2. A ascensão do poder
monárquico e as
implicações do novo regime
no cenário político
nacional.
A seção conta com as
contradições dos grupos
políticos surgidos na época,
destacando o incessante
conflito em torno do
problema da centralização
das instituições políticas do
país.
Por fim, faz um panorama
sobre a economia cafeeira
do século XIX e as questões
em torno da modernização
da economia nacional e a
abolição da escravidão.
3.
Toda a agitação política do
governo de Dom Pedro I
culminou em sua rápida
saída do governo durante os
primeiros meses de 1831.
Surpreendidos com a
vacância deixada no
poder, os deputados da
Assembléia resolveram
instituir um governo
provisório até que Dom
Pedro II, herdeiro legítimo
do trono, completasse a sua
maioridade.
É nesse contexto de
transição política que
observamos a presença do
Período Regencial.
4.
Estendendo-se de 1831 a
1840, o governo regencial
abriu espaço para diferentes
correntes políticas.
Os liberais, subdivididos entre
moderados e exaltados,
tinham posições políticas
diversas que iam desde a
manutenção das estruturas
monárquicas até a formulação
de um novo governo
republicano.
De outro lado, os
restauradores – funcionários
públicos, militares
conservadores e comerciantes
portugueses – acreditavam que
a estabilidade deveria ser
reavida com o retorno de Dom
Pedro I.
5. Em meio a tantas posições
políticas, a falta de unidade entre
os integrantes da política nacional
em nada melhorou o quadro
político brasileiro.
As mesmas divergências sobre a
delegação de poderes políticos
continuaram a fazer da política
nacional um sinônimo de disputas
e instabilidade.
Mesmo a ação reformadora do Ato
Adicional, de 1834, não foi capaz
de resolver os dilemas do
período.
6. Umas das mais claras
consequências desses
desacordos foram a série
de revoltas deflagradas
durante a regência.
A Sabinada na Bahia, a
Balaiada no Maranhão e a
Revolução Farroupilha na
região Sul foram todas
manifestações criadas em
consequência da desordem
que marcou todo o período
regencial.