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RELATÓRIO 1ºPeríodo
ANO LETIVO 2012/2013
Pré-Escolar
As atividades que passamos a descrever estão inscritas no Plano Anual de Atividades tendo sido preocupação
do grupo de docentes desenvolvê-las de forma articulada e integrada. Por um lado perspectivou-se a
articulação entre as diferentes salas do JI, por outro procurou-se articular com a EB1 de cada Unidade
Educativa.
1.- Receção das crianças
Em algumas escolas as crianças acompanhadas das respetivas famílias dirigiram-se ao exterior da Eb1/JI e em
parceria as crianças do 1º ciclo conviveram e partilharam brincadeiras dinamizadas com a presença do “Alfa”.
Nos JI cada um dos grupos se dirigiu à respetiva sala de atividades e depois de um primeiro momento onde
todos se apresentaram, a educadora procurou motivar para uma tarefa de parceria.
Este momento que foi muito apreciado por todos, constituiu também uma oportunidade para criar uma
relação de mais proximidade e confiança, especialmente para as crianças que irão frequentar o JI pela 1ª vez.
2.- Comemoração do dia Mundial da Música
De forma a celebrar este dia os docentes proporcionaram momentos que foram vividos de forma muito
lúdica e interativa o que por certo contribuiu para comunicação e colaboração/articulação com a restante
comunidade escolar. Foram momentos que proporcionaram inclusivamente o contacto com instrumentos
musicais diferentes, onde as crianças foram também chamadas a participar ativamente, num ambiente
organizado e descontraído.
Paralelamente nas diferentes salas e de acordo com as dinâmicas e interesses de cada grupo foram
exploradas outras atividades, nomeadamente a decoração de pautas/notas musicais.
O balanço positivo da atividade leva-nos a concluir que é importante continuar a investir nesta estratégia de
colaboração e comunicação com a comunidade escolar.
3.- Comemoração do dia Mundial da Alimentação
De referir que este momento foi vivenciado por todos, com diferentes atividades em contexto de sala, de
forma a sensibilizar as crianças para a importância de uma alimentação saudável.
Recorte e colagem de várias imagens de alimentos, distinguindo os alimentos saudáveis dos não saudáveis.
Jogo com a roda dos alimentos e montagem de um puzzle.
Carimbagem com alguns frutos e legumes.
Esta atividade serviu também para desenvolver e trabalhar a área da matemática.
4.- Magusto
Esta atividade realiza-se tradicionalmente como estratégia para a valorização das tradições. É ainda uma
ocasião para que de uma forma mais natural se chame a atenção das crianças para os ciclos da natureza. Por
outro lado, a preparação do S. Martinho constituiu sobretudo uma oportunidade para trabalhar com os
diferentes grupos de crianças a área da expressão e comunicação, mais concretamente a linguagem oral e
abordagem à escrita e a expressão plástica. Daí que tenham sido exploradas com cada grupo de crianças,
canções, lengalengas e poesias, alusivas ao tema das castanhas. Algumas delas foram também trabalhadas
ao nível da expressão plástica, com o objetivo de construir um painel decorativo na EB1. Paralelamente
foram confecionadas cartuchos e porta castanhas a partir de material reutilizável para que no dia do
magusto cada criança pudesse armazenar as suas castanhas. De referir que esta atividade contou também
com a colaboração dos pais e encarregados de educação Ass. de pais.
5.- Celebração do Natal
A vivência da época natalícia constituiu uma oportunidade para que toda a comunidade educativa se
empenhasse mais uma vez em colaborar e responder massivamente aos reptos lançados pelo grupo de
docentes e pela Junta de Freguesia e associação de pais.
 Campanha de recolha de alimentos e brinquedos
De mãos dadas com a associação de pais e junta de freguesia, foi enviado a todas as famílias, um pedido de
colaboração para a recolha de alimentos e brinquedos, que vieram a ser entregues simbolicamente.
 Decoração da Unidade Educativa.
A valorização da participação das famílias na vida da escola é também uma componente fundamental para
que se crie um espírito de confiança e comunicação facilitadora de todo o processo de ensino aprendizagem.
Acreditamos também que desta forma contribuímos simultaneamente para o sucesso educativo dos alunos.
Por isso, quisemos mais uma vez pedir a colaboração ativa dos pais e encarregados de educação na
decoração de alguns espaços.
No dia 14, num ambiente festivo e alegre realizou-se a festa de Natal. As diferentes turmas, organizadas por
anos, pelos professores das atividades de enriquecimento curricular e pelos seus professores titulares
apresentaram canções/dramatizações alusivas à época. Os grupos de crianças do JI, também participaram
deste momento lúdico, tendo apresentado separadamente, algumas canções/ adivinhas e mensagens
natalícias. Foi um momento muito gratificante e significativo para todos.
O balanço positivo destas atividades leva-nos a concluir que é importante continuar a investir nesta
estratégia de colaboração e comunicação com a comunidade escolar
1.ºCICLO
1.º ANO
Português Matemática Estudo do Meio
Muito Bom 34.75% 44.19% 58.53%
Bom 25.10% 32.56% 33.72%
Suficiente 35.14% 22.87% 7.75%
Insuficiente 4.63% 0.38%
Muito Insuficiente 0.38%
Alunos com positiva 94.99% 99.62% 100%
Alunos com negativa 5.01% 0.38% 0%
Reflexão dos resultados escolares
O grupo de docentes do 1º ano analisou cuidadosamente as grelhas dos resultados escolares relativos ao
1º período tendo constatado o sucesso evidente nas três áreas principais.
Verificamos que 75% dos alunos se situam no Bom e Muito Bom nas três áreas, o que consideramos
serem resultados muito positivos.
A percentagem relativa ao insucesso é de 5% a Português e à volta dos 0,5% na Matemática, estando
estes resultados diretamente ligados aos alunos com muitas dificuldades de aprendizagem, alguns deles
abrangidos pelo Decreto Lei nº 3/2008.
No 1º período, os professores do 1º ano apostaram fortemente no reforço da auto estima dos alunos, na
sua motivação, usaram estratégias diferenciadas.
Num universo de 11 turmas obtivemos uma taxa de sucesso de 97 %, o que muito nos apraz registar, pois
reflete o bom nível de trabalho desenvolvido por este grupo de docentes.
Tendo em conta que a avaliação do 1º ciclo se processa de forma contínua e não incide apenas nas áreas
de Português e de Matemática, os resultados obtidos na avaliação revelam o trabalho desenvolvido pelos
professores, o esforço dos alunos e o acompanhamento dos seus encarregados de educação, pelo que
todo o grupo está de parabéns.
1º ANO
PORTUGUÊS
ESTUDO DO MEIO
MATEMÁTICA
2.º ANO
Português Matemática Estudo do Meio
Muito Bom 31.34% 40.60% 41.73%
Bom 39.93% 34.22% 40.98%
Suficiente 22.39% 19.17% 13.91%
Insuficiente 5.60% 5.64% 3.01%
Muito Insuficiente 0.74% 0.37% 0.37%
Alunos com positiva 93.66% 93.99% 96.62%
Alunos com negativa 6.34% 6.01% 3.38%
Reflexão dos resultados escolares
O Conselho de Ano do 2º ano, após análise global, considerou os resultados escolares do 1º período como
positivos em todas as áreas: Português, Matemática e Estudo do Meio. Os alunos com positiva a
Português são 93.66%, a Matemática são 93.99% e a Estudo do Meio sobe para os 96.62%. Os alunos com
negativa a Português são 6.34%, a Matemática são 6.01% e a Estudo do Meio são 3.38%. Encontradas as
percentagens verifica-se que existe uma proximidade entre Português e Matemática, tanto na
percentagem de positivas como na de negativas. O Estudo do Meio é a área que mais próximo está dos
objetivos propostos pelo grupo de trabalho no início do ano letivo, os 100% de sucesso escolar.
No Português, o nível Muito Bom atingiu a percentagem mais baixa das três áreas curriculares, 31.34%. O
nível Bom é de 39.93%, o nível Suficiente é de 22.39%, o nível Insuficiente é de 5.60% e o nível Muito
Insuficiente foi de 0.74%.
Na Matemática, os resultados deste período registam que os alunos com Muito Bom foram 40.60%. O
nível Bom teve 34.22% dos alunos, com o nível Suficiente houve 19.17% dos alunos, o nível Insuficiente
foi 5.64% e no nível Muito Insuficiente houve uma percentagem de 0.37% de alunos.
Em Estudo Meio a percentagem de Muito Bom foi a mais elevada das três áreas com 41.73% dos alunos,
o nível de Bom foi também a mais elevada com 40.98%, o nível de Suficiente foi a mais baixa das três
áreas com 13.91% dos alunos, o nível Insuficiente foi de 3.01% e com o nível Muito Insuficiente houve
0.37%, neste caso sendo igual ao valor verificado em Matemática.
O Conselho de Ano considera que os resultados obtidos pelos alunos corresponderam ao trabalho
desenvolvido em cada turma pelos professores. Em cada turma vão ser implementadas medidas
pedagógicas adequadas aos alunos que revelaram dificuldades durante o primeiro período.
2º ANO
PORTUGUÊS
ESTUDO DO MEIO
MATEMÁTICA
3.º ANO
Português Matemática Estudo do Meio
Muito Bom 25.10% 43.85% 47.29%
Bom 43.92% 36.54% 34.50%
Suficiente 27.06% 16.92% 16.67%
Insuficiente 3.92% 2.69% 1.54%
Muito Insuficiente
Alunos com positiva 96.08% 97.31% 98.46%
Alunos com negativa 3.92% 2.69% 1.54%
Reflexão dos resultados escolares
Depois da análise das grelhas relativas aos resultados escolares do 1º período, o conselho de ano constata
que é evidente o sucesso nas três áreas primordiais. Sendo a percentagem média relativa ao Insucesso
somente de 2.72%.
Nas três áreas primordiais, mais de 69% dos alunos encontram-se nos níveis Muito Bom e Bom.
A área com a maior percentagem de insucesso é o Português, tendo 3.92% no nível Insuficiente, seguida
da área da Matemática com 2.69%.
A área de Estudo do Meio é a que tem os melhores resultados, uma vez que tem 81.79% entre os níveis
Muito Bom e Bom e apenas 1.54% tem o nível Insuficiente.
No universo de 14 turmas, o grupo de docentes do 3º ano congratula-se pelos resultados obtidos pelos
alunos que corresponderam ao trabalho desenvolvido em cada turma pelos professores. Não esquecer
que as percentagens negativas serão passíveis de recuperação.
3º ANO
PORTUGUÊS
ESTUDO DO MEIO
MATEMÁTICA
4.º ANO 1.º PERÍODO
Português Matemática Estudo do Meio
Muito Bom - 5 15.42% 16.93% 34.25%
Bom – 4 37.94% 28.74% 46.46%
Suficiente – 3 41.11% 42.13% 18.90%
Insuficiente – 2 5.53% 12.20% 0.39%
Muito Insuficiente - 1
Alunos com positiva 94.47% 87.80% 99.61%
Alunos com negativa 5.53% 12.20% 0.39%
Reflexão dos resultados escolares
Pela análise dos resultados escolares, constantes nesta tabela, podemos observar que a área de Estudo
do Meio e Português verifica-se uma percentagem de alunos com positiva acima dos 94%, o que não
acontece na área de Matemática onde constatamos que 87% são positivas.
Na área de Matemática o insucesso foi de 12%, realçamos que esta percentagem engloba alunos ao
abrigo do Decreto de Lei nº3/2008. Nesta área o insucesso também se justifica pela aplicação do novo
programa da matemática, muito mais exigente, pelo que alunos que já apresentavam algumas lacunas
neste período não tenham apresentado apenas resultados positivos.
Na área de Estudo do Meio mais de 80% dos alunos obtiveram valores de Bom e Muito Bom e apenas
0,39% de insuficientes.
Na área de Português mais de 52% dos alunos obtiveram valores de Bom e Muito Bom e com insuficiente
5,5% dos alunos.
O grupo de docentes realça que algumas das negativas serão recuperadas uma vez que os alunos estão a
usufruir de medidas educativas específicas nas salas de aulas e de apoio educativo.
4º ANO
PORTUGUÊS
ESTUDO DO MEIO
MATEMÁTICA
RESULTADOS POSITIVOS POR ANO / DISCIPLINA
Português Matemática Estudo do Meio
1.º ano 94.99% 99.62% 100%
2.º ano 93.66% 93.99% 96.62%
3.º ano 96.08% 97.31% 98.46%
4.º ano 94.47% 87.80% 99.61%
Português
92
93
94
95
96
97
1º ano 2º ano 3º ano 4ºano
Verificamos que a percentagem de positivas a Português é muito semelhante em todos os anos, sendo
ligeiramente superior no 3.º ano.
Matemática
80
85
90
95
100
1º ano 2º ano 3º ano 4ºano
Nesta área, a maior percentagem de positivas verifica-se no 1.º ano, uma vez que os conteúdos são
bastante simples e os alunos têm já bastantes conhecimentos nesta área, quando ingressam no 1.º ciclo.
A menor taxa encontra-se no 4.º ano devido à elevada complexidade dos conteúdos.
Estudo do Meio
94
96
98
100
1º ano 2º ano 3º ano 4ºano
O programa de Estudo do Meio é muito acessível no 1.º ano, por isso verificarmos uma taxa de 100% de
positivas neste ano de escolaridade.
Nos outros três anos de escolaridade temos também uma elevada percentagem de positivas uma vez que
a complexidade dos conteúdos está bastante adequada ao desenvolvimento dos alunos.
CONCLUSÃO
Globalmente atingiram uma percentagem média de positivas superior a 96%.
Consideramos estes resultados um reflexo do trabalho da comunidade educativa: professores,
alunos, pais/encarregados de educação e assistentes operacionais.
No decorrer do ano letivo, à semelhança dos anos anteriores, esperamos ainda aumentar estes
níveis de sucesso.
Resultados por escolas
Percentagem Global
Positivas – 97.19%
Negativas – 2.81%
97,19
2,8100
EB1/JI 1 DA
MAIA
POSITIVAS
NEGATIVAS
Percentagem Global
Positivas – 98.65%
Negativas – 1.35%
98,65
1,3500
EB1/JI CIDADE
JARDIM
POSITIVAS
NEGATIVAS
Percentagem Global
Positivas – 94.23%
Negativas – 5.77%
94,23
5,7700
EB1/JI DA MAIA
POSITIVAS
NEGATIVAS
Escola EB1/JI 1 da MAIA
Português Matemática E. do Meio
Muito Bom – 5 32% 36.89% 44.45%
Bom – 4 36% 36.44% 40%
Suficiente - 3 28% 22.67% 15.11%
Insuficiente - 2 4% 4% 0.44%
Muito Insuficiente - 1
Total de Positivas 96% 96% 99.56%
Total de Negativas 4% 4% 0.44%
Escola EB1/JI da Cidade Jardim
Português Matemática E. do Meio
Muito Bom - 5 37.16% 50% 66.89%
Bom – 4 35.14% 31.08% 23.65%
Suficiente – 3 27.03% 16.89% 8.11%
Insuficiente – 2 0.67% 2.03% 1.35%
Muito Insuficiente - 1
Total de Positivas 99.33% 97.97% 98.65%
Total de Negativas 0.67% 2.03% 1.35%
Escola EB1/JI da MAIA
Português Matemática E. do Meio
Muito Bom – 5 19.34% 27.27% 29.59%
Bom – 4 36.63% 36.37% 51.67%
Suficiente – 3 35.40% 29.75% 16.67%
Insuficiente - 2 7.41% 6.20% 1.66%
Muito Insuficiente – 1 1.22% 0.41% 0.41%
Total de Positivas 91.37% 93.39% 97.93%
Total de Negativas 8.63% 6.61% 2.07%
Percentagem Global
Positivas – 94.61%
Negativas – 5.39%
94,61
5,3900
EB1/JI D.
MANUEL II
POSITIVAS
NEGATIVAS
Percentagem
Global
Positivas – 97.26%
Negativas – 2.74%
97,26
2,7400
C.E. GUEIFÃES/
VERMOIM
POSITIVAS
NEGATIVAS
Percentagem Global
Positivas – 97.25%
Negativas – 2.75%
97,25
2,7500
EB1/JI
CURRAIS
POSITIVAS
NEGATIVAS
Escola EB1/JI D. MANUEL II
Português Matemática E. do Meio
Muito Bom – 5 26.25% 33.47% 47.11%.
Bom – 4 33.75% 29.75% 36.36%.
Suficiente – 3 33.33% 28.93% 14.88%
Insuficiente – 2 6.67% 7.85% 1.65%
Muito Insuficiente – 1
Total de Positivas 93.33% 92.15% 98.35%
Total de Negativas 6.67% 7.85% 1.65%
Centro Escolar Gueifães/Vermoim
Português Matemática E. do Meio
Muito Bom – 5 20.55% 39.73% 42.47%
Bom – 4 43.84% 31.50% 46.57%
Suficiente – 3 30.13% 26.03% 10.96%
Insuficiente – 2 5.48% 2.74%
Muito Insuficiente – 1
Total de Positivas 94.52% 97.26% 100%
Total de Negativas 5.48% 2.74%
Escola EB1/JI de Currais
Português Matemática E. do Meio
Muito Bom – 5 25.27% 39.56% 47.80%
Bom – 4 39.01% 31.87% 32.97%
Suficiente – 3 32.42% 24.73% 18.13%
Insuficiente – 2 3.32% 3.84% 1.10%
Muito Insuficiente-1
Total de Positivas 96.68% 96.16% 98.90%
Total de Negativas 3.32% 3.84% 1.10%
2º CICLO
5º Ano
Sucesso por turma
Da avaliação do 5º ano de escolaridade podemos verificar que 10 turmas obtiveram um índice de sucesso acima
dos 90%. Destacam-se pela positiva as turmas A e L que apresentam 99,2% e 97,3 % de sucesso respetivamente.
Com resultados abaixo dos 90% registam-se 3 turmas C, E e J com uma percentagem de sucesso de 85,2%, 82,6% e
81,8% respetivamente.
Relativamente à turma C, com 85,2% de sucesso, as disciplinas que contribuíram para os resultados mais baixos
foram história e geografia de Portugal (63%), matemática (68%) e português (74%). De acordo com o conselho de
turma o aproveitamento e o comportamento são satisfatórios, contudo apresenta 4 alunos que perturbam o
ambiente de trabalho.
Na turma E que obteve 82,6% de sucesso, as disciplinas que contribuíram para estes resultados foram matemática
(65%), história e geografia de Portugal (69%) e português (77%). O conselho de turma refere que a turma
apresenta um comportamento pouco satisfatório, instável e irregular apresentando alunos conversadores e com
dificuldades em cumprir regras. Destacam-se 6 alunos perturbadores, 4 deles já com faltas disciplinares, 2 com 1
dia de suspensão, 1 com 2 dias de suspensão e 1 com atividades de integração.
A turma J obteve a média de 81,8%, para a qual contribuíram as disciplinas de matemática 56% (média mais baixa
da disciplina no 5º ano), Ciências Naturais 72%, Educação Tecnológica 76%, Inglês e Educação Visual 80%. O con-
selho de turma refere que “O aproveitamento global da turma foi considerado satisfatório; contudo, há vários alu-
nos que não aproveitam as capacidades que têm e a turma, de um modo geral, poderia obter melhores resultados
se o comportamento, a atenção/concentração nas aulas e o estudo em casa melhorassem significativamente.”
A B C D E F G H I J K L M
99,2 95,1
85,2
92,9
82,6
92,4 93,8 96,4 93,4
81,8
96,5 97,3 92,7
Sucesso por turma
5º ano
Ano Turma PORT ING MAT HGP C.N EV ET EM EF EMRC MÉDIA
5º
A 96 100 100 100 100 100 100 100 96 100 99,2
B 89 96 81 89 96 100 100 100 100 100 95,1
C 74 84 68 63 95 84 84 100 100 100 85,2
D 96 85 78 74 96 100 100 100 100 100 92,9
E 77 77 65 69 77 88 92 85 96 100 82,6
F 90 85 80 100 90 95 90 100 100 94 92,4
G 85 96 77 96 88 100 100 96 100 100 93,8
H 92 88 92 92 100 100 100 100 100 100 96,4
I 85 93 78 93 100 93 96 96 100 100 93,4
J 84 80 56 88 72 80 76 92 100 90 81,8
K 88 96 85 100 96 100 100 100 100 100 96,5
L 100 100 81 96 96 100 100 100 100 100 97,3
M 93 78 74 93 89 100 100 100 100 100 92,7
Média 88,4 89,1 78,1 88,7 91,9 95,4 95,2 97,6 99,4 98,8 92,3
Merece ainda referência a turma D que embora com uma média de sucesso de 92,9%, é na disciplina de história e
geografia de Portugal que apresenta a média mais baixa de sucesso (74%) – (matemática 78% e português 96%).
Sucesso por disciplina
No que diz respeito aos índices de sucesso por disciplina verifica-se que os valores médios mais baixos recaem na
disciplina de matemática com 78,1%, seguida das disciplinas de português com 88,4% e história e geografia de
Portugal com 88,7 %.
PORT ING MAT HGP C.N EV ET EM EF EMRC
88,4 89,1
78,1
88,7 91,9 95,4 95,2 97,6 99,4 98,8
Sucesso por disciplina
5º Ano
A B C D E F G H I J K L M N
90,0 91,7 88,6
84,2
98,5
92,5
86,8 90,0
85,7 87,4
80,0 80,4 84,0 84,3
Sucesso por turma
6º ano
6º ANO
Sucesso por turma
A turma E apresenta os melhores resultados do 6º ano (98,5%), seguida das turmas F e B com índices de sucesso
na ordem dos 92%.
5 turmas situam-se acima dos 90% e 8 turmas situam-se entre os 80 e os 89%.
A turma K é a que apresenta um menor índice de sucesso situando-se nos 80% e é a turma com a média mais baixa
nas disciplinas de matemática (36%), português (60%) e inglês (62%), deste ano de escolaridade. O conselho de
turma considera que o aproveitamento pouco satisfatório (dez alunos obtiveram três ou mais níveis inferiores a
três) se deve à falta de hábitos e métodos de estudo e de trabalho, de responsabilidade, de empenho e de
interesse pelas atividades letivas. Os alunos não se mantêm atentos nem concentrados nas aulas e mostram
comportamentos que interferem no bom funcionamento das aulas.
Também a turma L apresenta uma percentagem baixa de sucesso (80,4%) registando a média mais baixa da turma
na disciplina de história e geografia de Portugal (54%), matemática (58%) e português (62%). O conselho de turma
considera que “o comportamento global é pouco satisfatório; de um modo geral a turma é faladora, irrequieta e
pouco concentrada e há sete alunos que prejudicam o ambiente de tranquilidade e de concentração necessários ao
trabalho da aula. O aproveitamento global é pouco satisfatório (onze alunos apresentam três ou mais níveis
inferiores a três) e há vários alunos que não aproveitam as capacidades que têm, considerando ainda que a turma
poderia obter melhores resultados se o comportamento, a atenção/concentração nas aulas, a realização dos
trabalhos para casa e o estudo melhorassem significativamente.
Ano Turma PORT ING MAT HGP C.N EV ET EM EF EMRC MÉDIA
6º
A 68 88 76 88 92 96 96 96 100 100 90,0
B 75 100 71 75 96 100 100 100 100 100 91,7
C 62 85 62 96 81 100 100 100 100 100 88,6
D 81 81 65 73 73 89 96 88 96 100 84,2
E 100 100 93 96 100 100 100 100 96 100 98,5
F 88 96 81 88 88 96 92 96 100 100 92,5
G 96 92 56 68 84 92 88 92 100 100 86,8
H 75 80 60 100 90 95 100 100 100 100 90,0
I 76 64 56 96 96 96 96 92 85 100 85,7
J 84 85 68 93 89 78 81 96 100 100 87,4
K 60 62 36 62 92 100 100 88 100 100 80,0
L 62 73 58 54 65 100 100 92 100 100 80,4
M 60 80 56 84 88 96 96 80 100 100 84,0
N 63 85 59 70 85 96 96 89 100 100 84,3
Média 75 83,6 64,1 81,6 87,1 95,3 95,8 93,5 98,4 100,0 87,4
Sucesso por disciplina
No que diz respeito ao sucesso por disciplina constata-se que os mais baixos índices de sucesso recaem, sobre as
disciplinas de matemática com 64,1%, português com 75%, e história e geografia de Portugal com 81,6%.
São de referenciar na disciplina de matemática a turma K com 36%, as turmas G, I, M com 56% e as turmas L e N
com 58% e 59% respetivamente. Destaca-se pela positiva a turma E com os melhores resultados nesta disciplina -
93%, neste ano de escolaridade.
PORT ING MAT HGP C.N EV ET EM EF EMRC
75
83,6
64,1
81,6
87,1
95,3 95,8 93,5
98,4 100,0
Sucesso por disciplina
6º Ano
Na disciplina de português destacam-se pela negativa as turmas K e M com 60% e pela positiva a turma E com os
melhores resultados nesta disciplina - 100%, neste ano de escolaridade.
De referir ainda o baixo índice de sucesso obtido na disciplina de história e geografia de Portugal pela turma L com
54%, média mais baixa da disciplina neste ano de escolaridade em comparação com a turma H que obteve os
melhores resultados atingindo os 100% nesta disciplina.
Estratégias de recuperação
Da leitura das atas dos conselhos de turma de avaliação do 2º ciclo, destacam-se as seguintes propostas de estraté-
gias de recuperação:
 rigor no cumprimento das regras de funcionamento da sala de aula
 reajustamento da planta da sala de aula sempre que necessário
 sensibilização dos alunos para a importância da apresentação do material necessário e da atenção/concentração
nas atividades da aula.
 maior controlo e valorização dos trabalhos de casa
 motivação para a aprendizagem através do recurso a novas tecnologias
 diversificação das estratégias, das tarefas e materiais de apoio, na sala de aula
 sensibilização dos alunos para a necessidade de frequentarem as aulas de apoio pedagógico acrescido, aulas de
apoio à turma, aulas de apoio ao estudo e salas de apoio/estudo.
 acompanhamento sistemático e próximo, por parte dos encarregados de educação:
 através do contacto com o diretor de turma e consulta dos registos diários e da caderneta escolar assim como das
informações do Inovar, nomeadamente das datas dos testes e sua classificação.
 incentivando os alunos à frequência das várias salas/apoios disponibilizados pela escola.
 dialogando com os seus educandos sobre os progressos e dificuldades sentidas por eles.
Conclusão
Após a análise efetuada aos resultados da avaliação do primeiro período foi possível constatar que o índice de
sucesso no 2º ciclo se situa nos 89,8%, apresentando o 5º ano 92,2 % e o 6º ano 87,4 % de sucesso.
Nestes dados não estão incluídos os resultados das disciplinas de português e matemática funcional e EPS
(educação para a saúde).
Em análise comparativa com o ano letivo anterior constata-se uma melhoria da taxa de sucesso de 6 décimas no
ciclo (89,2% 89,8%).
90,2
88,3
92,3
87,4
2º Ciclo
2011/2012 2012/2013
5º Ano 6º Ano
Esta melhoria advém dos melhores resultados obtidos no 5º ano do presente ano letivo, na ordem dos 2 pontos
percentuais (90,2%92,3%), atendendo a que o 6º ano apresenta uma ligeira descida dos índices de sucesso
(88,387,4).
Comparando o sucesso dos alunos presentemente no 6º ano com os resultados dos mesmos no 5º ano (ano
anterior) encontramos também uma ligeira redução da taxa de sucesso (90,2%87,4%).
Verificamos que as turmas com piores resultados apresentam problemáticas comportamentais; sugere-se que
nestas turmas se devem implementar estratégias conducentes à alteração/melhoria das competências atitudinais e
comportamentais, fatores fundamentais no processo de ensino/aprendizagem. A par destas estratégias foram
implementadas neste ano letivo, um conjunto de medidas de apoio aos alunos, nomeadamente, apoio ao estudo,
apoio à turma, salas de estudo e ainda as aulas de apoio pedagógico. A utilização destas ofertas, em especial pelos
alunos que apresentam mais dificuldades, seria um contributo importante para o seu sucesso. Para tal será
necessário a colaboração e incentivo dos encarregados de educação.
Face aos resultados obtidos, foram definidas estratégias de melhoria quer em conselhos de turma, quer em
conselho de disciplina.
Ano de
escolaridade
ANO LETIVO
2011/2012 2012/2013
Percentagem de sucesso
5º 90,2 92,3
6º 88,3 87,4
Média global 89,2 89,8
3º CICLO
Após análise efetuada aos resultados da avaliação do primeiro período constata-se que o índice de sucesso no 3º
ciclo se situa nos (79%), apresentando o 7º ano (80,2%), o 8º ano (76,2%) e o 9º ano (80,6%).
ANO TURMA PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF EMRC MÉDIA
7º
A 90 85 95 85 90 85 95 80 95 100 100 90,9
B 75 55 90 85 70 60 80 75 85 90 100 78,6
C 46 54 79 67 54 21 58 67 76 84 92 63,5
D 71 71 92 80 80 33 92 92 88 100 100 81,7
E 77 65 78 68 64 45 50 77 65 96 86 70,1
F 89 94 100 89 89 89 74 95 89 100 100 91,6
G 76 56 88 76 84 48 80 80 92 96 100 79,6
H 85 77 73 73 92 42 81 88 81 96 100 80,7
I 100 68 100 84 88 76 92 88 88 100 100 89,5
J 88 69 81 81 81 81 85 85 85 100 100 85,1
Média 79,7 69,4 88,4 86,8 78,8 79,2 58 78,7 82,7 84,4 96,2 97,8 80,2
ANO TURMA PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF EMRC MÉDIA
8º
A 83 53 63 83 53 50 90 63 97 97 100 75,6
B 89 74 78 81 67 44 70 67 93 100 100 78,5
C 67 63 70 74 52 56 89 85 85 100 100 76,5
D 60 60 69 73 46 52 96 72 100 96 100 74,9
E 94 59 82 79 84 35 79 72 89 100 100 79,4
F 67 61 72 72 56 33 67 78 100 90 100 72,4
Média 76,7 61,7 70,5 73,3 77,0 59,7 45,0 81,8 72,8 94,0 97,2 100,0 76,2
ANO TURMA PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF TIC EMRC MÉDIA
9º
A 52 46 57 79 61 57 74 74 96 96 87 100 73,3
B 81 76 70 81 62 75 75 75 95 100 86 100 81,3
C 96 76 92 100 100 84 92 96 88 100 79 100 91,9
D 83 65 83 83 74 65 78 43 83 96 91 100 78,7
E 59 65 78 83 82 56 100 47 89 95 78 100 77,7
Média 74,2 65,6 57 80,8 85,2 75,8 67,4 83,8 67 90,2 97,4 84,2 100 80,6
Sucesso por disciplina
Matemática destaca-se como a disciplina com menor percentagem de positivas em todos os anos do terceiro ciclo
(56,8%). É no 8º ano (45%) que se regista o menor índice de sucesso, devido aos resultados das turmas F (33%), E
(35% ) e B (44%). Este fraco aproveitamento deve-se ao facto de muitos alunos não cumprirem as regras de funcio-
namento da sala de aula, apresentando comportamentos muitas vezes desajustados e dificuldades de concentra-
ção e atenção. Revelam ainda ausência de hábitos de estudo e de métodos de trabalho, faltas de trabalho de casa e
de material. A maioria dos alunos denota dificuldades na compreensão e interpretação da linguagem matemática e
da língua materna.
De seguida são as disciplinas de inglês e geografia que apresentam menor percentagem de sucesso no 3º ciclo,
(66% e 72% respetivamente). Os piores resultados na disciplina de inglês registam-se no 8º ano, nas turmas A e E
em que a taxa de sucesso é de 53% e 59 %. Estes resultados devem-se
ao comportamento incorreto, bem como à falta de hábitos de trabalho e métodos de estudo, acrescida da falta de
atenção/concentração nas aulas e do incumprimento de algumas das tarefas propostas, quer a nível do traba-
lho/ritmo na aula, quer ao nível do estudo individual em casa. No entanto, estes resultados também refletem o
facto de alguns alunos da turma apresentarem dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação de conhecimen-
tos essenciais.
7º ANO
PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF EMRC
79,7
69,4
88,4 86,8
78,8 79,2
58
78,7
82,7 84,4
96,2 97,8
Sucesso por disciplina
7º ano
A B C D E F G H I J
90,9
78,6
63,5
81,7
70,1
91,6
79,6 80,7
89,5
85,1
Sucesso por turma
7º ano
Média de percentagens de positivas por turma no 7º ano:
Em média, as turmas com percentagem mais baixa de positivas no 1º período foram as turmas C, E e B com média
geral de 64%, 70% e 79% respetivamente. Verificam-se percentagens muito abaixo da média na disciplina de
matemática (21,% na turma C, 42% na turma H, 45% na turma E e 48% na turma G). A turma C apresenta ainda a
taxa mais baixa de sucesso no 7º ano às disciplinas de Português, 46%, Inglês 54% e Geografia 54%. Na turma E
destaca-se a disciplina de Ciências cuja média de sucesso é de apenas 50%.
Na turma C o fraco aproveitamento deve-se em grande parte ao comportamento da turma que foi considerado
muito fraco, à falta de hábitos de trabalho e métodos de estudo demonstrados pela maioria dos alunos, à falta de
atenção e de concentração nas aulas, bem como ao incumprimento da globalidade das tarefas propostas, quer na
sala de aula, quer em casa. Muitos alunos evidenciam ainda dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação de
conhecimentos. De salientar que vários alunos apresentam muitas faltas de presença injustificadas.
Na turma E a baixa taxa de sucesso justifica-se falta de pré-requisitos, de hábitos de estudo regulares, de atenção e
concentração nas aulas, de participação ativa, no sentido de esclarecerem as suas dúvidas e de responsabilidade na
realização das tarefas propostas.
8º ANO
PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF EMRC
76,7
61,7
70,5 73,25 77
59,7
45
81,8
72,8
94 97,2 100
Sucesso por disciplina
8º Ano
A B C D E F
75,6
78,5
76,5
74,9
79,4
72,4
Sucesso por turma
8º ano
Média de percentagens de positivas por turma no 8º ano:
Em média, as turmas com percentagem mais baixa de positivas no 1º período foram as turmas F (72%), A (76%) e C
(77,%). Verificam-se percentagens muito abaixo da média na disciplina de matemática (33% na turma F, 35% na
turma E e 44% na turma B). A turma A apresenta ainda a taxa mais baixa de sucesso a inglês (53%) e a geografia
(53%).
Na turma F, o fraco aproveitamento em algumas disciplinas justifica-se pelo comportamento pouco satisfatório,
pela falta de pré-requisitos, pela falta de hábitos e métodos de trabalho, de atenção/concentração e
incumprimento das tarefas propostas. Muitos alunos evidenciam dificuldades na aquisição, compreensão e
aplicação de conhecimentos essenciais nas várias disciplinas, nomeadamente a matemática, inglês e geografia.
Na turma C, o insucesso deve-se a problemas de comportamento, visto alguns alunos já registarem faltas
disciplinares. Um elevado número de alunos revela falta de pré-requisitos, de empenho, de interesse, de
concentração /atenção, de responsabilidade e de cumprimento das tarefas propostas.
A turma A apresenta um comportamento irregular e instável e alguns alunos revelam falta de pontualidade e de
assiduidade. Os resultados obtidos devem-se, não só ao comportamento, como também à falta de hábitos de
trabalho e métodos de estudo, acrescida da falta de atenção/concentração nas aulas e do incumprimento de
algumas das tarefas propostas, quer a nível do trabalho/ritmo na aula, quer ao nível do estudo individual em casa.
No entanto, estes resultados também refletem o facto de alguns alunos da turma apresentarem dificuldades na
aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos essenciais, nomeadamente nas disciplinas de inglês,
matemática e geografia.
9º ANO
PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF EMRC
74,2
65,6
57
80,75 85,2
75,8
67,4
83,8
67
90,2
97,4 100
Sucesso por disciplina
9º ano
A B C D E
73,3
81,3
91,9
78,7 77,7
Sucesso por turma
9º ano
Média de percentagens de positivas por turma no 9º ano:
Em média, as turmas com percentagem mais baixa de positivas no 1º período foram as turmas A (73%), E (78%) e D
(79%). Verificam-se percentagens muito abaixo da média na turma A, nas disciplinas de inglês (46%), de português
(52%), francês e matemática (57%) e geografia (61%). Na disciplina de físico-química destacam-se as turmas D e E
com uma baixa taxa de sucesso (43% e 47%) respetivamente.
Na turma A o fraco aproveitamento justifica-se pelo facto da maioria dos alunos apresentar uma participação de-
sorganizada e intervenções inoportunas, assim como conversas paralelas no decorrer das aulas. Os alunos revelam
uma grande desmotivação pelas atividades letivas que se traduz num incumprimento das tarefas, numa falta de
responsabilidade e de perseverança. De destacar ainda a fraca pontualidade aos primeiros tempos da manhã e da
tarde.
Estratégias de recuperação
Da leitura das atas dos conselhos de turma de avaliação do 3º ciclo, destacam-se as seguintes propostas de estraté-
gias de recuperação:
 desenvolvimento de hábitos de estudo e métodos de trabalho regulares
 sensibilização dos alunos para a necessidade de frequentarem as aulas de apoio pedagógico acrescido, aulas de
apoio à turma e salas de apoio/estudo
 consciencialização dos alunos de que a atenção e estudo regular na sala de aula são fundamentais para atingir
os objetivos
 acompanhamento sistemático e próximo, por parte dos encarregados de educação, através do contacto com o
diretor de turma e consulta das informações do Inovar, nomeadamente das datas dos testes e sua classifica-
ção
 rigor no cumprimento das regras de funcionamento da sala de aula
 reajustamento da planta da sala de aula sempre que necessário
 maior controlo e valorização dos trabalhos de casa
 reforço da avaliação formativa
 realização de fichas de trabalho
 promoção de atividades que desenvolvam a expressão oral e escrita
 motivação para a aprendizagem através do recurso a novas tecnologias
 diversificação das tarefas na sala de aula
 diversificação das estratégias e materiais de apoio
Conclusão
Ano de
escolaridade
ANO LETIVO
2011/2012 2012/2013
Percentagem de sucesso
7º 76,6 80,2
8º 75,6 76,2
9º 79,4 80,6
Média global 77,6 79,4
76,6
75,6
79,4
80,2
76,2
80,6
3º ciclo
2011/2012 2012/2013
Da análise comparativa com o primeiro período do ano letivo anterior, pode-se concluir que no 3º ciclo se registou
uma melhoria no aproveitamento global, uma vez que a média de ciclo passou de (77,6%→ 79%).
No 8º ano, algumas disciplinas apresentam taxas de sucesso inferiores ao primeiro período do ano anterior,
nomeadamente matemática (56%→45%), espanhol (90%→73%), geografia (64%→60%).
No 9º ano, as disciplinas que registam uma descida mais significativa em relação ao ano anterior são: história
(93%→85%), espanhol (88%→81%) e francês (61%→57%).
7º Ano 8º Ano 9º Ano
GABINETE DO ALUNO
Introdução
Serve o presente relatório para apresentar/avaliar as atividades desenvolvidas pelo Gabinete do Aluno, ao
longo do primeiro período, bem como analisar a indisciplina na escola EB 2,3 da Maia.
1. Absentismo/abandono escolar
O GDA cooperou com os Diretores de Turma no sentido de identificar e sinalizar alunos com problemas de
absentismo e abandono escolar.
Com o intuito de resolver este problema, o GDA trabalhou em parceria com algumas entidades como a
Unidade de Cuidados na Comunidade da Maia, UCC, a Câmara Municipal da Maia, através do projeto “Maia
não Desiste” e a CPCJ da Maia estabelecendo contactos, sempre que as situações assim o impunham.
No que respeita ao absentismo, os dados recolhidos Nos últimos dois anos letivos permitem verificar que este
problema não tem expressão significativa e que incide num pequeno grupo de alunos muito particular –
aqueles que vêm para a escola mas não vão às aulas.
Tabela 1 – absentismo no 2º e 3º ciclo
Nº de
alunos
Casos de
absentismo
% ano
% ESCOLA
5º 332 4 1,2 0,3
6º 362 5 1,4 0,4
7º 237 1 0,4 0,08
8º 149 2 1,3 0,2
9º 138 0 0 0
CEF 22 2 9 0,2
Nº total
de
alunos
Casos de
abandono
%
2º/3º
ciclo
1240 2 0,16
Tabela 2 – abandono nos 2º e 3º ciclos
Gráfico 1
2
1
0
1
0
1
4
5
1
2
0
2
0
1
2
3
4
5
6
5º 6º 7º 8º 9º CEF
nºdealunos
ano de escolaridade
Absentismo no 2º e 3º ciclo
2011-2012
2012-2013
Para erradicar este problema é necessário continuar a sensibilizar os pais e encarregados de educação para a
importância da assiduidade na obtenção de sucesso escolar, assim como Corresponsabilizar toda a
comunidade educativa na luta contra o absentismo. O GDA continuará também a trabalhar em cooperação
com as entidades competentes de modo a que estas intensifiquem as suas ações de combate ao absentismo e
abandono escolar (CPCJ da Maia, CMMaia, tribunal de menores do Porto).
2. Associação de estudantes
O GDA incentivou o associativismo entre os alunos no sentido de promover uma melhor interação com a
escola e a comunidade. No entanto, apesar de, por duas vezes, se ter dado início ao processo eleitoral, não foi
apresentada na secretaria, após o prazo legal, qualquer lista candidata à associação de estudantes. Pelo que
este Gabinete assumiu que, este ano letivo, não poderia contar com Associação de Estudantes na escola.
Entretanto, se ao longo do segundo período um grupo de alunos da escola mostrar vontade de formar uma
lista candidata à Associação de Estudantes, imediatamente se dará início a um novo processo eleitoral, uma
vez que se entende ser vantajoso para os alunos terem uma voz que os represente de um modo mais formal.
3. Escola Promotora de Saúde
O GDA tem cooperado com a coordenadora da Educação para a Saúde e com entidades como a UCC, GAAPP,
Escola Segura no sentido de promover o enriquecimento e a diversificação de estratégias de abordagem dos
temas lecionados na área curricular não disciplinar de Educação para a Saúde.
A parceria estabelecida com o GAAPP ainda permitirá, no segundo período, a realização de quatro sessões de
45 min, subordinadas ao tema “Adolescência e sexualidade”, destinada às alunas do curso CEF de geriatria,
uma vez que já no ano letivo anterior se diagnosticou a este grupo de alunas alguns comportamentos de risco
que necessitam ser trabalhados.
A Dr.ª Rosana Santos foi ainda responsável pela dinamização de uma palestra subordinada ao tema:
“Relacionamento com os alunos”, dirigida a assistentes operacionais, que teve lugar no auditório da nossa
escola na interrupção letiva do Natal.
4. ISMAI
Mais uma vez este ano foi assinado um protocolo com o ISMAI aceitando um estagiário do mestrado em
psicologia clinica e da saúde. Este ano a ação do estagiário será mais individualizada e decorrerá no GDA, em
horário a afixar na porta do gabinete e divulgado pelas professoras de Educação para a Saúde. Esta ação tem
como objetivos principais: apoiar alunos com dificuldades de aprendizagem; diagnosticar e suprimir
comportamentos relacionados com stress e ansiedade relativamente à escola e a resultados escolares;
diminuição de situações de bulliyng e violência em contexto escolar e acompanhamento de alunos com
comportamentos que violem o Regulamento Interno.
Paralelamente o estagiário em psicologia fará duas sessões de 45 min, em aulas de Educação para a Saúde,
para alunos do 8º ano e 9º ano, subordinadas ao tema “Prevenção da dependência de substâncias ilícitas”.
Estas sessões decorrerão no segundo período.
5. Tutoria
Com o PAT pretende-se a promoção efectiva de atitudes sociais positivas, competências interpessoais em
todos os alunos, mas também a possibilidade dos alunos serem valorizados e cuidados, quer sejam bem-
sucedidos ou não. Uma escola que seja caracterizada por relações positivas entre os seus membros, favorece
que os vários agentes canalizem os seus recursos para o processo de ensino e aprendizagem, promovendo
assim o sucesso educativo e tornando a escola eficaz.
Ao longo do primeiro período foram propostos noventa e três alunos para usufruírem do plano de ação
tutorial, PAT. Dos alunos propostos dois não foram autorizados pelos seus encarregados de educação; três
deixaram de estar propostos nas reuniões intercalares, uma vez que a sua situação escolar melhorou
significativamente; três foram transferidos de escola; vinte e nove usufruíram do PAT ao longo do 1º período.
Aos restantes alunos ainda não foi atribuído professor tutor.
Os professores tutores são, na sua maioria, docentes que, por afinidade com os alunos e por entenderem que
os podem orientar para o sucesso, ou, no mínimo, para a melhoria da sua vivência escolar, se prestaram a ser
tutores de alunos que pertencem aos seus conselhos de turma.
O PAT surtiu algum efeito pedagógico uma vez que, apesar de na maioria dos casos não se observarem
melhorias significativas a nível do aproveitamento escolar, a atitude dos tutorandos tem vindo a melhorar,
estando estes a adquirir comportamentos mais regrados e uma atitude mais positiva em relação à escola.
Níveis inferiores a três 0 1 2 3  4
Nº total de alunos 2 2 4 5 16
Tabela 3 - Análise dos resultados escolares dos 29 alunos com PAT no 1º período
Nº total de faltas injustificadas 0 1 2 3  4
Nº total de alunos 9 1 1 1 17
Tabela 4 - Análise das faltas injustificadas dos 29 alunos com PAT no 1º período
Nº total de participações disciplinares 0 1 2 3  4
Nº total de alunos 16 5 2 2 4
Tabela 5 - Análise das participações disciplinares dos 29 alunos com PAT no 1º período
Nº total de atividades de integração aplicadas 0 1 2 3  4
Nº total de alunos 25 4 0 0 0
Tabela 6 - Análise das medidas corretivas – atividades de integração, aplicadas aos 29 alunos com PAT no 1º período
Nº total de atividades de suspensões aplicadas 0 1 2 3  4
Nº total de alunos 26 1 1 1 0
Tabela 7 - Análise das medidas sancionatórias – suspensão, aplicadas aos 29 alunos com PAT no 1º período
Os principais objetivos do PAT, no segundo período, são erradicar o absentismo e a indisciplina e diminuir
significativamente o número de níveis inferiores a três dos alunos abrangidos por este programa.
6. Indisciplina
Durante o 1º período, o GDA registou um total de 549 participações de natureza disciplinar, num universo de
1240 alunos, o que corresponde a um número médio de 8,1 participações por dia, 0,44 por aluno, e a uma taxa
de indisciplina de 0,65% (1)
.
A maioria das participações foi realizada por professores, tanto por situações de incumprimento ocorridas
dentro da sala de aula, 91%, como em resultado de casos presenciados no exterior, 5%. Os assistentes
operacionais foram responsáveis por 2% das participações, tendo os restantes 2% sido apresentados pelos
discentes, que comunicaram 11 casos.
(1) Considerando que a taxa de indisciplina seria de 100% se todos os alunos tivessem uma participação disciplinar por dia letivo.
Gráfico 1
Do total de participações efetuadas, 30% envolveram alunos do 2º ciclo, 26% do 3º ciclo e 45% reportaram-se
a alunos do CEF.
Estas participações aconteceram ao longo do período, principalmente nos meses de outubro e novembro.
As turmas com maior número de participações foram a do CEF – tipo II 2º ano, seguidas do 6º M, e 7º D.
Gráfico 3
Gráfico 5
Gráfico 4
Gráfico 2
A esmagadora maioria dos casos de indisciplina verificaram-se dentro da sala de aula.
Quanto às infrações participadas pelos professores em situação de aula, ocorreram em várias disciplinas,
embora a maioria sejam, no 2º e 3º ciclo, à disciplina de matemática.
Gráfico 8
Gráfico 9
Gráfico 7
Gráfico 6
A aplicação do nº 7 do artigo 26º da Lei 51/2012 de 5 de setembro resultou na realização de 28 conselhos de
turma, contemplando todos os anos de escolaridade, com exceção do nono.
As participações efetuadas culminaram com a aplicação de medidas educativas disciplinares aos alunos
visados, as quais passaram pela advertência feita pelo DT ou pelo GDA, ordem de saída da sala de aula, que se
verificou com mais frequência (sendo que 47% dos casos dizem respeito ao CEF), pedido formal de desculpas,
medidas de integração, cópia dos deveres do aluno, condicionamento a espaços, mudança de turma e
suspensões.
Gráfico 10
Gráfico 11
Gráfico 12
Do total de suspensões, 18 foram aplicadas a alunos do CEF tipo II 2º ano, o equivalente a 37% do total.
Este período, as suspensões de 2 ou 3 dias foram as mais aplicadas, 41%, seguidas pelas suspensões de 1 dia,
29%.
Os objetivos principais do GDA, nos próximos períodos, passam pela diminuição da indisciplina, principalmente
as situações graves que levam à suspensão dos alunos, do absentismo e do insucesso escolar. Continuar a
implementar o PAT ao maior número possível de alunos, continuar a cooperação com os parceiros e,
principalmente, concertar esforços entre a Direção da escola, diretores de turma, todos os docentes e
assistentes operacionais no sentido de controlar a indisciplina e suprimir o absentismo melhorando o bem-
estar e os resultados da nossa escola.
Gráfico 14
Gráfico 13
AÇÃO SOCIAL ESCOLAR
Introdução
O serviço de Ação Social Escolar (ASE) é uma das áreas específicas dos Serviços Administrativos, responsável
pelo apoio social aos alunos.
As medidas de apoio social traduzem-se:
 no transporte escolar;
 oferta de suplemento alimentar : manhã e tarde (pão, leite ,fruta- a consumir no Bar dos alunos);
 almoço grátis;
 despesas de Seguro Escolar.
De forma direta e diferenciada na comparticipação
• das refeições fornecidas no refeitório escolar;
• dos manuais escolares e respetivos livros de fichas;
• do material escolar.
A quem se destina?
Alunos cujo rendimento do agregado familiar, por lei (Despacho n.º 14368-A/2010), sejam integrados nos 1.º
e 2.º escalões de rendimentos determinados para efeitos de atribuição do abono de família:
• Escalão A, todos os alunos do escalão 1 do abono de família;
• Escalão B, todos os alunos do escalão 2 do abono de família.
Quadro nº alunos SASE
2012/2013
Escalão nº alunos Suplemento
alimentar
A 61 10
B 42 7
A 65 12
B 49 5
A 55 13
B 46 3
A 29 2
B 15 1
A 32 --
B 18 1
TOTAL 412 54
Refeitório e Bar
O refeitório serve refeições equilibradas e adequadas às necessidades da população escolar, seguindo os
princípios dietéticos preconizados pelas normas de alimentação definidas pelo Ministério da Educação e com
observância das normas gerais de higiene e segurança alimentar a que estão sujeitos os géneros alimentícios.
Diariamente são servidos, em média, 587 almoços e as refeições são confecionadas nas instalações próprias
da escola, por pessoal habilitado, o que se traduz numa mais-valia para os utilizadores.
Quadro – Refeições servidas durante o 1º Período
CICLO SUBSÍDIO
ENCOMEN
DADAS
COM
MULTA
SERVIDAS
NÃO
SERVIDAS
Funcionários 235 76 226 9
Visitantes 43 5 40 3
Professores 127 24 122 5
2ºCiclo
Escalão A 6218 113 5824 394
Escalão B 2848 164 2742 106
Normal 12034 688 11608 426
3ºCiclo
Escalão A 4774 109 4385 399
Escalão B 2084 188 2009 75
Normal 6212 546 5947 265
POPH A 318 10 276 42
POPH B 14 3 14 5
POPH C 14 3 3
34 973 1 929 33 253 1 720
TOTAL
Quadro Suplemento alimentar (lanche manhã/tarde)
Ano 2012/13 Escalão A Escalão B
2ºciclo
5º 10 9
6º 12 5
3ºciclo
7º 15 3
8º 2 1
9º 1
TOTAIS 39 19
Continua a existir um número elevado de alunos que não cumprem as regras, não sabem estar na cantina,
nem alimentar-se correctamente: não levantam a sopa maioria), manifestando atitudes impróprias como
não entregar o tabuleiro deixando-o na mesa, levantar 2 pães e deixar no tabuleiro; deixar muita comida no
prato; fazer muito barulho, brincar com a comida, estragar alimentos ( furar iogurte/gelatina e não comer),
não marcar a refeição atempadamente, não trazerem o cartão, empurrar-se uns aos outros dentro e fora da
cantina, não respeitar a ordem na fila enquanto aguardam a vez de entrar no refeitório, deixar as mochilas
espalhadas pelo polivalente; levar bola e mochilas para o refeitório; não lavar as mãos corretamente, nem
cumprir outras regras de higiene.
Continua a haver muitos alunos a desperdiçar comida. Quanto à refeição propriamente dita, contínua a haver
alunos a não marcarem a refeição atempadamente, especialmente os do 6º ano, embora com a
implementação do projecto DOSE CERTA o seu número tenha vindo a diminuir uma vez que existe um maior
controlo por parte da direção e colaboração dos DT e docentes da EPS.
Porque entendemos que a escola desempenha um relevante papel na abordagem dos alunos como pessoas
completas em que valores e oportunidades determinam comportamentos que se relacionam de uma forma
sistémica pretendemos, neste tempo de crise, orçamento escasso, sensibilizar toda a comunidade para : o
combate ao Desperdício, à obesidade, à fome; contribuir para promoção e proteção da saúde; educar para
comer bem, de uma forma saudável; promover conhecimentos sobre uma alimentação saudável, associados
ao desenvolvimento da capacidade crítica e mudança de atitudes.
Assim, a exemplo dos anos anteriores e dando continuidade ao trabalho de intervenção integrada que o
agrupamento tem vindo a desenvolver em prol da Educação para a Saúde, a nossa escola continuará: a
implementar as Brigadas na Cantina, apelando ao voluntariado dos alunos em prol do bem comum, a
dinamizar diversas atividades cujo lema é A Escola ConVida e a realizar protocolos de parcerias de
cooperação e dinamização de atividades com várias entidades como Centro de Saúde da Maia, Câmara
Municipal da Maia, Gabinete da Saúde, Lipor – Eu não faço lixo ; Dose Certa; Quinta da Gruta; Associação
Portuguesa dos Nutricionistas.
Continuamos a perseguir a implementação dos objetivos definidos para a cantina e bufete escolar:
 Criar hábitos alimentares saudáveis;
 Racionalizar ementas e respectivas quantidades de forma a ser obtido um melhor equilíbrio
nutritivo;
 Promover a educação ambiental diminuindo os desperdícios alimentares no prato,
habituando os alunos a servir-se das quantidades que necessitam;
 Interiorizar regras de higiene e “saber estar” à mesa;
 Diminuir o ruído na cantina;
 Promover a cantina como espaço de socialização;
Apelamos uma vez mais à colaboração de todos os elementos da comunidade educativa, em especial dos DT,
docentes da Educação Para A Saúde, Associação de Pais, para a motivação dos alunos para continuarem a
fazer parte de equipas de voluntários para as Brigadas de “Apoio à Cantina”.
1.Brigadas de Apoio à Cantina - Apelamos à colaboração de toda a comunidade escolar
Uma das atividades é o “Apoio à Cantina” que se materializa na ajuda que voluntariamente os alunos ou
outros elementos da comunidade podem prestar na cantina, em cada um dos turnos de almoço (consoante
os seus horários letivos).
A função prestada, voluntariamente, pelos alunos ou outros ao Apoio à Cantina é de grande importância
para o seu bom funcionamento e tem como finalidade diminuir os comportamentos desajustados e
desenvolver bons hábitos alimentares, como consumir sopa à refeição, fazer a refeição completa,
provar/experimentar novos alimentos e ainda evitar desperdícios que podem traduzir-se numa maior
rentabilização das ementas. Não podemos esquecer-nos ainda que, para muitos alunos, a refeição na escola é
provavelmente a mais equilibrada e mais completa refeição que fazem durante todo o dia.
Estão já inscritos alunos de 7 turmas do 5º ano (5ºC; 5º E, 5ºH; 5ºK, 5ºI; 1 do 6º (6ºL); 1 do 7º (7ºD) e uma
do 8º (8ºA). Prevê-se o seu arranque no 2º período.
2 – PROJETO - DOSE CERTA
Integrado na política de redução da produção de resíduos na fonte potenciada por mudança de mentalidade,
continuaremos com o Projecto Dose Certa. Este Projecto visa, essencialmente, a redução da produção de
resíduos alimentares e o combate ao desperdício alimentar, através da sensibilização da comunidade escolar,
nomeadamente os alunos, para a alteração de hábitos relacionados com a problemática, focando aspectos
económicos, ambientais e de saúde associados. Para além disso, foca a promoção de boas práticas
relacionadas com o Consumo Sustentável.
Tenta-se: encorajar toda a comunidade em geral e, os utentes da cantina, em particular, para a redução da
produção de resíduos alimentares e consequentemente o desperdício; fomentar boas práticas no acto de
compra dos bens alimentares e na gestão de stocks; despertar e consciencializar para a alteração de
comportamentos e de hábitos ambientais e alimentares mais saudáveis e sustentáveis;
Dose Certa - Quadro de Registo de Resíduos Alimentares produzidos ( fluxo Cliente – Lixo) durante as
semanas de 16 a 20 de janeiro a 2012 – 1ª Pesagem
Dia Pão Massa/
arroz/batat
a
Carne Peixe Fruta Legume
s
Sopa Misto Nº
Refeiçõ
es
16/01 483gr 11,300kg 1,120
kg
1,300 kg 1,173
kg
8 kg 8,270 kg 526
17/01 324gr 17,500 kg 11,800 kg
kg kg kg
kg
3,188 kg 10kg 11,500 kg 515
18/01 425gr 5,600
kg
1,322 kg 14,3 20kg 509
19/01 565gr 11,500 kg 1,098 kg 6,500
kg
11kg 11,500 kg 537
20/01 336gr 1,958 kg 8kg 21kg 502
Quadro de refeições servidas na semana -16 a 20 de janeiro a 2012 -1ª Pesagem
CICLO SUBSÍDIO ENCOMENDADAS
COM
MULTA
SERVIDAS
NÃO
SERVIDAS
Funcionários 3 0 3 0
Normal 21 2 19 2
Professores 10 1 10 0
34 3 32 2
2ºCiclo
Escalão A 386 6 360 26
Escalão B 297 13 288 9
Normal 1095 68 1061 34
1778 87 1709 69
3ºCiclo
Escalão A 243 6 223 20
Escalão B 128 20 124 4
Normal 437 59 415 22
POPH A 55 3 49 6
POPH B 10 0 10 0
POPH C 38 0 27 11
911 88 848 63
TOTAL 2723 178 2589 134
(Que todos possamos refletir sobre a quantidade de alimentos desperdiçados diariamente, a riqueza
nutricional deitada ao lixo e que serviria para “matar “a fome e nutrir tantas pessoas necessitadas).
Dose Certa - Quadro de Registo de Resíduos Alimentares produzidos ( fluxo Cliente – do prato para o
Lixo) durante a semana de 5 a 9 de novembro a 2012 - 2ª Pesagem
Dia Pão
Massa/ Arroz
/ batata e
grão de bico
Carne Peixe Fruta Legumes Sopa Misto
Nº
Refeições
05/11 400gr 12,500 kg 4 Kg -----------
----
1 kg 1,900
kg
8 kg ------------- 517
06/11 700gr 17,500 kg -----------
----
28,300k
g
130gr -----------
-
10kg -------------
-
536
07/11 1,500gr 34 kg 17,250
kg
----------- 322 gr -----------
----
14,3 -------------
---
563
08/11 1,100kg
r
9,800 kg ----------- 4,1 kg 1,700 kg ----------- 11kg -------------
---
591
09/11 1,750kg --------------- -----------
--
----------- 200 gr -----------
------
8kg 9,500kg 584
Quadro de refeições servidas na semana -16 a 20 de janeiro a 2012 -2ª Pesagem
CICLO SUBSÍDIO ENCOMENDADAS
COM
MULTA
SERVIDAS
NÃO
SERVIDAS
Funcionários 15 4 15 0
Normal 1 1 0
Professores 14 1 12 0
30 5 28 0
2ºCiclo
Escalão A 512 3 497 15
Escalão B 227 10 224 3
Normal 949 60 936 13
1688 73 1657 31
3ºCiclo
Escalão A 386 8 362 24
Escalão B 164 19 159 5
Normal 504 45 490 14
POPH A 30 0 28 2
POPH B
POPH C
1054 72 1011 43
TOTAL 2802 151 2726 76
Como pudemos constatar, nesta segunda medição, aumentamos o nº de refeições servidas e estamos a
reduzir consideravelmente o número de refeições marcadas e não consumidas – um dos principais objectivos
a alcançar.
Só com a colaboração de toda a comunidade escolar poderemos atingir o desiderato que nos propusemos
com o projeto : Dose Certa – Diz Não ao Desperdício:
- baixar desperdício (prato – lixo); - refeição marcada, refeição consumida.
Pede-se a toda a comunidade em geral e, aos DT, em particular, que passem esta informação, apelem ao
cumprimento das regras de conduta tão fundamentais para o bom funcionamento do refeitório,
nomeadamente o bom comportamento dentro deste espaço; o servirem-se da refeição completa na “ Dose
Certa” e não deixarem desperdícios no prato, nem retirar produtos que não irão consumir; o levantarem e
entregarem os tabuleiros de forma ordenada e no local apropriado para esse efeito.
Apelamos uma vez mais ao cumprimento das regras da marcação atempada da refeição e do seu consumo
efetivo por forma a minorar o número de refeições encomendadas e não servidas.
Prevê-se uma nova pesagem no final do mês de fevereiro.
Relativamente às refeições marcadas e não consumidas temos constatado que o seu número tem vindo a
diminuir. Foi disponibilizado no bar dos alunos o pão e fruta , a meio da manhã e da tarde, das refeições
marcadas e não consumidas.
Foi alterada a hora de abertura do bufete dos alunos: das 8h30 às 17h30. Todavia continua encerrado à hora
da abertura da cantina: das 12h15 às 14h.
3 - ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES A REALIZAR EM PROL DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
4 - RECOLHA SELETIVA DE ÓLEOS ALIMENTARES USADOS (OAU)
Este projeto é resultado de uma parceria entre o Agrupamento, a CMM, a LIPOR e a EGI – Gestão de Resíduos
(EGI – Gestão de Resíduos é a entidade responsável pela recolha e valorização dos óleos alimentares usados,
assim como pela manutenção e limpeza dos oleões (contentores para deposição).
O Oleão encontra-se na entrada da E.B 2/3 da Maia.
Tem como objetivos: envolver os elementos da comunidade educativa na correta deposição destes resíduos;
sensibilizar a comunidade escolar para a adopção das melhores práticas a nível da gestão dos OAU; garantir
um destino final adequado aos OAU; contribuir para o cumprimento dos objectivos da política energética,
para a redução das emissões de GEE e para o cumprimento do Protocolo de Quioto.
1º Período
Promoção dos Legumes
Divulgação dos benefícios dos legumes;
Promoção do consumo de sopa recolha de adivinhas e de
provérbios sobre a alimentação; canção e abertura do Festival).
Festival das Sopas
23 outubro 2012
Divulgação dos benefícios dos legumes;
Promoção do consumo da sopa;
2º Período
Pequeno-almoço saudável
Lanche Certo (manhã/tarde)
Promoção dos Lacticínios e dos Cereais
Fevereiro 2013
Divulgação dos benefícios do leite e dos cereais;
Promoção do consumo de leite e derivados;
Venda de produtos lácteos. Incentivos ao consumo de leite e
derivados;
Pretende-se incentivar consumo cereais, nomeadamente de
pão de boa qualidade nutricional;
Acções de sensibilização; campanhas promocionais e de
divulgação
3º Período
Promoção dos Hortofrutícolas
Divulgação das vantagens do consumo hortícolas e frutos, no
sentido de aumentar o seu consumo.
Saladas Primavera Festival das Saladas Apresentação aos alunos de “mesas” de
Saladas de Vegetais (hortaliças e legumes) e Frutos variados
5 – HORTA NA ESCOLA
Horta à Porta - hortas biológicas na escola E. B. 2,3 da Maia, é um projecto que visa promover a qualidade de
vida da comunidade, o contacto com a Natureza, o terreno disponível, a redução da produção de resíduos,
em especial da matéria orgânica, a promoção de hábitos saudáveis e as boas práticas agrícolas.
Na prática, este projeto pretende continuar a disponibilizar os talhões a elementos da comunidade escolar
interessados em praticar a agricultura biológica e a compostagem caseira. Ao receber o talhão de terreno, os
“futuros agricultores” recebem também formação em agricultura biológica (para amadores!). Os produtos
são para consumo da comunidade educativa, é disponibilizada água e um local para armazenar as
ferramentas. É ainda disponibilizado um compostor , por área.
Queremos proporcionar a todos a possibilidade de cultivarem a sua pequena horta, com a garantia de
qualidade dos produtos, de melhor saúde e ambiente, através de boas práticas agrícolas, ambientais.
Não tem sido fácil implementar o projecto uma vez que houve várias desistências e a área a trabalhar é
extensa e os alunos nem sempre respeitam os espaços e as culturas.
6 – ESCOLA SOLIDÁRIA
Ajudar a comunidade educativa carenciada da escola, através da entrega de cabazes com géneros
alimentares, produtos de higiene e limpeza; vestuário; material escolar; brinquedos.
Promover a implementação de projetos / equipas de solidariedade e depois pô-los a funcionar com o apoio e
empenho de todos: professores, alunos, assistentes operacionais, pais, encarregados de educação, empresas,
instituições públicas e organizações não-governamentais.
6.1 Cabaz Solidário - “ Árvore Solidária”
Quem 1º P 2ºP 3ºP
Alunos
2ºciclo
5º ano 3
6º ano 1
Alunos
3ºciclo
7º ano 0
8º ano 0
9º ano 0
Outros 0
Totais 4
Uma vez que os produtos recolhidos foram reduzidos optou a escola entregar os cabazes conseguidos a
famílias carenciadas com três e quatro crianças.
Foi feita a proposta aos docentes da EPS para se implementar um cabaz por turma que será atribuído aos
alunos/ famílias identificados/as, em data a definir , no decorrer do segundo período.
6.2 Roupa
Quem Comunidade Educativa
Alunos e familiares x
Combonianos x
6.3 Brinquedos , roupa e material escolar
Quem Comunidade Educativa
Alunos x
Outros x
A Causa da Criança
6.4 Livros escolares
Quem Comunidade Educativa
Alunos x
Outros Timor
Das atividades realizadas em prol deste programa de Saúde Escolar integrado será dado conhecimento a
toda a comunidade escolar para que o trabalho conjunto da saúde e da educação seja uma realidade,
reforçada pela partilha de entusiasmo, de boa vontade, de voluntariado e solidariedade entre os vários
parceiros na intervenção em programas/projectos planeados, no Plano Anual do Agrupamento, de saúde na
escola/comunidade.
PLANO DE INTERVENÇÃO
Sensibilizar a comunidade educativa para
atitudes alimentares saudáveis.
Permitir aos alunos /comunidade educativa, a
adopção de escolhas e Saúde mais assertivas.
Consciencializar a comunidade educativa do
desperdício detectado na cantina.
Sensibilizar para a redução dos desperdícios
alimentares, compostagem caseira, reutilização
e reciclagem dos resíduos.
Reforçar a cooperação Escola- Família –
Comunidade.
Aumentar a separação de resíduos orgânicos na
escola
Incentivar mudanças de atitudes e ajudar a
resolver os problemas detetados na
comunidade escolar, com a participação de
todos os elementos.
Diminuir o consumo de papel, electricidade /
água.
Reduzir o impacto ambiental da escola.
Envolver alunos, professores/ directores de turma e
auxiliares de acção educativa, pais e encarregados de
educação no projecto.
Promover acções abertas à comunidade educativa sobre:
Alimentação saudável;
Anti desperdícios;
Compostagem
Desenvolvimento sustentável;
...Brigadas de Apoio à Cantina
Criar oportunidades de cruzar os Saberes sobre
Alimentação e o Saber Fazer.
Recolha regular de resíduos orgânicos para compostagem.
Campanhas de poupança de energia/água.
Campanhas de uso de material reciclável:
Sacos de lanche de pano
Campanhas de pequeno almoço e lanches saudáveis;
Solicitar a colocação de mais compostores no interior da
escola. (Lipor)
Agenda 21 na Escola.
Implementar a monotorização, avaliação e disseminação, à
comunidade educativa, dos resultados das actividades
realizadas ao nível dos diversos projectos de intervenção
relacionados com a dinâmica de uma Escola Promotora de
Saúde.

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Relfinal

  • 2. Pré-Escolar As atividades que passamos a descrever estão inscritas no Plano Anual de Atividades tendo sido preocupação do grupo de docentes desenvolvê-las de forma articulada e integrada. Por um lado perspectivou-se a articulação entre as diferentes salas do JI, por outro procurou-se articular com a EB1 de cada Unidade Educativa. 1.- Receção das crianças Em algumas escolas as crianças acompanhadas das respetivas famílias dirigiram-se ao exterior da Eb1/JI e em parceria as crianças do 1º ciclo conviveram e partilharam brincadeiras dinamizadas com a presença do “Alfa”. Nos JI cada um dos grupos se dirigiu à respetiva sala de atividades e depois de um primeiro momento onde todos se apresentaram, a educadora procurou motivar para uma tarefa de parceria. Este momento que foi muito apreciado por todos, constituiu também uma oportunidade para criar uma relação de mais proximidade e confiança, especialmente para as crianças que irão frequentar o JI pela 1ª vez. 2.- Comemoração do dia Mundial da Música De forma a celebrar este dia os docentes proporcionaram momentos que foram vividos de forma muito lúdica e interativa o que por certo contribuiu para comunicação e colaboração/articulação com a restante comunidade escolar. Foram momentos que proporcionaram inclusivamente o contacto com instrumentos musicais diferentes, onde as crianças foram também chamadas a participar ativamente, num ambiente organizado e descontraído. Paralelamente nas diferentes salas e de acordo com as dinâmicas e interesses de cada grupo foram exploradas outras atividades, nomeadamente a decoração de pautas/notas musicais. O balanço positivo da atividade leva-nos a concluir que é importante continuar a investir nesta estratégia de colaboração e comunicação com a comunidade escolar. 3.- Comemoração do dia Mundial da Alimentação De referir que este momento foi vivenciado por todos, com diferentes atividades em contexto de sala, de forma a sensibilizar as crianças para a importância de uma alimentação saudável. Recorte e colagem de várias imagens de alimentos, distinguindo os alimentos saudáveis dos não saudáveis. Jogo com a roda dos alimentos e montagem de um puzzle. Carimbagem com alguns frutos e legumes. Esta atividade serviu também para desenvolver e trabalhar a área da matemática.
  • 3. 4.- Magusto Esta atividade realiza-se tradicionalmente como estratégia para a valorização das tradições. É ainda uma ocasião para que de uma forma mais natural se chame a atenção das crianças para os ciclos da natureza. Por outro lado, a preparação do S. Martinho constituiu sobretudo uma oportunidade para trabalhar com os diferentes grupos de crianças a área da expressão e comunicação, mais concretamente a linguagem oral e abordagem à escrita e a expressão plástica. Daí que tenham sido exploradas com cada grupo de crianças, canções, lengalengas e poesias, alusivas ao tema das castanhas. Algumas delas foram também trabalhadas ao nível da expressão plástica, com o objetivo de construir um painel decorativo na EB1. Paralelamente foram confecionadas cartuchos e porta castanhas a partir de material reutilizável para que no dia do magusto cada criança pudesse armazenar as suas castanhas. De referir que esta atividade contou também com a colaboração dos pais e encarregados de educação Ass. de pais. 5.- Celebração do Natal A vivência da época natalícia constituiu uma oportunidade para que toda a comunidade educativa se empenhasse mais uma vez em colaborar e responder massivamente aos reptos lançados pelo grupo de docentes e pela Junta de Freguesia e associação de pais.  Campanha de recolha de alimentos e brinquedos De mãos dadas com a associação de pais e junta de freguesia, foi enviado a todas as famílias, um pedido de colaboração para a recolha de alimentos e brinquedos, que vieram a ser entregues simbolicamente.  Decoração da Unidade Educativa. A valorização da participação das famílias na vida da escola é também uma componente fundamental para que se crie um espírito de confiança e comunicação facilitadora de todo o processo de ensino aprendizagem. Acreditamos também que desta forma contribuímos simultaneamente para o sucesso educativo dos alunos. Por isso, quisemos mais uma vez pedir a colaboração ativa dos pais e encarregados de educação na decoração de alguns espaços. No dia 14, num ambiente festivo e alegre realizou-se a festa de Natal. As diferentes turmas, organizadas por anos, pelos professores das atividades de enriquecimento curricular e pelos seus professores titulares apresentaram canções/dramatizações alusivas à época. Os grupos de crianças do JI, também participaram deste momento lúdico, tendo apresentado separadamente, algumas canções/ adivinhas e mensagens natalícias. Foi um momento muito gratificante e significativo para todos. O balanço positivo destas atividades leva-nos a concluir que é importante continuar a investir nesta estratégia de colaboração e comunicação com a comunidade escolar
  • 4. 1.ºCICLO 1.º ANO Português Matemática Estudo do Meio Muito Bom 34.75% 44.19% 58.53% Bom 25.10% 32.56% 33.72% Suficiente 35.14% 22.87% 7.75% Insuficiente 4.63% 0.38% Muito Insuficiente 0.38% Alunos com positiva 94.99% 99.62% 100% Alunos com negativa 5.01% 0.38% 0% Reflexão dos resultados escolares O grupo de docentes do 1º ano analisou cuidadosamente as grelhas dos resultados escolares relativos ao 1º período tendo constatado o sucesso evidente nas três áreas principais. Verificamos que 75% dos alunos se situam no Bom e Muito Bom nas três áreas, o que consideramos serem resultados muito positivos. A percentagem relativa ao insucesso é de 5% a Português e à volta dos 0,5% na Matemática, estando estes resultados diretamente ligados aos alunos com muitas dificuldades de aprendizagem, alguns deles abrangidos pelo Decreto Lei nº 3/2008. No 1º período, os professores do 1º ano apostaram fortemente no reforço da auto estima dos alunos, na sua motivação, usaram estratégias diferenciadas. Num universo de 11 turmas obtivemos uma taxa de sucesso de 97 %, o que muito nos apraz registar, pois reflete o bom nível de trabalho desenvolvido por este grupo de docentes. Tendo em conta que a avaliação do 1º ciclo se processa de forma contínua e não incide apenas nas áreas de Português e de Matemática, os resultados obtidos na avaliação revelam o trabalho desenvolvido pelos professores, o esforço dos alunos e o acompanhamento dos seus encarregados de educação, pelo que todo o grupo está de parabéns.
  • 5. 1º ANO PORTUGUÊS ESTUDO DO MEIO MATEMÁTICA
  • 6. 2.º ANO Português Matemática Estudo do Meio Muito Bom 31.34% 40.60% 41.73% Bom 39.93% 34.22% 40.98% Suficiente 22.39% 19.17% 13.91% Insuficiente 5.60% 5.64% 3.01% Muito Insuficiente 0.74% 0.37% 0.37% Alunos com positiva 93.66% 93.99% 96.62% Alunos com negativa 6.34% 6.01% 3.38% Reflexão dos resultados escolares O Conselho de Ano do 2º ano, após análise global, considerou os resultados escolares do 1º período como positivos em todas as áreas: Português, Matemática e Estudo do Meio. Os alunos com positiva a Português são 93.66%, a Matemática são 93.99% e a Estudo do Meio sobe para os 96.62%. Os alunos com negativa a Português são 6.34%, a Matemática são 6.01% e a Estudo do Meio são 3.38%. Encontradas as percentagens verifica-se que existe uma proximidade entre Português e Matemática, tanto na percentagem de positivas como na de negativas. O Estudo do Meio é a área que mais próximo está dos objetivos propostos pelo grupo de trabalho no início do ano letivo, os 100% de sucesso escolar. No Português, o nível Muito Bom atingiu a percentagem mais baixa das três áreas curriculares, 31.34%. O nível Bom é de 39.93%, o nível Suficiente é de 22.39%, o nível Insuficiente é de 5.60% e o nível Muito Insuficiente foi de 0.74%. Na Matemática, os resultados deste período registam que os alunos com Muito Bom foram 40.60%. O nível Bom teve 34.22% dos alunos, com o nível Suficiente houve 19.17% dos alunos, o nível Insuficiente foi 5.64% e no nível Muito Insuficiente houve uma percentagem de 0.37% de alunos. Em Estudo Meio a percentagem de Muito Bom foi a mais elevada das três áreas com 41.73% dos alunos, o nível de Bom foi também a mais elevada com 40.98%, o nível de Suficiente foi a mais baixa das três áreas com 13.91% dos alunos, o nível Insuficiente foi de 3.01% e com o nível Muito Insuficiente houve 0.37%, neste caso sendo igual ao valor verificado em Matemática. O Conselho de Ano considera que os resultados obtidos pelos alunos corresponderam ao trabalho desenvolvido em cada turma pelos professores. Em cada turma vão ser implementadas medidas pedagógicas adequadas aos alunos que revelaram dificuldades durante o primeiro período.
  • 7. 2º ANO PORTUGUÊS ESTUDO DO MEIO MATEMÁTICA
  • 8. 3.º ANO Português Matemática Estudo do Meio Muito Bom 25.10% 43.85% 47.29% Bom 43.92% 36.54% 34.50% Suficiente 27.06% 16.92% 16.67% Insuficiente 3.92% 2.69% 1.54% Muito Insuficiente Alunos com positiva 96.08% 97.31% 98.46% Alunos com negativa 3.92% 2.69% 1.54% Reflexão dos resultados escolares Depois da análise das grelhas relativas aos resultados escolares do 1º período, o conselho de ano constata que é evidente o sucesso nas três áreas primordiais. Sendo a percentagem média relativa ao Insucesso somente de 2.72%. Nas três áreas primordiais, mais de 69% dos alunos encontram-se nos níveis Muito Bom e Bom. A área com a maior percentagem de insucesso é o Português, tendo 3.92% no nível Insuficiente, seguida da área da Matemática com 2.69%. A área de Estudo do Meio é a que tem os melhores resultados, uma vez que tem 81.79% entre os níveis Muito Bom e Bom e apenas 1.54% tem o nível Insuficiente. No universo de 14 turmas, o grupo de docentes do 3º ano congratula-se pelos resultados obtidos pelos alunos que corresponderam ao trabalho desenvolvido em cada turma pelos professores. Não esquecer que as percentagens negativas serão passíveis de recuperação.
  • 9. 3º ANO PORTUGUÊS ESTUDO DO MEIO MATEMÁTICA
  • 10. 4.º ANO 1.º PERÍODO Português Matemática Estudo do Meio Muito Bom - 5 15.42% 16.93% 34.25% Bom – 4 37.94% 28.74% 46.46% Suficiente – 3 41.11% 42.13% 18.90% Insuficiente – 2 5.53% 12.20% 0.39% Muito Insuficiente - 1 Alunos com positiva 94.47% 87.80% 99.61% Alunos com negativa 5.53% 12.20% 0.39% Reflexão dos resultados escolares Pela análise dos resultados escolares, constantes nesta tabela, podemos observar que a área de Estudo do Meio e Português verifica-se uma percentagem de alunos com positiva acima dos 94%, o que não acontece na área de Matemática onde constatamos que 87% são positivas. Na área de Matemática o insucesso foi de 12%, realçamos que esta percentagem engloba alunos ao abrigo do Decreto de Lei nº3/2008. Nesta área o insucesso também se justifica pela aplicação do novo programa da matemática, muito mais exigente, pelo que alunos que já apresentavam algumas lacunas neste período não tenham apresentado apenas resultados positivos. Na área de Estudo do Meio mais de 80% dos alunos obtiveram valores de Bom e Muito Bom e apenas 0,39% de insuficientes. Na área de Português mais de 52% dos alunos obtiveram valores de Bom e Muito Bom e com insuficiente 5,5% dos alunos. O grupo de docentes realça que algumas das negativas serão recuperadas uma vez que os alunos estão a usufruir de medidas educativas específicas nas salas de aulas e de apoio educativo.
  • 11. 4º ANO PORTUGUÊS ESTUDO DO MEIO MATEMÁTICA
  • 12. RESULTADOS POSITIVOS POR ANO / DISCIPLINA Português Matemática Estudo do Meio 1.º ano 94.99% 99.62% 100% 2.º ano 93.66% 93.99% 96.62% 3.º ano 96.08% 97.31% 98.46% 4.º ano 94.47% 87.80% 99.61% Português 92 93 94 95 96 97 1º ano 2º ano 3º ano 4ºano Verificamos que a percentagem de positivas a Português é muito semelhante em todos os anos, sendo ligeiramente superior no 3.º ano. Matemática 80 85 90 95 100 1º ano 2º ano 3º ano 4ºano Nesta área, a maior percentagem de positivas verifica-se no 1.º ano, uma vez que os conteúdos são bastante simples e os alunos têm já bastantes conhecimentos nesta área, quando ingressam no 1.º ciclo. A menor taxa encontra-se no 4.º ano devido à elevada complexidade dos conteúdos.
  • 13. Estudo do Meio 94 96 98 100 1º ano 2º ano 3º ano 4ºano O programa de Estudo do Meio é muito acessível no 1.º ano, por isso verificarmos uma taxa de 100% de positivas neste ano de escolaridade. Nos outros três anos de escolaridade temos também uma elevada percentagem de positivas uma vez que a complexidade dos conteúdos está bastante adequada ao desenvolvimento dos alunos. CONCLUSÃO Globalmente atingiram uma percentagem média de positivas superior a 96%. Consideramos estes resultados um reflexo do trabalho da comunidade educativa: professores, alunos, pais/encarregados de educação e assistentes operacionais. No decorrer do ano letivo, à semelhança dos anos anteriores, esperamos ainda aumentar estes níveis de sucesso.
  • 14. Resultados por escolas Percentagem Global Positivas – 97.19% Negativas – 2.81% 97,19 2,8100 EB1/JI 1 DA MAIA POSITIVAS NEGATIVAS Percentagem Global Positivas – 98.65% Negativas – 1.35% 98,65 1,3500 EB1/JI CIDADE JARDIM POSITIVAS NEGATIVAS Percentagem Global Positivas – 94.23% Negativas – 5.77% 94,23 5,7700 EB1/JI DA MAIA POSITIVAS NEGATIVAS Escola EB1/JI 1 da MAIA Português Matemática E. do Meio Muito Bom – 5 32% 36.89% 44.45% Bom – 4 36% 36.44% 40% Suficiente - 3 28% 22.67% 15.11% Insuficiente - 2 4% 4% 0.44% Muito Insuficiente - 1 Total de Positivas 96% 96% 99.56% Total de Negativas 4% 4% 0.44% Escola EB1/JI da Cidade Jardim Português Matemática E. do Meio Muito Bom - 5 37.16% 50% 66.89% Bom – 4 35.14% 31.08% 23.65% Suficiente – 3 27.03% 16.89% 8.11% Insuficiente – 2 0.67% 2.03% 1.35% Muito Insuficiente - 1 Total de Positivas 99.33% 97.97% 98.65% Total de Negativas 0.67% 2.03% 1.35% Escola EB1/JI da MAIA Português Matemática E. do Meio Muito Bom – 5 19.34% 27.27% 29.59% Bom – 4 36.63% 36.37% 51.67% Suficiente – 3 35.40% 29.75% 16.67% Insuficiente - 2 7.41% 6.20% 1.66% Muito Insuficiente – 1 1.22% 0.41% 0.41% Total de Positivas 91.37% 93.39% 97.93% Total de Negativas 8.63% 6.61% 2.07%
  • 15. Percentagem Global Positivas – 94.61% Negativas – 5.39% 94,61 5,3900 EB1/JI D. MANUEL II POSITIVAS NEGATIVAS Percentagem Global Positivas – 97.26% Negativas – 2.74% 97,26 2,7400 C.E. GUEIFÃES/ VERMOIM POSITIVAS NEGATIVAS Percentagem Global Positivas – 97.25% Negativas – 2.75% 97,25 2,7500 EB1/JI CURRAIS POSITIVAS NEGATIVAS Escola EB1/JI D. MANUEL II Português Matemática E. do Meio Muito Bom – 5 26.25% 33.47% 47.11%. Bom – 4 33.75% 29.75% 36.36%. Suficiente – 3 33.33% 28.93% 14.88% Insuficiente – 2 6.67% 7.85% 1.65% Muito Insuficiente – 1 Total de Positivas 93.33% 92.15% 98.35% Total de Negativas 6.67% 7.85% 1.65% Centro Escolar Gueifães/Vermoim Português Matemática E. do Meio Muito Bom – 5 20.55% 39.73% 42.47% Bom – 4 43.84% 31.50% 46.57% Suficiente – 3 30.13% 26.03% 10.96% Insuficiente – 2 5.48% 2.74% Muito Insuficiente – 1 Total de Positivas 94.52% 97.26% 100% Total de Negativas 5.48% 2.74% Escola EB1/JI de Currais Português Matemática E. do Meio Muito Bom – 5 25.27% 39.56% 47.80% Bom – 4 39.01% 31.87% 32.97% Suficiente – 3 32.42% 24.73% 18.13% Insuficiente – 2 3.32% 3.84% 1.10% Muito Insuficiente-1 Total de Positivas 96.68% 96.16% 98.90% Total de Negativas 3.32% 3.84% 1.10%
  • 16. 2º CICLO 5º Ano Sucesso por turma Da avaliação do 5º ano de escolaridade podemos verificar que 10 turmas obtiveram um índice de sucesso acima dos 90%. Destacam-se pela positiva as turmas A e L que apresentam 99,2% e 97,3 % de sucesso respetivamente. Com resultados abaixo dos 90% registam-se 3 turmas C, E e J com uma percentagem de sucesso de 85,2%, 82,6% e 81,8% respetivamente. Relativamente à turma C, com 85,2% de sucesso, as disciplinas que contribuíram para os resultados mais baixos foram história e geografia de Portugal (63%), matemática (68%) e português (74%). De acordo com o conselho de turma o aproveitamento e o comportamento são satisfatórios, contudo apresenta 4 alunos que perturbam o ambiente de trabalho. Na turma E que obteve 82,6% de sucesso, as disciplinas que contribuíram para estes resultados foram matemática (65%), história e geografia de Portugal (69%) e português (77%). O conselho de turma refere que a turma apresenta um comportamento pouco satisfatório, instável e irregular apresentando alunos conversadores e com dificuldades em cumprir regras. Destacam-se 6 alunos perturbadores, 4 deles já com faltas disciplinares, 2 com 1 dia de suspensão, 1 com 2 dias de suspensão e 1 com atividades de integração. A turma J obteve a média de 81,8%, para a qual contribuíram as disciplinas de matemática 56% (média mais baixa da disciplina no 5º ano), Ciências Naturais 72%, Educação Tecnológica 76%, Inglês e Educação Visual 80%. O con- selho de turma refere que “O aproveitamento global da turma foi considerado satisfatório; contudo, há vários alu- nos que não aproveitam as capacidades que têm e a turma, de um modo geral, poderia obter melhores resultados se o comportamento, a atenção/concentração nas aulas e o estudo em casa melhorassem significativamente.” A B C D E F G H I J K L M 99,2 95,1 85,2 92,9 82,6 92,4 93,8 96,4 93,4 81,8 96,5 97,3 92,7 Sucesso por turma 5º ano
  • 17. Ano Turma PORT ING MAT HGP C.N EV ET EM EF EMRC MÉDIA 5º A 96 100 100 100 100 100 100 100 96 100 99,2 B 89 96 81 89 96 100 100 100 100 100 95,1 C 74 84 68 63 95 84 84 100 100 100 85,2 D 96 85 78 74 96 100 100 100 100 100 92,9 E 77 77 65 69 77 88 92 85 96 100 82,6 F 90 85 80 100 90 95 90 100 100 94 92,4 G 85 96 77 96 88 100 100 96 100 100 93,8 H 92 88 92 92 100 100 100 100 100 100 96,4 I 85 93 78 93 100 93 96 96 100 100 93,4 J 84 80 56 88 72 80 76 92 100 90 81,8 K 88 96 85 100 96 100 100 100 100 100 96,5 L 100 100 81 96 96 100 100 100 100 100 97,3 M 93 78 74 93 89 100 100 100 100 100 92,7 Média 88,4 89,1 78,1 88,7 91,9 95,4 95,2 97,6 99,4 98,8 92,3 Merece ainda referência a turma D que embora com uma média de sucesso de 92,9%, é na disciplina de história e geografia de Portugal que apresenta a média mais baixa de sucesso (74%) – (matemática 78% e português 96%). Sucesso por disciplina No que diz respeito aos índices de sucesso por disciplina verifica-se que os valores médios mais baixos recaem na disciplina de matemática com 78,1%, seguida das disciplinas de português com 88,4% e história e geografia de Portugal com 88,7 %. PORT ING MAT HGP C.N EV ET EM EF EMRC 88,4 89,1 78,1 88,7 91,9 95,4 95,2 97,6 99,4 98,8 Sucesso por disciplina 5º Ano
  • 18. A B C D E F G H I J K L M N 90,0 91,7 88,6 84,2 98,5 92,5 86,8 90,0 85,7 87,4 80,0 80,4 84,0 84,3 Sucesso por turma 6º ano 6º ANO Sucesso por turma A turma E apresenta os melhores resultados do 6º ano (98,5%), seguida das turmas F e B com índices de sucesso na ordem dos 92%. 5 turmas situam-se acima dos 90% e 8 turmas situam-se entre os 80 e os 89%. A turma K é a que apresenta um menor índice de sucesso situando-se nos 80% e é a turma com a média mais baixa nas disciplinas de matemática (36%), português (60%) e inglês (62%), deste ano de escolaridade. O conselho de turma considera que o aproveitamento pouco satisfatório (dez alunos obtiveram três ou mais níveis inferiores a três) se deve à falta de hábitos e métodos de estudo e de trabalho, de responsabilidade, de empenho e de interesse pelas atividades letivas. Os alunos não se mantêm atentos nem concentrados nas aulas e mostram comportamentos que interferem no bom funcionamento das aulas. Também a turma L apresenta uma percentagem baixa de sucesso (80,4%) registando a média mais baixa da turma na disciplina de história e geografia de Portugal (54%), matemática (58%) e português (62%). O conselho de turma considera que “o comportamento global é pouco satisfatório; de um modo geral a turma é faladora, irrequieta e pouco concentrada e há sete alunos que prejudicam o ambiente de tranquilidade e de concentração necessários ao trabalho da aula. O aproveitamento global é pouco satisfatório (onze alunos apresentam três ou mais níveis inferiores a três) e há vários alunos que não aproveitam as capacidades que têm, considerando ainda que a turma poderia obter melhores resultados se o comportamento, a atenção/concentração nas aulas, a realização dos trabalhos para casa e o estudo melhorassem significativamente.
  • 19. Ano Turma PORT ING MAT HGP C.N EV ET EM EF EMRC MÉDIA 6º A 68 88 76 88 92 96 96 96 100 100 90,0 B 75 100 71 75 96 100 100 100 100 100 91,7 C 62 85 62 96 81 100 100 100 100 100 88,6 D 81 81 65 73 73 89 96 88 96 100 84,2 E 100 100 93 96 100 100 100 100 96 100 98,5 F 88 96 81 88 88 96 92 96 100 100 92,5 G 96 92 56 68 84 92 88 92 100 100 86,8 H 75 80 60 100 90 95 100 100 100 100 90,0 I 76 64 56 96 96 96 96 92 85 100 85,7 J 84 85 68 93 89 78 81 96 100 100 87,4 K 60 62 36 62 92 100 100 88 100 100 80,0 L 62 73 58 54 65 100 100 92 100 100 80,4 M 60 80 56 84 88 96 96 80 100 100 84,0 N 63 85 59 70 85 96 96 89 100 100 84,3 Média 75 83,6 64,1 81,6 87,1 95,3 95,8 93,5 98,4 100,0 87,4 Sucesso por disciplina No que diz respeito ao sucesso por disciplina constata-se que os mais baixos índices de sucesso recaem, sobre as disciplinas de matemática com 64,1%, português com 75%, e história e geografia de Portugal com 81,6%. São de referenciar na disciplina de matemática a turma K com 36%, as turmas G, I, M com 56% e as turmas L e N com 58% e 59% respetivamente. Destaca-se pela positiva a turma E com os melhores resultados nesta disciplina - 93%, neste ano de escolaridade. PORT ING MAT HGP C.N EV ET EM EF EMRC 75 83,6 64,1 81,6 87,1 95,3 95,8 93,5 98,4 100,0 Sucesso por disciplina 6º Ano
  • 20. Na disciplina de português destacam-se pela negativa as turmas K e M com 60% e pela positiva a turma E com os melhores resultados nesta disciplina - 100%, neste ano de escolaridade. De referir ainda o baixo índice de sucesso obtido na disciplina de história e geografia de Portugal pela turma L com 54%, média mais baixa da disciplina neste ano de escolaridade em comparação com a turma H que obteve os melhores resultados atingindo os 100% nesta disciplina. Estratégias de recuperação Da leitura das atas dos conselhos de turma de avaliação do 2º ciclo, destacam-se as seguintes propostas de estraté- gias de recuperação:  rigor no cumprimento das regras de funcionamento da sala de aula  reajustamento da planta da sala de aula sempre que necessário  sensibilização dos alunos para a importância da apresentação do material necessário e da atenção/concentração nas atividades da aula.  maior controlo e valorização dos trabalhos de casa  motivação para a aprendizagem através do recurso a novas tecnologias  diversificação das estratégias, das tarefas e materiais de apoio, na sala de aula  sensibilização dos alunos para a necessidade de frequentarem as aulas de apoio pedagógico acrescido, aulas de apoio à turma, aulas de apoio ao estudo e salas de apoio/estudo.  acompanhamento sistemático e próximo, por parte dos encarregados de educação:  através do contacto com o diretor de turma e consulta dos registos diários e da caderneta escolar assim como das informações do Inovar, nomeadamente das datas dos testes e sua classificação.  incentivando os alunos à frequência das várias salas/apoios disponibilizados pela escola.  dialogando com os seus educandos sobre os progressos e dificuldades sentidas por eles. Conclusão Após a análise efetuada aos resultados da avaliação do primeiro período foi possível constatar que o índice de sucesso no 2º ciclo se situa nos 89,8%, apresentando o 5º ano 92,2 % e o 6º ano 87,4 % de sucesso. Nestes dados não estão incluídos os resultados das disciplinas de português e matemática funcional e EPS (educação para a saúde). Em análise comparativa com o ano letivo anterior constata-se uma melhoria da taxa de sucesso de 6 décimas no ciclo (89,2% 89,8%).
  • 21. 90,2 88,3 92,3 87,4 2º Ciclo 2011/2012 2012/2013 5º Ano 6º Ano Esta melhoria advém dos melhores resultados obtidos no 5º ano do presente ano letivo, na ordem dos 2 pontos percentuais (90,2%92,3%), atendendo a que o 6º ano apresenta uma ligeira descida dos índices de sucesso (88,387,4). Comparando o sucesso dos alunos presentemente no 6º ano com os resultados dos mesmos no 5º ano (ano anterior) encontramos também uma ligeira redução da taxa de sucesso (90,2%87,4%). Verificamos que as turmas com piores resultados apresentam problemáticas comportamentais; sugere-se que nestas turmas se devem implementar estratégias conducentes à alteração/melhoria das competências atitudinais e comportamentais, fatores fundamentais no processo de ensino/aprendizagem. A par destas estratégias foram implementadas neste ano letivo, um conjunto de medidas de apoio aos alunos, nomeadamente, apoio ao estudo, apoio à turma, salas de estudo e ainda as aulas de apoio pedagógico. A utilização destas ofertas, em especial pelos alunos que apresentam mais dificuldades, seria um contributo importante para o seu sucesso. Para tal será necessário a colaboração e incentivo dos encarregados de educação. Face aos resultados obtidos, foram definidas estratégias de melhoria quer em conselhos de turma, quer em conselho de disciplina. Ano de escolaridade ANO LETIVO 2011/2012 2012/2013 Percentagem de sucesso 5º 90,2 92,3 6º 88,3 87,4 Média global 89,2 89,8
  • 22. 3º CICLO Após análise efetuada aos resultados da avaliação do primeiro período constata-se que o índice de sucesso no 3º ciclo se situa nos (79%), apresentando o 7º ano (80,2%), o 8º ano (76,2%) e o 9º ano (80,6%). ANO TURMA PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF EMRC MÉDIA 7º A 90 85 95 85 90 85 95 80 95 100 100 90,9 B 75 55 90 85 70 60 80 75 85 90 100 78,6 C 46 54 79 67 54 21 58 67 76 84 92 63,5 D 71 71 92 80 80 33 92 92 88 100 100 81,7 E 77 65 78 68 64 45 50 77 65 96 86 70,1 F 89 94 100 89 89 89 74 95 89 100 100 91,6 G 76 56 88 76 84 48 80 80 92 96 100 79,6 H 85 77 73 73 92 42 81 88 81 96 100 80,7 I 100 68 100 84 88 76 92 88 88 100 100 89,5 J 88 69 81 81 81 81 85 85 85 100 100 85,1 Média 79,7 69,4 88,4 86,8 78,8 79,2 58 78,7 82,7 84,4 96,2 97,8 80,2 ANO TURMA PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF EMRC MÉDIA 8º A 83 53 63 83 53 50 90 63 97 97 100 75,6 B 89 74 78 81 67 44 70 67 93 100 100 78,5 C 67 63 70 74 52 56 89 85 85 100 100 76,5 D 60 60 69 73 46 52 96 72 100 96 100 74,9 E 94 59 82 79 84 35 79 72 89 100 100 79,4 F 67 61 72 72 56 33 67 78 100 90 100 72,4 Média 76,7 61,7 70,5 73,3 77,0 59,7 45,0 81,8 72,8 94,0 97,2 100,0 76,2 ANO TURMA PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF TIC EMRC MÉDIA 9º A 52 46 57 79 61 57 74 74 96 96 87 100 73,3 B 81 76 70 81 62 75 75 75 95 100 86 100 81,3 C 96 76 92 100 100 84 92 96 88 100 79 100 91,9 D 83 65 83 83 74 65 78 43 83 96 91 100 78,7 E 59 65 78 83 82 56 100 47 89 95 78 100 77,7 Média 74,2 65,6 57 80,8 85,2 75,8 67,4 83,8 67 90,2 97,4 84,2 100 80,6 Sucesso por disciplina Matemática destaca-se como a disciplina com menor percentagem de positivas em todos os anos do terceiro ciclo (56,8%). É no 8º ano (45%) que se regista o menor índice de sucesso, devido aos resultados das turmas F (33%), E (35% ) e B (44%). Este fraco aproveitamento deve-se ao facto de muitos alunos não cumprirem as regras de funcio- namento da sala de aula, apresentando comportamentos muitas vezes desajustados e dificuldades de concentra-
  • 23. ção e atenção. Revelam ainda ausência de hábitos de estudo e de métodos de trabalho, faltas de trabalho de casa e de material. A maioria dos alunos denota dificuldades na compreensão e interpretação da linguagem matemática e da língua materna. De seguida são as disciplinas de inglês e geografia que apresentam menor percentagem de sucesso no 3º ciclo, (66% e 72% respetivamente). Os piores resultados na disciplina de inglês registam-se no 8º ano, nas turmas A e E em que a taxa de sucesso é de 53% e 59 %. Estes resultados devem-se ao comportamento incorreto, bem como à falta de hábitos de trabalho e métodos de estudo, acrescida da falta de atenção/concentração nas aulas e do incumprimento de algumas das tarefas propostas, quer a nível do traba- lho/ritmo na aula, quer ao nível do estudo individual em casa. No entanto, estes resultados também refletem o facto de alguns alunos da turma apresentarem dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação de conhecimen- tos essenciais. 7º ANO PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF EMRC 79,7 69,4 88,4 86,8 78,8 79,2 58 78,7 82,7 84,4 96,2 97,8 Sucesso por disciplina 7º ano A B C D E F G H I J 90,9 78,6 63,5 81,7 70,1 91,6 79,6 80,7 89,5 85,1 Sucesso por turma 7º ano
  • 24. Média de percentagens de positivas por turma no 7º ano: Em média, as turmas com percentagem mais baixa de positivas no 1º período foram as turmas C, E e B com média geral de 64%, 70% e 79% respetivamente. Verificam-se percentagens muito abaixo da média na disciplina de matemática (21,% na turma C, 42% na turma H, 45% na turma E e 48% na turma G). A turma C apresenta ainda a taxa mais baixa de sucesso no 7º ano às disciplinas de Português, 46%, Inglês 54% e Geografia 54%. Na turma E destaca-se a disciplina de Ciências cuja média de sucesso é de apenas 50%. Na turma C o fraco aproveitamento deve-se em grande parte ao comportamento da turma que foi considerado muito fraco, à falta de hábitos de trabalho e métodos de estudo demonstrados pela maioria dos alunos, à falta de atenção e de concentração nas aulas, bem como ao incumprimento da globalidade das tarefas propostas, quer na sala de aula, quer em casa. Muitos alunos evidenciam ainda dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos. De salientar que vários alunos apresentam muitas faltas de presença injustificadas. Na turma E a baixa taxa de sucesso justifica-se falta de pré-requisitos, de hábitos de estudo regulares, de atenção e concentração nas aulas, de participação ativa, no sentido de esclarecerem as suas dúvidas e de responsabilidade na realização das tarefas propostas. 8º ANO PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF EMRC 76,7 61,7 70,5 73,25 77 59,7 45 81,8 72,8 94 97,2 100 Sucesso por disciplina 8º Ano A B C D E F 75,6 78,5 76,5 74,9 79,4 72,4 Sucesso por turma 8º ano
  • 25. Média de percentagens de positivas por turma no 8º ano: Em média, as turmas com percentagem mais baixa de positivas no 1º período foram as turmas F (72%), A (76%) e C (77,%). Verificam-se percentagens muito abaixo da média na disciplina de matemática (33% na turma F, 35% na turma E e 44% na turma B). A turma A apresenta ainda a taxa mais baixa de sucesso a inglês (53%) e a geografia (53%). Na turma F, o fraco aproveitamento em algumas disciplinas justifica-se pelo comportamento pouco satisfatório, pela falta de pré-requisitos, pela falta de hábitos e métodos de trabalho, de atenção/concentração e incumprimento das tarefas propostas. Muitos alunos evidenciam dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos essenciais nas várias disciplinas, nomeadamente a matemática, inglês e geografia. Na turma C, o insucesso deve-se a problemas de comportamento, visto alguns alunos já registarem faltas disciplinares. Um elevado número de alunos revela falta de pré-requisitos, de empenho, de interesse, de concentração /atenção, de responsabilidade e de cumprimento das tarefas propostas. A turma A apresenta um comportamento irregular e instável e alguns alunos revelam falta de pontualidade e de assiduidade. Os resultados obtidos devem-se, não só ao comportamento, como também à falta de hábitos de trabalho e métodos de estudo, acrescida da falta de atenção/concentração nas aulas e do incumprimento de algumas das tarefas propostas, quer a nível do trabalho/ritmo na aula, quer ao nível do estudo individual em casa. No entanto, estes resultados também refletem o facto de alguns alunos da turma apresentarem dificuldades na aquisição, compreensão e aplicação de conhecimentos essenciais, nomeadamente nas disciplinas de inglês, matemática e geografia. 9º ANO PORT ING FRAN ESP HIST GEOG MAT CN CFQ EV EF EMRC 74,2 65,6 57 80,75 85,2 75,8 67,4 83,8 67 90,2 97,4 100 Sucesso por disciplina 9º ano A B C D E 73,3 81,3 91,9 78,7 77,7 Sucesso por turma 9º ano
  • 26. Média de percentagens de positivas por turma no 9º ano: Em média, as turmas com percentagem mais baixa de positivas no 1º período foram as turmas A (73%), E (78%) e D (79%). Verificam-se percentagens muito abaixo da média na turma A, nas disciplinas de inglês (46%), de português (52%), francês e matemática (57%) e geografia (61%). Na disciplina de físico-química destacam-se as turmas D e E com uma baixa taxa de sucesso (43% e 47%) respetivamente. Na turma A o fraco aproveitamento justifica-se pelo facto da maioria dos alunos apresentar uma participação de- sorganizada e intervenções inoportunas, assim como conversas paralelas no decorrer das aulas. Os alunos revelam uma grande desmotivação pelas atividades letivas que se traduz num incumprimento das tarefas, numa falta de responsabilidade e de perseverança. De destacar ainda a fraca pontualidade aos primeiros tempos da manhã e da tarde. Estratégias de recuperação Da leitura das atas dos conselhos de turma de avaliação do 3º ciclo, destacam-se as seguintes propostas de estraté- gias de recuperação:  desenvolvimento de hábitos de estudo e métodos de trabalho regulares  sensibilização dos alunos para a necessidade de frequentarem as aulas de apoio pedagógico acrescido, aulas de apoio à turma e salas de apoio/estudo  consciencialização dos alunos de que a atenção e estudo regular na sala de aula são fundamentais para atingir os objetivos  acompanhamento sistemático e próximo, por parte dos encarregados de educação, através do contacto com o diretor de turma e consulta das informações do Inovar, nomeadamente das datas dos testes e sua classifica- ção  rigor no cumprimento das regras de funcionamento da sala de aula  reajustamento da planta da sala de aula sempre que necessário  maior controlo e valorização dos trabalhos de casa  reforço da avaliação formativa  realização de fichas de trabalho  promoção de atividades que desenvolvam a expressão oral e escrita  motivação para a aprendizagem através do recurso a novas tecnologias  diversificação das tarefas na sala de aula  diversificação das estratégias e materiais de apoio Conclusão Ano de escolaridade ANO LETIVO 2011/2012 2012/2013 Percentagem de sucesso 7º 76,6 80,2 8º 75,6 76,2 9º 79,4 80,6 Média global 77,6 79,4
  • 27. 76,6 75,6 79,4 80,2 76,2 80,6 3º ciclo 2011/2012 2012/2013 Da análise comparativa com o primeiro período do ano letivo anterior, pode-se concluir que no 3º ciclo se registou uma melhoria no aproveitamento global, uma vez que a média de ciclo passou de (77,6%→ 79%). No 8º ano, algumas disciplinas apresentam taxas de sucesso inferiores ao primeiro período do ano anterior, nomeadamente matemática (56%→45%), espanhol (90%→73%), geografia (64%→60%). No 9º ano, as disciplinas que registam uma descida mais significativa em relação ao ano anterior são: história (93%→85%), espanhol (88%→81%) e francês (61%→57%). 7º Ano 8º Ano 9º Ano
  • 28. GABINETE DO ALUNO Introdução Serve o presente relatório para apresentar/avaliar as atividades desenvolvidas pelo Gabinete do Aluno, ao longo do primeiro período, bem como analisar a indisciplina na escola EB 2,3 da Maia. 1. Absentismo/abandono escolar O GDA cooperou com os Diretores de Turma no sentido de identificar e sinalizar alunos com problemas de absentismo e abandono escolar. Com o intuito de resolver este problema, o GDA trabalhou em parceria com algumas entidades como a Unidade de Cuidados na Comunidade da Maia, UCC, a Câmara Municipal da Maia, através do projeto “Maia não Desiste” e a CPCJ da Maia estabelecendo contactos, sempre que as situações assim o impunham. No que respeita ao absentismo, os dados recolhidos Nos últimos dois anos letivos permitem verificar que este problema não tem expressão significativa e que incide num pequeno grupo de alunos muito particular – aqueles que vêm para a escola mas não vão às aulas. Tabela 1 – absentismo no 2º e 3º ciclo Nº de alunos Casos de absentismo % ano % ESCOLA 5º 332 4 1,2 0,3 6º 362 5 1,4 0,4 7º 237 1 0,4 0,08 8º 149 2 1,3 0,2 9º 138 0 0 0 CEF 22 2 9 0,2 Nº total de alunos Casos de abandono % 2º/3º ciclo 1240 2 0,16 Tabela 2 – abandono nos 2º e 3º ciclos Gráfico 1 2 1 0 1 0 1 4 5 1 2 0 2 0 1 2 3 4 5 6 5º 6º 7º 8º 9º CEF nºdealunos ano de escolaridade Absentismo no 2º e 3º ciclo 2011-2012 2012-2013
  • 29. Para erradicar este problema é necessário continuar a sensibilizar os pais e encarregados de educação para a importância da assiduidade na obtenção de sucesso escolar, assim como Corresponsabilizar toda a comunidade educativa na luta contra o absentismo. O GDA continuará também a trabalhar em cooperação com as entidades competentes de modo a que estas intensifiquem as suas ações de combate ao absentismo e abandono escolar (CPCJ da Maia, CMMaia, tribunal de menores do Porto). 2. Associação de estudantes O GDA incentivou o associativismo entre os alunos no sentido de promover uma melhor interação com a escola e a comunidade. No entanto, apesar de, por duas vezes, se ter dado início ao processo eleitoral, não foi apresentada na secretaria, após o prazo legal, qualquer lista candidata à associação de estudantes. Pelo que este Gabinete assumiu que, este ano letivo, não poderia contar com Associação de Estudantes na escola. Entretanto, se ao longo do segundo período um grupo de alunos da escola mostrar vontade de formar uma lista candidata à Associação de Estudantes, imediatamente se dará início a um novo processo eleitoral, uma vez que se entende ser vantajoso para os alunos terem uma voz que os represente de um modo mais formal. 3. Escola Promotora de Saúde O GDA tem cooperado com a coordenadora da Educação para a Saúde e com entidades como a UCC, GAAPP, Escola Segura no sentido de promover o enriquecimento e a diversificação de estratégias de abordagem dos temas lecionados na área curricular não disciplinar de Educação para a Saúde. A parceria estabelecida com o GAAPP ainda permitirá, no segundo período, a realização de quatro sessões de 45 min, subordinadas ao tema “Adolescência e sexualidade”, destinada às alunas do curso CEF de geriatria, uma vez que já no ano letivo anterior se diagnosticou a este grupo de alunas alguns comportamentos de risco que necessitam ser trabalhados. A Dr.ª Rosana Santos foi ainda responsável pela dinamização de uma palestra subordinada ao tema: “Relacionamento com os alunos”, dirigida a assistentes operacionais, que teve lugar no auditório da nossa escola na interrupção letiva do Natal. 4. ISMAI Mais uma vez este ano foi assinado um protocolo com o ISMAI aceitando um estagiário do mestrado em psicologia clinica e da saúde. Este ano a ação do estagiário será mais individualizada e decorrerá no GDA, em horário a afixar na porta do gabinete e divulgado pelas professoras de Educação para a Saúde. Esta ação tem como objetivos principais: apoiar alunos com dificuldades de aprendizagem; diagnosticar e suprimir comportamentos relacionados com stress e ansiedade relativamente à escola e a resultados escolares; diminuição de situações de bulliyng e violência em contexto escolar e acompanhamento de alunos com comportamentos que violem o Regulamento Interno.
  • 30. Paralelamente o estagiário em psicologia fará duas sessões de 45 min, em aulas de Educação para a Saúde, para alunos do 8º ano e 9º ano, subordinadas ao tema “Prevenção da dependência de substâncias ilícitas”. Estas sessões decorrerão no segundo período. 5. Tutoria Com o PAT pretende-se a promoção efectiva de atitudes sociais positivas, competências interpessoais em todos os alunos, mas também a possibilidade dos alunos serem valorizados e cuidados, quer sejam bem- sucedidos ou não. Uma escola que seja caracterizada por relações positivas entre os seus membros, favorece que os vários agentes canalizem os seus recursos para o processo de ensino e aprendizagem, promovendo assim o sucesso educativo e tornando a escola eficaz. Ao longo do primeiro período foram propostos noventa e três alunos para usufruírem do plano de ação tutorial, PAT. Dos alunos propostos dois não foram autorizados pelos seus encarregados de educação; três deixaram de estar propostos nas reuniões intercalares, uma vez que a sua situação escolar melhorou significativamente; três foram transferidos de escola; vinte e nove usufruíram do PAT ao longo do 1º período. Aos restantes alunos ainda não foi atribuído professor tutor. Os professores tutores são, na sua maioria, docentes que, por afinidade com os alunos e por entenderem que os podem orientar para o sucesso, ou, no mínimo, para a melhoria da sua vivência escolar, se prestaram a ser tutores de alunos que pertencem aos seus conselhos de turma. O PAT surtiu algum efeito pedagógico uma vez que, apesar de na maioria dos casos não se observarem melhorias significativas a nível do aproveitamento escolar, a atitude dos tutorandos tem vindo a melhorar, estando estes a adquirir comportamentos mais regrados e uma atitude mais positiva em relação à escola. Níveis inferiores a três 0 1 2 3  4 Nº total de alunos 2 2 4 5 16 Tabela 3 - Análise dos resultados escolares dos 29 alunos com PAT no 1º período Nº total de faltas injustificadas 0 1 2 3  4 Nº total de alunos 9 1 1 1 17 Tabela 4 - Análise das faltas injustificadas dos 29 alunos com PAT no 1º período Nº total de participações disciplinares 0 1 2 3  4 Nº total de alunos 16 5 2 2 4 Tabela 5 - Análise das participações disciplinares dos 29 alunos com PAT no 1º período
  • 31. Nº total de atividades de integração aplicadas 0 1 2 3  4 Nº total de alunos 25 4 0 0 0 Tabela 6 - Análise das medidas corretivas – atividades de integração, aplicadas aos 29 alunos com PAT no 1º período Nº total de atividades de suspensões aplicadas 0 1 2 3  4 Nº total de alunos 26 1 1 1 0 Tabela 7 - Análise das medidas sancionatórias – suspensão, aplicadas aos 29 alunos com PAT no 1º período Os principais objetivos do PAT, no segundo período, são erradicar o absentismo e a indisciplina e diminuir significativamente o número de níveis inferiores a três dos alunos abrangidos por este programa. 6. Indisciplina Durante o 1º período, o GDA registou um total de 549 participações de natureza disciplinar, num universo de 1240 alunos, o que corresponde a um número médio de 8,1 participações por dia, 0,44 por aluno, e a uma taxa de indisciplina de 0,65% (1) . A maioria das participações foi realizada por professores, tanto por situações de incumprimento ocorridas dentro da sala de aula, 91%, como em resultado de casos presenciados no exterior, 5%. Os assistentes operacionais foram responsáveis por 2% das participações, tendo os restantes 2% sido apresentados pelos discentes, que comunicaram 11 casos. (1) Considerando que a taxa de indisciplina seria de 100% se todos os alunos tivessem uma participação disciplinar por dia letivo. Gráfico 1
  • 32. Do total de participações efetuadas, 30% envolveram alunos do 2º ciclo, 26% do 3º ciclo e 45% reportaram-se a alunos do CEF. Estas participações aconteceram ao longo do período, principalmente nos meses de outubro e novembro. As turmas com maior número de participações foram a do CEF – tipo II 2º ano, seguidas do 6º M, e 7º D. Gráfico 3 Gráfico 5 Gráfico 4 Gráfico 2
  • 33. A esmagadora maioria dos casos de indisciplina verificaram-se dentro da sala de aula. Quanto às infrações participadas pelos professores em situação de aula, ocorreram em várias disciplinas, embora a maioria sejam, no 2º e 3º ciclo, à disciplina de matemática. Gráfico 8 Gráfico 9 Gráfico 7 Gráfico 6
  • 34. A aplicação do nº 7 do artigo 26º da Lei 51/2012 de 5 de setembro resultou na realização de 28 conselhos de turma, contemplando todos os anos de escolaridade, com exceção do nono. As participações efetuadas culminaram com a aplicação de medidas educativas disciplinares aos alunos visados, as quais passaram pela advertência feita pelo DT ou pelo GDA, ordem de saída da sala de aula, que se verificou com mais frequência (sendo que 47% dos casos dizem respeito ao CEF), pedido formal de desculpas, medidas de integração, cópia dos deveres do aluno, condicionamento a espaços, mudança de turma e suspensões. Gráfico 10 Gráfico 11 Gráfico 12
  • 35. Do total de suspensões, 18 foram aplicadas a alunos do CEF tipo II 2º ano, o equivalente a 37% do total. Este período, as suspensões de 2 ou 3 dias foram as mais aplicadas, 41%, seguidas pelas suspensões de 1 dia, 29%. Os objetivos principais do GDA, nos próximos períodos, passam pela diminuição da indisciplina, principalmente as situações graves que levam à suspensão dos alunos, do absentismo e do insucesso escolar. Continuar a implementar o PAT ao maior número possível de alunos, continuar a cooperação com os parceiros e, principalmente, concertar esforços entre a Direção da escola, diretores de turma, todos os docentes e assistentes operacionais no sentido de controlar a indisciplina e suprimir o absentismo melhorando o bem- estar e os resultados da nossa escola. Gráfico 14 Gráfico 13
  • 36. AÇÃO SOCIAL ESCOLAR Introdução O serviço de Ação Social Escolar (ASE) é uma das áreas específicas dos Serviços Administrativos, responsável pelo apoio social aos alunos. As medidas de apoio social traduzem-se:  no transporte escolar;  oferta de suplemento alimentar : manhã e tarde (pão, leite ,fruta- a consumir no Bar dos alunos);  almoço grátis;  despesas de Seguro Escolar. De forma direta e diferenciada na comparticipação • das refeições fornecidas no refeitório escolar; • dos manuais escolares e respetivos livros de fichas; • do material escolar. A quem se destina? Alunos cujo rendimento do agregado familiar, por lei (Despacho n.º 14368-A/2010), sejam integrados nos 1.º e 2.º escalões de rendimentos determinados para efeitos de atribuição do abono de família: • Escalão A, todos os alunos do escalão 1 do abono de família; • Escalão B, todos os alunos do escalão 2 do abono de família. Quadro nº alunos SASE 2012/2013 Escalão nº alunos Suplemento alimentar A 61 10 B 42 7 A 65 12 B 49 5 A 55 13 B 46 3 A 29 2 B 15 1 A 32 -- B 18 1 TOTAL 412 54
  • 37. Refeitório e Bar O refeitório serve refeições equilibradas e adequadas às necessidades da população escolar, seguindo os princípios dietéticos preconizados pelas normas de alimentação definidas pelo Ministério da Educação e com observância das normas gerais de higiene e segurança alimentar a que estão sujeitos os géneros alimentícios. Diariamente são servidos, em média, 587 almoços e as refeições são confecionadas nas instalações próprias da escola, por pessoal habilitado, o que se traduz numa mais-valia para os utilizadores. Quadro – Refeições servidas durante o 1º Período CICLO SUBSÍDIO ENCOMEN DADAS COM MULTA SERVIDAS NÃO SERVIDAS Funcionários 235 76 226 9 Visitantes 43 5 40 3 Professores 127 24 122 5 2ºCiclo Escalão A 6218 113 5824 394 Escalão B 2848 164 2742 106 Normal 12034 688 11608 426 3ºCiclo Escalão A 4774 109 4385 399 Escalão B 2084 188 2009 75 Normal 6212 546 5947 265 POPH A 318 10 276 42 POPH B 14 3 14 5 POPH C 14 3 3 34 973 1 929 33 253 1 720 TOTAL Quadro Suplemento alimentar (lanche manhã/tarde) Ano 2012/13 Escalão A Escalão B 2ºciclo 5º 10 9 6º 12 5 3ºciclo 7º 15 3 8º 2 1 9º 1 TOTAIS 39 19
  • 38. Continua a existir um número elevado de alunos que não cumprem as regras, não sabem estar na cantina, nem alimentar-se correctamente: não levantam a sopa maioria), manifestando atitudes impróprias como não entregar o tabuleiro deixando-o na mesa, levantar 2 pães e deixar no tabuleiro; deixar muita comida no prato; fazer muito barulho, brincar com a comida, estragar alimentos ( furar iogurte/gelatina e não comer), não marcar a refeição atempadamente, não trazerem o cartão, empurrar-se uns aos outros dentro e fora da cantina, não respeitar a ordem na fila enquanto aguardam a vez de entrar no refeitório, deixar as mochilas espalhadas pelo polivalente; levar bola e mochilas para o refeitório; não lavar as mãos corretamente, nem cumprir outras regras de higiene. Continua a haver muitos alunos a desperdiçar comida. Quanto à refeição propriamente dita, contínua a haver alunos a não marcarem a refeição atempadamente, especialmente os do 6º ano, embora com a implementação do projecto DOSE CERTA o seu número tenha vindo a diminuir uma vez que existe um maior controlo por parte da direção e colaboração dos DT e docentes da EPS. Porque entendemos que a escola desempenha um relevante papel na abordagem dos alunos como pessoas completas em que valores e oportunidades determinam comportamentos que se relacionam de uma forma sistémica pretendemos, neste tempo de crise, orçamento escasso, sensibilizar toda a comunidade para : o combate ao Desperdício, à obesidade, à fome; contribuir para promoção e proteção da saúde; educar para comer bem, de uma forma saudável; promover conhecimentos sobre uma alimentação saudável, associados ao desenvolvimento da capacidade crítica e mudança de atitudes. Assim, a exemplo dos anos anteriores e dando continuidade ao trabalho de intervenção integrada que o agrupamento tem vindo a desenvolver em prol da Educação para a Saúde, a nossa escola continuará: a implementar as Brigadas na Cantina, apelando ao voluntariado dos alunos em prol do bem comum, a dinamizar diversas atividades cujo lema é A Escola ConVida e a realizar protocolos de parcerias de cooperação e dinamização de atividades com várias entidades como Centro de Saúde da Maia, Câmara Municipal da Maia, Gabinete da Saúde, Lipor – Eu não faço lixo ; Dose Certa; Quinta da Gruta; Associação Portuguesa dos Nutricionistas. Continuamos a perseguir a implementação dos objetivos definidos para a cantina e bufete escolar:  Criar hábitos alimentares saudáveis;  Racionalizar ementas e respectivas quantidades de forma a ser obtido um melhor equilíbrio nutritivo;  Promover a educação ambiental diminuindo os desperdícios alimentares no prato, habituando os alunos a servir-se das quantidades que necessitam;  Interiorizar regras de higiene e “saber estar” à mesa;  Diminuir o ruído na cantina;  Promover a cantina como espaço de socialização; Apelamos uma vez mais à colaboração de todos os elementos da comunidade educativa, em especial dos DT, docentes da Educação Para A Saúde, Associação de Pais, para a motivação dos alunos para continuarem a fazer parte de equipas de voluntários para as Brigadas de “Apoio à Cantina”. 1.Brigadas de Apoio à Cantina - Apelamos à colaboração de toda a comunidade escolar Uma das atividades é o “Apoio à Cantina” que se materializa na ajuda que voluntariamente os alunos ou outros elementos da comunidade podem prestar na cantina, em cada um dos turnos de almoço (consoante os seus horários letivos).
  • 39. A função prestada, voluntariamente, pelos alunos ou outros ao Apoio à Cantina é de grande importância para o seu bom funcionamento e tem como finalidade diminuir os comportamentos desajustados e desenvolver bons hábitos alimentares, como consumir sopa à refeição, fazer a refeição completa, provar/experimentar novos alimentos e ainda evitar desperdícios que podem traduzir-se numa maior rentabilização das ementas. Não podemos esquecer-nos ainda que, para muitos alunos, a refeição na escola é provavelmente a mais equilibrada e mais completa refeição que fazem durante todo o dia. Estão já inscritos alunos de 7 turmas do 5º ano (5ºC; 5º E, 5ºH; 5ºK, 5ºI; 1 do 6º (6ºL); 1 do 7º (7ºD) e uma do 8º (8ºA). Prevê-se o seu arranque no 2º período. 2 – PROJETO - DOSE CERTA Integrado na política de redução da produção de resíduos na fonte potenciada por mudança de mentalidade, continuaremos com o Projecto Dose Certa. Este Projecto visa, essencialmente, a redução da produção de resíduos alimentares e o combate ao desperdício alimentar, através da sensibilização da comunidade escolar, nomeadamente os alunos, para a alteração de hábitos relacionados com a problemática, focando aspectos económicos, ambientais e de saúde associados. Para além disso, foca a promoção de boas práticas relacionadas com o Consumo Sustentável. Tenta-se: encorajar toda a comunidade em geral e, os utentes da cantina, em particular, para a redução da produção de resíduos alimentares e consequentemente o desperdício; fomentar boas práticas no acto de compra dos bens alimentares e na gestão de stocks; despertar e consciencializar para a alteração de comportamentos e de hábitos ambientais e alimentares mais saudáveis e sustentáveis; Dose Certa - Quadro de Registo de Resíduos Alimentares produzidos ( fluxo Cliente – Lixo) durante as semanas de 16 a 20 de janeiro a 2012 – 1ª Pesagem Dia Pão Massa/ arroz/batat a Carne Peixe Fruta Legume s Sopa Misto Nº Refeiçõ es 16/01 483gr 11,300kg 1,120 kg 1,300 kg 1,173 kg 8 kg 8,270 kg 526 17/01 324gr 17,500 kg 11,800 kg kg kg kg kg 3,188 kg 10kg 11,500 kg 515 18/01 425gr 5,600 kg 1,322 kg 14,3 20kg 509 19/01 565gr 11,500 kg 1,098 kg 6,500 kg 11kg 11,500 kg 537 20/01 336gr 1,958 kg 8kg 21kg 502
  • 40. Quadro de refeições servidas na semana -16 a 20 de janeiro a 2012 -1ª Pesagem CICLO SUBSÍDIO ENCOMENDADAS COM MULTA SERVIDAS NÃO SERVIDAS Funcionários 3 0 3 0 Normal 21 2 19 2 Professores 10 1 10 0 34 3 32 2 2ºCiclo Escalão A 386 6 360 26 Escalão B 297 13 288 9 Normal 1095 68 1061 34 1778 87 1709 69 3ºCiclo Escalão A 243 6 223 20 Escalão B 128 20 124 4 Normal 437 59 415 22 POPH A 55 3 49 6 POPH B 10 0 10 0 POPH C 38 0 27 11 911 88 848 63 TOTAL 2723 178 2589 134 (Que todos possamos refletir sobre a quantidade de alimentos desperdiçados diariamente, a riqueza nutricional deitada ao lixo e que serviria para “matar “a fome e nutrir tantas pessoas necessitadas). Dose Certa - Quadro de Registo de Resíduos Alimentares produzidos ( fluxo Cliente – do prato para o Lixo) durante a semana de 5 a 9 de novembro a 2012 - 2ª Pesagem Dia Pão Massa/ Arroz / batata e grão de bico Carne Peixe Fruta Legumes Sopa Misto Nº Refeições 05/11 400gr 12,500 kg 4 Kg ----------- ---- 1 kg 1,900 kg 8 kg ------------- 517 06/11 700gr 17,500 kg ----------- ---- 28,300k g 130gr ----------- - 10kg ------------- - 536 07/11 1,500gr 34 kg 17,250 kg ----------- 322 gr ----------- ---- 14,3 ------------- --- 563 08/11 1,100kg r 9,800 kg ----------- 4,1 kg 1,700 kg ----------- 11kg ------------- --- 591 09/11 1,750kg --------------- ----------- -- ----------- 200 gr ----------- ------ 8kg 9,500kg 584
  • 41. Quadro de refeições servidas na semana -16 a 20 de janeiro a 2012 -2ª Pesagem CICLO SUBSÍDIO ENCOMENDADAS COM MULTA SERVIDAS NÃO SERVIDAS Funcionários 15 4 15 0 Normal 1 1 0 Professores 14 1 12 0 30 5 28 0 2ºCiclo Escalão A 512 3 497 15 Escalão B 227 10 224 3 Normal 949 60 936 13 1688 73 1657 31 3ºCiclo Escalão A 386 8 362 24 Escalão B 164 19 159 5 Normal 504 45 490 14 POPH A 30 0 28 2 POPH B POPH C 1054 72 1011 43 TOTAL 2802 151 2726 76 Como pudemos constatar, nesta segunda medição, aumentamos o nº de refeições servidas e estamos a reduzir consideravelmente o número de refeições marcadas e não consumidas – um dos principais objectivos a alcançar. Só com a colaboração de toda a comunidade escolar poderemos atingir o desiderato que nos propusemos com o projeto : Dose Certa – Diz Não ao Desperdício: - baixar desperdício (prato – lixo); - refeição marcada, refeição consumida. Pede-se a toda a comunidade em geral e, aos DT, em particular, que passem esta informação, apelem ao cumprimento das regras de conduta tão fundamentais para o bom funcionamento do refeitório, nomeadamente o bom comportamento dentro deste espaço; o servirem-se da refeição completa na “ Dose Certa” e não deixarem desperdícios no prato, nem retirar produtos que não irão consumir; o levantarem e entregarem os tabuleiros de forma ordenada e no local apropriado para esse efeito. Apelamos uma vez mais ao cumprimento das regras da marcação atempada da refeição e do seu consumo efetivo por forma a minorar o número de refeições encomendadas e não servidas. Prevê-se uma nova pesagem no final do mês de fevereiro. Relativamente às refeições marcadas e não consumidas temos constatado que o seu número tem vindo a diminuir. Foi disponibilizado no bar dos alunos o pão e fruta , a meio da manhã e da tarde, das refeições marcadas e não consumidas.
  • 42. Foi alterada a hora de abertura do bufete dos alunos: das 8h30 às 17h30. Todavia continua encerrado à hora da abertura da cantina: das 12h15 às 14h. 3 - ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES A REALIZAR EM PROL DE UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 4 - RECOLHA SELETIVA DE ÓLEOS ALIMENTARES USADOS (OAU) Este projeto é resultado de uma parceria entre o Agrupamento, a CMM, a LIPOR e a EGI – Gestão de Resíduos (EGI – Gestão de Resíduos é a entidade responsável pela recolha e valorização dos óleos alimentares usados, assim como pela manutenção e limpeza dos oleões (contentores para deposição). O Oleão encontra-se na entrada da E.B 2/3 da Maia. Tem como objetivos: envolver os elementos da comunidade educativa na correta deposição destes resíduos; sensibilizar a comunidade escolar para a adopção das melhores práticas a nível da gestão dos OAU; garantir um destino final adequado aos OAU; contribuir para o cumprimento dos objectivos da política energética, para a redução das emissões de GEE e para o cumprimento do Protocolo de Quioto. 1º Período Promoção dos Legumes Divulgação dos benefícios dos legumes; Promoção do consumo de sopa recolha de adivinhas e de provérbios sobre a alimentação; canção e abertura do Festival). Festival das Sopas 23 outubro 2012 Divulgação dos benefícios dos legumes; Promoção do consumo da sopa; 2º Período Pequeno-almoço saudável Lanche Certo (manhã/tarde) Promoção dos Lacticínios e dos Cereais Fevereiro 2013 Divulgação dos benefícios do leite e dos cereais; Promoção do consumo de leite e derivados; Venda de produtos lácteos. Incentivos ao consumo de leite e derivados; Pretende-se incentivar consumo cereais, nomeadamente de pão de boa qualidade nutricional; Acções de sensibilização; campanhas promocionais e de divulgação 3º Período Promoção dos Hortofrutícolas Divulgação das vantagens do consumo hortícolas e frutos, no sentido de aumentar o seu consumo. Saladas Primavera Festival das Saladas Apresentação aos alunos de “mesas” de Saladas de Vegetais (hortaliças e legumes) e Frutos variados
  • 43. 5 – HORTA NA ESCOLA Horta à Porta - hortas biológicas na escola E. B. 2,3 da Maia, é um projecto que visa promover a qualidade de vida da comunidade, o contacto com a Natureza, o terreno disponível, a redução da produção de resíduos, em especial da matéria orgânica, a promoção de hábitos saudáveis e as boas práticas agrícolas. Na prática, este projeto pretende continuar a disponibilizar os talhões a elementos da comunidade escolar interessados em praticar a agricultura biológica e a compostagem caseira. Ao receber o talhão de terreno, os “futuros agricultores” recebem também formação em agricultura biológica (para amadores!). Os produtos são para consumo da comunidade educativa, é disponibilizada água e um local para armazenar as ferramentas. É ainda disponibilizado um compostor , por área. Queremos proporcionar a todos a possibilidade de cultivarem a sua pequena horta, com a garantia de qualidade dos produtos, de melhor saúde e ambiente, através de boas práticas agrícolas, ambientais. Não tem sido fácil implementar o projecto uma vez que houve várias desistências e a área a trabalhar é extensa e os alunos nem sempre respeitam os espaços e as culturas. 6 – ESCOLA SOLIDÁRIA Ajudar a comunidade educativa carenciada da escola, através da entrega de cabazes com géneros alimentares, produtos de higiene e limpeza; vestuário; material escolar; brinquedos. Promover a implementação de projetos / equipas de solidariedade e depois pô-los a funcionar com o apoio e empenho de todos: professores, alunos, assistentes operacionais, pais, encarregados de educação, empresas, instituições públicas e organizações não-governamentais. 6.1 Cabaz Solidário - “ Árvore Solidária” Quem 1º P 2ºP 3ºP Alunos 2ºciclo 5º ano 3 6º ano 1 Alunos 3ºciclo 7º ano 0 8º ano 0 9º ano 0 Outros 0 Totais 4 Uma vez que os produtos recolhidos foram reduzidos optou a escola entregar os cabazes conseguidos a famílias carenciadas com três e quatro crianças. Foi feita a proposta aos docentes da EPS para se implementar um cabaz por turma que será atribuído aos alunos/ famílias identificados/as, em data a definir , no decorrer do segundo período. 6.2 Roupa Quem Comunidade Educativa Alunos e familiares x Combonianos x
  • 44. 6.3 Brinquedos , roupa e material escolar Quem Comunidade Educativa Alunos x Outros x A Causa da Criança 6.4 Livros escolares Quem Comunidade Educativa Alunos x Outros Timor Das atividades realizadas em prol deste programa de Saúde Escolar integrado será dado conhecimento a toda a comunidade escolar para que o trabalho conjunto da saúde e da educação seja uma realidade, reforçada pela partilha de entusiasmo, de boa vontade, de voluntariado e solidariedade entre os vários parceiros na intervenção em programas/projectos planeados, no Plano Anual do Agrupamento, de saúde na escola/comunidade.
  • 45. PLANO DE INTERVENÇÃO Sensibilizar a comunidade educativa para atitudes alimentares saudáveis. Permitir aos alunos /comunidade educativa, a adopção de escolhas e Saúde mais assertivas. Consciencializar a comunidade educativa do desperdício detectado na cantina. Sensibilizar para a redução dos desperdícios alimentares, compostagem caseira, reutilização e reciclagem dos resíduos. Reforçar a cooperação Escola- Família – Comunidade. Aumentar a separação de resíduos orgânicos na escola Incentivar mudanças de atitudes e ajudar a resolver os problemas detetados na comunidade escolar, com a participação de todos os elementos. Diminuir o consumo de papel, electricidade / água. Reduzir o impacto ambiental da escola. Envolver alunos, professores/ directores de turma e auxiliares de acção educativa, pais e encarregados de educação no projecto. Promover acções abertas à comunidade educativa sobre: Alimentação saudável; Anti desperdícios; Compostagem Desenvolvimento sustentável; ...Brigadas de Apoio à Cantina Criar oportunidades de cruzar os Saberes sobre Alimentação e o Saber Fazer. Recolha regular de resíduos orgânicos para compostagem. Campanhas de poupança de energia/água. Campanhas de uso de material reciclável: Sacos de lanche de pano Campanhas de pequeno almoço e lanches saudáveis; Solicitar a colocação de mais compostores no interior da escola. (Lipor) Agenda 21 na Escola. Implementar a monotorização, avaliação e disseminação, à comunidade educativa, dos resultados das actividades realizadas ao nível dos diversos projectos de intervenção relacionados com a dinâmica de uma Escola Promotora de Saúde.