos componentes da Informação
            Exemplo:
                                                                                  Ficheiro
           Brinquedos, Lda.                              Ficheiro de Artigos
                                                                                  Caracteres
           Refª Artigo        0001                           Descrição   Barbie


           Preço de Compra                       c
                                              40.00

           Preço de venda                     60.00                               Campos
           Taxa Iva                              21%

                                                                                  Registo


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Informação organizada por assunto
                             (extensões de ficheiros)

  •    COM: ficheiro de comandos
  •    EXE: executáveis
  •    BAT: processamento batch
  •    TXT: texto no formato ASCII
  •    PAS: programas em Linguagem Pascal
  •    C: programas em Linguagem C
  •    BACK: backup ou cópias de segurança
  •    SYS: ficheiros de sistema
  •    XLS: folha de cálculo Excel
  •    PPT: apresentações do Powerpoint
  •    MBD: base de dados do Access
  •    DOC: documentos de um processador de texto
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Organização dos dados
 • Dados quantitativos - são os que exprimem quantidades e
   por isso, normalmente, servem de base para cálculos
   aritméticos.
        – Exemplo: a ficha escolar : as notas do período, as faltas, o total das faltas.
 • Dados classificativos - são os que descrevem ou
   especificam os elementos envolvidos e quantificados.
   Normalmente servem de complemento aos dados
   quantitativos, identificando pessoas, objectos, situações, etc.
   Não servem para elementos de cálculo.
        – Exemplo: a ficha escolar : o nome do aluno, o nome da disciplina, o nome do
          professor.
 • Dados referenciais - são dados que permitem controlar e
   referenciar os elementos tratados.
        – Exemplo: a ficha escolar : o ano lectivo, o número do aluno, a turma.

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Tipos de Operações
                      realizadas sobre os dados
  • Operações aritméticas - são efectuadas apenas sobre
    dados numéricos e são basicamente constituídas por somas,
    subtracções, multiplicações, divisões e outras similares.
  • Operações lógicas - são efectuadas sobre dados numéricos
    ou não numéricos. Estas operações são também, por vezes,
    designadas por operações de comparação.
  • Operações de movimentação interna - são efectuadas
    sobre qualquer tipo de dados e consistem na cópia e
    mudança de localização interna dos dados na memória do
    computador.
  • Operação de Input / Output - são as operações que
    envolvem os órgãos de entrada e saída, permitindo a
    comunicação entre o operador e a máquina.

AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Funções do processamento de dados

• Input - fase de selecção e aquisição dos dados pelo computador.
• Ordenação - esta é uma função auxiliar . O seu objectivo é dispor os
  dados de uma forma organizada (ordenada), de modo a facilitar o seu
  tratamento. Se os dados se mantiverem ordenados segundo um
  determinado critério, pré-definido, a sua pesquisa é mais fácil, o que faz
  aumentar a velocidade do processamento.
• Processamento - considera-se processamento ao conjunto de todas
  as operações efectuadas, internamente pelo computador na
  manipulação dos dados.
• Armazenamento - esta é uma função muito importante, que permite,
  posteriormente, analisar as etapas e os resultados do processamento.
• Output - é a obtenção de resultados sob a forma de informação
  significativa para as pessoas a quem se destina.
• Controlo - a sua finalidade é detectar, corrigir e eliminar possíveis
  erros ou afastamentos em relação aos objectivos inicialmente traçados.
AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Leis de Beal (2004)
  1ª Lei:
  A informação é (infinitamente) partilhável
  Ao contrário dos activos comuns, a informação pode
  ser partilhada infinitamente e usada simultaneamente
  por inúmeras pessoas, sem que seja consumida
  nesse processo.
  À medida que um maior número de utilizadores é
  atingido o valor da informação aumenta, fortalecendo
  os vínculos e os relacionamentos da organização com
  o seu ambiente externo.
  BEAL, Adriana - Gestão estratégica da informação, São Paulo: Atlas, 2004.


AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal   “Ask once - Use many”
Leis de Beal (2004)
 2ª Lei:
 O valor da informação aumenta com o seu uso
 Quanto mais utilizada, maior o seu valor.
 3ª Lei:
 A informação é perecível
 Perde parte do seu valor potencial à medida que o
 tempo passa.
 4ª Lei:
 O valor da informação aumenta com a precisão
 Quanto mais precisa for uma informação, mais útil ela
 é, e, portanto mais valiosa se torna.
AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Leis de Beal (2004)
  5ª Lei:
  O valor da informação aumenta quando há
  combinação de informações
  Quanto mais integrada estiver a informação, maior o seu
  valor potencial dentro das organizações.
  6ª Lei:
  Mais informação não é necessariamente melhor
  A quantidade excessiva reduz seu valor.
  7ª Lei:
  A informação multiplica-se
  A informação é „autogenerativa‟, multiplicando-se com
  operações de síntese, análise e combinação.
AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Redundância de Informação
  Os custos de dados e informações redundantes
  incluem o custo de reinserção de dados em
  diferentes sistemas, gastos com
  armazenamento, com esforço adicional de
  desenvolvimento, com interfaces, actividades
  de reconciliação necessárias para manter os
  dados consistentes etc.
                                                             Moody e Walsh (1999)



AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Leis da Informação de Finagle
  • A informação que temos não é a que
    pretendemos
  • A Informação que pretendemos não é a que
    necessitamos
  • A informação que necessitamos não é a que
    actualmente se obtém
  • A informação que se obtém custa mais do
    que podemos pagar


AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Pensamentos sobre os dados
  “A cada ano que passa, novos e melhores métodos
  são desenvolvidos para quantificar informação e obter
  desta enormes quantidades de unidades autónomas
  de dados”
                                                                   Bill Gates


  “Por volta do ano 2047, toda a informação sobre
  objectos físicos, incluindo os seres humanos, edifícios,
  processos e organizações estarão em linha. Este
  fenómeno é tão desejável como inevitável”
                                                             Gordon Bell e Jim Gray
AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Pensamentos
       Conhecimento
       “Confusão é a palavra que inventamos para
       uma ordem que não entendemos”
                                                             Henry Miller
       Sabedoria
       “Nós não podemos resolver problemas
       recorrendo ao mesmo tipo de pensamento
       utilizado para os criar”
                                                             Albert Einstein

AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Sistema
                de Ficheiros
                                                             Base de
                               Ficheiros
                 Ficheiros
                                                              Dados
                                    Ficheiros
                                                             SGBD
                      Ficheiros
                                  Ficheiros




AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Sistema de Ficheiros

• Uma das características principais é a associação
  aplicação    ficheiros, de que resulta que o mesmo
  documento seja tratado em várias vias, com destino a
  processamentos diferentes (replicação);
• Cada sistema é tratado como ilha isolada, sem
  relação com os sistemas já existentes, sendo os
  mesmos dados armazenados e recolhidos por
  aplicações diferentes em momentos diferentes;




                                                     30
Cada aplicação com os seus dados
       Sistemas Isolados


                            Aplicação B           Dados

  Aplicação A    Dados




                     Aplicação C          Dados




   Aplicação D    Dados




                                                          31
Replicação de Dados

                                            Expedição




Guia de Produção Nº 1234   3ª Via
Ref.    Descrição   Dta



Guia de Produção Nº 1234   2ª Via
Ref.    Descrição   Dta
                                           Gestão de Stocks


Guia de Produção Nº 1234   1ª Via
Ref.    Descrição   Dta




                                    Controlo de Produção
Inconvenientes dos sistemas de
 ficheiros no armazenamento de dados
          Redundância e inconsistência de dados
                • Múltiplos formatos, duplicação de informação em
                  ficheiros diferentes
          Dificuldades no acesso aos dados
                • Necessidade de escrever um novo programa para
                  efectuar uma nova tarefa
          Isolamento de dados
                 Múltiplos ficheiros e formatos
          Problemas de integridade
                • Restrições de integridade (e.g. saldo da conta> 0)
                  estão incluídas no código dos programas
                • Difícil alterar ou adicionar novas restrições
AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Inconvenientes dos sistemas de
 ficheiros no armazenamento de dados
          Atomicidade das alterações
                • Falhas podem colocar a base de dados num estado
                  inconsistente com alterações parciais já efectuadas.
                       – E.g. transferência de dinheiro de uma conta para outra ou
                         deve ser totalmente realizada ou nenhuma alteração deve ser
                         efectuada
          Acessos concorrentes por diversos utilizadores
                • Acessos concorrentes necessários por motivos de
                  eficiência
                • Os acessos concorrentes não controlados podem
                  originar inconsistências
                       – E.g. duas pessoas a consultarem um saldo e a alterá-lo ao
                         mesmo tempo
          Problemas de segurança
AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Os SGBDs devem
  •    Evitar redundâncias
  •    Facilitar o acesso aos dados
  •    Permitir acesso simultâneo à informação
  •    Garantir a segurança dos dados
  •    Garantir a integridade da informação
         – de acordo com restrições pré-definidas
  • Permitir vários níveis de abstracção



AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
A importância das Bases de Dados

• Hoje olha-se para a organização como um todo, cabendo à
  Informática o papel de implementador do Sistema de
  Informação
• O elemento principal do sistema de informação são os dados
  (memória de eventos)
• Os arquivos de dados são repositórios lógicos, integrados e
  não redundantes, ao qual está associada informação sobre
  esses dados (metadados)
• O utilizador adquire a capacidade de intervir directamente
  sobre a informação que necessita, reservando-se à informática
  tarefas de concepção, administração e gestão dos sistemas




                                                                  36
Níveis de Abstracção
  • Nível físico: descreve como um registo (e.g.,
    cliente) é armazenado.
  • Nível lógico: descreve os dados
    armazenados na base de dados, assim como
    as relações entre os dados.
  • Nível das vistas: as aplicações ocultam os
    detalhes dos tipos de dados. As vistas
    também podem esconder informação (e.g.,
    salário) por motivos de segurança.

AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Conceitos

• Ficheiro - colecção de todas as ocorrências de um determinado tipo
  de registos (lógicos)
• Registo Lógico- conjunto de dados elementares ou agregados.
• Registo Físico - unidade de dados que são lidos ou escritos por um
  comando de input ou output; pode não coincidir com um registo
  lógico
• Data set - conjunto de registos físicos
• Base de Dados - conjunto de ocorrências de múltiplos tipos de
  registos, contendo relações entre si, sem redundâncias, capaz de
  servir múltiplas aplicações. Os dados encontram-se estruturados
  para servirem de base ao desenvolvimento de aplicações, as quais
  são completamente independentes dos dados a utilizar.
• Sistema de Bases de Dados - conjunto de bases de dados,
  disjuntas
                                                                   38
Base de Dados
             (na óptica do utilizador)

É um conjunto de dados partilhados e utilizados com
múltiplos objectivos, permitindo a cada objectivo ter uma
visão e manipulação própria, no entanto sujeito a regras e
procedimentos comuns.

Cada utilizador não se apercebe de todos os tipos de dados
existentes numa base de dados, mas olha e está unicamente
preocupado com os dados que servem as suas
necessidades específicas.




                                                             39
Sistema de Gestão
         de Base de Dados
• Os dados estão organizados num único conjunto, isto
  é, encontram-se interligados numa única unidade de
  armazenamento (do ponto de vista lógico, não físico);
• O SGBD centraliza o acesso físico aos dados;
• As aplicações têm apenas um interface lógico e não
  físico;
• As aplicações não necessitam de conhecer os
  detalhes físicos do armazenamento dos dados, sendo
  o SGBD que os fornece no formato pretendido;


                                                      40
Sistema de Gestão
        de Base de Dados
• O SGBD é a única entidade que manipula a
  base de dados;
• O interface lógico entre as aplicações e os
  dados, faz-se através do armazenamento na
  base de dados dos:
  – Metadados - descrição dos dados
  – Dicionário de Dados - catálogo de entidades




                                                  41
Sistema de Gestão
       de Base de Dados
• O dicionário de dados actua como um filtro,
  permitindo ao SGBD interpretar a estrutura
  dos dados disponibilizando um interface
  lógico para as aplicações;
• É assim obtida uma separação entre os
  dados e as aplicações;
• E é reduzida a redundância dos dados e os
  problemas daí decorrentes.



                                                42
Sistema de Base de Dados
                    Aplicação
                         A

    Aplicação
         B




                                   S
                                   G   Base
Aplicação                          B    de
     C                             D   Dados




        Aplicação
             D
                       Aplicação
                            E


                                               43
Modelação de Dados
                    independente da tecnologia

  Estruturar os dados de forma a:
  • Diminuir da redundância e garantir a
    integridade dos dados;
  • Partilha de dados por diversas aplicações
    (independência entre dados e processos);
  • Capacidade de resposta a questões não
    previstas.



AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Modelação de Dados
                    independente da tecnologia

  •    Questionar regras da organização
  •    Salientar novas necessidades de informação
  •    Revelar incoerências actuais
  •    Construção faseada, “Top-Down”
  •    Facilidade de comunicação entre utilizadores
       e informáticos




AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
Modelação de Dados
         independente da tecnologia
   • Ferramentas ( formais) para descrever:
           –   os vários tipos de dados
           –   as relações entre eles
           –   o seu significado
           –   as restrições de integridade
   • Modelo Entidade-Associação (ER – Entity
     Relationship)
   • Modelo Relacional
   • Outros modelos:
           –   Modelo orientado para objectos
           –   Modelos de dados semi-estruturados
           –   Modelo hierárquico
           –   Modelo em rede
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TI 40

  • 1. AGP Tecnologias da Informação Dados, Informação e Bases de Dados
  • 2. Tecnologias da Informação (TI) Conjunto de recursos tecnológicos e computacionais para recolha, tratamento, difusão e uso da informação. Componentes: • Hardware • Software • Sistemas de telecomunicações • Gestão de dados e informações AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 3. Actividades de informação Actividades económicas que utilizam profissionais e infra-estruturas ou equipamentos para produzirem bens e serviços de informação. As actividades económicas do sector da informação produzem e distribuem a informação necessária à execução de outras actividades económicas. As actividades são conjuntos de tarefas executadas no âmbito de um processo. AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 4. Dados e Informação Informação é todo o conjunto de dados devidamente ordenados e organizados de forma a terem significado. • Dados com significado num determinado contexto • Dados após o seu processamento • Dados numa determinada sequência AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 5. Dados Em informática designa-se por dados os elementos de partida que servem de base para o tratamento e sobre os quais o computador efectua as operações necessárias à tarefa em questão. Os dados são uma representação dos factos, conceitos ou instruções de uma maneira normalizada que se adapte à comunicação, interpretação e processamento pelo ser humano ou através de máquinas automáticas. Os dados são representados por símbolos (letras do alfabeto: a, b, c, números, etc, mas não são em si a informação desejada. OIOCOMB São dados mas não é informação perceptível ao homem AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 6. Dados e Informação Dados Informação Processa- OIOC mento COMBOIO OMB AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 7. Dados vs Informação • Dados - elementos ou valores discretos que isoladamente não têm valor; transformam-se em informação quando relacionados e interpretados de alguma forma. • Informação - resultado de alguma forma de processamento/tratamento dos dados, sendo que estes são a matéria prima necessária. 7
  • 8. Qualidade dos Dados • Oportuna • Disponível de forma • Precisa rápida e fácil • Rigorosa • Verificável de forma • Compreensível independente • Actual • Livre de modificação e influências • Concisa • Fiável independentemente • Em formato adequado de quem a recolhe • Quantificável • Apropriada para as necessidades do utilizador AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 9. Valor da Informação • Actualidade a validade da informação é cada vez mais curta • Correcção a informação deverá ser rigorosa e correcta • Relevância o excesso de informação pode ser um obstáculo, pelo que é necessário filtrá-la para que seja usada a que é relevante • Disponibilidade a informação só é útil se estiver disponível, quando necessária • Legibilidade a informação só é informação se puder ser interpretada AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 10. Necessidades de Informação • Como lidar com a incerteza? • Necessidades não reconhecidas • Necessidades reconhecidas • Necessidades perseguidas • Necessidades satisfeitas • Definir, Referir, Conferir AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 11. Dado, Informação e Conhecimento Davenport (1998) Dado Informação Conhecimento Definição Simples Dado dotado de Informação valiosa da observação relevância e propósito mente humana, sobre o estado incluindo reflexão, do mundo síntese e contexto Caracte- • Facilmente • Requer unidade • Difícil estruturação rísticas estruturado de análise • Difícil captura em • Facilmente • Exige consenso máquinas obtido por em relação ao • Frequentemente máquinas significado tácito • Frequente- • Exige necessa- • Difícil mente riamente a transferência quantificado mediação humana • Facilmente transferível AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 12. Dados, Informação e Conhecimento Dados Informação • 12 Graus Celsius • 12 Graus Celsius em • 85 km / hora Lisboa • 85 km / hora no Castelo de S. Jorge Conhecimento Se estão 12 Graus Celsius, 85 km / hora e estamos em Novembro, é provável que chova AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 13. Sabedoria • Carnaval na rua: Páscoa em casa. • Natal à lareira: Páscoa na soalheira. • Natal em casa: Páscoa na praça. • Março marçagão, manhã de Inverno tarde de Verão. • Abril, águas mil. • O Agosto será gaiteiro, se for bom o Janeiro. • Aberta para Castela: chuva como terra. • Arco da velha por água espera. AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 14. A Pirâmide da Sabedoria • Onde está a Vida que perdemos ao viver? Transformações • Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento? Sabedoria • Onde está o conhecimento que Intuição perdemos na informação? Experiências T.S. Eliot (1934) Conhecimento Significado Serviços Informação Contexto Produtos Dados Matérias Primas Ruído AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 15. Suportes e Sistemas Sabedoria Complexidade Conhecimento Sistemas de Organização do Conhecimento Informação Sistemas de Suporte à Decisão Dados Sistemas de Informação Interacções e inter-relações Real Bases de Dados AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 16. Hierarquia dos componentes da Informação • Caracteres - podem ser numéricos, alfabéticos ou sinais de pontuação. • Campos - são conjuntos de caracteres que identificam um componente de um registo. • Registos - são agrupamentos de campos descritivos de uma realidade. • Ficheiros - são conjuntos de registos cuja informação é estruturalmente analógica. AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 17. Hierarquia dos componentes da Informação Exemplo: Ficheiro Brinquedos, Lda. Ficheiro de Artigos Caracteres Refª Artigo 0001 Descrição Barbie Preço de Compra c 40.00 Preço de venda 60.00 Campos Taxa Iva 21% Registo AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 18. Informação organizada por assunto (extensões de ficheiros) • COM: ficheiro de comandos • EXE: executáveis • BAT: processamento batch • TXT: texto no formato ASCII • PAS: programas em Linguagem Pascal • C: programas em Linguagem C • BACK: backup ou cópias de segurança • SYS: ficheiros de sistema • XLS: folha de cálculo Excel • PPT: apresentações do Powerpoint • MBD: base de dados do Access • DOC: documentos de um processador de texto AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 19. Organização dos dados • Dados quantitativos - são os que exprimem quantidades e por isso, normalmente, servem de base para cálculos aritméticos. – Exemplo: a ficha escolar : as notas do período, as faltas, o total das faltas. • Dados classificativos - são os que descrevem ou especificam os elementos envolvidos e quantificados. Normalmente servem de complemento aos dados quantitativos, identificando pessoas, objectos, situações, etc. Não servem para elementos de cálculo. – Exemplo: a ficha escolar : o nome do aluno, o nome da disciplina, o nome do professor. • Dados referenciais - são dados que permitem controlar e referenciar os elementos tratados. – Exemplo: a ficha escolar : o ano lectivo, o número do aluno, a turma. AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 20. Tipos de Operações realizadas sobre os dados • Operações aritméticas - são efectuadas apenas sobre dados numéricos e são basicamente constituídas por somas, subtracções, multiplicações, divisões e outras similares. • Operações lógicas - são efectuadas sobre dados numéricos ou não numéricos. Estas operações são também, por vezes, designadas por operações de comparação. • Operações de movimentação interna - são efectuadas sobre qualquer tipo de dados e consistem na cópia e mudança de localização interna dos dados na memória do computador. • Operação de Input / Output - são as operações que envolvem os órgãos de entrada e saída, permitindo a comunicação entre o operador e a máquina. AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 21. Funções do processamento de dados • Input - fase de selecção e aquisição dos dados pelo computador. • Ordenação - esta é uma função auxiliar . O seu objectivo é dispor os dados de uma forma organizada (ordenada), de modo a facilitar o seu tratamento. Se os dados se mantiverem ordenados segundo um determinado critério, pré-definido, a sua pesquisa é mais fácil, o que faz aumentar a velocidade do processamento. • Processamento - considera-se processamento ao conjunto de todas as operações efectuadas, internamente pelo computador na manipulação dos dados. • Armazenamento - esta é uma função muito importante, que permite, posteriormente, analisar as etapas e os resultados do processamento. • Output - é a obtenção de resultados sob a forma de informação significativa para as pessoas a quem se destina. • Controlo - a sua finalidade é detectar, corrigir e eliminar possíveis erros ou afastamentos em relação aos objectivos inicialmente traçados. AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 22. Leis de Beal (2004) 1ª Lei: A informação é (infinitamente) partilhável Ao contrário dos activos comuns, a informação pode ser partilhada infinitamente e usada simultaneamente por inúmeras pessoas, sem que seja consumida nesse processo. À medida que um maior número de utilizadores é atingido o valor da informação aumenta, fortalecendo os vínculos e os relacionamentos da organização com o seu ambiente externo. BEAL, Adriana - Gestão estratégica da informação, São Paulo: Atlas, 2004. AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal “Ask once - Use many”
  • 23. Leis de Beal (2004) 2ª Lei: O valor da informação aumenta com o seu uso Quanto mais utilizada, maior o seu valor. 3ª Lei: A informação é perecível Perde parte do seu valor potencial à medida que o tempo passa. 4ª Lei: O valor da informação aumenta com a precisão Quanto mais precisa for uma informação, mais útil ela é, e, portanto mais valiosa se torna. AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 24. Leis de Beal (2004) 5ª Lei: O valor da informação aumenta quando há combinação de informações Quanto mais integrada estiver a informação, maior o seu valor potencial dentro das organizações. 6ª Lei: Mais informação não é necessariamente melhor A quantidade excessiva reduz seu valor. 7ª Lei: A informação multiplica-se A informação é „autogenerativa‟, multiplicando-se com operações de síntese, análise e combinação. AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 25. Redundância de Informação Os custos de dados e informações redundantes incluem o custo de reinserção de dados em diferentes sistemas, gastos com armazenamento, com esforço adicional de desenvolvimento, com interfaces, actividades de reconciliação necessárias para manter os dados consistentes etc. Moody e Walsh (1999) AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 26. Leis da Informação de Finagle • A informação que temos não é a que pretendemos • A Informação que pretendemos não é a que necessitamos • A informação que necessitamos não é a que actualmente se obtém • A informação que se obtém custa mais do que podemos pagar AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 27. Pensamentos sobre os dados “A cada ano que passa, novos e melhores métodos são desenvolvidos para quantificar informação e obter desta enormes quantidades de unidades autónomas de dados” Bill Gates “Por volta do ano 2047, toda a informação sobre objectos físicos, incluindo os seres humanos, edifícios, processos e organizações estarão em linha. Este fenómeno é tão desejável como inevitável” Gordon Bell e Jim Gray AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 28. Pensamentos Conhecimento “Confusão é a palavra que inventamos para uma ordem que não entendemos” Henry Miller Sabedoria “Nós não podemos resolver problemas recorrendo ao mesmo tipo de pensamento utilizado para os criar” Albert Einstein AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 29. Sistema de Ficheiros Base de Ficheiros Ficheiros Dados Ficheiros SGBD Ficheiros Ficheiros AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 30. Sistema de Ficheiros • Uma das características principais é a associação aplicação ficheiros, de que resulta que o mesmo documento seja tratado em várias vias, com destino a processamentos diferentes (replicação); • Cada sistema é tratado como ilha isolada, sem relação com os sistemas já existentes, sendo os mesmos dados armazenados e recolhidos por aplicações diferentes em momentos diferentes; 30
  • 31. Cada aplicação com os seus dados Sistemas Isolados Aplicação B Dados Aplicação A Dados Aplicação C Dados Aplicação D Dados 31
  • 32. Replicação de Dados Expedição Guia de Produção Nº 1234 3ª Via Ref. Descrição Dta Guia de Produção Nº 1234 2ª Via Ref. Descrição Dta Gestão de Stocks Guia de Produção Nº 1234 1ª Via Ref. Descrição Dta Controlo de Produção
  • 33. Inconvenientes dos sistemas de ficheiros no armazenamento de dados  Redundância e inconsistência de dados • Múltiplos formatos, duplicação de informação em ficheiros diferentes  Dificuldades no acesso aos dados • Necessidade de escrever um novo programa para efectuar uma nova tarefa  Isolamento de dados  Múltiplos ficheiros e formatos  Problemas de integridade • Restrições de integridade (e.g. saldo da conta> 0) estão incluídas no código dos programas • Difícil alterar ou adicionar novas restrições AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 34. Inconvenientes dos sistemas de ficheiros no armazenamento de dados  Atomicidade das alterações • Falhas podem colocar a base de dados num estado inconsistente com alterações parciais já efectuadas. – E.g. transferência de dinheiro de uma conta para outra ou deve ser totalmente realizada ou nenhuma alteração deve ser efectuada  Acessos concorrentes por diversos utilizadores • Acessos concorrentes necessários por motivos de eficiência • Os acessos concorrentes não controlados podem originar inconsistências – E.g. duas pessoas a consultarem um saldo e a alterá-lo ao mesmo tempo  Problemas de segurança AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 35. Os SGBDs devem • Evitar redundâncias • Facilitar o acesso aos dados • Permitir acesso simultâneo à informação • Garantir a segurança dos dados • Garantir a integridade da informação – de acordo com restrições pré-definidas • Permitir vários níveis de abstracção AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 36. A importância das Bases de Dados • Hoje olha-se para a organização como um todo, cabendo à Informática o papel de implementador do Sistema de Informação • O elemento principal do sistema de informação são os dados (memória de eventos) • Os arquivos de dados são repositórios lógicos, integrados e não redundantes, ao qual está associada informação sobre esses dados (metadados) • O utilizador adquire a capacidade de intervir directamente sobre a informação que necessita, reservando-se à informática tarefas de concepção, administração e gestão dos sistemas 36
  • 37. Níveis de Abstracção • Nível físico: descreve como um registo (e.g., cliente) é armazenado. • Nível lógico: descreve os dados armazenados na base de dados, assim como as relações entre os dados. • Nível das vistas: as aplicações ocultam os detalhes dos tipos de dados. As vistas também podem esconder informação (e.g., salário) por motivos de segurança. AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 38. Conceitos • Ficheiro - colecção de todas as ocorrências de um determinado tipo de registos (lógicos) • Registo Lógico- conjunto de dados elementares ou agregados. • Registo Físico - unidade de dados que são lidos ou escritos por um comando de input ou output; pode não coincidir com um registo lógico • Data set - conjunto de registos físicos • Base de Dados - conjunto de ocorrências de múltiplos tipos de registos, contendo relações entre si, sem redundâncias, capaz de servir múltiplas aplicações. Os dados encontram-se estruturados para servirem de base ao desenvolvimento de aplicações, as quais são completamente independentes dos dados a utilizar. • Sistema de Bases de Dados - conjunto de bases de dados, disjuntas 38
  • 39. Base de Dados (na óptica do utilizador) É um conjunto de dados partilhados e utilizados com múltiplos objectivos, permitindo a cada objectivo ter uma visão e manipulação própria, no entanto sujeito a regras e procedimentos comuns. Cada utilizador não se apercebe de todos os tipos de dados existentes numa base de dados, mas olha e está unicamente preocupado com os dados que servem as suas necessidades específicas. 39
  • 40. Sistema de Gestão de Base de Dados • Os dados estão organizados num único conjunto, isto é, encontram-se interligados numa única unidade de armazenamento (do ponto de vista lógico, não físico); • O SGBD centraliza o acesso físico aos dados; • As aplicações têm apenas um interface lógico e não físico; • As aplicações não necessitam de conhecer os detalhes físicos do armazenamento dos dados, sendo o SGBD que os fornece no formato pretendido; 40
  • 41. Sistema de Gestão de Base de Dados • O SGBD é a única entidade que manipula a base de dados; • O interface lógico entre as aplicações e os dados, faz-se através do armazenamento na base de dados dos: – Metadados - descrição dos dados – Dicionário de Dados - catálogo de entidades 41
  • 42. Sistema de Gestão de Base de Dados • O dicionário de dados actua como um filtro, permitindo ao SGBD interpretar a estrutura dos dados disponibilizando um interface lógico para as aplicações; • É assim obtida uma separação entre os dados e as aplicações; • E é reduzida a redundância dos dados e os problemas daí decorrentes. 42
  • 43. Sistema de Base de Dados Aplicação A Aplicação B S G Base Aplicação B de C D Dados Aplicação D Aplicação E 43
  • 44. Modelação de Dados independente da tecnologia Estruturar os dados de forma a: • Diminuir da redundância e garantir a integridade dos dados; • Partilha de dados por diversas aplicações (independência entre dados e processos); • Capacidade de resposta a questões não previstas. AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 45. Modelação de Dados independente da tecnologia • Questionar regras da organização • Salientar novas necessidades de informação • Revelar incoerências actuais • Construção faseada, “Top-Down” • Facilidade de comunicação entre utilizadores e informáticos AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal
  • 46. Modelação de Dados independente da tecnologia • Ferramentas ( formais) para descrever: – os vários tipos de dados – as relações entre eles – o seu significado – as restrições de integridade • Modelo Entidade-Associação (ER – Entity Relationship) • Modelo Relacional • Outros modelos: – Modelo orientado para objectos – Modelos de dados semi-estruturados – Modelo hierárquico – Modelo em rede AGP - Tecnologias da Informação 2010 - 2011 - Luís Vidigal