O documento descreve a história do Brasil desde o período colonial até a Nova República, com foco na Era Vargas. O período da Era Vargas (1930-1954) é detalhado em 3 frases: (1) Getúlio Vargas chegou ao poder por meio de um golpe em 1930 e governou de forma autoritária sob o Estado Novo entre 1937-1945; (2) Vargas implementou reformas trabalhistas e investimentos estatais, mas também censurou a oposição; (3) Após pressões por uma abertura democrática, Vargas cometeu suic
2. Temas mais recorrentes no ENEM
1. Brasil República
2. Era Vargas
3. Brasil Colônia
4. Idade Média
5. Revolução Industrial
3. Brasil República
• República Velha (1889 – 1930)
– Espada (1889 – 1894)
– Café com Leite (1894 – 1930)
• Era Vargas (1930 – 1945)
– Provisório (1930 – 1934)
– Constitucional (1934 – 1937)
– Estado Novo (1937 – 1945)
• Populismo (1945 – 1964)
• Ditadura Civil-Militar (1964 – 1985)
• Nova República (1985 - ...)
4. Voto
Velha
Era Vargas
Populismo
Ditadura
Nova
Homens
Homens e
Mulheres
Homens e
Mulheres
Homens e
Mulheres
Homens e
Mulheres
Maiores de 21
anos
Maiores de 21
anos
Maiores de 21
anos
Maiores de 18
anos
Maiores de 16
anos
Aberto
Secreto
Secreto
Secreto
Secreto
A Justiça
Eleitoral passou
a efetivamente
funcionar e deu
maior
credibilidade ao
processo
eleitoral.
Eleições indiretas,
o regime militar
interrompeu o
processo da
escolha dos
dirigentes do país
e inventaram
eleições
presidenciais
através do Colégio
Eleitoral.
Abertura
política e fase
mais
democrática.
Voto universal,
porém a cidadania
fora dada a cerca
de 3% da
sociedade
brasileira; baseada
no voto de
cabresto e no
coronelismo.
Marcado
pela
centralização do
poder e
portanto pela
ausência de
eleições
presidenciais.
6. Revolução de 30
•Ocorreu no contexto da crise cafeeira /período entreguerras.
•Rompimento do acordo político conhecido como “política
do café-com-leite”.
A crise favoreceu a formação de alianças: Aliança Liberal
(RS, MG e PB).
Eleição presidencial vencida por Júlio Prestes (PRP) que
concorreu com Getúlio Vargas e o vice João Pessoa.
7. •O assassinato de João Pessoa e as denúncias de fraudes
desencadearam a revolução no RS, liderada por Vargas.
•O então presidente Washington Luís é tirado do poder e
assume Getúlio Vargas.
“Façamos a revolução antes que o povo a faça”
do governador mineiro Antônio Carlos.
8. Constitucional 1930 - 1934
•Após a tomada de poder, Vargas procurou equilíbrio no
poder, atendendo as várias tendências: oligarquias
tradicionais e os tenentes reformistas.
• O novo presidente governaria por meio dos
decreto-leis, já que todos os órgãos legislativos foram
dissolvidos.
• Foram nomeados interventores para os Estados e a
União passou a dispor de dois novos ministérios: o do
Trabalho, Indústria e Comércio, e o de Educação e
Saúde.
9. Revolução
Constitucionalista
1932
As oligarquias paulistas tentam retomar o poder no
Movimento Constitucionalista de 1932 mas são
derrotados porque os outros estados não aderiram ao
movimento.
A Revolução Constitucionalista lança a campanha pela
imediata convocação de uma Assembleia Constituinte e o
fim das intervenções nos Estados.
10.
11. Constituição 1934
•Voto direto e secreto
•Confirmado o direito de voto e candidatura feminina
•Continuavam excluídos analfabetos, mendigos, militares
de baixa patente
•Reconhecimento de direitos trabalhistas: salário
mínimo, jornada de trabalho de 8horas, proibição do
trabalho de menores até 14 anos, férias anuais
remuneradas, indenização na demissão sem justa causa
•Nacionalismo econômico: proteção das riquezas naturais
do país
•Estabeleceu a próxima eleição para presidente como
indireta: Getúlio foi eleito
12.
13.
14.
15. Plano COHEN
•A Constituição de 1934 previa eleições presidenciais
em 1938. Antecipando-se à eleição, Vargas cerca o
Congresso Nacional e impõe o fechamento do
Legislativo. Em 10 de novembro de 1937 desfechou o
golpe.
•
Com apoio incondicional dos Generais Góis Monteiro,
Chefe do Estado-Maior do Exército, e Eurico Gaspar
Dutra, Ministro da Guerra, Getúlio Vargas, sob
alegação de que o País estava na iminência de ser
controlado pelos comunistas, conseguiu a decretação,
mais uma vez, no Congresso, do "estado de guerra“.
16. Estado Novo (1937 – 1945)
• Uma nova Constituição é imposta em 1937 : a “POLACA”
• Foi decretado o estado de emergência permitindo ao governo invadir
casas, prender pessoas, exilar opositores.
• A Carta de 1937 teve como principal autor Francisco Campos e
caracterizou-se pelo predomínio do poder Executivo, considerado o
"órgão supremo do Estado", usurpando até as prerrogativas do
Legislativo.
• Vargas criou o DIP – Departamento de Imprensa e Propaganda
• As eleições democráticas
foram
suspensas,
os
partidos
políticos
foram
extintos, inclusive a AIB.
17. • Em 1943 reuniu as leis trabalhistas na CLT – Consolidação
das Leis do Trabalho que beneficiava apenas trabalhadores
urbanos, excluindo os rurais.
• Fundou empresas para garantir a indústria de base:
Companhia Vale do Rio Doce, Companhia Siderúrgica
Nacional, a Companhia Hidrelétrica de Paulo Afonso e a
Fábrica Nacional de Motores (FNM)
• Reorganizou a produção cafeeira e diversificou a produção
agrícola
• Vargas alia-se aos Estados Unidos durante a Segunda
Guerra Mundial,
18. Investiu na imagem de
Pai dos pobres
Foi marcante seu estilo populista:
concede aos trabalhadores urbanos
alguns benefícios para obter apoio
da população e passa a ser chamado
carinhosamente
de
“pai
dos
pobres”.
A outra face do governo de Getúlio
mostrava seu caráter autoritário,
que
limitava
seriamente
a
participação dos brasileiros no
processo
político,
impunha
a
censura, restringia a liberdade
controlando
severamente
os
sindicatos (pelegos), reprimia com
dureza os opositores..
22. Estado Novo em crise
As primeiras contestações populares ao poder
de Vargas surgiram quando o ditador se viu
constrangido a participar diretamente da
Segunda Guerra Mundial ao lado dos Aliados,
contra o Eixo nazi-fascista.
A partir de 1944, mais de 25 mil soldados
integrantes da Força Expedicionária Brasileira
(FEB) foram combater na Europa.
Vargas utilizou o estado de
guerra contra o Eixo para
permanecer no cargo mas as
pressões contra o presidente
cresciam.
23. Fim do Estado Novo
Percebendo que a derrota dos ditadores fascistas na Segunda Guerra
Mundial criou uma onda democrática e elevou o prestígio dos militares
das Forças Armadas, Vargas tomou algumas medidas como: marcar
eleição presidencial, anistiar presos e exilados políticos, liberar a
formação de partidos políticos.
Getúlio participou diretamente da criação do
Partido Social Democrata (PSD), lançando o
general Eurico Gaspar Dutra como candidato.
Criou ainda o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB)
com o objetivo de lançar sua própria candidatura.
No total, doze partidos foram organizados,
inclusive o Partido Comunista Brasileiro (PCB) que
voltou à legalidade.
Os principais adversários políticos de Vargas reuniram-se e formaram a
União Democrática Nacional (UDN), um partido que aproximou políticos e
intelectuais que defendiam o fim da ditadura.
24. Fim do Estado Novo
Nos meses que
antecederam as
eleições, marcadas
para 2 de dezembro
de 1945, Getúlio
Vargas demonstrou a
intenção de
permanecer no poder
estimulando o
Queremismo, um
movimento popular
que reivindicava sua
candidatura nas
eleições.
Na tarde de 29 de outubro, líderes do Exército cercaram o palácio do
Catete, sede do governo, exigindo a renúncia do presidente.
25. Dutra (1945 – 1950)
O ministro do Supremo Tribunal Federal,
José Linhares ocupou a presidência até a
realização das eleições.
O brigadeiro Eduardo Gomes era o
candidato da UDN e o favorito para
vencer o pleito. No entanto, prevaleceu a
influência de Vargas sobre as massas e
seu apoio ao candidato do PSD, Eurico
Gaspar Dutra que saiu vitorioso.
Primeiro presidente eleito pelo voto direto desde
1926, Dutra desfrutou de estabilidade política
sobretudo porque os partidos que o elegeram, eram
maioria na Câmara Federal.
Vargas foi eleito senador pelo Rio Grande do Sul mas
ainda enfrentava muitas críticas e denúncias.
26. Plano SALTE
Contando com empréstimos norte-americanos, o governo Dutra buscou
elaborar um plano econômico que beneficiasse as classes trabalhadoras
e também modernizasse a infra-estrutura necessária para o aumento
da produção industrial.
O Plano Salte, elaborado com a orientação dos Estados Unidos,
priorizava investimentos em quatro áreas: saúde, alimentação,
transporte e energia.
No entanto, as medidas oficiais não tiveram continuidade e as verbas
públicas destinadas aos setores sociais não foram suficientes. O
projeto governamental teve poucos resultados práticos e foi
abandonado em 1950.
A inflação não foi controlada e o salário mínimo permanecia congelado
desde 1942 o que dificultava a vida da população trabalhadora. Várias
categorias entraram em greve: os bancários, os metalúrgicos, os
ferroviários.
27. Constituição de 1946
Promulgada em 18 de setembro, restaurava a ordem democrática e
liberal, contando com a independência dos três poderes e amplas
liberdades individuais.
O governo ainda realizou intervenção nos sindicatos e
Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT).
Preservou o centralismo estatal do
Estado Novo e decretou a cassação
do Partido Comunista Brasileiro
(PCB)
Ressurgiu uma onda anticomunista
no país e o Brasil rompeu relações
diplomaticas com a URSS. Em
1949 foi criada a Escola Superior
de Guerra (ESG), organizada
segundo um modelo proposto pelos
Estados Unidos.
fechou a
28. A volta de Vargas
Vargas voltou ao poder de 1951 a 1954, com 48, 7% dos votos.
Demonstrou posição contrária em relação aos Estados Unidos
denunciando que empresas norte-americanas com filiais no Brasil
estavam roubando a riqueza do país ao remeter para suas matrizes boa
parte dos lucros que conseguiam aqui.
Vargas limitou as remessas de lucro para 8% (anual) do valor do
investimento realizado no país.
Em 1953, o presidente Getúlio
Vargas criou a Petrobrás e
instituiu o monopólio estatal no
setor com a campanha “O
petróleo é nosso.
Enfrentando
um
conturbado
momento político, Vargas nomeia
João Goulart como Ministro do
Trabalho.
29. Morte de Vargas
No dia 5 de agosto de 1954, Carlos Lacerda, jornalista que fazia forte
oposição a Vargas, sofreu um atentado no qual morreu seu guardacostas Rubens Florentino Vaz.
Gregório Fortunato, chefe da guarda pessoal de Vargas, contratou
dois pistoleiros para assassinar Lacerda.
Acusado de mandante do
crime, Vargas foi
pressionado pela
oposição, principalmente
das forças Armadas. Sob
a ameaça de um golpe,
Getúlio suicidou-se com
um tiro no coração na
madrugada de 24 de
agosto de 1954.
30.
31. Brasil Colônia
Imagem produzida pelo pintor francês Jean Batiste Debret, que esteve em
viagem pelo Brasil durante o século XIX
32. CARACTERÍSTICAS GERAIS
DO PERÍODO COLONIAL
• Colônia de exploração
(fornecimento de gêneros
inexistentes na Europa).
• Monocultura.
• Agro-exportação.
• Latifúndio.
• Escravismo.
• Pacto Colonial (monopólio
de comércio da metrópole
sobre a colônia).
Jean Baptista Debret.
33. O PERÍODO PRÉ-COLONIAL (1500 – 1530):
• Brasil em 2º plano: comércio
com as Índias + ausência de
metais preciosos.
• Pau-Brasil
•
•
•
•
Fabricação de tintura para tecidos.
Exploração nômade e predatória.
Escambo com índios.
Incursões estrangeiras (Espanha e
França).
• Expedições
(fracasso).
• Colonização:
•
•
guarda-costas
Medo de perder as terras para
invasores.
Decadência do comércio com as
Índias.
• Esperança de encontrar metais
preciosos.
34. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO
BRASIL COLÔNIA
As Capitanias Hereditárias:
– 15 lotes horizontais de terra entregues pelo
rei a membros da corte de sua confiança.
– Carta de Doação: documento que transferia
a posse da terra.
– Capitão Donatário – aquele que recebe um
dos lotes de terra.
– Carta Foral: direitos e deveres dos
donatários.
Direitos – aplicar a justiça, escravizar índios e
doar sesmarias.
Deveres – fundar povoados, cobrar impostos
e defender o território.
Privilégios metropolitanos:
100% sobre o Pau Brasil.
100% sobre as drogas do sertão.
20% sobre metais preciosos.
10% sobre a produção agrícola.
35. • Os Governos Gerais:
• Correção de erros das Capitanias .
• Centralização Administrativa.
• Cargos auxiliares: Ouvidor-mor (justiça),Provedor-mor (tesouro – cobrança de
impostos), Capitão-mor (defesa).
• Tomé de Souza (1549 – 1553): Salvador (capital), doação de sesmarias,
criação de engenhos, criação do primeiro bispado do Brasil, vinda de
jesuítas;
• As Câmaras Municipais:
• Instâncias de poder local.
• Homens bons (homens brancos e ricos proprietários de terra).
Governador Geral
Ouvidor
Mor
Provedor
Mor
Capitão
Mor
Justiça
Finanças
Defesa
36. •
•
•
•
•
•
•
•
O “CICLO” DO AÇÚCAR
Séc. XVI e XVII (auge).
:
Nordeste (BA e PE).
Litoral.
Solo e clima favoráveis.
Experiência de cultivo (Açores, Cabo Verde e Madeira).
Mercado consumidor.
Alto valor na Europa.
Participação de capital holandês: financiamento da produção, transporte,
refino e distribuição na Europa.
• Engenhos (unidade produtiva básica):
– Casa Grande (residência do senhor de engenho e família).
– Senzala (ambiente insalubre destinado aos escravos).
Sociedade açucareira:
–
–
–
–
Senhores.
Escravos.
Patriarcalismo.
Ruralismo.
37. Outros produtos:
• Suporte para a lavoura canavieira.
• GADO (exploração do interior, couro, tração, carne,
leite, pecuária extensiva, trabalho livre).
• FUMO (troca por escravos na África).
• DROGAS DO SERTÃO: produtos extraídos da
floresta amazônica com relativo valor na Europa,
tais como anil, guaraná, salsa, corantes, e
sobretudo o cacau.
38. 1- casa-grande
2- capela
3- senzala
4- roda d'água
5- moenda
6- fornalha
7- cozimento do caldo
8- casa de purgar
9- roça
10- moradia
trabalhadores livres
11- canavial
12- roça dos escravos
13- transporte de cana
14- transporte de
lenha para a fornalha
39. Trabalho escravo:
– ÍNDIOS: mais utilizados até
aproximadamente
1560,
utilizados em lavouras menos
desenvolvidas ou mais pobres.
– NEGROS:
preferencialmente
utilizados a partir de 1560, mãode-obra básica do Brasil durante
todo o período colonial e
imperial. Utilizados acima de
tudo
pelo
fato
de
representarem uma fonte de
lucro extra através do tráfico de
escravos.
40.
41. União Ibérica (1580 – 1640):
• Período em que Portugal e Espanha foram governados pelos mesmos reis.
Portugal foi dominada pela Espanha.
• D. Sebastião (Portugal) morre em 1578 sem deixar sucessores.
• D. Henrique, seu tio já idoso assume o trono e falece em 1580, também sem
sucessores.
Felipe II, rei da Espanha invade o país e impõe governo
conjunto.
• Possessões portuguesas passam a ser da Espanholas.
• Acordo com nobreza portuguesa determina manutenção de órgãos
administrativos portugueses nas colônias, portanto, internamente não
houve alterações no Brasil.
• Tratado de Tordesilhas começa a ser ultrapassado.
• Inimigos da Espanha na Europa invadem o Brasil em represália ao governo
espanhol.
• Holanda, um dos inimigos da Espanha é impedida de fazer comércio em
qualquer possessão espanhola.
• Comércio do açúcar no Brasil que tinha participação holandesa é atingido.
• Holandeses invadem o Brasil tentando romper o bloqueio espanhol ao comércio de açúcar.
42.
43. As invasões holandesas (1624 – 1654):
• Tentativa de romper o bloqueio econômico imposto pelo governo
espanhol ao comércio do açúcar.
• 1624 – Invasão da Bahia (fracasso).
• Criação da Companhia das Índias Ocidentais – empresa holandesa
responsável por viabilizar recursos para invadir novamente o Brasil.
• 1630–54 – Invasão de Pernambuco (maior centro mundial de produção açucareira).
• Maurício de Nassau – governante holandês responsável pelo controle
de Pernambuco e estabelecer um clima amistoso com os brasileiros.
–
–
–
–
–
Modernização e urbanização.
Embelezamento de cidades (com a vinda de artistas holandeses).
Financiamento para donos de engenho.
Liberdade de culto.
Demitido em 1644 pela CIA. Das Índias Ocidentais.
• Insurreição Pernambucana (1645–54): movimento luso-brasileiro que
expulsou os holandeses do Brasil.
– Início da crise do ciclo do açúcar, pois os holandeses ao saírem do Brasil
instalam-se nas Antilhas (América Central), produzindo lá um açúcar mais
barato
44.
45. Baixa Idade Média (séc XI – XV)
I.
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Decadência do Sistema Feudal
Estruturação do modo de produção capitalista.
Inovações técnicas:
• moinho hidráulico,
permitindo aos homens
Medivais o acesso mais
ágil à água.
• Arado com rodas que agilizavam o cultivo da
terra.
46. Diminuição das guerras e das doenças provocando assim um aumento demográfico
significativo na Europa.
Transformações básicas:
- autossuficiência para a economia de mercado;
- novo grupo social: burguesia;
- formação das monarquias.
II. A IDADE MÉDIA DOS SÉCULOS XI AO XV
Pressão demográfica que não era absorvida pela precária estrutura do sistema feudal.
Rearticulação do comércio a partir dos interesses da população excedente que migrou
para os burgos (cidades comerciais)
Incidência de saques e ataques aos castelos e aldeias.
Necessidades de conquistas territoriais como forma de resolver a profunda crise
social.
Organização das expedições militares-religiosas no oriente e no ocidente
denominadas de CRUZADAS.
47. AS CRUZADAS
“ uma peregrinação de cunho militar decidida pelo papa (Urbano II) que
concede a seus participantes privilégios temporais e espirituais e lhes
determina o objetivo de libertar o Sepulcro de Cristo, em Jerusalém”.
H. E. Mayer e J. Richard
48. III. AS CRUZADAS
Movimento religioso e militar dos cristãos para retomar a Terra Santa (Jerusalém),
que estava em poder dos mulçumanos.
Acomodação de excedentes populacionais
Busca de terras (nobreza)
Busca de aventura ou enriquecimento (pilhagens)
Absolvição dos pecados ou cura de enferminadades (peregrinação)
Interesse comercial (mercados italianos)
49. SIGNIFICADO E IMPORTÂNCIA DAS CRUZADAS:
CAMPO ECONÔMICO: se apresentavam como um contra-ataque da Europa Cristã para
romper o cerco mulçumano que estivera submetida desde o século VIII.
CAMPO SOCIAL: foram, também, uma forma de aliviar a pressão demográfica no
continente que ameaçava destruir o feudalismo.
CAMPO RELIGIOSO: para a Igreja Católica o movimento significou a possibilidade para
a expansão da sua fé.
Obs.: Neste momento tem-se a ideia de GUERRA SANTA.
50. CONSEQUÊNCIAS DAS CRUZADAS
Apesar do fracasso no plano militar, as Cruzadas mudaram a face da Europa:
Possibilitando a reabertura do Mediterrâneo à navegação e ao comércio da Europa;
Proporcionando o reatamento das relações entre Ocidente e Oriente.
Contribuindo para a decadência do feudalismo e consequentemente reduziu o poder
dos senhores feudais.
Influenciando no surgimento das burguesias
51. RETORNO DAS ATIVIDADES COMERCIAIS
Influência das Cruzadas no comércio:
- os mercadores: burgueses
- feiras e rotas de comércio
O aumento do comércio promoveu o
desenvolvimento das cidades medievais.
Grande parte destas antigas cidades tinha
um núcleo fortificado com muralhas
chamados burgo
52. RENASCIMENTO DAS CIDADES (SÉC. XV):
Formação dos burgos deram origem as cidades;
Crescimento das cidades em função do comércio
Cambistas e bancos estimulavam a circulação de moedas.
CONSEQUÊNCIAS:
Isolamento dos feudos;
Revoltas camponesas;
Rotas Comerciais;
Novas oportunidades;
Monetarização;
Pestes e Epidemias.
53. A Revolução Industrial
•
•
•
•
•
•
•
•
Inglaterra, a partir do século XVIII
Série de inovações tecnológicas
Carvão
Transformações econômicas
Transformações políticas
Transformações sociais
Transformações culturais
Transformações físicas
54. Por que na Inglaterra?
• Condições políticas favoráveis (Revoluções
Inglesas do século XVII)
• Acúmulo de capitais (Ato de Navegação e
exploração de colônias)
• Mão-de-obra em abundância (cercamento dos
campos)
• Grande quantidade de matérias-primas
• Mercados consumidores
• Grandes reservas de ferro (máquinas) e carvão
(combustível)
55.
56. ... e as transformações geradas (ou
agravadas) pela industrialização
• Transformações econômicas:
– aumento da produção
– “barateamento” dos produtos (“lei da
oferta e da procura”)
– ruína dos artesãos
– exploração dos trabalhadores (grande
oferta de mão-de-obra)
– aumento do poder econômico da
burguesia
57.
58. • Transformações políticas:
– a burguesia passa a ser a classe mais importante
da sociedade (mais poderosa)
– A economia e a política passam a ser reguladas
pelo mercado
59.
60. • Transformações sociais:
– surgimento de uma nova classe social: o
proletariado (operários), classe explorada pela
burguesia, dona dos meios de produção
– surgimento de movimentos e teorias em defesa
dos trabalhadores (ludismo, cartismo,
socialismo,...)
61. • Transformações culturais:
– individualismo
– burguesia: busca do lucro
– proletariado: luta pela sobrevivência
– exploração dos trabalhadores (homens, mulheres
e crianças)
– o trabalhador é descartável
62.
63.
64. • Transformações físicas:
–
–
–
–
poluição sem precedentes
Desmatamento
Danos irreparáveis à flora e à fauna
cinza em lugar do verde – surgimento e crescimento de
inúmeras cidades em torno das fábricas
– Exploração subterrânea (carvão)
– Abertura de estradas, caminhos, ferrovias